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Parque Municipal Américo Renné Giannetti

criado em - atualizado em

NORMAS GERAIS DE VISITAÇÃO 

 

Parque Municipal completa 126 anos como parte da vida dos belo-horizontinos  

 

Parque Municipal

Foto: Suziane Brugnara

 

Uma extensa área verde bem no coração de um centro urbano: assim é o Parque Municipal Américo Renné Giannetti, que completa 126 anos. Projetado no final do século XIX, em estilo romântico inglês, o espaço de 192 mil metros quadrados abriga nascentes, diferentes espécies de plantas e de animais silvestres e uma vasta vegetação paisagística e também natural, que contribui como beleza cênica e também exerce importantes papéis ambientais, dentre eles, ajudar a amenizar o clima da região. 

 

Alguns frequentadores fizeram questão, nesta data tão especial, de dizer o quanto o Parque significa para eles. Confira:

 

“Conheço o Parque Municipal desde 1986 ou 1987, de frequentar. Naturalmente, me maravilhei com aquele verdão bem no centrão de Belo Horizonte! Adorei! Ele representa para mim conexão com a natureza, comigo mesma, acolhimento... e várias vezes frequentei ali seja caminhando sozinha, seja caminhando com parcerias; praticando alguma coisa; até namorando. Já cantei ali quando fazia parte do Coral do BDMG, comemorando o aniversário de BH ou do Parque. Pratico o lian gong ali desde 2015. Lugar perfeito para essa prática. Nos faz conectar com nosso próprio corpo, com nossa consciência, com nosso foco. O Parque acolhe, é lindo! É claro que já fui ali aos domingos, anos atrás, e às vezes aquela gritaria de criança no Parque, mas eu vi outros pontos... Aí vai passando o tempo e eu percebo outras coisas.  É o coração da Cidade: acolhe. Você interage com a natureza de uma forma tão plena, tão segura, tão conectada conosco, é o que eu sinto. Só de ver as classificações de cada árvore, de cada raiz, de cada folha me lembra a parte de biologia, claro! E eu adoro isso. Pra mim o parque é infinito, aconchegante. Sou grata por ter essa liberdade de frequentá-lo”. Lindaléia Moreira Ribeiro, 65 anos.

 


“Meus pais já frequentavam o Parque Municipal antes que eu existisse... Eu frequentei na minha infância, eu namorei no Parque Municipal. E agora, na terceira idade, eu ainda participo da vida do Parque. Eu vejo tantas plantas lindas, maravilhosas; as mesmas pontes que eu tenho fotos do meu pai. Tudo está igual e melhor. Participo agora do projeto de Tai Chi Chuan no Parque e... tá uma brisa! É ver as folhas caindo... ver os pássaros! É ouvir o som da natureza! Isso representa para mim o meu equilíbrio. A minha paz em meio à confusão da vida. É uma oportunidade de encontros, de novas amizades, de lazer... e me traz muita esperança!”. Hilária Maria Compart, 65 anos

 


“Frequento o Parque Municipal de Belo Horizonte há 58 anos, desde que me mudei do interior para esta capital. Para mim, ele representa um oásis no meio desta cidade caótica! Um lugar onde ainda se pode respirar beleza e se conectar com a natureza e consigo mesmo. Gostaria de agradecer a ele por ainda me permitir descobrir coisas novas: flores, animais, árvores, ruídos apesar de tantos anos. O Lian Gong em 18 Terapias representa para mim uma conexão física e mental com a natureza e com a minha própria essência, e praticar no Parque possibilita esse momento”. Jussara de Medeiros Silva, 68 anos.

 

“Frequento o Parque Municipal desde criança. Gostaria de agradecer imensamente ao Parque e a todas as pessoas que contribuem com dedicação e carinho para manter esse espaço vivo e acolhedor para todas as famílias belo-horizontinas e seus visitantes desde a sua fundação. Quero dizer que o Parque Municipal representa muito mais que uma área verde. É a extensão do nosso quintal. É guardião de muitas histórias recheadas de muito amor, amizade e travessuras. Parabéns Parque Municipal Renné Giannetti! Você é muito importante para nós, obrigada!”. Eliziane da Silva Nogueira, 38 anos.


