MALÁRIA
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, cujos agentes etiológicos são protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada da fêmea do mosquito anofelino.
No Brasil, três espécies estão associadas a casos autóctones em seres humanos: P. vivax, P. falciparum e P. malariae. Os casos por P. vivax são predominantes no país, seguidos por P. falciparum.
A região Amazônica (estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) concentra a maioria dos casos no país.
Na região extra-Amazônica, constituída pelos demais estados brasileiros e o Distrito Federal, a malária é uma doença de notificação compulsória imediata.
Dessa forma, todo caso suspeito deve ser notificado em até 24 horas pelo meio mais rápido disponível e registrado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
Em 2015 e 2016, foram observados casos autóctones nos municípios de Miguel Pereira, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro e o município de São Sebastião, no Estado de São Paulo. A prática de ecoturismo e esportes de trilha em áreas residuais de Mata Atlântica tem sido fator de exposição à doença.
Em dezembro de 2017, foi notificada a ocorrência de seis casos confirmados de malária causada por Plasmodium vivax no município de Diamantina. O Local Provável de Infecção (LPI) é o Garimpo Areinha, formado por pequenos garimpos, distantes 140 km do município de Diamantina e localizados nos Distritos de Inhaí e Maria Nunes, ao longo do rio Jequitinhonha, por cerca de 30 a 40 km. A área de alerta inicial são os municípios de Diamantina, Couto Magalhães de Minas, sob jurisdição da SRS de Diamantina e Olhos D’Água da SRS de Montes Claros. Os municípios da área ampliada de alerta para vigilância da malária, Minas Gerais são: Bocaiúva, Serro, S.M. Gonçalves, Alvorada de Minas, Buenópolis, Gouveia, Datas.
Em janeiro de 2018, foi registrado um surto de malária (21 casos) no município de Wenceslau Guimarães/BA.
Fora do país, as áreas endêmicas de Malária se distribuem pelas regiões tropicais do norte da América Latina, da América Central, dos continentes africano e asiático.
Os sintomas da fase inicial, como mal-estar, náuseas, tonturas, cansaço, mialgia, febre contínua e sudorese são inespecíficos e comuns à maioria das síndromes febris agudas, o que pode confundir os profissionais de saúde e retardar o seu diagnóstico.
Em geral, nas regiões extra-amazônicas, onde a doença não é endêmica, tanto a procura por atendimento médico, quanto o diagnóstico, podem ser tardios, resultando em doença grave e óbito. Somente 19% de todos os casos fora da Amazônia são diagnosticados e tratados em até 48 horas após o início dos sintomas, em contraste com o índice de 60% observado na região amazônica.
É preciso estar atento à história de deslocamentos (viagens) do paciente para áreas sabidamente endêmicas e pensar em Malária, pois, o diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para melhorar o prognóstico e diminuir a letalidade da doença.
Rede de atendimento de casos suspeitos de malária
2ª a 6ª feira, das 8 às 17h
Laboratório de malária
Faculdade de Medicina – Av. Alfredo Balena, 190, sala 139 – Santa Efigênia – Belo Horizonte/MG – (exame de gota espessa e medicamento)
Serviço de Atenção à Saúde do Viajante (consultas mediante agendamento prévio por telefone)
Rua Paraíba, 890, Savassi – Belo Horizonte/MG (teste rápido e medicamento)
Atenção: Qualquer unidade da rede municipal de saúde pode fazer o atendimento e o encaminhamento de pacientes com suspeita de malária.
Período noturno e finais de semana (teste rápido e medicamento)
• Hospital Eduardo de Menezes
• Hospital Odilon Behrens
• Hospital Mater Dei
• Hospital Risoleta Tolentino Neves
Atenção: O reabastecimento dos estoques depende de solicitação e prestação de contas diretamente à Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, através de formulários próprios (Hospitais/GEAF/SRS-BH).
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