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Praças da área de visitação do Jardim Botânico

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Fotos: Suziane Brugnara - FPMZB/PBH – Veja mais

 

O Jardim Botânico é um espaço de grande riqueza e aprendizado, e suas praças e recantos são pontos focais que convidam à exploração e ao conhecimento, além de proporcionarem momentos para descansar e apreciar a paisagem. 

 

As praças que compõem a área de visitação são:

  • Praça das Gimnospermas
  • Praça do Fóssil
  • Praça Brasileira
  • Praça da Caatinga

 

A Praça das Gimnospermas é um genuíno portal para a história evolutiva das plantas. Elas representam um grupo vegetal muito antigo, que dominou a paisagem terrestre antes do surgimento das plantas com flores. Sua importância reside na demonstração da diversidade e da evolução das plantas. É um convite a uma viagem no tempo geológico para compreender a resiliência e a adaptação dessas espécies.

 

Na Praça do Fóssil, você pode conhecer um tronco de árvore do período Cretáceo (há cerca de 120 milhões de anos), assim como o Gingko, árvore primitiva, originária da China e do Japão, com propriedades medicinais.

 

Na Praça Brasileira, existem apenas espécies arbóreas nativas do Brasil, formando uma vitrine da exuberância e diversidade da flora de nosso país. Sua importância reside em promover o reconhecimento e a valorização das espécies nativas e inspirar a conservação dos nossos ecossistemas. É um convite a celebrar e proteger a flora que faz do Brasil um dos países mais biodiversos do mundo.

 

A Praça da Caatinga é uma homenagem vibrante a um dos biomas mais singulares do mundo. Representando a rica e adaptada flora semiárida, essa praça demonstra a impressionante capacidade das plantas de sobreviver em condições extremas. É um chamado à valorização e conservação desse patrimônio natural tão particular do nosso país. 

 

Na Praça da Caatinga destacam-se as seguintes árvores:

 

Embaré ou Barriguda

Nome científico: Cavanillesia umbellata

Família: Malvaceae

Origem: Brasil (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e norte do Paraná, na floresta latifoliada semidecídua).

Esta árvore tem aspecto incomum por possuir o caule dilatado na sua parte mediana, que constitui uma adaptação para o armazenamento de água e, também, devido ao tamanho proporcionalmente pequeno da sua copa em relação ao tronco. O florescimento é modesto apresentando pequenas flores vermelhas com bordas brancas. Entretanto, sua frutificação é bastante ornamental, conferindo à copa intensa coloração rosa pela presença dos frutos alados, que a maioria das pessoas confundem com flores.

 

Juazeiro

Nome científico: Ziziphus joazeiro

Família: Rhamnaceae

Origem: Brasil, do Piauí até o norte de Minas Gerais, na caatinga. 

O juazeiro se destaca no meio da vegetação seca pela copa verde-escura. Essa planta é utilizada como fitocosmético, prevenindo a calvície e caspa. As cascas também são usadas no tratamento de dermatoses. Os frutos e as folhas verdes ou secas são muito apreciadas por animais. Porém, os ruminantes que comem demasiadamente os frutos do juazeiro adoecem porque não conseguem evacuar a quantidade de frutos ingeridos. É uma das plantas mais importantes da dieta de abelhas, fornecendo pólen e néctar na época de seca. Essa planta também é indicada para enriquecimento de capoeiras e caatinga empobrecida em geral e para a segunda fase da restauração florestal de áreas degradadas.

 

Outras espécies: esponjinha, rosqueira, imburana.