 
“Frequento o Parque Municipal desde jovem, ele é a liberdade das pessoas em meio à natureza. Abraçados pelas árvores, podemos pensar melhor. Podemos encontrar pessoas livres para praticar esportes, para praticar o equilíbrio... O tai chi chuan no Parque é dádiva. Dádiva de equilíbrio e encontro com as pessoas. É saúde para concentrar no que importa, na beleza da vida. O Parque Municipal é saúde pura porque lá encontramos pessoas mais felizes e descansadas porque o verde da natureza acalma e as pessoas podem relaxar o tempo todo. Obrigada a todos que participam com a gente porque o Parque é o local de encontro; a paz dentro da Cidade. É vida, é saúde pura; é energia pra gente ser, viver e conviver gostosamente. Um beijo, Parque Municipal! Obrigada mestre Marcelo e equipe que nos tornam mais fortes para viver, mais alegres, mais concentrados e conscientes de si do que representamos em nós e para as pessoas” Deborah Gusmão Aguiar, 46 anos.

 

“O Lian Gong é uma ginástica terapêutica chinesa, baseada na medicina tradicional chinesa. O Parque faz parte de um cardápio grande de oferta de Lian Gong, conforme a proposta de saúde da família no SUS BH. Fazer Lian Gong no Parque Municipal é tudo de bom porque vai ao encontro da proposta da medicina tradicional chinesa que é valorizar e utilizar os espaços verdes. Então, a prática nesse espaço natural, tão bonito, também possibilita defender e estimular a participação dos praticantes em um espaço público de referência que a gente tem. O Brasil inteiro conhece essa atividade no Parque. Esse é um local muito respeitado, muito valorizado e tem pessoas que vêm de longe, de outras cidades, para fazer a prática. Eu gostaria de parabenizar a direção do Parque que tem nos acolhido desde 2009. Desejo que o Municipal fique a cada dia mais bonito e que, em cada aniversário, mais pessoas possam usufruir desse espaço". Luzia Hanashiro, médica e coordenadora do Programa Lian gong em 18 terapias, do SUS BH

 

“O Parque Municipal faz parte da minha história desde a mais tenra idade. Inclusive, eu tenho imagens que só sei que eu estava lá por causa das fotos, era bem menininho. Na adolescência, eu me lembro bem do Coreto, foi palco para namoros, para flertes, ali na década de 80. Não dá nem para enumerar a quantidade de coisa que eu passei no Parque, as várias peças de teatro que eu assisti no Francisco Nunes, shows, incursões muito legais. Depois de adulto, tive a oportunidade de repetir toda essa coisa da brincadeira com meus filhos lá. Fiquei uns 15 anos sem ir ao Parque e, num belo dia, caminhando pela Andradas, mudei o caminho e cheguei na Praça do Trenzinho. Tinha um monte de gente lá e descobri que era o tai chi chuan. Depois disso, foi há uns cinco anos, virou uma coisa sagrada pra mim. Sinceramente, uma coisa sagrada pra mim é o Tai Chi todo fim de semana. Sagrado no sentido de algo que se deve cultivar, de permanecer sempre cuidando daquilo e praticando e agradecendo pelo privilégio. É assim que eu me sinto. O aprendizado que veio daí é uma coisa até difícil de descrever. Eu sei que o Parque Municipal representou, então, a minha vida inteira. Um palco que eu tenho muita gratidão a Deus por participar, por estar presente esse tempo todo na minha vida”. Cláudio de Salvo, 57 anos

 

