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Plantas da estufa de campos rupestres

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Os Campos Rupestres são um tipo de vegetação que ocorrem em regiões montanhosas, acima de 900 m de altitude, sobre rochas ou solos rasos. São regiões de grande valor turístico, cultural e ambiental, especialmente por abrigarem importantes mananciais e nascentes e uma riqueza florística impressionante. Esta estufa representa a vegetação da parte mineira da Serra do Espinhaço, imponente maciço que se estende por mais de 1000 km, desde o centro-sul de Minas Gerais até a Chapada Diamantina na Bahia, considerada pela UNESCO como Reserva da Biosfera.

Devido às condições ambientais extremas, as plantas dos campos rupestres adquirem alto grau de especialização. Este fato, aliado ao seu isolamento geográfico, fazem com que grande parte da flora seja endêmica e rara e que muitas famílias botânicas possuem ali o seu centro de dispersão e de especiação. Dentre os grupos mais típicos estão o das “canelas-de-ema” (Velloziaceae), das orquídeas, bromélias, cactáceas, além das famosas “sempre-vivas” – espécies das famílias Eriocaulaceae, Xyridaceae e Cyperaceae, especialmente. Ao longo dos anos, exemplares dessas famílias têm sido coletados de forma predatória acarretando na redução drástica de algumas populações e colaborando para uma lista de cerca de 350 espécies ameaçadas de extinção. 

Essa estufa está em fase de estudos para reforma de sua estrutura e de sua exposição.

 

Canela de ema

Nome científico: Vellozia glabra J.C.Mikan
Origem: Brasil; campos rupestres de Minas Gerais.
Descrição: Arbusto de aspecto característico devido à persistência da bainha de suas folhas ao longo do caule, sendo este recoberto por raízes adventícias. Possui bela folhagem no ápice dos ramos e as flores são grandes, roxas e com aparelho reprodutor evidente e amarelo. Planta adaptada às condições rupícolas ou de solos rasos e arenosos.

 

 

Sempre vivas

Nome científico: Paepalanthus macrocephalus; Actinocephalus bongardii
Comanthera sp; Xyris sp.
Descrição: as sempre vivas são plantas que ocorrem nas serras de Minas Gerais e Bahia que, mesmo depois de colhidas assuas hastes florais, permanecem bonitas e duráveis por longo tempo. São, portanto, muito procuradas para a confecção de arranjos artesanais constituindo-se em fonte de renda importante para grande número de pessoas. Por causa da coleta indiscriminada, sem o manejo adequado das populações, muitas dessas plantas encontram-se atualmente ameaçadas de extinção.