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FESTIVAL DE ARTE NEGRA – FAN

criado em - atualizado em

Festival de Arte Negra de Belo Horizonte - FAN BH 

 

O Festival de Arte Negra – FAN-BH é um festival dedicado à valorização e à difusão da arte de matriz africana. Suas referências articulam as raízes ancestrais dessa cultura às expressões da sua contemporaneidade e dedica-se a fortalecer as matrizes tradicionais africanas, que são de alguma forma ainda preservadas e aquelas resultantes do contato com outras culturas.

 

Com periodicidade bienal, o festival compreende uma ampla programação cultural, marcada pela diversidade de linguagens artísticas e pela participação de artistas, grupos e pesquisadores da arte e da cultura negra. Desde 1995, atua como um importante instrumento para valorização de manifestações culturais diversas, impulsionando a formação da rede de um mercado local. Fomentando a inserção de artistas da cidade em variados nos circuitos culturais.

 

Ao longo de sua trajetória, o festival tem se consolidado como um importante fórum de encontro entre artistas locais, nacionais e internacionais para compartilhar ideias, procedimentos e técnicas sobre a Arte Negra compartilhar ideias, perspectivas e técnicas sobre a Arte Negra. Um grande fluxo criativo e formativo toma conta dos participantes estimulando a continuidade dos trabalhos por meio de oficinas, apresentações artísticas, encontros informais no Ojá – Mercado de Trocas e Saberes, entre outros. O Ojá (“mercado”, em iorubá) é um espaço que abriga grande parte das atividades do festival. Nele encontra-se de tudo: estandes com vários produtos e ofícios da cultura negra como corte de cabelo e penteados, tranças, cosméticos, além de diversos tipos de artesanato, produtos de designers roupas, tecidos com estamparia afro, literatura e histórias de interesse da comunidade negra.

 

Além disso, o caráter internacional da programação do festival corrobora com a formação e com intercâmbios artísticos, consolida o nome de Belo Horizonte na realização de eventos mundiais do gênero, e cumpre o papel de promover o fortalecimento das identidades culturais e incentivar a compreensão da origem e da inserção das diversas vertentes das culturas de matrizes africanas.

 

Acompanhe o festival nas redes sociais e no site: Facebook, Instagramfan.pbh.gov.br

 

11ª edição do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte - FAN BH 

11ª edição do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte - FAN BH 

 

Neste ano, o Festival de Arte Negra de Belo Horizonte - FAN BH traz o tema “Muvuca de Pretuntu” e parte das conexões culturais entre Brasil e África, mais especificamente das influências da cultura bantu na formação da identidade brasileira e suas relações com Minas Gerais. Esta edição destaca o desejo de aproximação - através dos encontros, reflexões, trocas de experiências, de afetos -, a partir de processos criativos colaborativos que se darão durante o festival. A curadoria do FAN BH 2021 é composta pela atriz, cantora e compositora Júlia Tizumba, pelo artista plástico e pesquisador Froiid e pelo cantor e compositor Sérgio Pererê. A direção artística desta edição é de Aline Vila Real, diretora de Promoção das Artes da Fundação Municipal de Cultura.

Residência Artística Afro Butoh Nzila ti N’gombe

 

Foto: Arte/FMCBH

 

11ª edição do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte abre inscrições para residência artística de Benjamin Abras
 

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC), informa que as inscrições para a Residência Artística Afro Butoh Nzila ti N’gombe, ministrada por Benjamin Abras, com participação de Cátia Costa e Mukanya, estão abertas de 20 a 28 de novembro de 2021. 

 

O público-alvo são adultos, artistas da dança e teatro. A residência é gratuita e serão oferecidas 20 vagas. A seleção das pessoas participantes será realizada pelo ministrante e o resultado divulgado pelo site e redes sociais do FAN BH no dia 1 de dezembro de 2021. A aula magna, no dia seis de dezembro, será realizada de forma virtual, com transmissão pelo canal de Youtube da Fundação Municipal de Cultura, e aberta ao público geral, sem necessidade de inscrição. Já as aulas seguintes, entre os dias sete e dez, acontecem de forma presencial, durante a programação do festival, no Centro de Referência da Dança de Belo Horizonte. A atividade será realizada observando todos os protocolos de combate à covid-19 vigentes na capital mineira.