“Frequento o Parque há sete anos. Ele  significa para mim um oásis. Só tenho a agradecer que eu tenho o Parque perto de mim e que posso usufruir disso tudo. E, com a prática do Lian Gong, ele fica mais bonito ainda. Essa prática é para prevenir as minhas doenças, ajudar nas minhas expectativas, na minha espiritualidade, em tudo. Acho muito bom!” Tereza Cristina Andrade Araújo, 68 anos

 

“Eu frequento o Parque há muito tempo, pelo menos 10 ou 15 anos. O Parque Municipal significa um ambiente de bastante calma, quietude, mas também de contemplação, de ver o próprio movimento natural dos animais, das estações. Quando eu quero ver melhor, sobretudo a Primavera, vou ao Parque que é bastante florido, cheio de árvores. Dá para entender bem ali os movimentos das estações, o que me causa bastante bem-estar. Sou praticante do tai chi chuan há mais de 10 anos, faço aos sábados, e antes  mesmo de morar em Belo Horizonte, nas férias, eu já fazia. Eu acabei me tornando instrutor também dessa prática. Desejo que o Parque Municipal dure muito tempo para que meus filhos, netos; os filhos e netos de todos os meus amigos e familiares possam conhecer o Parque e que ele continue sendo esse lugar de cultura, de preservação do meio ambiente e um ponto de contemplação do natural no meio do urbano.” Mateus Oliva da Costa, 32 anos, visitante e instrutor de tai chi chuan

 

“Frequento o Parque há sete anos. É um lugar delicioso onde a gente se sente próximo à natureza. Espero que ele resista aos cortes de árvores e que possa ficar juntinho com a gente. O Lian Gong é maravilhoso, eu adoro! Já é rotina: sábado, segunda e quarta na secretaria... Isso é uma coisa só”. Maria Lúcia Loureiro,  61 anos

 

Frequento o Parque há muitos anos e agora frequento o Lian Gong. Eu acho um privilégio! [...] Na hora que a população ficar sabendo sobre o Lian Gong, o Parque não vai comportar... [risos]. Vai ter que usar o Parque todo, em todos os cantos... Se eu não faço, eu não fico no meu equilíbrio, não fico na minha harmonia física, não fico no meu pique. É importante; é necessário. Obrigada Prefeitura. Obrigada Luzia e toda a equipe”. Rosa Maria Castro Mosse, 68 anos

 

 
“Frequento o Parque Municipal desde 2011, quando comecei minha formação em Lian Gong. Aos poucos fui me encantando pelo Parque. O fato de existir um Parque no Centro de uma Metrópole como Belo Horizonte é algo raro no mundo. O fascínio deste espaço é que cada dia se conhece um cantinho novo, o Parque se renova com o passar das Estações, ele nunca é o mesmo; está sempre num equilíbrio dinâmico. Gostaria de te dizer, Parque Municipal, que você continue resistindo a esta Selva de Pedra, que lhe rodeia. Sérgio Murilo Campos Peixoto , 54 anos, instrutor de liang gong.

 

 

 

Inaugurado no dia 26 de setembro de 1897, antes mesmo da nova capital mineira, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti é o patrimônio ambiental mais antigo de Belo Horizonte. Projetado no final do século XIX pela comissão construtora encarregada de planejar a nova capital de Minas Gerais, possui grande importância devido as suas riquezas biológica, arquitetônica, cultural e social, de importante tradição histórica.


Com área de 192 mil metros quadrados, o parque localiza-se no Hipercentro, região mais adensada da cidade e desempenha relevante papel no equilíbrio entre o processo de urbanização e preservação do meio ambiente.


Foi projetado pelo arquiteto paisagista Paul Villon que utilizou no paisagismo espécies nativas e exóticas, e forma hoje um ecossistema representativo com árvores centenárias e ampla diversidade de espécies. As ruas do Parque são chamadas de Alamedas por possuírem árvores de ambos os lados. 


Possui flora diversificada, com árvores e plantas ornamentais fornecedores de néctar e frutos para borboletas, mariposas, aves e outros animais, podendo ser considerado um importante refúgio para a fauna. 


