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FESTIVAL DE ARTE NEGRA – FAN

criado em - atualizado em

 

O Festival de Arte Negra – FAN-BH é um festival dedicado à valorização e à difusão da arte de matriz africana. Suas referências articulam as raízes ancestrais dessa cultura às expressões da sua contemporaneidade e dedica-se a fortalecer as matrizes tradicionais africanas, que são de alguma forma ainda preservadas e aquelas resultantes do contato com outras culturas.

 

Com periodicidade bienal, o festival compreende uma ampla programação cultural, marcada pela diversidade de linguagens artísticas e pela participação de artistas, grupos e pesquisadores da arte e da cultura negra. Desde 1995, atua como um importante instrumento para valorização de manifestações culturais diversas, impulsionando a formação da rede de um mercado local. Fomentando a inserção de artistas da cidade em variados nos circuitos culturais.

 

Ao longo de sua trajetória, o festival tem se consolidado como um importante fórum de encontro entre artistas locais, nacionais e internacionais para compartilhar ideias, procedimentos e técnicas sobre a Arte Negra compartilhar ideias, perspectivas e técnicas sobre a Arte Negra. Um grande fluxo criativo e formativo toma conta dos participantes estimulando a continuidade dos trabalhos por meio de oficinas, apresentações artísticas, encontros informais no Ojá – Mercado de Trocas e Saberes, entre outros. O Ojá (“mercado”, em iorubá) é um espaço que abriga grande parte das atividades do festival. Nele encontra-se de tudo: estandes com vários produtos e ofícios da cultura negra como corte de cabelo e penteados, tranças, cosméticos, além de diversos tipos de artesanato, produtos de designers roupas, tecidos com estamparia afro, literatura e histórias de interesse da comunidade negra.

 

Além disso, o caráter internacional da programação do festival corrobora com a formação e com intercâmbios artísticos, consolida o nome de Belo Horizonte na realização de eventos mundiais do gênero, e cumpre o papel de promover o fortalecimento das identidades culturais e incentivar a compreensão da origem e da inserção das diversas vertentes das culturas de matrizes africanas.

 

Acompanhe o festival nas redes sociais e no site: Facebook, Instagramfan.pbh.gov.br  

 

13ª edição do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte – FAN BH
Sobre o Festival 2025 - 2026

Abrindo caminhos do FAN 30 anos, o Rotas, de 17 a 21 de novembro, será uma ocupação reflexiva da Funarte MG como território de encontro entre artistas, mestres, pensadores e coletivos. A cerimônia inicial acontece, no dia 17, às 19h, no Teatro Francisco Nunes, conduzida por lideranças religiosas de diferentes matrizes, seguido por um encontro com a escritora, pesquisadora e dramaturga Leda Maria Martins para reflexões sobre arte, oralitura, performance e tempo espiralar - conceito que inspira esta edição de 30 anos. Na sequência, o show da banda mineira Congadar e a cantora Teresa Cristina em um encontro de tambores, vozes e teatralidade para afirmar a potência das tradições negras e sua presença nos palcos contemporâneos. Todas as atividades do FAN BH são gratuitas e os ingressos podem ser retirados em: http://linktr.ee/FANBH.

 

O Festival de Arte Negra de Belo Horizonte – FAN BH é realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Municipal de Cultura e em parceria com o Instituto Periférico. A programação na Funarte MG acontece de 18 a 21 de novembro com diversas atrações como lançamento de livros, sessão de filmes sob curadoria da Semana de Cinema Negro, Slam Clube da Luta, espetáculos, contação de histórias, performance do Bloco Magia Negra, além de Gingas temáticas — ciclos de conversa — sobre memória, patrimônio, protagonismo, economia, sustentabilidade, juventudes e infâncias.

 

De mãos dadas com a cidade desde 1995, o FAN BH celebra 30 anos em sua 13ª edição com o pensamento “Tempo Espiralar e a Cidade em Movimento”. A proposta conceitual do FAN BH 2025 que se estende até 2026 conjuga três conceitos/pilares estruturantes — Rotas, Raízes e Espiralar — como chaves de leitura para a cidade de Belo Horizonte e para a própria trajetória do festival: “Espiralar” indica o movimento de retorno e projeção, a constante dobra entre o que já foi e o que ainda pode ser no conectando novamente e sempre as nossas raízes simbólicas e territoriais. “Rotas”, por sua vez, designa os caminhos de deslocamento, encontro e reterritorialização dos saberes e corpos negros na cidade. A programação se consolida de forma a refletir o impacto do Festival na agenda cultural e das artes negras, que após reunião pública realizada em outubro, segue os atos comemorativos que articulam performances, mostras, encontros formativos, debates, celebrações e ocupações artísticas pela cidade: Rotas, em novembro; e em 2026, acontece os atos Raízes, em março; e Espiralar, em maio.

