Pular para o conteúdo principal

BOAS PRÁTICAS

criado em 28/07/2020 - atualizado em 30/03/2023 | 11:25

Nesta semana, apresentamos projetos realizados na Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte.

 

 


Inclusão em sala de aula 

 

A Escola Municipal Prefeito Souza Lima, localizada na regional Nordeste, trabalha um projeto pensado na inclusão, no qual as atividades realizadas, nas 27 salas de aula, do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, são adaptadas em apostilas mensais para cada estudante da inclusão, em ambos os turnos.


A idealização do projeto é da professora Mônica Fernandes Armaneli, que comentou sobre a importância de trabalhar a inclusão nas escolas. Segundo ela, “Educar é isso: inovar com criatividade e paciência para alcançar resultados significativos.” A ideia do projeto é ser construído no decorrer do ano, com início no mês de fevereiro e finalização somente em dezembro. A intenção é aperfeiçoar e acrescentar mudanças necessárias para que ele continue.


O projeto, que abrange cada turma de todos os turnos, têm efetuado apostilas com atividades de diversas matérias, incluindo português, matemática e até língua inglesa. Esse projeto é pensado também para que os(as) alunos(as) da inclusão possam fazer atividades escritas de todas as disciplinas, porém adaptadas ao seu nível de compreensão, além de poderem acompanhar os(as) demais colegas, o que lhes permite estar em  sintonia com a disciplina da aula em questão.
 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de duas apostilas, uma na cor laranja e a outra verde. Foto por: acervo Smed.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de duas apostilas, uma na cor laranja e a outra verde.
Foto por: acervo Smed.


 


EMEI oferece aula de Libras para estudantes


A EMEI Castelo, localizada na regional Pampulha, iniciou, em março, a aula de Libras para todas as crianças da Educação Infantil de 1 a 6 anos de idade. 

 

A iniciativa começou após a chegada de um aluno com surdez profunda na escola, em 2022. O artífice da EMEI Ronaldo, percebeu a interação do aluno com o instrutor Lucas e sugeriu à direção que conhecesse o trabalho da professora Rose, que já havia realizado um trabalho de libras com os alunos da Escola Municipal Júlia Paraíso.

 

Após uma palestra da professora, e o interesse de outros alunos(as) se pela comunicação do instrutor com o aluno, a EMEI passou a oferecer as aulas para que os estudantes pudessem se comunicar melhor com seu colega.

 

Hoje a escola conta com dois instrutores, que passaram  o mês de fevereiro planejando e organizando o lugar para iniciarem as aulas. Eles identificaram todos os ambientes da instituição com placas em Libras, feitas com as fotos das crianças fazendo os sinais referentes a cada ambiente. 

 
Assim, com esse projeto, a EMEI Castelo está proporcionando um ambiente de inclusão e crescimento a partir do respeito às diferenças linguísticas identificadas e valorizadas.

 

A Libras, segunda língua oficial no Brasil, é uma oportunidade de acessibilidade para todos(as), crianças e adultos. Em janeiro, a diretora da escola Emei Castelo apresentou o projeto para a Gerência de Diversidade e Inclusão, que o aprovou e cedeu o intérprete, por meio da  Associação de Surdos de Minas Gerais, para realizar as aulas. 
 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida em que o professor está sentado em uma cadeira, e os alunos(a), no chão, em forma de círculo, aprendem os sinais de Libras em sala de aula. Foto por: Daise Diniz.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida em que o professor está sentado em uma cadeira, e os alunos(a), no chão, em forma de círculo, aprendem os sinais de Libras em sala de aula. 
Foto por: Daise Diniz.

 


E.M. CIAC Lucas Monteiro Machado oferece aulas de libras  

 

Neste ano, a Escola Municipal CIAC Lucas Monteiro Machado, localizada na regional Barreiro, está promovendo para todos(as) os(as) estudantes do 1° ciclo o ensino de Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

 

A proposta surgiu durante uma reunião entre a diretora da escola, a mediadora da Diretoria Regional de Educação - Barreiro (DIRE- B), e a representante da Diretoria de Educação Inclusiva e Diversidade (DEID) Étnico-Racial. O apoio das profissionais do Atendimento Educacional Especializado também foi essencial para a implementação do ensino de Libras na escola. 
 
O intuito principal da ação é promover a inclusão de estudantes surdos(as) na escola. Além disso, é importante lembrar que, para promover uma sociedade mais inclusiva, é fundamental incentivar os(as) jovens a buscarem aprender a língua e a entenderem a importância dela, para que, assim, mais pessoas estejam capacitadas para atender a população surda.


Segundo a direção, as aulas têm sido um sucesso: “O professor tem encantado as crianças e é perceptível o interesse delas, assim como a facilidade na aprendizagem. Com tão pouco tempo de aula, já esbarramos com as crianças pelos corredores se cumprimentando e se apresentando em Libras! É maravilhoso saber que a escola pode fazer a diferença na vida delas e educá-las para uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva.”
 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de um professor e uma aluna conversando em Libras, de pé, na frente do quadro branco. Foto por: M. Rui da Costa Val.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de um professor e uma aluna conversando em Libras, de pé, na frente do quadro branco. Foto por:  M. Rui da Costa Val.

 


E. M. Rui da Costa Val realiza atividade sobre a valorização da mulher

 

Celebrando o mês da mulher, e cientes da importância dessa data para o cultivo de valores como respeito e acesso a oportunidades, a Escola Municipal Rui da Costa Val, localizada na regional Norte trabalhou, em março, com os(as) alunos(as) do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) atividades sobre temas importantes envolvendo a valorização da mulher.

 

A ideia do projeto surgiu a partir da necessidade de incentivar a consciência coletiva sobre o dia 8 de março, desenvolvendo o pensamento crítico dos(as) estudantes sobre a importância da mulher na sociedade e fatos históricos da humanidade marcados pelo protagonismo de figuras femininas. Além disso, temas como a violência contra as mulheres, seus direitos e a violência de gênero também foram abordados. 

 

Dentre as atividades realizadas, houve rodas de conversa sobre o surgimento da data, leituras e discussões, em sala de aula, sobre a Lei Maria da Penha e os direitos das mulheres, bem como palestras escolares sobre saúde feminina. Práticas de mediação de conflitos com o tema da violência contra a mulher também foram trabalhadas com os(as) educandos(as) de forma reflexiva. Na escola, ainda  foram montados murais com produções dos(as) estudantes durante o projeto.

 

Além das atividades propostas, no dia 8 de março, foram entregues absorventes para incentivo à dignidade menstrual, por meio de um programa da Secretaria Municipal de Educação. 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de estudantes da E. M. Rui da Costa Val apresentando um cartaz elaborado para as celebrações do Dia internacional da mulher, no mês de março. Foto: acervo Smed.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de estudantes da E. M. Rui da Costa Val apresentando um cartaz elaborado para as celebrações do Dia internacional da mulher, no mês de março.
Foto: acervo Smed.

 


Publicações das "Boas Práticas"

 

 

 

Publicações das "Boas Práticas" do 1º semestre de 2022

icone pdf Publicações das "Boas Práticas" do 1º semestre de 2022

 

 

Publicações das "Boas Práticas" do 2º semestre de 2022

icone pdf Publicações das "Boas Práticas" do 2º semestre de 2022

 


 

Participe do "Boas Práticas", preencha o formulário.         

                                                                                           

Aproveite e confira todas as outras matérias.

 

Este espaço configura-se como uma experiência coletiva de formação e de desenvolvimento profissional ao permitir a troca de vivências e saberes com outros colegas. Existem inúmeras práticas inovadoras acontecendo nas escolas. São ações que fortalecem as relações humanas, que possibilitam o compartilhamento entre diferentes culturas e que favorecem uma educação integral. Entretanto, muitas dessas práticas não são divulgadas, restringindo-se ao ambiente interno das escolas. 


Nesse sentido, convidamos os profissionais da Educação a fortalecerem as práticas pedagógicas da RME-BH relatando suas experiências, compartilhando   saberes produzidos no chão da escola e narrando ações educativas, em uma ou mais áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Além disso, consideramos importante reconhecer e valorizar os profissionais da Educação, na condição de produtores sociais e culturais de saberes. 


O compartilhamento de experiências entre pares revela a riqueza de reflexões, de problematizações e da ressignificação de ações, espaços e tempos. Participar de espaços coletivos de pesquisa e de reflexão legitima o profissional da Educação como pesquisador da sua própria prática.

 

Compartilhe conosco as suas experiências

 

Compartilhe conosco as suas experiências!
 


Áreas de conhecimento
  • buscou informativos impressos e cartazes para colar nos espaços externos e internos da escola;
     
  • promoveu rodas de conversas e reflexões sobre o tema com as crianças;
     
  • realizou momentos de contação de histórias e conversas na biblioteca;
  • produziu materiais visuais para crianças, como: cartazes, desenhos, painel interativo, pintura, produção de mosquitinhos com material reciclável e papéis.