É uma das áreas de preservação mais visitadas de Belo Horizonte devido a sua localização, beleza natural, monumentos históricos, equipamentos esportivos e opções de lazer como brinquedos, além de receber diversificados eventos.


Confira aqui o Horário de funcionamento.

 


Localização: Av. Afonso Pena, 1377 – Centro.
Informações: (31) 3277-4161.
Entrada gratuita 

 

REGULAMENTO DE USO


 

História do Parque

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O Parque Municipal Américo Renné Giannetti, inaugurado em 26 de setembro de 1897, foi projetado em estilo romântico inglês, pelo arquiteto paisagista francês Paul Villon, para ser o maior e mais bonito parque urbano da América Latina. 


Antes de sua implantação, o espaço abrigava a Chácara Guilherme Vaz de Mello, conhecida como Chácara do Sapo. O local serviu de moradia para o próprio Paul Villon e para Aarão Reis, engenheiro chefe da Comissão Construtora, encarregada de planejar e construir a nova capital de Minas Gerais. Em 1924, o governador do Estado Olegário Maciel transfere a residência oficial para o Parque Municipal, até o final de sua gestão. 


Do projeto original, que previa um cassino, um restaurante e um observatório meteorológico, pouco se construiu. As ruas, alamedas, lagoas e riachos foram traçados de forma livre pelo arquiteto. A arborização foi introduzida por meio de transplantio de árvores de grande porte trazidas de diversos locais da cidade e através do plantio de mudas produzidas em dois viveiros, criados por Paul Villon, às margens do Córrego da Serra. Assim como a cidade, o parque foi inaugurado tendo apenas uma parte da obra finalizada. 


O parque possuía, originalmente, uma área de 600 mil metros quadrados, tendo como limites as avenidas Afonso Pena, Mantiqueira (atual Alfredo Balena), Araguaia (atual Francisco Sales) e Tocantins (atual Assis Chateaubriand). A partir de 1905, inicia-se o processo de perda de espaços para construções diversas como a Faculdade de Medicina, o Centro de Saúde do Estado, a Moradia Estudantil Borges da Costa, o Teatro Francisco Nunes e o Colégio Imaco. De sua área original, o parque chega ao século XXI com 192 mil metros quadrados. 


No início do século XX, o Parque Municipal e a Praça da Liberdade tornam-se as principais referências da cidade para a realização de eventos. Em janeiro de 1898, é inaugurado o Velo Club que passa a promover grandes festas esportivas com corridas de bicicleta, velocípede e a pé. No pavilhão do clube, construído onde hoje está o Teatro Francisco Nunes, o público acompanha os eventos com apostas e torcida. São realizadas, ainda, partidas de futebol e competições de natação nas lagoas. Em 1908, um grupo de adolescentes funda, no parque, o Clube Atlético Mineiro. 


Na década de 20, são instalados o gradil de ferro, o Coreto, a Estação dos Bondes (atual Mercado das Flores), a quadra de tênis e a pista de patinação. Do outro lado da avenida Afonso Pena, o Bar do Ponto torna-se a principal referência do centro da cidade e, com a proximidade da Estação de Bondes, tem sua área de influência ampliada para o interior do Parque. A região é ponto de encontro de Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava e Emílio Moura. 


Na década de 30, o parque perde mais uma grande parte de sua área, agora para as construções do Palácio das Artes, Teatro Francisco Nunes, prolongamento da rua Pernambuco (atual Alamenda Ezequiel Dias) e Cidade Universitária (nesta área encontra-se hoje, dentre outros, a Fundação Hemominas, o Hospital da Previdência e o Hospital Semper). 