 

Em 1995, Belo Horizonte foi sacudida com a presença artística e cultural negra, vibrante, em praticamente todas as regiões. Foi o ano em que foi demarcado o tricentenário de morte de Zumbi dos Palmares, herói nacional da resistência afro-brasileira. Inúmeras atividades foram realizadas e dentre elas, a criação e realização do Festival de Arte Negra, o FAN. Passados trinta anos desse movimento, que impactou positivamente a agenda da cultura e da arte negra na cidade, a proposta do FAN 2025-2026, intenta reafirmar que o tempo, na cosmogonia africana, é espiralar. Esse formato propõe um FAN que se constrói em diálogo permanente com a cidade em movimento e suas forças criativas, reafirmando a arte e a cultura negras como potência, ferramenta de transformação e reinvenção do espaço urbano. 

 

Para a secretária municipal de Cultura, Eliane Parreiras, ao completar 30 anos, o FAN se apresenta como algo já consolidado. "É importante afirmar que não se estabelece uma política pública do dia para a noite. É preciso muito trabalho, dedicação, empenho e compromisso para que essa política faça mesmo parte da vida da cidade. Com o Festival de Arte Negra foi assim. Um caminho trilhado capaz de estabelecer raízes fortes com a história de BH. O FAN é hoje da cidade e é assim que deve ser: uma construção conjunta e perene", explica a secretária", explica a secretária.

 

Ao completar três décadas, o FAN BH propõe não apenas celebrar sua história, mas revisitar criticamente seus modos de fazer, instaurando uma metodologia de construção curatorial e organizacional fundamentada na escuta ativa e na coautoria social.

 

Bárbara Bof, Presidenta da Fundação Municipal de Cultura, destaca a importância do FAN para a cidade. "O FAN é um festival onde a população de Belo Horizonte se vê e se sente representada. É também o grande encontro das presenças artísticas e culturais que movimentam a cidade ao longo de todo o ano. O festival celebra a força da cultura e da arte negra, iluminando Belo Horizonte. É um momento em que o encontro se coloca como ferramenta fundamental de transformação, mas também de preservação da história. Pensar em um festival que tenha como conceito o espiralar nos faz buscar o novo com os pés fincados na ancestralidade — em respeito à história de cada um e, ao mesmo tempo, de todos", afirma.

 

Para Gabriela Santoro, presidente do Instituto Periférico, a edição do FAN BH “propõe um processo contínuo de encontros, formações e criações que teve início em outubro e seguirá até maio do próximo ano. O formato ampliado fortalece as conexões entre artistas, comunidades e o movimento negro da cidade, promovendo espaços de escuta, diálogo e expressão. O festival reafirma seu compromisso com a valorização e a visibilidade dos artistas negros, criando oportunidades concretas de intercâmbio e protagonismo nos diversos territórios culturais de Belo Horizonte."

 

O FAN, ao adotar o espiral como princípio operativo, propõe um festival que “não chega pronto”, mas se constrói em movimento, em diálogo constante com os territórios que o compõem, com isso, se consolida como plataforma de experimentação afro-diaspórica, na qual o gesto artístico é indissociável da dimensão política e espiritual da criação. A  comissão artística é composta por Alan Oziel, coordenador técnico na Diretoria de Patrimônio de Patrimônio Cultural e Arquivo Público da Prefeitura de Belo Horizonte; Cátia Amaral, assessora da Diretoria de Desenvolvimento e Articulação Institucional da Secretaria Municipal de Cultura; e Fredda Amorim, artista, pesquisadora e diretora de produção do FAN.

