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Programa Saúde na Escola

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A figura mostra uma logo que é uma cruz feita de partes amarela e verde, com um círculo azul e ao lado lê-se: Programa Saúde na Escola.
Arquivo/Smed

O Programa Saúde na Escola – PSE, instituído pelo Decreto Presidencial 6.286, em dezembro de 2007, resulta do trabalho integrado entre os Ministérios da Educação e Saúde, na perspectiva de desenvolver, ampliar e integrar ações de assistência, prevenção de agravos e doenças e promoção da saúde dos estudantes da Rede Pública de Ensino.

 

Constituem objetivos do Programa: contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde; reunir condições para suprimir vulnerabilidades que colocam em risco a saúde dos educandos e, por conseguinte, o processo de ensino e de aprendizagem; articular as ações do Sistema Único de Saúde - SUS às ações das redes de educação básica pública, de forma a ampliar o alcance e o impacto de suas ações relativas aos estudantes e suas famílias, fortalecendo a participação comunitária nas políticas de educação básica e saúde; promover a comunicação entre unidades escolares e unidades de saúde, assegurando a troca de informações sobre as condições de saúde dos estudantes.

 

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Educação e da Secretaria Municipal de Saúde, foi pioneira na adesão ao Programa Saúde na Escola. Em 2008 iniciou a execução do programa em 9 escolas piloto e, em 2010, todos os estudantes matriculados no Ensino Fundamental passaram a ser atendidos pelo programa em ações de avaliação, promoção e prevenção à saúde. Em 2017, reafirmando a importância da articulação intersetorial entre Educação e Saúde na realização de ações que beneficiem os educandos, a Prefeitura de Belo Horizonte amplia o atendimento a todos os estudantes da Rede Municipal de Educação, incluindo também como público do programa as crianças matriculadas nas instituições de Educação Infantil (rede própria e instituições parceiras) e os jovens e adultos matriculados nas escolas que atendem a modalidade Educação de Jovens e Adultos.

 

A proposta do governo federal foi indutora para a construção de um Programa Saúde na Escola, no âmbito do município, fundamentado na intersetorialidade que, além da saúde, articula com outros setores da política pública (Esporte e Lazer, Segurança Alimentar e Nutricional, Cultura entre outros) possibilitando o desenvolvimento de ações efetivas que melhoram as condições de saúde dos educandos, contribuindo para a formação integral dos mesmos e interferindo positivamente na qualidade de vida da população do município.

 

Portanto,  no Biênio 2019-2020, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Educação e da Secretaria Municipal de Saúde, institui o Programa Saúde na Escola / Nível Municipal, que mantém os fundamentos do Programa Federal, mas que contempla especificidades da realidade local.

 

Desde então o Município continua realizando a adesão bianual ao Programa sendo: 2021-2022; 2023-2024; 2025-2026, tendo, no último biênio as seguintes ações previstas no Programa Saúde na Escola  previstas na Portaria Interministerial nº 1055, de 25 de abril de 2017.

1. Alimentação saudável e prevenção da obesidade;

 2. Promoção da atividade física;

 3. Promoção da cultura de paz e direitos humanos;

4. Prevenção das violências e dos acidentes;

5. Prevenção de doenças negligenciadas;

6. Prevenção ao uso de álcool, tabaco, e outras drogas;

7. Prevenção à Covid-19;

8. Saúde ambiental;

9. Saúde bucal;

10. Saúde auditiva;

11. Saúde ocular;

12. Saúde mental;

13. Saúde sexual e reprodutiva e prevenção do HIV/IST; e

14. Verificação da situação vacinal

 

Somando-se as 14 ações previstas na Portaria Interministerial, o Programa Saúde na Escola / Nível Municipal acrescentou mais uma ação, contemplando a demanda local:

15. Prevenção ao autoextermínio e à automutilação.

 

Ações prioritárias para o Biênio 2025/2026 segundo orientação do Ministério da Saúde:

- Alimentação saudável e prevenção da obesidade;

 - Promoção da cultura de paz e direitos humanos;

 - Verificação da situação vacinal;

 - Saúde sexual e reprodutiva;

 - Saúde Mental.