Na década de 40, o movimento modernista invade a cidade. No Parque Municipal, as grades de ferro são retiradas e uma série de eventos são realizados: piano ao ar livre, jogos de futebol, peteca, tênis e, principalmente, natação e remo. Intelectuais como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende e Hélio Pelegrino fazem do parque seu ponto de encontro. Em 1946, após a dissolução do Instituto de Belas Artes, o artista Alberto da Veiga Guignard transfere seu curso para o Parque Municipal. Em 1949, é inaugurado o Teatro Francisco Nunes. 


Na década de 50, o prefeito Américo Renné Giannetti realiza a primeira grande obra de reforma do parque com tratamento da água, recuperação dos jardins, asfaltamento das alamedas, implantação de uma fonte luminosa e uma "Concha Acústica" para apresentação de concertos ao ar livre. Nessa época, o local recebe o nome de Parque Municipal Américo Renné Giannetti, em homenagem ao prefeito, que falece em 1954. 


Entre os anos 60 e 70, são inaugurados o Orquidário Municipal e o Palácio das Artes, e substituída a iluminação de lâmpadas incandescentes por de mercúrio. Em 1975, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) realiza o tombamento de todo o conjunto paisagístico e arquitetônico do parque, por meio do Decreto n°17.086/75 que proíbe novas construções no local. Em 1977, as grades de ferro voltam a contornar o parque. 


Em 1992, realiza-se a segunda grande obra de reforma do parque, com plantio de novas espécies arbóreas, implantação de sistema de irrigação, repavimentação das alamedas, instalação de novos portões de entrada e aparelhos de ginástica, além da construção de uma pista de caminhada com aproximadamente dois mil metros. 


Em janeiro de 2005, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti passa a ser administrado pela Fundação de Parques Municipais. Vinculada à Secretaria Municipal de Políticas Urbanas, a FPM foi criada pela Prefeitura de Belo Horizonte com a finalidade de administrar e manter os parques da cidade. 


Em 2006, são realizadas obras para adequação dos espaços à acessibilidade universal, reforma da pista de caminhada e dos banheiros, e pintura do gradil externo e edificações existentes. Diversos canteiros são revitalizados, com plantio de mais de 160 mil mudas, e um projeto de controle de pragas é implantado. Cerca de 180 eventos são promovidos para um público de mais de 150 mil pessoas. 


Em 2007, a Fundação de Parques Municipais realiza a transposição das águas da nascente localizada na área da Fundação Hemominas para o parque, e inaugurou em 9 de julho, a construção da Cascatinha na Lagoa do Quiosque. A mina, que integrava a área do Parque Municipal no projeto original de Aarão Reis, teve sua água canalizada para o Ribeirão Arrudas. 


Em 2008, foi inaugurada a segunda Cascatinha, no dia 5 de junho. As Cascatinhas complementam o trabalho de transposição das águas da nascente e conduz o volume captado para a Lagoa do Quiosque e dos Marrecos. A água alimenta as três lagoas do parque melhorando a qualidade ambiental destes espaços.


Em 2009, as margens da Lagoa dos Barcos e seus canteiros foram recuperados e telas protetoras foram instaladas ao seu redor. 7 mil metros quadrados foram revitalizados, com plantio de novas mudas, substituição de plantas, poda de gramado, limpeza da vegetação existente, colocação de lixeiras, pintura dos bancos, recuperação da calçada Portuguesa e dos cordões dos canteiros. Também foram plantadas 20 mil mudas.


Nesse mesmo ano, houve também a reinauguração do brinquedo Castelão e a inauguração da quarta cascatinha do Parque, ao pé de uma árvore “Fícus”, na Praça dos Caminhantes.


Em 2010, o Parque ganhou mais uma cascata, a quinta, batizada com o nome Cascata dos Barcos. Junto com sua construção, seu entorno recebeu novo paisagismo. Em uma área de 3.100 m² foram plantadas, além de grama, diversas espécies de flores, como bromélias, azaléias, lírios-do-brejo, latânias, camarás, entre outras.


Em 2012, o Coreto foi reformado por meio de uma compensação ambiental do Shopping Cidade. Além da substituição total dos gramados, foram plantadas aproximadamente 18 mil mudas.