 

A metodologia espiralar do FAN proposta rompe com o modelo linear e centralizado dos grandes festivais para instaurar um processo contínuo e colaborativo de elaboração, que se desenvolve em etapas de escuta, formação e ativação territorial. “Ao ativar rotas de resistência e memória, o festival desloca o eixo hegemônico da produção cultural e propõe novas territorialidades simbólicas que afirmam o protagonismo negro como princípio civilizatório e transformador”, afirma Fredda Amorim 

 

O FAN 30 anos é baseado na escuta, na ancestralidade e na devolutiva em forma de presença. As rotas traçadas pelo festival ultrapassam os circuitos físicos e se afirmam como percursos simbólicos e espirituais que atravessam territórios de memória e resistência em Belo Horizonte, como o Largo do Rosário, o Quilombo Manzo Ngunzo Kaiango, o Muquifu, o Terreiro Casa Pai Jacob do Oriente e o Morro em Cena. Esses espaços compõem uma cartografia afetiva da negritude, onde a cidade é entendida como corpo vivo, atravessado por camadas de tempo, luta e criação. 

 

A estrutura do festival se organiza em cinco atos, que refletem as etapas de construção coletiva desta edição histórica. O primeiro ato, a Reunião Pública, que aconteceu em outubro, inaugurou o processo com uma escuta aberta à cidade. Em seguida, o FAN Criando Rotas, novembro, consolida um espaço de reflexão, formação e proposição de caminhos, instaurando um novo modo de fazer o festival: participativo, horizontal e enraizado no território - um CANGERÊ. Chamamento Artístico previsto para janeiro de 2026 traduz as escutas em oportunidades concretas de participação, abrindo o processo criativo à pluralidade de vozes negras. O quarto ato, FAN Raízes, em março, finca os pés na ancestralidade, promovendo encontros, oficinas e celebrações dentro dos territórios, terreiros, quilombos e espaços culturais afro-brasileiros, reafirmando a força comunitária e espiritual do fazer artístico. Por fim, o FAN Espiralar, previsto para maio, representa a culminância do processo: uma grande celebração da arte negra e do afroempreendedorismo com shows, exposições, mercado Ojá, atividades formativas e o Fanzinho, dedicado às infâncias e juventudes. 

 

Assim, o FAN 30 anos se afirma como um FESTIVAL/PROCESSO, que parte da escuta, se nutre das raízes e retorna ao território em forma de celebração coletiva — um gesto de continuidade, resistência e invenção de futuros negros possíveis. 

Programação - 17 a 21 de novembro

Programação de Abertura

17 de novembro

Local: Teatro Francisco Nunes (Av. Afonso Pena, 1321 - Centro, Belo Horizonte)

18h30 – Acolhimento e abertura de trabalhos

Ritual de Abertura

17 de novembro às 19h - O Abre Caminhos marca o início simbólico do FAN, reunindo mestras e mestres de tradição em um gesto de bênção, proteção e celebração às ancestralidades que sustentam o festival. Conduzido por representantes de diferentes expressões religiosas e culturais. Estarão presentes Pai Ricardo, Rainha Belinha, Padre Mauro, Mam’etu Muiandê e Sidney D’Oxóssi. A cerimônia reafirma o compromisso do FAN com a diversidade do sagrado que abre os caminhos para o encontro, a arte e a continuidade das tradições negras.

 

“Tempo espiralar” -  Encontro com com Leda Maria Martins

17 de novembro às 20h - Neste encontro, a escritora, pesquisadora e dramaturga Leda Maria Martins compartilha reflexões sobre arte, oralitura, performance e tempo espiralar - conceito que inspira esta edição de 30 anos. A atividade propõe uma escuta atenta sobre os modos de transmissão de saberes e o legado das epistemologias afro-brasileiras.

Congadar convida Tereza Cristina

17 de novembro às 21h15A banda mineira Congadar e a cantora Teresa Cristina se encontram em uma intervenção cênica que une música, ancestralidade e celebração. A proposta articula tambores, vozes e teatralidade para afirmar a potência das tradições negras e sua presença nos palcos contemporâneos.


Programação de 18 a 21 de novembro

Local: Funarte BH (Rua Januária, 68 - Centro, Belo Horizonte)

18 de novembro (terça feira)
18h – Acolhimento e abertura de trabalhos. 
18h30 – GINGA: Memória, Patrimônio e Encantarias, com Tata Kasulembê / Terreiro Lodê Apara, Débora Raissa / Historiadora, Makota Kidoiale / Quilombo Manzo Ngunzo Kaiango.

20h  Mostra de Cinema NEGRO curadoria de Layla Caroline Braz.