 

Benjamin Abras é natural de Belo Horizonte, artista contemporâneo interdisciplinar, poeta, diretor de dança-teatro, dramaturgo e ensaísta. Cátia Costa, de Niterói (RJ) é atriz, performer, diretora teatral, preparadora de elenco, diretora de movimento e terapeuta. Mukanya, também de Niterói (RJ) é músico e escritor, promovendo a cultura africana no Brasil a partir da música.

 

SOBRE BENJAMIN ABRAS

 

Benjamin Abras é criador de performances, instalações, objetos, desenhos e pinturas que refletem suas experiências nas tradições afro-brasileiras do Candomblé e da Capoeira de Angola. Atuou, realizou exposições e participou de residências artísticas no Reino Unido, na Dinamarca, na Índia e no Senegal.

 

SOBRE A RESIDÊNCIA AFRO BUTOH NZILA TI N’GOMBE DE BENJAMIN ABRAS

 

Afro Butoh, tema dessa residência artística, é um campo de pesquisa performativo e filosófico contemporâneo, em que a arte atua na descolonização, através de técnicas advindas da ritualística e filosofias afro-diaspóricas brasileiras. Os fundadores são Tatsumi Hijikata e Kazuo Ohno e Yoshito Ohno, com o qual Benjamin Abras teve oportunidade de dançar e dialogar.

 

Ao longo de 10 anos, o Afro Butoh foi utilizado pelo artista no Brasil, em espetáculos como Madame Satã e ZUMBI, e  vivenciado na Europa, Ásia e África. Para isso, Benjamin Abras vale-se da ritualidade como ação política, reescrita da memória e desconstrução do corpo institucionalizado, colonizado pelas identidades eurocêntricas.

 

O trabalho oferece aos participantes uma imersão prática filosófica nas danças de Kalunga, na filosofia do Catimbó de preto velho, trabalhando imersivamente em três técnicas: ressonância de Umbanda, educação afro-somática e transe da presença. 

 

Inscreva-se pelo formulário abaixo:

QUERO ME INSCREVER

 

Resultado - Inscrições - Ojá - Mercado das Culturas

Foto: Arte FMCBH

 

11ª edição do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte anuncia expositores pré-selecionados para o Ojá -Mercado das Culturas
 

 

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC), anuncia o resultado das inscrições para o Ojá – Mercado das Culturas no Festival de Arte Negra de Belo Horizonte em 2021.


São expositoras e expositores pré-selecionados, pequenas empresas e negócios que fortalecerão a economia criativa no ambiente do festival, entre os dias 4 a 12 de dezembro. O espaço é dedicado aos encontros, trocas de saberes e aos afetos. Reúne arte, beleza, moda e muito mais. O Ojá, assim como todas as atividades, será realizado observando todos os protocolos de combate à covid-19 vigentes em Belo Horizonte.


A equipe de produção do FAN BH entrará em contato com as empreendedoras e empreendedores pré-selecionados para negociações e alinhamentos necessários em relação ao formato de participação.


O FAN BH agradece a quem se inscreveu para o Ojá e espera contar com a presença de todas e todos no evento.


O resultado com empreendedores pré-selecionados segue abaixo:


ACESSÓRIOS: 
1. Black Botton  
2. Cida Badu Artes e Acessórios
3. Cláudia Regina de Souza
4. Darupū'ūna Tikuna
5. Kuenda
6. Princess kambilo ekomba
7. SemH 


ALIMENTAÇÃO/AMBULANTES
1. Acarajé do Zulú o Dendê da Bahia e Kacomas Power Drink's
2. Catuçai do Nandão
3. Kelvin (B1) - Bolo de pote
4. Kitutu - só comida
5. Madu Santos - Kitandu
6. Mais que Chup 


BRINQUEDOS: 
1. Céu Aberto Brinquedos 
2. Dandarinhas Abayomi 
3. Imani Anna


COSMÉTICOS: 
1. Aydê lewá
2. Iracema 
3. Nós Cosméticos


DECORAÇÃO: 
1. Barro com Alma
2. Bruno Bantu
3. Gabriel Nast
4. La Cruz 
5. Vestindo Santo


