As arboviroses (dengue, chikungunya e zika) são as doenças virais transmitidas por artrópodes (como o mosquito Aedes aegypti). Estas doenças são considerdas principais problemas de saúde pública no mundo. Esse mesmo vetor é capaz de transmitir a dengue, chikungunya e zika, além de ser potencial vetor para a febre amarela urbana.
- Teleconsulta
São oferecidas teleconsultas para atendimento das pessoas a partir de um ano de idade.
As vagas estão disponíveis outras situações clínicas apresentadas pela população da capital, além das arboviroses. Com isso, podem agendar um horário para o teleatendimento as pessoas com quadros clínicos de menor gravidade, como gripe, diarreias, vômitos, suspeita de infecção urinária ou dores articulares, por exemplo.
- Teleorientação sobre Arboviroses
Além da teleconsulta, é disponibilizado o serviço “Teleorientação sobre Arboviroses”. Os cidadãos podem ligar para o telefone 3419-7045 e tirar suas dúvidas sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de dengue, zika e chikungunya. Enfermeiros capacitados são responsáveis por responder e orientar a população.
A teleorientação funciona todos os dias, das 7h às 19h. Além disso, o serviço também informa sobre os principais sintomas, os primeiros cuidados e quais os serviços de saúde devem ser procurados, de acordo com o quadro clínico apresentado pelo paciente.
Teleorientação sobre Arboviroses - 3419-7045
Todos os dias, das 7h às 19h
Balanço da chikungunya
Toda semana a Secretaria Municipal divulga um balanço atualizado com as ações de controle e prevenção à doença, e número de casos registrados na capital.
Quero acessar o Balanço da chikungunya
- A Chikungunya
Febre de Chikungunya é uma arbovirose causada por um vírus RNA que pertence ao gênero Alphavirus da família Togaviridae. O nome Chikungunya significa “aqueles que se dobram”, descrevendo a aparência encurvada dos pacientes que desenvolvem artralgia intensa. O vírus foi isolado pela primeira vez em humanos na epidemia da Tanzânia em 1952-1953. Outros surtos ocorreram na África e na Ásia durante as décadas de 60 e 70.
O vírus Chikungunya teve a capacidade de emergir em novas áreas muito rapidamente devido à presença de mosquitos vetores competentes e hospedeiros susceptíveis, o que aumentou o risco de transmissão endêmica do vírus nas Américas, chegando ao Brasil no ano de 2014, onde foi detectada a circulação autóctone em três Unidades Federativas do país.
Em dois estados ocorreram surtos da doença, no Amapá e na Bahia, e em Mato Grosso do Sul houve detecção do vírus de forma autóctone, mas com menor intensidade.
Em Belo Horizonte, o primeiro caso confirmado importado da Febre de Chikungunya ocorreu no ano de 2014. Já os primeiros casos registrados autóctones ocorreram em 2016. Entre os anos de 2014 a 2017 foram notificados 469 casos suspeitos da doença, desses foram confirmados 159 casos (33,9%), sendo 83 importados, com história de viagem no período de 15 dias que antecederam o início dos sintomas e 76 casos autóctones, que se infectaram no município. Os outros 310 casos (66,1%) foram descartados após investigação.
Notas Técnicas
- Nota Técnica Nº 03/2023 - Chikungunya em Gestantes e Recém-Nascidos
- Nota Técnica nº 01/2024 - Fluxo de Notificação e Investigação Laboratorial de dengue, chikungunya e Zika na Rede-SUS-BH
- Nota Técnica nº 02/2024 - Recomendações para adequação das ações desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde durante a vigência de epidemia de Arboviroses
- Nota Técnica nº 005/2024 - Manifestações orais associadas aos quadros de Dengue, Zika e Chikungunya.
Materiais técnicos para download
Guia Rápido de Manejo das Arboviroses: Dengue Chikungunya e Zika - 2024
