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Zoológico

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PREÇOS E HORÁRIOS

 

Fotos: Gabriel Santiago, Juan Espanha e Suziane Brugnara - FPMZB/PBH

 

A Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica de Belo Horizonte (FPMZB-BH) integra a administração indireta da Prefeitura de Belo Horizonte. Ao ser criada em 2017, herdou uma história de quase 60 anos, uma vez que passou a administrar o Jardim Zoológico, existente desde 1959, e o Jardim Botânico, além dos 80 parques, 4 cemitérios e uma capela velório.

 

Endereços e linhas de ônibus:

Zoológico, Jardim Botânico e Aquário

Portaria I - Pampulha Av. Otacílio Negrão de Lima, 8.000. Linhas: 3302(A,B,D) - Todos os dias.

  30, 64, 535, 607, 639, 8550 e 646 - Apenas domingos e feriados.

Portaria II - Serrano Av. Antônio Francisco Lisboa, 2600. Linhas: 5035, 2810, 2820.

Portaria Aquário - Av. Antônio Francisco Lisboa, 450. Aberta apenas nos dias de visita noturna a este espaço. Durante o dia, usar as portarias 1 e 2. 

 

Informações: 3277-8489 e 3277-7259 (temporariamente indisponíveis) e admzoo@pbh.gov.br 

Histórico


O Zoológico de Belo Horizonte foi inaugurado em 25 de janeiro de 1959, chamado de “Parque Zoo-Botânico de Belo Horizonte”, durante o governo municipal de Celso Mello Azevedo. No projeto original da construção de Belo Horizonte, o Zoo estava previsto no local onde funciona hoje o Clube Minas Tênis I. No entanto, durante algum tempo, funcionou no Parque Municipal Américo Renné Giannetti como um pequeno zoológico, com exposição de algumas aves e pequenos mamíferos. Somente no final da década de 50, houve a instalação definitiva do Jardim Zoológico de Belo Horizonte em uma ampla área verde da Pampulha, que tinha sido reservada para ser um clube de golfe.

Da implantação até a inauguração passaram-se alguns anos. Mesmo depois de inaugurado, as construções e reformas do Zoológico eram realizadas com poucos recursos e o plantel de animais era mantido através de doações. Nas décadas de 70 e 80, foi possível realizar outras melhorias, como a construção da Portaria da Pampulha e o início da recuperação das áreas verdes. Nesse período foram construídos novos recintos e adequação de outros, que vieram oferecer melhores condições para os animais e segurança para os funcionários. Além disso, o Zoológico passou a contar com um corpo técnico qualificado e um planejamento mais adequado para a manutenção do acervo de animais. Deu-se início à modernização do Zoo.

A aquisição e permuta de animais passou a ser controlada por órgãos ambientais, mantendo o controle rígido das espécies e de regras sanitárias. Desde então o Zoo passou a participar de uma rede que lida com a conservação das espécies da fauna silvestre e que traça planos de manejo e diretrizes que são seguidas por entidades de conservação nacionais e internacionais.

Em 1991, foi criado o Jardim Botânico que, junto com o Jardim Zoológico, passou a fazer parte da antiga Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte. Melhorias continuaram a serem feitas, tanto na sua infraestrutura quanto na área de pesquisa, reprodução, educação e capacitação de seus funcionários. Foram construídos novos recintos: primatas brasileiros, pássaros coloridos e o Aquário do Rio São Francisco, além de espaços para desenvolver atividades educativas, como a Casa de Educação Ambiental, a Casa de Répteis, o Borboletário, a Zooboteca e o Jardim Japonês. Várias reformas foram realizadas: recintos dos rinocerontes, gorilas e hipopótamos, Casa de Répteis, Praça Nacional, Praça das Aves, recintos dos elefantes e das girafas. O Hospital Veterinário passou a ter uma boa estrutura para desenvolver a medicina preventiva e curativa. Em 2017, a Fundação Zoobotânica e a Fundação de Parques Municipais passaram por um processo de fusão, dentro da reforma administrativa da Prefeitura de BH, sendo criada a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica.

Recomendações

Para visitar a Zoobotânica (Zoológico, Aquário do Rio São Francisco e Jardim Botânico), assim como os parques e qualquer outra área verde (como sítios e fazendas), é recomendada a imunização contra a febre amarela. Conforme orientações do Ministério da Saúde, uma única dose da vacina ao longo da vida já é suficiente para imunização. A apresentação do comprovante de vacinação não é obrigatória neste momento.


A entrada de animais domésticos não é permitida nos espaços da Zoobotânica (Zoológico, Aquário do Rio São Francisco e Jardim Botânico). Nos locais, também não é permitido realizar churrasco. 


É permitido o acesso de bicicletas nas unidades da Zoobotânica. 
 

Consulte preços de ingressos e horários de funcionamento.
 

Nenhum dos equipamentos da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, inclusive parques, possui páginas oficiais em redes sociais, nem site exclusivo. Portanto, as informações sobre esses espaços devem ser obtidas diretamente no site da Prefeitura de Belo Horizonte e da própria Fundação.
 