Em dezembro, a Lagoa do Quiosque recebeu um mascote de nome “Biroska”, personagem do livro “Biroska quer fugir de casa”, da escritora Edna Souza. Também foi inaugurado o chafariz do Bebedouro dos Burros.


Em 2013 foi demolido o Colégio IMACO e no local esta sendo construído o Espaço Multiuso, que será um equipamento cultural que receberá espetáculos musicais, teatrais e exposições.


Bibliografia: COMPANHIA VALE DO RIO DOCE. Parque Municipal: crônica de um século. Belo Horizonte: CVRD, 1992.
 

pdf vd redux 51x71.png Download do Livro  "Parque Municipal: crônica de um século" - Parte I
pdf vd redux 51x71.png Download do Livro  "Parque Municipal: crônica de um século" - Parte II
Turismo e Lazer

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O Parque abriga diversos monumentos que fazem pare não somente de sua história, como também guardam lembranças de Belo Horizonte e memórias do país. Dentre os monumentos, destacam-se a Ponte Rústica e a dos Namorados, Ponte Seca, Fonte da Lagoa dos Barcos, Bebedouro dos Burros, Escadaria do Belvedere, Mãe Mineira e Coreto.


Construída em estilo francês, a Ilha dos Amores localiza-se na Lagoa dos Barcos e possui uma ponte em estilo romântico, com estrutura em arco de madeira. A ilha abriga a estátua de Anita Garibaldi, heroína brasileira nascida em Santa Catarina em 1821. Em 1839, uniu-se a Giuseppe Garibaldi, chefe militar de origem italiana, e combateu na Revolução Farroupilha. Participou de combates no Brasil e na Itália, destacando-se por sua dedicação e bravura quando o papel social das mulheres ainda era limitado à vida doméstica.


Esportes

O Parque Municipal Américo Renné Giannetti oferece diversas opções de lazer ao cidadão. Sua estrutura conta com:


- Equipamentos de ginástica;

- Pista de caminhada

- Quadra de tênis 

- Quadra poliesportiva (O uso das quadras é de acordo com agendamento, informações 32774422);

- Brinquedos e parquinho infantil.


Cultura


Dentro do Parque funciona o teatro Francisco Nunes, sob a administração da Fundação Municipal de Cultura. O teatro recebe espetáculos de renome nacional e internacional, além de festivais e eventos corporativos.


Lazer


O Parque oferece diversas opções de lazer gratuito ou tarifado. Veja abaixo.

Gratuitos

- Play ground:

- Escorregadores, Castelão;

- Orquidário (para apreciação). Espaço administrado pela Sociedade Orquidófila. Para visitas entrar em contato pelo email sobh@sociedadeorquidofila.org

 


Tarifados


- Brinquedos Eletrônicos;

- Carrossel, roda gigante, minhocão, rotor, pula pula e outros.

- Trenzinho.

Obs: Os equipamentos de lazer tarifados são terceirizados e o horário de funcionamento é de responsabilidade do permissionário.

 

Flora e Fauna

Flora


O Parque abriga aproximadamente 4 mil árvores de cerca de 300 espécies de todos os biomas brasileiros e de várias partes do mundo, como figueiras, ipês, eritrinas, jaqueiras, cipreste calvo, guapuruvus, pau mulato, pau rei e sapucaias, além de 330 espécies ornamentais como agapantos, lírios, ixórias, azaléias, moréias, marantas e bromélias.


Fauna


O Parque Municipal é um refúgio para a fauna silvestre, que ali é composta por mais de 100 espécies de vertebrados – mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes. 


O visitante poderá observar animais como bem-te-vis, sabiás, garças, periquitos, gambás de orelha branca e o mico-estrela, animal símbolo de Belo Horizonte. 


Há centenas de invertebrados dentre os lepidópteros, com 100 espécies de borboletas e mariposas, e outros insetos como abelhas e formigas que ajudam a manter o equilíbrio do meio ambiente.