20h  GIRA LITERÁRIA: Roda de conversa e lançamento de livrosautoras e autores negros,  com Coletivo Negras Autoras - “Poesia armada”; Pai Ricardo - “Da Macega á Makaia”; Júnia Bertolino - “Herdeiros de Zumbi”; Maíra Baldaia - “ A mulher e as águas do tempo”; Mediação: Renato Negrão - “escrevame”.

21h — Slam Clube da Luta.

 

19 de novembro (quarta feira)
18h – Acolhimento e abertura de trabalhos. 
18h30 – GINGA: Economia, Sustentabilidade e Trabalho na Cultura Negra, com  Kelma ZenaideHérlen Romão / Morro En.cena, e Nell Araújo.

20h – Mostra de Cinema NEGRO, com curadoria de Layla Caroline Braz 
20h30 – Espetáculo ABRE CAMINHOS, com Grupo Identidade (*retirada de ingressos uma hora antes do espetáculo. Classificação 12 anos).

20 de novembro (quinta-feira)
10h – Fanzinho – Griot: Histórias e Cantorias, com o grupo Teatro Negro e Atitude, uma vivência voltada à contação de histórias.

11h – Ter-Ato – Oficina de Sensibilização Artística e Teatral, conduzida pelo grupo Teatro Negro e Atitude.
14h  – Acolhimento e abertura de trabalhos 
14h30  – GINGA: Arte, Linguagens, Representatividade e Protagonismo, com Evandro Nunes, Denilson Tourinho e Nívea Sabino.
14h30  –  GINGA: Juventudes e Infâncias, com Marcus Carvalho, Fabiana Brasil e Negona Dance.
17h – ESPETÁCULO XIRÊ, com grupo MorroEnCena.

17h  – Uai Sound System

21 de novembro (sexta-feira)

14h30 – Acolhimento e abertura de trabalhos 
15h – GINGA: FAN – 30 Anos e Rotas com Marcos Cardoso, Rui Moreira e Rosália Diogo.

17h -  Bloco Magia Negra

18 A 21 DE NOVEMBRO - AÇÕES CONTÍNUAS

Instalação FAN 30 anos, com curadoria de Rosália Diogo.

Biblioteca de autorias negras [PARCERIA FLI BH]

 

Edições anteriores
13ª edição do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte - FAN BH (2025)

Edital Seleção 13° Festival de Arte Negra de Belo Horizonte - FAN BH

 

A Prefeitura de Belo Horizonte informa que está aberto o edital para seleção de Organizações da Sociedade Civil (OSCs), interessadas em celebrar parcerias para a realização do 13° Festival de Arte Negra de Belo Horizonte - FAN BH!

O edital representa uma oportunidade de fortalecimento das ações culturais em Belo Horizonte, promovendo a diversidade, a inclusão e a valorização de nossa identidade cultural. A DPOF convida todas as OSCs a participarem deste importante processo, que reforça nosso compromisso com a cultura e com o acesso democrático aos bens culturais.

Para apoiar as OSCs interessadas e esclarecer as dúvidas, será realizado um encontro online, no dia 25 de março, às 16h, com acesso via https://meet.google.com/zwp-yanw-jnc?hs=224

Fique atento ao prazo de entrega dos envelopes com as propostas e documentação:

Dias 15, 16 e 22 de abril de 2025, das 10h às 12h e das 14h às 17h, na Fundação Municipal de Cultura, Diretoria da Política de Festivais (DPOF) - Avenida Augusto de Lima, 30, 4° andar, Centro).

ACESSE O EDITAL COMPLETO

 

11ª edição do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte - FAN BH 

11ª edição do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte - FAN BH 

 

Neste ano, o Festival de Arte Negra de Belo Horizonte - FAN BH traz o tema “Muvuca de Pretuntu” e parte das conexões culturais entre Brasil e África, mais especificamente das influências da cultura bantu na formação da identidade brasileira e suas relações com Minas Gerais. Esta edição destaca o desejo de aproximação - através dos encontros, reflexões, trocas de experiências, de afetos -, a partir de processos criativos colaborativos que se darão durante o festival. A curadoria do FAN BH 2021 é composta pela atriz, cantora e compositora Júlia Tizumba, pelo artista plástico e pesquisador Froiid e pelo cantor e compositor Sérgio Pererê. A direção artística desta edição é de Aline Vila Real, diretora de Promoção das Artes da Fundação Municipal de Cultura.