INSTRUMENTOS
1. Gupiara Percussão
2. Xequerê Brasil 


LITERATURA
1. Aquilombô
2. Editora Venas Abiertas 


PAPELARIA: 
1. Papelzin Criativo


VESTUÁRIO
1. Afro Ebony
2. Bença 
3. Chica da Silva
4. Crio.lah
5. Enia Dara 
6. Evandro Passos
7. Fall Elhadji Jibril
8. Quebra Conceito 
9. Oshu 
10. Olugbenga
11. Udako 
12. Negrif 
13. Maria Bonita Magia 

 

Inscrições - Ojá - Mercado das Culturas

Festival de Arte Negra de Belo Horizonte abre inscrições para expositores do Ojá – Mercado das Culturas

 

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC), informa que estão abertas, a partir desta sexta (5), as inscrições para expositores que desejam participar da 11ª edição do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte – FAN BH no Ojá - Mercado das Culturas. A tradicional feira do evento reúne uma extensa variedade de produtos e serviços ligados à cultura negra.

 

O FAN BH será realizado em dezembro e, pela primeira vez, terá formato híbrido, reunindo atividades presenciais e virtuais que seguirão todos os protocolos de prevenção à covid-19. 

 

Podem se inscrever para o Ojá expositoras e expositores de Belo Horizonte, Região Metropolitana e cidades de Minas Gerais, individuais ou coletivos, com produtos de diversas áreas como acessórios, alimentos, artesanato, bio joias, cosméticos, decoração, estética, livros, moda e artes visuais.  No momento da inscrição, as pessoas interessadas deverão informar se a sua exposição de produtos ou serviços é preferencialmente on-line ou presencial.

 

As inscrições, que ficam abertas até o dia 15 de novembro, devem ser realizadas exclusivamente a partir do formulário  abaixo:

QUERO ME INSCREVER

 

Resultado - Inscrições Festival de Arte Negra 2021 

Foto: Arte FMCBH

 

Artistas pré-selecionados para a programação 2021 do FAN BH

 

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC), divulga a lista de artistas de Belo Horizonte e Região Metropolitana pré-selecionados para o Festival de Arte Negra de Belo Horizonte em 2021. As propostas foram encaminhadas no mês de outubro e representam diversas linguagens artísticas, como a música, literatura, artes visuais, cultura popular, audiovisual e artes cênicas.

 

As inscrições foram analisadas pela curadoria da 11ª edição do FAN BH, com o olhar de promover construções através de processos criativos colaborativos, unindo linguagens artísticas, gerações, temas e manifestações culturais que resultarão em apresentações.

 

Os proponentes pré-selecionados serão contatados pela equipe de produção do Festival, para negociações e alinhamentos necessários em relação ao formato de participação proposto pela curadoria, bem como ao valor do cachê e para sondagem da disponibilidade.

 

O evento acontece em dezembro, com todas as atrações gratuitas. A programação completa será divulgada em breve. Neste ano, o FAN BH tem como tema "Muvuca de Pretuntu", que parte das conexões culturais entre Brasil e África, mais especificamente das influências da cultura bantu na formação da identidade brasileira e suas relações com Minas Gerais.

 

A curadoria do FAN BH é formada pela atriz, cantora e compositora Júlia Tizumba, pelo artista plástico e pesquisador Froiid, e pelo cantor e compositor Sérgio Pererê. O FAN BH, pela primeira vez, terá formato híbrido, reunindo atividades presenciais e virtuais que seguirão todos os protocolos de prevenção à covid-19. 

 

A organização do FAN BH informa que as pessoas que se inscreveram no chamamento artístico com propostas para o Ojá – Mercado das Culturas não foram avaliadas neste momento. Essas inscrições serão remetidas agora ao processo de avaliação do Ojá, que está aberto, não sendo necessário reenviar a proposta.