 
Recursos Hídricos

Os recursos hídricos que encontramos no Parque Municipal promovem um ambiente de tranquilidade bem no centro de Belo Horizonte. O lugar é cortado pelo Acaba Mundo, que deságua no Ribeirão Arrudas, e que foi transformado em galeria pluvial.


O Parque possui:


- 3 lagoas (Lagoa dos Barcos, Lagoa dos Marrecos e Lagoa do Quiosque);
- 3 cascatas abastecidas por nascentes naturais;
- 2 laguinhos artificiais que aclimatam o viveiro de plantas medicinais e o Jardim de Borboletas;
- 2 bebedouros históricos ornamentais (Bebedouro da Jaqueira e Bebedouro dos Burros);
- 10 Bebedouros públicos (com água tratada potável COPASA).


A mais importante das nascentes encontra–se no terreno do Hemominas, antiga área do Parque, e é canalizada sob a Alameda Ezequiel Dias.


Há dois poços artesianos que abastecem o Chafariz do Bebedouro dos Burros e auxiliam as cascatas e lagoas.

 
Programas e Projetos

Pesquisas de levantamento e atualização dos conhecimentos sobre o ecossistema, história, uso e outros aspectos relacionados ao local são realizadas em parceiras entre a equipe técnica do Parque com instituições científicas e educativas, a fim de promover um maior entendimento, valorização e manejo adequado dos recursos e dos seres vivos desta área verde tão importante para a cidade.


O desenvolvimento de projetos no Parque é regulamentado pela Portaria de Pesquisa Científica da FPM N° 003/2005. Mais informações pelo email: dpac@pbh.gov.br 


Portaria FPM Nº 003/2005

Manejo Ambiental

O Parque Municipal Américo Renné Giannetti desenvolve ações de acompanhamento da flora, fauna e recursos hídricos que subsidiam as ações de manejo.


O Paisagismo do parque prioriza espécies propícias para a manutenção e ampliação dos nichos ecológicos existentes, sem desconsiderar a característica contemplativa e de lazer do lugar.


Para a manutenção das boas condições fito-sanitárias arbóreas é desenvolvido o Controle de Pragas, mantendo a população de cupins, formigas e outros insetos no limiar que não coloque em risco a flora e as relações ecológicas estabelecidas. 


Constantemente é realizada adubação dos canteiros para enriquecimento do solo e fortalecimento da vegetação. E periodicamente são realizadas podas corretivas e preventivas nas árvores, além de novos plantios de espécies importantes ao ambiente. 


Foi implantado um “Jardim das Borboletas” para o cultivo de plantas que atraem e fornecem alimento a todas as fases da vida das borboletas e mariposas. É um espaço aberto, diferente de um borboletário, que proporciona o enriquecimento ambiental, favorecendo a conservação das espécies e o equilíbrio ecológico.


O abandono e maus tratos de animais são considerados crimes ambientais de acordo com a Lei ambiental Federal 9605/1998. Portanto, os cidadãos são orientados sobre a posse responsável de animais domésticos e há parceria com a Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, ONGs de Proteção Animal e Promotoria do Meio Ambiente para ações de proteção e encaminhamento dos animais abandonados no Parque, prática infelizmente ainda frequente na cidade. 


É também vedado o acesso de animais domésticos sem guia, pois colocam em risco a integridade e saúde dos animais silvestres, dos funcionários e do público do Parque.


As águas nascentes que deságuam nas lagoas e auxiliam na irrigação dos jardins, bem como a água tratada fornecida pela COPASA, são monitoradas visando o melhor aproveitamento, economia e conservação dos recursos hídricos.

Visita virtual

Não pode vir ao Parque Municipal Américo Renné Giannetti ? Não tem problema. Você também pode conhecer este espaço de forma virtual, no Portal Minas Gerais. Confira!

 

*Material cedido pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais