O Floresta surge como um bairro ocupado por operários - em grande parte, imigrantes - que participaram da construção da nova Capital. O núcleo inicial do bairro foi a região então chamada de Alto da Estação, situada na elevação logo atrás da estação ferroviária.
O modo de vida dos primeiros moradores, pouco afeito aos pressupostos de higiene e regularidade idealizados no plano da capital, acabou por gerar uma configuração peculiar para o espaço urbano, de modo que a distinção entre o padrão de ocupação das zonas urbana e suburbana, arcante em outros pontos de BH, não se verificou na região - o arruamento da área interna à Avenida do Contorno desconsiderou o traçado e as dimensões previstas por Aarão Reis.
A Centralidade Floresta abrange cerca de 0,35 km² e inclui os bairros Floresta e Colégio Batista, com porções localizadas nas regionais Leste e Centro-Sul - referente à área próxima ao perímetro da Avenida do Contorno.
O recorte territorial abrange as áreas de relevância comercial, cultural, histórica, turística e de lazer na escala municipal, com destaque para:
▶ Rua Sapucaí - Espaço simbólico que reúne manifestações culturais, comércio e serviços e, ainda, promove conexão com a região Central;
▶ Cruzamento entre as ruas Pouso Alegre, Itajubá e Curvelo - Apresenta um “nó” viário de confluência dos bairros, além de ser um pólo de comércio e serviços locais;
▶ Passarelas nas ruas Januária e Varginha;
▶ Viadutos emblemáticos - Ambos desempenham papel importante na conexão com a Área Central, permitindo a travessia sobre a barreira da linha férrea.
Veja o Diagnóstico Propositivo
O Projeto de Qualificação Urbana da Rua Sapucaí corresponde à Fase 1 do Plano Urbanístico da Centralidade Floresta.
