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BOAS PRÁTICAS

criado em 28/07/2020 - atualizado em 22/09/2023 | 15:55

O Boas Práticas da semana destaca os feitos de estudantes atletas e de um grupo especial de pequenos escritores, além de apresentar um diretor, que também é um artista, e ressaltar a importância da ludicidade nos processos de ensino e aprendizagem. Conheça as ações desenvolvidas nas escolas e fortaleça sua confiança na educação municipal.

 

 

Escola Municipal Sobral Pinto conquista campeonato de Taekwondo 

 

A Escola Municipal Sobral Pinto participou do Super Campeonato Brasileiro de Taekwondo, que aconteceu em Fortaleza(CE), no mês passado. O evento foi organizado pela Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) e reuniu os melhores atletas do Brasil.

Os atletas “sobralinos” participaram, primeiramente, dos campeonatos locais e regionais, que aconteceram nas cidades de Itabira, Mariana e Sete Lagoas. Por meio dessas etapas, eles foram habilitados para o Super Campeonato Nacional em Fortaleza (CE).

Cinco jovens atletas seguiram para a disputa no Estado do Ceará: Daniela Costa Dias, Pablo Henrique Mota dos Santos, Paulo Yan Prudêncio Santos, Paulo Kayky Lemos e Pedro Henrique Costa Cardoso, acompanhados pelo Coordenador do Programa Escola Integrada, professor Wellington do Carmo Faria e pelo Mestre de Taekwondo, Michael Brasil.

No meio dessa arena de talentos, brilharam a jovem atleta, Daniela Costa Dias (11 anos), que trouxe medalha de ouro, e o aluno Paulo Yan Prudêncio Santos (12 anos), que conquistou medalha de bronze.

“Para os alunos foi uma experiência única e marcante. Puderam conhecer outra cultura, gastronomia, viram atletas de ponta competirem e aprenderam que é necessário muita dedicação e muita disciplina nos treinos para alcançarem o mais alto lugar no pódio”, afirma o mestre Michel Brasil.

Para o diretor da EM Sobral Pinto, professor Rui Barbosa, o papel da escola também é ampliar os horizontes dos(as) estudantes: “é necessário ofertar para as nossas crianças uma visão de mundo para além dos muros da escola, ampliando conhecimentos, saberes; fazendo com que a escola seja, de fato, um espaço de múltiplas possibilidades”, comemora.

#paratodosverem descrição: fotografia colorida da estudante Daniela. Ela veste kimono branco e estende os braços diante do corpo, segurando uma bandeira de Minas Gerais. Atrás, um cartaz do evento, onde se lê: CBTKC Campeonato 23.
Daniela Costa Dias comemora medalha de ouro
#paratodosverem descrição: fotografia colorida dos atletas da EM Sobral Pinto. Três meninos estão de pé, carregando mochilas, e um menino e uma menina estão agachados, formando uma linha de frente, posicionados mais à direita.
Atletas da EM Sobral Pinto seguem para Fortaleza


Emei Vila Estrela revela novos talentos literários 

 

Estudantes das turmas de 3 e 4 anos da Emei Vila Estrela, Regional Centro-Sul, participaram do projeto “Pequenos Escritores, Grandes Histórias”, produzindo um livro autoral. A iniciativa visa desenvolver a imaginação dos(as) alunos(as), que ditaram as histórias para a professora, que as escreveu. Uma  tarde de autógrafo também foi realizada, marcando a iniciativa. 

O projeto teve origem a partir da “sacola literária”, em que as crianças levavam um livro para casa por semana. Em seguida, havia o reconto das histórias dos livros, o que inspirou a produção do livro “A flor e o peixe”, em 2019, na turma de 3 anos. Em 2022, os(as) estudantes de 4 anos produziram dois outros títulos:  "O dragão fofo" e " Os monstros que viviam na cidade”. E, neste ano, o livro “A princesa e o unicórnio”. 

Luciana Ernesto Cruz, diretora da Emei Vila Estrela, acompanhou  a produção da história pensada pelos(as) estudantes. “Primeiramente, realizamos contações de histórias com bruxas, dragões, princesas, monstros e outros personagens. Além de estimular a imaginação das crianças, valorizamos a oralidade e o registro por desenhos do que elas ouviam. Cada uma delas contribuiu com um tema para a história”, relata. 

A diretora aponta, também, os resultados positivos do projeto. “Os(as) alunos(as) escolheram com facilidade os personagens da história. Percebemos, ainda, uma valorização dos participantes negros. Cada desenho era assinado pelo(a) autor(a). As famílias compareceram à tarde de autógrafos que realizamos. Todos(as) ficamos muito felizes”, comemora. Há a possibilidade de que o projeto seja realizado a cada semestre.

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da Emei Vila Estrela durante a tarde de autógrafos.Todos(as) estão em pé, vestem uniforme e estão junto às professoras da escola. Eles estão na frente de um grande painel onde se lê o nome do projeto.
Alunos(as) da Emei Vila Estrela durante tarde de autógrafos


Saída cultural na EM Professora Helena Abdalla

 

A hora da saída é, geralmente, um momento de muita movimentação na escola e, por isso, a Escola Municipal Professora Helena Abdalla, Regional Nordeste, está  realizando o projeto Saída Cultural. No horário da saída, o diretor da escola, Rodrigo Machado Álvares, idealizador do projeto, toca violino para os(as) estudantes da educação infantil ao 5º ano.  