Dicas de visitação


O Jardim Zoológico e o Jardim Botânico encontram-se ambos na área chamada Zoobotânica, para a qual seguem abaixo algumas dicas para uma boa visita e para ajudar na conservação do meio ambiente:

 

•    Aproveite as áreas gramadas e sombreadas para realizar seu piquenique, mas lembre-se de recolher todo o lixo ao final.
•    Jamais jogue lixo no chão. Coloque o lixo nas lixeiras ou leve consigo.
•    Não é permitida a realização de churrasco dentro da Zoobotânica.
•    A entrada de animais domésticos não é permitida.
•    Não atire objetos nos animais nem em seus recintos, nem mesmo para tentar chamar sua atenção para tirar fotos. Essa atitude, além de causar stress ao animal, pode provocar ferimentos ou mesmo fazer com que ele, depois, engula o objeto acreditando tratar-se de alimento. Não bata no vidro ou grades para chamar a atenção deles. Essa atitude afeta a saúde dos animais. A Lei Federal nº 9.605/98, conhecida como Lei dos Crimes Ambientais, proíbe a prática de abusos, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, sob pena de prisão e multa.
•    Cada animal possui uma dieta própria, que atende às necessidades daquela espécie e cujas quantidades são dimensionadas pela equipe técnica, considerando as especificidades de cada um. Por isso, não jogue alimentos nos recintos, cada espécie tem sua alimentação controlada e qualquer item que for oferecido fora de sua dieta pode provocar complicações severas à sua saúde.
•    Muitos animais possuem hábitos noturnos e preferem ambientes silenciosos. Outros preferem ficar protegidos entre folhagens e arbustos. Por isso, contamos com sua compreensão caso não consiga avistá-los no momento em que você estiver diante do recinto. O Zoo preza pelo bem-estar dos animais e não usa mecanismos para que eles estejam sempre na área de visualização pública.
•    Valorize o silêncio durante o passeio. Lembre-se: você está visitando os animais, que precisam de um ambiente calmo e tranquilo.
•    A presença de vegetação ao redor dos recintos é uma estratégia para garantir bem-estar e privacidade aos animais, formando "janelas de visualização". Por isso, respeite os limites e preserve a vegetação no entorno dos recintos.
•    Não suba nas grades de proteção dos recintos ou jardins. Elas estão ali para sua segurança.
•    Respeite as plantas. Tire fotos, mas não deixe marcas. Não arranque flores e não pise nos jardins.
•    Fique atento à programação de atividades educativas. Elas oferecem informações importantes sobre o Zoo, os animais e a natureza.
•    Não é permitida a utilização de drone no interior da Zoobotânica.
•    No Aquário, o silêncio também é importante e não é permitido usar flash nem entrar com alimentos.
•    Obedeça à sinalização. Reduza a velocidade do seu carro, pois muitas crianças transitam pelo local. Estacione em locais adequados e dê preferência sempre aos pedestres.
•    Para estacionar as bicicletas, utilize os paraciclos.
•    Beba água e use roupas confortáveis.
•    Cuide dos seus pertences. Caso encontre algum item perdido por alguém, ou você perceba que perdeu algo na Zoobotânica, procure a administração ou qualquer um dos vigias do local para acionar o sistema de Achados e Perdidos.
•    Caso identifique alguma irregularidade, acione um dos vigias para que, caso o problema ainda não tenha sido constatado pela administração do Zoológico, a solução seja providenciada.
•    Com o objetivo de adotar medidas mais sustentáveis e diminuir a produção de lixo e o uso de papel, o mapa do Zoológico está disponível em grandes placas, que podem ser consultadas durante o passeio ou fotografadas na entrada. Também está sendo distribuído na portaria, se o visitante desejar, em quantidade restrita a uma unidade por veículo ou grupo visitante. 

Recinto de Imersão na Praça das Aves

Fotos: Gabriel Santiago - FPMZB/PBH

 

O Recinto de Imersão de Aves foi criado para que os visitantes possam ter uma interação saudável com algumas aves. A visita é realizada em dias específicos, com grupos de até 10 pessoas, por vez, de acordo com a ordem de chegada. Os participantes, que são conduzidos pela a equipe de educação ambiental da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB), irão conhecer os principais hábitos e comportamentos dos animais de uma forma mais próxima, possibilitando a percepção das diferentes características de cada uma das espécies.

 

O recinto fica localizado na Praça das Aves com uma área de 411 m², tendo seu ponto mais alto chegando a 5 metros de altura. O local conta com um lago alimentado por uma cascata, além de abrigos para as aves e uma ambientação especialmente pensada para lhes proporcionar os melhores níveis de bem-estar.

 

Dentre as espécies que poderão ser vistas estão arara-maracanã, lóris-amor-amor, turaco-de-orelha-branca, ararajuba e curica-esfumaçada. A maior parte das aves do recinto chegou ao Zoo através dos órgãos ambientais, após serem resgatadas nas ações de combate ao tráfico de animais silvestres.

 

  • A visita guiada ao Recinto de Imersão de Aves é gratuita, mas é necessário adquirir ingresso para acesso ao Zoológico. Confira aqui os valores.
  • A visita guiada ao Recinto de Imersão de Aves é realizada em dias específicos. Confira aqui a programação!


Segurança e bem-estar das espécies

 

No recinto, existem duas áreas de segurança com portões para controlar a entrada e saída do público, além de se evitar a fuga das aves. O local conta com abrigos de madeira resistente e reaproveitada, com aproximadamente 45 cm de altura, compatíveis com o tamanho das aves. Há, ainda, ninhos diversos e comedouros, desenvolvidos em tubos de ferro e com divisões para receber as vasilhas de alimentos e água para cada espécie. O paisagismo também conta com diversidades da flora. Hibiscos, azaleias, íris e bromélias compõem o ambiente, além de plantas frutíferas específicas para as aves. A estrutura foi toda pensada de forma a oferecer conforto e abrigo para esses animais.

 

O Zoo de BH conta atualmente com 72 espécies de aves brasileiras e 28 exóticas, totalizando 354 indivíduos, distribuídos em recintos localizados no entorno do Jardim Japonês, na Praça das Aves, no Setor Saíras e no Setor Extra (que possui acesso somente para funcionários da Seção de Aves).

Perguntas frequentes