Residência Artística Afro Butoh Nzila ti N’gombe

 

Foto: Arte/FMCBH

 

11ª edição do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte abre inscrições para residência artística de Benjamin Abras
 

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC), informa que as inscrições para a Residência Artística Afro Butoh Nzila ti N’gombe, ministrada por Benjamin Abras, com participação de Cátia Costa e Mukanya, estão abertas de 20 a 28 de novembro de 2021. 

 

O público-alvo são adultos, artistas da dança e teatro. A residência é gratuita e serão oferecidas 20 vagas. A seleção das pessoas participantes será realizada pelo ministrante e o resultado divulgado pelo site e redes sociais do FAN BH no dia 1 de dezembro de 2021. A aula magna, no dia seis de dezembro, será realizada de forma virtual, com transmissão pelo canal de Youtube da Fundação Municipal de Cultura, e aberta ao público geral, sem necessidade de inscrição. Já as aulas seguintes, entre os dias sete e dez, acontecem de forma presencial, durante a programação do festival, no Centro de Referência da Dança de Belo Horizonte. A atividade será realizada observando todos os protocolos de combate à covid-19 vigentes na capital mineira.

 

Benjamin Abras é natural de Belo Horizonte, artista contemporâneo interdisciplinar, poeta, diretor de dança-teatro, dramaturgo e ensaísta. Cátia Costa, de Niterói (RJ) é atriz, performer, diretora teatral, preparadora de elenco, diretora de movimento e terapeuta. Mukanya, também de Niterói (RJ) é músico e escritor, promovendo a cultura africana no Brasil a partir da música.

 

SOBRE BENJAMIN ABRAS

 

Benjamin Abras é criador de performances, instalações, objetos, desenhos e pinturas que refletem suas experiências nas tradições afro-brasileiras do Candomblé e da Capoeira de Angola. Atuou, realizou exposições e participou de residências artísticas no Reino Unido, na Dinamarca, na Índia e no Senegal.

 

SOBRE A RESIDÊNCIA AFRO BUTOH NZILA TI N’GOMBE DE BENJAMIN ABRAS

 

Afro Butoh, tema dessa residência artística, é um campo de pesquisa performativo e filosófico contemporâneo, em que a arte atua na descolonização, através de técnicas advindas da ritualística e filosofias afro-diaspóricas brasileiras. Os fundadores são Tatsumi Hijikata e Kazuo Ohno e Yoshito Ohno, com o qual Benjamin Abras teve oportunidade de dançar e dialogar.

 

Ao longo de 10 anos, o Afro Butoh foi utilizado pelo artista no Brasil, em espetáculos como Madame Satã e ZUMBI, e  vivenciado na Europa, Ásia e África. Para isso, Benjamin Abras vale-se da ritualidade como ação política, reescrita da memória e desconstrução do corpo institucionalizado, colonizado pelas identidades eurocêntricas.

 

O trabalho oferece aos participantes uma imersão prática filosófica nas danças de Kalunga, na filosofia do Catimbó de preto velho, trabalhando imersivamente em três técnicas: ressonância de Umbanda, educação afro-somática e transe da presença. 

 

Inscreva-se pelo formulário abaixo:

QUERO ME INSCREVER

 

Resultado - Inscrições - Ojá - Mercado das Culturas

Foto: Arte FMCBH

 

11ª edição do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte anuncia expositores pré-selecionados para o Ojá -Mercado das Culturas
 

 

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC), anuncia o resultado das inscrições para o Ojá – Mercado das Culturas no Festival de Arte Negra de Belo Horizonte em 2021.


São expositoras e expositores pré-selecionados, pequenas empresas e negócios que fortalecerão a economia criativa no ambiente do festival, entre os dias 4 a 12 de dezembro. O espaço é dedicado aos encontros, trocas de saberes e aos afetos. Reúne arte, beleza, moda e muito mais. O Ojá, assim como todas as atividades, será realizado observando todos os protocolos de combate à covid-19 vigentes em Belo Horizonte.


A equipe de produção do FAN BH entrará em contato com as empreendedoras e empreendedores pré-selecionados para negociações e alinhamentos necessários em relação ao formato de participação.


O FAN BH agradece a quem se inscreveu para o Ojá e espera contar com a presença de todas e todos no evento.