O projeto ocorre desde o ano passado, com o lema “A música não pode parar”. As apresentações de Rodrigo Machado Álvares são uma oportunidade para que os(as) educandos(as) e suas famílias desfrutem de  variado repertório musical. No Programa Escola Integrada da instituição, os alunos(as) têm aulas de percussão e, inspirando novos talentos, a escola já promoveu uma apresentação dos(as) estudantes junto com o violino tocado pelo diretor da instituição. 

O diretor Rodrigo Machado Álvares destaca a importância do projeto no dia a dia da escola. “O projeto começou com a intenção de criarmos um ambiente tranquilo e agradável na saída dos turnos da manhã e da tarde. Acredito que a música toca o coração, ao passo que contribui para a união e a paz entre as pessoas. Os alunos aproveitam muito o ambiente musical”, diz.

#para todos verem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da EM Professora Helena Abdalla. Eles(as) estão sentados e vestem uniformes escolares. Ao fundo, o diretor da escola, Rodrigo Machado Álvares, toca violino.
Alunos(as) da EM Professora  Helena Abdalla apreciam apresentação musical


Maricota visita a EM Antônio Aleixo

 

A Escola Municipal Antônio Aleixo, Regional Barreiro, promove, todos os anos, a visita de Maricota, uma mulher do campo, a todas as turmas de alunos(as) de 5 a 11 anos da instituição. Com a proposta, a escola promove a valorização da cultura do homem do campo, visando conscientizar os(as) alunos(as) sobre a história, os costumes, modos de vida e a cultura de moradores(as) da zona rural. A atividade visa, ainda, valorizar a agricultura familiar.

 Interpretada por Elisabete Maria da Silva Queiroz Pimenta, professora da EM Antônio Aleixo, Maricota visita a escola há mais de dez anos, entre os meses de junho e julho, período em que ocorrem as festas juninas. A personagem traz histórias e outras “coisas da roça”, como comidas típicas para compartilhar com os(as) estudantes. Os(as) alunos(as) sempre a recebem com muita alegria e entusiasmo.

 Elaine Aparecida Magalhães, assistente administrativa educacional da biblioteca Norma Edna de Araújo Gomes, da EM Antônio Aleixo, ressalta o valor do projeto para os(as) estudantes. “As atividades realizadas por Maricota junto aos(às) alunos(as) trabalham o respeito à diversidade, a sustentabilidade e a importância da agricultura familiar. Além disso, há a promoção do contato das crianças com a história e com produtos do campo”, ressalta.

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de Maricota, personagem rural. Ela usa roupa azul e preta, usa óculos escuros e colares, está em pé, carrega uma bolsa e segura um cacho de bananas e dois girassóis nas mãos.
Maricota, personagem rural, anima e ensina estudantes.

 


Projeto “Meu Amigãozão”  incentiva leitura 

 

A Escola Municipal Arthur Guimarães, Regional Noroeste, realiza o projeto “Meu Amigãozão” desde 2022. A ideia surgiu há 20 anos e partiu do ex-bibliotecário Ivo, que, além de emprestar o livro para as crianças, enviava junto com ele, uma mascote de pelúcia, representando o protagonista da história. Participam do projeto as turmas de 1º, 2º e 3º ano da escola. Na atual edição, as mascotes foram confeccionadas por monitores(as) do Programa Escola Integrada. 

Karina de Almeida, assistente administrativa da biblioteca da EM Arthur Guimarães, é uma das idealizadoras do “Meu Amigãozão”. Semanalmente, um(a) estudante é sorteado(a) para levar para casa um livro e a mascote que representa seu principal personagem. A participação das famílias dos(as) educandos(as) é solicitada e, caso desejem, os(as) familiares dos(as)  alunos(as) podem enviar para escola fotos do momento de leitura do livro sorteado e da criança  junto do seu amigãozão.

Para este ano, os livros selecionados trazem temas ligados à cultura afro e indígena, de acordo com o projeto institucional da escola. Karine de Almeida analisa que o hábito de leitura tem perdido espaço no cotidiano das crianças no Brasil e enfatiza a importância do projeto, recebido com sucesso pelos(as) alunos e suas famílias. “Queremos inserir o hábito da leitura de obras literárias, principalmente, as correspondentes à faixa etária dos(as) alunos(as), com o apoio familiar, e incentivo à leitura, desenvolvendo o hábito da leitura em família”, diz a assistente administrativa da biblioteca. 

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de dois livros e mascotes que integram o projeto “Meu Amigãozão” sobre uma mesa. Os mascotes da foto são um menino e uma menina, ambos de origem indígena. Também estão dispostas sobre a mesa duas sacolas de tecido, utilizadas para transportar os mascotes, com a imagem das personagens.
Livros e personagens do projeto “Meu Amigãozão”

 


Projeto promove interação entre crianças e adolescentes

 

Alunos(as) das três turmas do 9ºano da Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga, Regional Barreiro, desenvolveram, nas aulas de educação física, o projeto “Brincando a gente se entende”. Com ele, os(as) estudantes puderam interagir com as crianças da educação infantil com idade entre 3 e 5 anos, realizando atividades e brincadeiras. É a primeira vez que a escola desenvolve o projeto e há possibilidade de que novas edições sejam realizadas. 