 

O resultado com os artistas pré-selecionados está disponível abaixo:


 
Afroliricas
Alcione Oliveira
Alysson Salvador
Amazonita Agata
Amora Tito
Anderson Feliciano
Andrezza Xavier - 2z
Azzula
Babilak Bah
Black Pio
Boi Livre
Cantos do Ori
Celso Moretti e W Mota
Coletivo Bantu
Coral Vozes de Campanhã
Debora Costa
Dewson Mascote
Dj A Coisa
Dj Bruno Dub
Dj Eddy Alves
Dj Fê Lins
Douglas Din
Eugenio Clavelles Arredondo
Evandro Passos
Galha
Glaw Nader
Jeiza da Pele Preta
Josy Anne
Juliana Floriano
Kiandewame Samba
Larissa Amorim Borges
Leonardo Brasilino
Lira Ribas
Macondos
Makamba Brincante
Manu Ranilla
Michelle Bernardino
Monique Camelo
Pablo Henrique Dias de Freitas
Pimenta
Raquel Cabaneco
Ricardo Campos
Richard Neves
Samba da Meia Noite
Samora N'zinga
Suellen Sampaio
Tata Kasulembê
Wanata Aruanã
Wilson Dias
 

 

Inscrições Festival de Arte Negra 2021 

Inscrições prorrogadas para artistas, grupos e coletivos participarem da programação do FAN BH 2021

 

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC), prorroga até o dia 24 de outubro de 2021 as inscrições para artistas, grupos e coletivos interessados em compor a programação da 11ª edição do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte - FAN BH

 

A realização do evento está prevista para dezembro, e, pela primeira vez, será em formato híbrido, reunindo atividades presenciais e virtuais, que seguirão todos os protocolos de prevenção à Covid-19. Os candidatos e candidatas interessados podem se inscrever no formulário abaixo: 

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO


A programação da 11ª edição do FAN BH está aberta para inscrições de artistas, grupos e coletivos das mais diversas áreas artísticas: artes cênicas, artes visuais, artes integradas, audiovisual, cultura popular, cultura urbana, literatura e música.
 

A inscrição para o FAN BH, em 2021, é destinada a artistas, grupos e coletivos da capital e das cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). As inscrições serão avaliadas pela curadoria da 11ª edição do Festival e a lista dos pré-selecionados será divulgada no dia 5 de novembro. 

 

Em caso de dúvidas, por favor, escreva para o email: info.circbh@gmail.com

 

FAN BH 2021
 

Neste ano, o FAN BH 2021 parte das conexões culturais entre Brasil e África, mais especificamente das influências da cultura bantu na formação da identidade brasileira e suas relações com Minas Gerais. Esta edição destaca o desejo de aproximação - através dos encontros, reflexões, trocas de experiências, de afetos -, a partir de processos criativos colaborativos que se darão durante o festival. 

Conheça a Política de Festivais

Os Festivais Culturais Municipais são realizados pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura. 

 

São pautados por diretrizes ligadas à democratização do acesso à arte e à cultura, por meio de uma programação diversificada e transversal; à promoção das produções artísticas e culturais locais; e ao processo de formação de público e plateias para as diversas linguagens artísticas. As ações dos Festivais contemplam diferentes eixos, tais como difusão, formação, reflexão, intercâmbio e circulação, e colaboram para a qualificação da produção cultural local, nas perspectivas artística e técnica, bem como para a inserção da cidade de Belo Horizonte no calendário de eventos nacionais e internacionais.

 

À luz do Marco Regulatório de Organizações da Sociedade Civil – MROSC (Lei 13019/2014, regulamentada em âmbito municipal pelo Decreto 16.746, de 10 de outubro de 2017), estabeleceu-se a possibilidade de solidificar e dar mais transparência às parcerias entre poder público e sociedade na realização dos Festivais. É uma conjugação de esforços para a otimização da lógica operacional, em benefício do fortalecimento das políticas públicas, cujo êxito, consequência e perenidade demandam, fundamentalmente, o engajamento e participação da sociedade civil. A colaboração entre o Estado e as OSCs aponta direções e cria novos consensos e prioridades, contribuindo para a superação de desafios sociais complexos. Ao mesmo tempo, as próprias organizações são fortalecidas, consolidando o campo democrático no país.