O resultado com empreendedores pré-selecionados segue abaixo:


ACESSÓRIOS: 
1. Black Botton  
2. Cida Badu Artes e Acessórios
3. Cláudia Regina de Souza
4. Darupū'ūna Tikuna
5. Kuenda
6. Princess kambilo ekomba
7. SemH 


ALIMENTAÇÃO/AMBULANTES
1. Acarajé do Zulú o Dendê da Bahia e Kacomas Power Drink's
2. Catuçai do Nandão
3. Kelvin (B1) - Bolo de pote
4. Kitutu - só comida
5. Madu Santos - Kitandu
6. Mais que Chup 


BRINQUEDOS: 
1. Céu Aberto Brinquedos 
2. Dandarinhas Abayomi 
3. Imani Anna


COSMÉTICOS: 
1. Aydê lewá
2. Iracema 
3. Nós Cosméticos


DECORAÇÃO: 
1. Barro com Alma
2. Bruno Bantu
3. Gabriel Nast
4. La Cruz 
5. Vestindo Santo


INSTRUMENTOS
1. Gupiara Percussão
2. Xequerê Brasil 


LITERATURA
1. Aquilombô
2. Editora Venas Abiertas 


PAPELARIA: 
1. Papelzin Criativo


VESTUÁRIO
1. Afro Ebony
2. Bença 
3. Chica da Silva
4. Crio.lah
5. Enia Dara 
6. Evandro Passos
7. Fall Elhadji Jibril
8. Quebra Conceito 
9. Oshu 
10. Olugbenga
11. Udako 
12. Negrif 
13. Maria Bonita Magia 

 

Inscrições - Ojá - Mercado das Culturas

Festival de Arte Negra de Belo Horizonte abre inscrições para expositores do Ojá – Mercado das Culturas

 

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC), informa que estão abertas, a partir desta sexta (5), as inscrições para expositores que desejam participar da 11ª edição do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte – FAN BH no Ojá - Mercado das Culturas. A tradicional feira do evento reúne uma extensa variedade de produtos e serviços ligados à cultura negra.

 

O FAN BH será realizado em dezembro e, pela primeira vez, terá formato híbrido, reunindo atividades presenciais e virtuais que seguirão todos os protocolos de prevenção à covid-19. 

 

Podem se inscrever para o Ojá expositoras e expositores de Belo Horizonte, Região Metropolitana e cidades de Minas Gerais, individuais ou coletivos, com produtos de diversas áreas como acessórios, alimentos, artesanato, bio joias, cosméticos, decoração, estética, livros, moda e artes visuais.  No momento da inscrição, as pessoas interessadas deverão informar se a sua exposição de produtos ou serviços é preferencialmente on-line ou presencial.

 

As inscrições, que ficam abertas até o dia 15 de novembro, devem ser realizadas exclusivamente a partir do formulário  abaixo:

QUERO ME INSCREVER

 

Resultado - Inscrições Festival de Arte Negra 2021 

Foto: Arte FMCBH

 

Artistas pré-selecionados para a programação 2021 do FAN BH

 

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC), divulga a lista de artistas de Belo Horizonte e Região Metropolitana pré-selecionados para o Festival de Arte Negra de Belo Horizonte em 2021. As propostas foram encaminhadas no mês de outubro e representam diversas linguagens artísticas, como a música, literatura, artes visuais, cultura popular, audiovisual e artes cênicas.

 

As inscrições foram analisadas pela curadoria da 11ª edição do FAN BH, com o olhar de promover construções através de processos criativos colaborativos, unindo linguagens artísticas, gerações, temas e manifestações culturais que resultarão em apresentações.

 

Os proponentes pré-selecionados serão contatados pela equipe de produção do Festival, para negociações e alinhamentos necessários em relação ao formato de participação proposto pela curadoria, bem como ao valor do cachê e para sondagem da disponibilidade.

 

O evento acontece em dezembro, com todas as atrações gratuitas. A programação completa será divulgada em breve. Neste ano, o FAN BH tem como tema "Muvuca de Pretuntu", que parte das conexões culturais entre Brasil e África, mais especificamente das influências da cultura bantu na formação da identidade brasileira e suas relações com Minas Gerais.

 

A curadoria do FAN BH é formada pela atriz, cantora e compositora Júlia Tizumba, pelo artista plástico e pesquisador Froiid, e pelo cantor e compositor Sérgio Pererê. O FAN BH, pela primeira vez, terá formato híbrido, reunindo atividades presenciais e virtuais que seguirão todos os protocolos de prevenção à covid-19. 

 

A organização do FAN BH informa que as pessoas que se inscreveram no chamamento artístico com propostas para o Ojá – Mercado das Culturas não foram avaliadas neste momento. Essas inscrições serão remetidas agora ao processo de avaliação do Ojá, que está aberto, não sendo necessário reenviar a proposta.

 

O resultado com os artistas pré-selecionados está disponível abaixo:


 
Afroliricas
Alcione Oliveira
Alysson Salvador
Amazonita Agata
Amora Tito
Anderson Feliciano
Andrezza Xavier - 2z
Azzula
Babilak Bah
Black Pio
Boi Livre
Cantos do Ori
Celso Moretti e W Mota
Coletivo Bantu
Coral Vozes de Campanhã
Debora Costa
Dewson Mascote
Dj A Coisa
Dj Bruno Dub
Dj Eddy Alves
Dj Fê Lins
Douglas Din
Eugenio Clavelles Arredondo
Evandro Passos
Galha
Glaw Nader
Jeiza da Pele Preta
Josy Anne
Juliana Floriano
Kiandewame Samba
Larissa Amorim Borges
Leonardo Brasilino
Lira Ribas
Macondos
Makamba Brincante
Manu Ranilla
Michelle Bernardino
Monique Camelo
Pablo Henrique Dias de Freitas
Pimenta
Raquel Cabaneco
Ricardo Campos
Richard Neves
Samba da Meia Noite
Samora N'zinga
Suellen Sampaio
Tata Kasulembê
Wanata Aruanã
Wilson Dias
 

 

Inscrições Festival de Arte Negra 2021 

Inscrições prorrogadas para artistas, grupos e coletivos participarem da programação do FAN BH 2021

 

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC), prorroga até o dia 24 de outubro de 2021 as inscrições para artistas, grupos e coletivos interessados em compor a programação da 11ª edição do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte - FAN BH

 

A realização do evento está prevista para dezembro, e, pela primeira vez, será em formato híbrido, reunindo atividades presenciais e virtuais, que seguirão todos os protocolos de prevenção à Covid-19. Os candidatos e candidatas interessados podem se inscrever no formulário abaixo: 

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO


A programação da 11ª edição do FAN BH está aberta para inscrições de artistas, grupos e coletivos das mais diversas áreas artísticas: artes cênicas, artes visuais, artes integradas, audiovisual, cultura popular, cultura urbana, literatura e música.
 

A inscrição para o FAN BH, em 2021, é destinada a artistas, grupos e coletivos da capital e das cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). As inscrições serão avaliadas pela curadoria da 11ª edição do Festival e a lista dos pré-selecionados será divulgada no dia 5 de novembro. 

 

Em caso de dúvidas, por favor, escreva para o email: info.circbh@gmail.com

 

FAN BH 2021
 

Neste ano, o FAN BH 2021 parte das conexões culturais entre Brasil e África, mais especificamente das influências da cultura bantu na formação da identidade brasileira e suas relações com Minas Gerais. Esta edição destaca o desejo de aproximação - através dos encontros, reflexões, trocas de experiências, de afetos -, a partir de processos criativos colaborativos que se darão durante o festival. 

Conheça a Política de Festivais

Os Festivais Culturais Municipais são realizados pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura. 

 

São pautados por diretrizes ligadas à democratização do acesso à arte e à cultura, por meio de uma programação diversificada e transversal; à promoção das produções artísticas e culturais locais; e ao processo de formação de público e plateias para as diversas linguagens artísticas. As ações dos Festivais contemplam diferentes eixos, tais como difusão, formação, reflexão, intercâmbio e circulação, e colaboram para a qualificação da produção cultural local, nas perspectivas artística e técnica, bem como para a inserção da cidade de Belo Horizonte no calendário de eventos nacionais e internacionais.

 

À luz do Marco Regulatório de Organizações da Sociedade Civil – MROSC (Lei 13019/2014, regulamentada em âmbito municipal pelo Decreto 16.746, de 10 de outubro de 2017), estabeleceu-se a possibilidade de solidificar e dar mais transparência às parcerias entre poder público e sociedade na realização dos Festivais. É uma conjugação de esforços para a otimização da lógica operacional, em benefício do fortalecimento das políticas públicas, cujo êxito, consequência e perenidade demandam, fundamentalmente, o engajamento e participação da sociedade civil. A colaboração entre o Estado e as OSCs aponta direções e cria novos consensos e prioridades, contribuindo para a superação de desafios sociais complexos. Ao mesmo tempo, as próprias organizações são fortalecidas, consolidando o campo democrático no país.