Marilene Gomes, professora de educação física da EM Edith Pimenta da Veiga, conta que a ideia do projeto surgiu a partir da observação dos(as) alunos(as) da educação infantil pelas turmas do nono ano. “Vi que os(as) estudantes do nono B ficavam da janela olhando as crianças e sempre se referiam a elas de uma forma carinhosa. Percebi que os(as) adolescentes ficavam encantados com as crianças. Assim, fiquei imaginando como as crianças da educação infantil olhavam para os alunos do nono ano”, explica.

As turmas do ensino fundamental e da educação infantil não convivem diretamente no dia a dia na escola. Logo, veio a ideia de promover um momento de interação entre o 9º ano e a educação infantil. Divididas em grupo, as turmas do 9º ano desenvolveram atividades de musicalização, brincadeiras de roda, cone-gol, brincadeiras com bola, bambolê, corda, entre outras. Os(as) adolescentes demonstraram autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito com os(as) estudantes menores. 

O “Brincando a gente se entende” foi positivo, tanto para os(as) estudantes do nono ano quanto para os(as) da educação infantil, uma vez que os realizadores experimentaram o cuidado com o próximo, enquanto as crianças puderam interagir com colegas de outras turmas da escola. “Essa atividade comprova que  projetos em que os estudantes são colocados como protagonistas podem dar resultados muito  importantes”, destaca a professora Marilene Gomes.

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) do 9º ano da EM Edith Pimenta da Veiga junto às crianças da educação infantil. Todos(as) vestem uniforme e estão em pé na quadra da escola.
Alunos(as) do 9º ano e da educação infantil da EM Edith Pimenta da Veiga.

 


Piquenique literário anima EM Dom Bosco 

 

Alunos(as) das três turmas do 2º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Dom Bosco, Regional Noroeste, participaram do projeto “Piquenique Literário”. A iniciativa visa ao incentivo ao letramento literário e conta, ainda, com a participação das famílias na desenvoltura do hábito de leitura dos(as) estudantes, que estão em processo de alfabetização. 

Para a realização do projeto, inicialmente, foram feitas rodas de conversa, contação e reconto de histórias. Nessa ocasião, pode-se constatar os conhecimentos leitores de cada estudante. Em seguida, em  um piquenique coletivo, os(as) alunos(as) puderam interagir com outros colegas e solicitar o empréstimo de livros de uma coletânea infantil. 

Ao pegarem o livro, os(as) alunos(as) fizeram a leitura junto com as famílias e depois recontaram a história  para os colegas de sala. A escolha dos livros que integraram o projeto levou em consideração temáticas étnico-raciais, adequação à faixa etária, fonte utilizada no texto,  capacidade de promover desenvolvimento socioemocional, pensamento crítico e reflexões sobre o cotidiano dos(as) estudantes, que podiam  escolher o título que desejavam ler.

Para a professora Renata Luciana Marques Siqueira, o resultado do  projeto foi positivo. “O “Piquenique Literário” assume um papel fundamental no desempenho global da criança, principalmente na consolidação do processo de alfabetização. Observa-se muito empenho dos estudantes e prazer em realizar a atividade , além da socialização da leitura”, analisa.

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da EM Dom Bosco. Cerca de 20 alunos(as) e a professora estão sentados com as pernas cruzadas no pátio da escola, em roda. Todos seguram uma sacolinha com livros. Ao centro, uma comprida toalha xadrez vermelha, com comidas típicas de piquenique.
Alunos(as) da EM Dom Bosco durante o “Piquenique Literário”.
Foto: acervo da escola.


Publicações das "Boas Práticas"

 

 

 

Publicações das "Boas Práticas" do 1º semestre de 2022

icone pdf Publicações das "Boas Práticas" do 1º semestre de 2022

Publicações das "Boas Práticas" do 2º semestre de 2022

 

icone pdf Publicações das "Boas Práticas" do 2º semestre de 2022

 


 

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Este espaço configura-se como uma experiência coletiva de formação e de desenvolvimento profissional ao permitir a troca de vivências e saberes com outros colegas. Existem inúmeras práticas inovadoras acontecendo nas escolas. São ações que fortalecem as relações humanas, que possibilitam o compartilhamento entre diferentes culturas e que favorecem uma educação integral. Entretanto, muitas dessas práticas não são divulgadas, restringindo-se ao ambiente interno das escolas. 


Nesse sentido, convidamos os profissionais da Educação a fortalecerem as práticas pedagógicas da RME-BH relatando suas experiências, compartilhando   saberes produzidos no chão da escola e narrando ações educativas, em uma ou mais áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Além disso, consideramos importante reconhecer e valorizar os profissionais da Educação, na condição de produtores sociais e culturais de saberes. 


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