    Os passeios pelas áreas externas foram realizados ao longo do mês de março, em um dia específico da semana, que foi chamado de “Dia D”. Segundo  Ângela Maria, coordenadora pedagógica da Emei Juliana, “pelas falas das crianças nas rodas de conversas e na biblioteca, deu para perceber que o objetivo de informar e conscientizar foi alcançado”. Atualmente, com notícias sobre os aumentos de casos da doença em Minas Gerais, a equipe da escola pensa em retomar o projeto e ampliar algumas ações.

 


Água: conscientizando as escolas sobre sua importância

 

A Secretaria Municipal de Educação (Smed) articulou para que a companhia de Circo Teatro Sem Lona, da cidade de Maringá, no Paraná, realizasse a apresentação da peça de teatro do projeto “Água”. A peça fala sobre a importância da água e do saneamento básico em nossas vidas, e a apresentação abordou também temas como sustentabilidade, responsabilidade ecológica e social. 
O evento contou com a participação de quatro escolas convidadas: EM Santo Antônio, EM Paulo Mendes Campos, EM Presidente João Pessoa, Emei Vila Estrada e a Emei Timbiras, que estão localizadas no entorno da Secretaria Municipal  de Educação, local onde aconteceu o espetáculo. 
 
As crianças apreciaram muito a apresentação e interagiram com a trupe, cantando as músicas e respondendo às perguntas realizadas ao longo do espetáculo. A maneira lúdica como os atores contaram a história e passaram a mensagem da importância da água para a sobrevivência humana e o papel do ser humano para a preservação do planeta Terra foi um sucesso. Assim, o espetáculo alcançou seu objetivo na conscientização das crianças. Para a estudante Ana Carolina, 12, anos, a peça foi muito interessante e é importante a preservação do planeta.
“A água é importante para tomar banho, tomar remédio, fazer comida”, disse Luiza Medina, 5 anos, estudante da Emei Vila Estrela. Já para Manuela, 5 anos, “a água tem que ser usada com cuidado, porque se ela acabar não temos onde morar e nem como fazer suco”. 
 
A coordenadora da Vila Estrela, Alessandra Viana, acredita que o teatro é um excelente recurso didático, pois as crianças desenvolvem a criatividade, a capacidade de foco e concentração. Além de ajudar na construção e na formação humana. 

Centro Sul

Fotografia com vários(as) estudantes que acompanharam a apresentação do Teatro Circo Sem Lona,

juntamente com os atores e atrizes. 

 


Emei Guarani desenvolve projeto Para Casa Digital
 

Fotografia do mapa do brasil desenhado na cor verde, com animais e árvores da fauna e flora brasileira. Ao redor, desenhos de pessoas e de animais da fauna brasileira.

Fotografia do mapa do brasil desenhado na cor verde, com animais e árvores da fauna e flora brasileira. Ao redor, desenhos de pessoas e de animais da fauna brasileira.

A Emei Guarani criou o projeto Para Casa Digital, com a temática “Meu Brasil Brasileiro”. O projeto está voltado para crianças de 4 anos de idade e foi pensado com o intuito de promover uma educação mais interativa, com a promoção de atividades diferenciadas, com jogos digitais, quebra-cabeças, brincadeiras etc.

No início, surgiu o desafio de adaptar o projeto para aquelas crianças e famílias que não podiam ou não conseguiam acessar as propostas de forma on-line, mas, no segundo semestre de 2021, uma das professoras participantes e idealizadoras do projeto, Elda Lopes, disponibilizou seu aparelho celular para que os alunos pudessem fazer as atividades digitais.

O projeto surgiu após reunião onde foram levantadas diversas ideias, surgindo a temática “Meu Brasil Brasileiro”. Para o desenvolvimento da proposta, foi sugerido que cada sala ficasse responsável por um estado brasileiro. Não era só o para casa digital que era trabalhado, foi feito um levantamento para ver se o projeto estava sendo acessível ou não, de modo que foi possível verificar que os resultados foram positivos.

Havia também a avaliação com os(as) estudantes, que podiam se manifestar, dizendo se o projeto estava agregando. Vale lembrar que o projeto desenvolve variados temas, inclusive os que são abordados em sala de aula.


"Sementes para o Futuro” incentiva um olhar sensível para a natureza

Estudante ajudando a cuidar da horta escolar. Descrição da imagem: A imagem contém uma menina agachada. Ela tem cabelo liso e preto, usa um uniforme de blusa branca e calça azul e está ajudando a cuidar da horta na EM Maria de Rezende Costa.

Na Escola Municipal Maria de Rezende Costa, Regional Noroeste, a professora Paula Ramos iniciou, durante a pandemia, o projeto “Sementes para o Futuro”, que surgiu da necessidade de estimular os(as) estudantes a terem um contato próximo com a natureza , bem como levá-los a compreender a importância do cuidado com a terra, as plantas, os animais e todo o ecossistema, de modo que, no futuro, possamos ver um planeta em condições melhores. “Foi despertado nas crianças um olhar encantado pela natureza, usamos a simbologia da semente para mostrar para elas que tudo que plantamos e cuidamos dá bons frutos e todos são beneficiados”, conta a professora.

O projeto foi desenvolvido por meio de vídeoaulas que eram enviadas uma vez por semana, com atividades elaboradas e planejadas para serem feitas em casa. Os conteúdos dos vídeos trouxeram uma conversa sobre a importância do meio ambiente e de todos os seres vivos, além de um passo a passo para cultivo de uma horta orgânica suspensa utilizando materiais recicláveis como caixas de leite e garrafas pet. “Ensinamos a plantar tomate, cebolinha, margaridas e girassóis, como também a fazer a compostagem usando resíduos sólidos como restos de comida, cascas de ovos, frutas etc.”, explica Paula.

Além de instruir os(as) estudantes a colocarem a mão na massa e criarem suas próprias hortas, o projeto também ajudou a refletir sobre a importância da reciclagem e da separação correta do lixo, a função dos insetos e demais animais na fauna e na flora, o respeito aos animais de qualquer espécie, o não desperdício de água e energia, entre outros, despertando nos(as) estudantes uma consciência ambiental.
O projeto “Sementes para o Futuro” gerou tanto sucesso que foi indicado para várias premiações e tornou-se destaque nacional. Como uma proposta integradora, o “Sementes para o Futuro” contou com a ajuda de diversos professores(as) da escola, colegas de trabalho, famílias e estudantes, todos(as) abraçaram a causa e, assim, foi um sucesso!'', declara a professora.

Em 2022, Paula pretende dar continuidade à proposta do projeto, semeando a ideia para os(as) novos(as) estudantes na comunidade escolar.
 


Escola Municipal de Educação Infantil Jardim dos Comerciários desenvolve projeto sobre o mundo animal

Atividades sobre animais na EM Jardim dos Comerciarios

A Emei Jardim dos Comerciários, Regional Venda Nova, desenvolveu um projeto com a temática “ Mundo animal: pesquisar e conhecer para preservar”, que visa levar até as crianças os conteúdos do mundo animal e sua relação com o meio ambiente. Tendo em vista que a maior parte do público infantil demonstra interesse significativo pelo mundo animal, a escola, por meio do projeto, teve como objetivos ampliar o conhecimento das crianças sobre o tema, construir relações afetivas pautadas em diálogo e regras de convívio social, experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiadores, estabelecer relações com diversas formas de expressões artísticas, desenvolver sentimento de respeito e cuidado com os animais e contribuir para o desenvolvimento da linguagem oral e da memória, dentre outros.
Em obediência aos protocolos de segurança para o combate à covid-19, as turmas se subdividiram em pequenos agrupamentos, e cada agrupamento escolheu um animal para representá-lo, de modo que o(a) professor(a) desenvolveu o projeto com a turma de acordo com o animal escolhido. Para dar início aos trabalhos, todas as turmas receberam uma carta do “Noé” desafiando os estudantes a pesquisar, a partir do levantamento de perguntas sobre os animais, sobre os aspectos relativos a cada animal escolhido.
A professora Cirleida Aparecida relata que todos estão envolvidos na proposta. “Em alguns agrupamentos, crianças e professores estão cuidando de uma horta coletiva e, através dessas vivências, as crianças têm ampliado os conhecimentos sobre os animais que são encontrados na horta.”
 


Escola Municipal Herbert José de Souza instala usina solar fotovoltaica

Referência em ações sustentáveis, a Escola Municipal Herbert José de Souza visa inserir medidas benéficas ao meio ambiente no cotidiano da comunidade. Com o objetivo de incentivar medidas sustentáveis, a escola finalizou, nesta quinta-feira (30), a instalação de uma usina fotovoltaica. A iniciativa reduz os custos mensais, diminui o uso de recursos naturais e mostra para os(as) estudantes, na prática, uma ação sustentável.

O sistema instalado capta, por meio dos painéis, a energia solar, convertendo-a em energia elétrica. Com o componente em funcionamento, a escola contribui com os objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas. Além disso, os(as) docentes pretendem utilizar o recurso para amplificar os debates sobre sustentabilidade com os(as) alunos(as). 

O projeto é idealizado desde 2016 e a Consultoria Accenture, com financiamento do Banco Mundial, realizou um estudo de viabilidade técnica e econômica que constatou um grande potencial de economia de energia nas escolas municipais. Por conta do resultado positivo, foram elaboradas diversas pesquisas a fim de viabilizar a instalação de equipamentos nessas unidades. Em 2018, houve a criação do Projeto Escolas Solares, uma parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o Programa COMPASSO, da escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais. 

As entidades escolhidas para efetivar a ação foram avaliadas a partir de uma série de critérios. A EMHJS cumpria todas as exigências, sendo, até aquele momento, a maior escola municipal da Regional Norte. Situada às margens do Ribeirão do Onça, o maior poluidor do Rio das Velhas atualmente, a instituição busca conscientizar a população, que sofre constantemente com problemas provocados pela poluição.  Em 2015, adotaram o Projeto Ambiental da Bacia do Onça, motivando alunos(as) e professores(as) a participarem de projetos benéficos ao ecossistema. Ademais, o corpo docente sempre envolve a comunidade escolar e os(as) moradores(as) do bairro nas iniciativas.

De acordo com o coordenador da escola, Saint Clair Silva, “[...] a usina fotovoltaica contribuirá para um pensar global e um agir local. Foi uma conquista do projeto da escola, que é um projeto coletivo”.
 


Escola Municipal Salgado Filho é sucesso na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC)
 

Olimpiada de ciencias EM Salgado Filho

A Escola Municipal Salgado Filho (EMSF) participa, pelo terceiro ano consecutivo, da Olimpíada Nacional de Ciências (ONC). Em 2019, a Coordenadora Pedagógica Geral Nídia Amaral Rodrigues Medrado despertou o interesse da escola para a competição, de modo que toda a equipe pedagógica e os(as) estudantes aceitaram o desafio.
No primeiro ano de participação, o trabalho desenvolvido  teve bons resultados. Em meio a estudantes de todo o Brasil, Paulo Cesar Máximo, do 9º ano, foi o único representante da rede pública de Belo Horizonte e conquistou a tão esperada medalha de ouro.
Em 2020, não foi diferente. Apesar de todas as dificuldades que a pandemia trouxe, com as aulas suspensas e sem previsão de retorno, o comprometimento e a motivação da equipe pedagógica e dos(as) estudantes não sofreram abalos e, em decorrência disso, a aluna Bruna de Pinho Ramo, 8º ano, conquistou a medalha de ouro, e as alunas Ana Paula Pereira Silva e Alexia Meireles Viana, 9º ano, foram contempladas com menções honrosas.
Na preparação para 2021, houve muito empenho e incentivo de todos. As provas da primeira fase ocorreram nos dias 05 e 06 de agosto, de forma on-line e supervisionada. A EMSF teve a alegria de ver que cinco alunos se classificaram para a segunda fase e, de acordo com a diretora Rogéria Cardoso Walter de Lina e com o vice-diretor Evandro Pinheiro, são motivos de orgulho para a escola toda.
Este ano, a ONC promoveu a participação de estudantes do 6º ao 9º ano e, com a novidade, a escola trabalhou para que todos tivessem o melhor aproveitamento possível. Os(As) estudantes que se classificaram passaram pela segunda fase no dia 03 de setembro e aguardam os resultados, que saem no final do mês (29/09).
Animada, Rogéria declara: “Que alegria, que orgulho desses estudantes que nos representam de forma tão brilhante! Temos estudantes que, pelo terceiro ano consecutivo, estão representando toda a escola e, além disso, motivam os colegas e destacam todo o trabalho, empenho e dedicação.” Os(as) estudantes classificados para 2ª etapa da ONC-2021 são: Alicia Eduarda Souza Costa, Gabrielly Cristine Rosa Pereira e Thainá Karoline Paula Santos (alunas do 6º ano), Márcio Gustavo de Oliveira Bento (7º ano) e Rafael André Pelage de Oliveira (8º ano). De acordo com o site da olimpíada, o resultado será divulgado no dia 29 de setembro. Parabéns aos(às) estudantes, à escola e às famílias!
 


Escolas desenvolvem projeto com temática olímpica

projeto olimpiadas
Atividades produzidas para o projeto Olimpíadas

A EM Hugo Werneck, em parceria com as escolas Maria Assunção de Marco, Anísio Teixeira, Antônio Aleixo, Pérsio Pereira Pinto e Anne Frank, desenvolveu o projeto Olimpíadas, que tem como público-alvo os(as) estudantes do 1º e 2º ciclo das escolas participantes, e aproveita o sucesso das Olimpíadas para trabalhar as práticas esportivas e abordar a Olimpíada de Tóquio, realizada em 2021, diante do contexto da pandemia. Para subsidiar o projeto, as escolas elaboraram uma apostila de 10 páginas, com diversos temas e tópicos sobre a competição, trazendo informações, atividades e curiosidades, como o calendário oficial, um destaque para os(as) atletas brasileiros(as), o símbolo das olimpíadas, a história geral e a questão do fuso horário. A apostila foi disponibilizada  tanto na forma impressa quanto na forma virtual.

O projeto surgiu com a professora Rosângela Melo, da E.M. Hugo Werneck, que sempre teve vontade de trabalhar em conjunto com outras escolas da Rede, de modo que, nesse contexto, a elaboração do livreto veio no momento certo. Para atrair a atenção dos(as) estudantes, a apostila tomou a forma de uma material atrativo, interativo e com temas interessantes para a faixa etária dos(as) estudantes. O trabalho coletivo foi fundamental na elaboração do material, já que cada escola ficou responsável pela criação de um tópico específico. A EM Anísio Teixeira, inspirada por uma das atividades propostas pela apostila, promoveu uma exposição virtual  de desenhos. Na EM Antônio Aleixo, encontros on-line foram propostos para dialogar sobre os temas e atividades do livreto e, na EM Pérsio Pereira Pinto, a coordenadora Rosana Aparecida destacou o sucesso do projeto: “É importante ressaltar a participação do estudante na análise, reflexão e pesquisa sobre a vida dos atletas. Homens e mulheres de lugares diferentes, de classes sociais diferentes, de modalidades diferentes, mas, que tinham em comum, com o mesmo sonho de disputar os Jogos Olímpicos”. 

Para mais informações sobre o projeto, entrevistas e depoimentos, basta acessar: 
https://sites.google.com/view/emmamoficial/pei/projeto-olimp%C3%ADadas
 


Horta escolar ajuda no desenvolvimento dos(as) estudantes na Emei Santa Cruz
 

Horta escolar EMEI Santa Cruz
Horta escolar EMEI Santa Cruz

A Emei Santa Cruz, da regional Nordeste, por meio de seu projeto de horta escolar, ensina de forma ecológica, sustentável e divertida. Com a horta, as crianças aprendem novos valores e desenvolvem noções de sustentabilidade, respeito para com o próximo e com a natureza, além de aprenderem a trabalhar em conjunto em prol do desenvolvimento das hortaliças.
O projeto da horta da Emei Santa Cruz foi idealizado junto com a comunidade. Em 2020, a escola participou do projeto  “Sonhar, Planejar, Alcançar: fortalecimento financeiro para as famílias”, desenvolvido pela Smed, em parceria com a Vila Sésamo e a Fundação MetLife. Neste projeto, as crianças foram convidadas a criar  sua “Árvore dos Sonhos”, registrando, por meio de desenhos, o que desejavam, para elas ou para seus familiares, escola ou comunidade. Um desses sonhos se tornaria realidade, recebendo investimento da Vila Sésamo.
A escolha desse sonho coletivo foi realizada por meio de um processo democrático em que as famílias votaram e indicaram a criação do “Espaço Verde”. Neste local, as crianças se desenvolvem integralmente, fortalecendo suas habilidades sociais, emocionais e de interação, enquanto colocam a mão na terra e contribuem para o cuidado da horta. Além disso, o local é utilizado para contação de histórias e brincadeiras.
Além de poder se divertir, as crianças têm uma alimentação ainda mais saudável, pois os alimentos cultivados são servidos para estudantes, funcionários(as) e professores(as) da EmeiI Santa Cruz. Atualmente, o “Espaço Verde” cultiva hortaliças  como alface, couve, cebolinha, funcho, manjericão, hortelã e, além disso, as crianças estão aguardando o tomate crescer. Assim como o projeto, cada sementinha plantada representa um futuro mais saudável e cheio de sonhos para nossos(as) estudantes.
 


EM Cora Coralina participa da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

Estudantes do 1º ciclo da EM Cora Coralina, na regional Venda Nova, participaram da 24° edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que foi realizada no mês de maio. Tendo em vista o atual cenário da pandemia, a prova, contendo dez questões sobre astronomia e astronáutica, foi executada de forma virtual. Os(as) estudantes fizeram a avaliação de casa, sob orientação do professor, utilizando o aplicativo da olimpíada. O professor Fábio Andrade foi quem preparou os(as) estudantes, durante os meses de abril e maio, para a realização da prova, propondo atividades em vídeos e arquivos em PDF, que foram distribuídas por meio de grupos de aplicativos de mensagem ou disponibilizadas pelos formulários do Google.

O estudante Rodrigo Alves, do 2° ano, garantiu medalha de ouro e o estudante Davi Miguel, do 1° ano, uma medalha de prata, ressaltando o resultado de todo esforço e dedicação do professor Fábio, num trabalho em conjunto com os pais e a escola. “Nós ficamos muito felizes e orgulhosos com o resultado, principalmente por todas as questões que envolvem as atividades remotas. As crianças e familiares também ficaram muito felizes.”, comenta o professor.

No final do ano, os estudantes irão receber medalha e certificado na escola e já estão participando de outra olimpíada. “Gosto muito de trabalhar com essas olimpíadas científicas, pois contribuem para a aprendizagem dos estudantes e são maneiras diferentes e prazerosas de abordar o conhecimento.”, ressalta Fábio.
 

Venda Nova EM Cora Coralina


Aluna da Escola Municipal Salgado Filho conquista medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Ciências

A aluna Bruna Ramos, estudante do 8ª ano da Escola Municipal Salgado Filho, conquistou a medalha de ouro da Olimpíada Brasileira de Ciências (OMC), realizada no final do ano passado. Além da medalha de ouro, a escola contou com a menção honrosa de duas alunas: Aléxia Viana e Ana Paula Silva, ambas do 9° ano.
A Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicação (MCTI) e destina-se a estudantes matriculados no 8º ou 9º anos do Ensino Fundamental e para estudantes do 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio. As inscrições são gratuitas para os alunos e podem ser realizadas por qualquer estabelecimento escolar com pelo menos um representante credenciado. O credenciamento é feito por meio de um formulário, disponibilizado no site da organização, que deve ser preenchido por um professor ou representante da escola.
Rogéria de Lima, diretora da EM Salgado Filho, diz que o prêmio é um orgulho para toda a escola. Já é a segunda vez que um de seus alunos alcança a medalha de ouro na competição. Ela conta que, em um momento tão difícil como o que vivemos, uma pandemia mundial, essa vitória eleva a autoestima de toda a equipe da escola e, principalmente, dos alunos, que veem os colegas medalhistas como fonte de inspiração e como exemplo a ser seguido.
Os alunos são incentivados a participar da olimpíada, desde 2019, por toda a coordenação da escola, enquanto os professores utilizam grupos de estudos, para auxiliar na preparação dos alunos e motivá-los a estudar, mesmo a distância. Rogéria ainda ressalta que o incentivo e o apoio das famílias na preparação dos alunos, neste ano atípico, tiveram grande importância na vitória da escola nas olimpíadas de ciências do MCTI.
 

medalha de premiação da Olimpíadas de Ciências
Medalha de Ouro da Olimpíadas de Ciências

 

Linguagens

A área Linguagens abrigará práticas pedagógicas voltadas para as atividades humanas realizadas nas práticas sociais, mediadas por diferentes linguagens: verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e, contemporaneamente, digital. Por meio dessas práticas, as pessoas interagem consigo mesmas e com os outros, constituindo-se como sujeitos sociais.



Inclusão em sala de aula 

 

A Escola Municipal Prefeito Souza Lima, localizada na regional Nordeste, trabalha um projeto pensado na inclusão, no qual as atividades realizadas, nas 27 salas de aula, do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, são adaptadas em apostilas mensais para cada estudante da inclusão, em ambos os turnos.


A idealização do projeto é da professora Mônica Fernandes Armaneli, que comentou sobre a importância de trabalhar a inclusão nas escolas. Segundo ela, “Educar é isso: inovar com criatividade e paciência para alcançar resultados significativos.” A ideia do projeto é ser construído no decorrer do ano, com início no mês de fevereiro e finalização somente em dezembro. A intenção é aperfeiçoar e acrescentar mudanças necessárias para que ele continue.


O projeto, que abrange cada turma de todos os turnos, têm efetuado apostilas com atividades de diversas matérias, incluindo português, matemática e até língua inglesa. Esse projeto é pensado também para que os(as) alunos(as) da inclusão possam fazer atividades escritas de todas as disciplinas, porém adaptadas ao seu nível de compreensão, além de poderem acompanhar os(as) demais colegas, o que lhes permite estar em  sintonia com a disciplina da aula em questão.
 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de duas apostilas, uma na cor laranja e a outra verde. Foto por: acervo Smed.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de duas apostilas, uma na cor laranja e a outra verde.
Foto por: acervo Smed.


 


EMEI oferece aula de Libras para estudantes


A EMEI Castelo, localizada na regional Pampulha, iniciou, em março, a aula de Libras para todas as crianças da Educação Infantil de 1 a 6 anos de idade. 

 

A iniciativa começou após a chegada de um aluno com surdez profunda na escola, em 2022. O artífice da EMEI Ronaldo, percebeu a interação do aluno com o instrutor Lucas e sugeriu à direção que conhecesse o trabalho da professora Rose, que já havia realizado um trabalho de libras com os alunos da Escola Municipal Júlia Paraíso.

 

Após uma palestra da professora, e o interesse de outros alunos(as) se pela comunicação do instrutor com o aluno, a EMEI passou a oferecer as aulas para que os estudantes pudessem se comunicar melhor com seu colega.

 

Hoje a escola conta com dois instrutores, que passaram  o mês de fevereiro planejando e organizando o lugar para iniciarem as aulas. Eles identificaram todos os ambientes da instituição com placas em Libras, feitas com as fotos das crianças fazendo os sinais referentes a cada ambiente. 


 
Assim, com esse projeto, a EMEI Castelo está proporcionando um ambiente de inclusão e crescimento a partir do respeito às diferenças linguísticas identificadas e valorizadas.

 

A Libras, segunda língua oficial no Brasil, é uma oportunidade de acessibilidade para todos(as), crianças e adultos. Em janeiro, a diretora da escola Emei Castelo apresentou o projeto para a Gerência de Diversidade e Inclusão, que o aprovou e cedeu o intérprete, por meio da  Associação de Surdos de Minas Gerais, para realizar as aulas. 
 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida em que o professor está sentado em uma cadeira, e os alunos(a), no chão, em forma de círculo, aprendem os sinais de Libras em sala de aula. Foto por: Daise Diniz.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida em que o professor está sentado em uma cadeira, e os alunos(a), no chão, em forma de círculo, aprendem os sinais de Libras em sala de aula. 
Foto por: Daise Diniz.

 


E.M. CIAC Lucas Monteiro Machado oferece aulas de libras  

 

Neste ano, a Escola Municipal CIAC Lucas Monteiro Machado, localizada na regional Barreiro, está promovendo para todos(as) os(as) estudantes do 1° ciclo o ensino de Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

 

A proposta surgiu durante uma reunião entre a diretora da escola, a mediadora da Diretoria Regional de Educação - Barreiro (DIRE- B), e a representante da Diretoria de Educação Inclusiva e Diversidade (DEID) Étnico-Racial. O apoio das profissionais do Atendimento Educacional Especializado também foi essencial para a implementação do ensino de Libras na escola. 


 
O intuito principal da ação é promover a inclusão de estudantes surdos(as) na escola. Além disso, é importante lembrar que, para promover uma sociedade mais inclusiva, é fundamental incentivar os(as) jovens a buscarem aprender a língua e a entenderem a importância dela, para que, assim, mais pessoas estejam capacitadas para atender a população surda.


Segundo a direção, as aulas têm sido um sucesso: “O professor tem encantado as crianças e é perceptível o interesse delas, assim como a facilidade na aprendizagem. Com tão pouco tempo de aula, já esbarramos com as crianças pelos corredores se cumprimentando e se apresentando em Libras! É maravilhoso saber que a escola pode fazer a diferença na vida delas e educá-las para uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva.”
 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de um professor e uma aluna conversando em Libras, de pé, na frente do quadro branco. Foto por: M. Rui da Costa Val.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de um professor e uma aluna conversando em Libras, de pé, na frente do quadro branco. Foto por:  M. Rui da Costa Val.

 


E. M. Rui da Costa Val realiza atividade sobre a valorização da mulher

 

Celebrando o mês da mulher, e cientes da importância dessa data para o cultivo de valores como respeito e acesso a oportunidades, a Escola Municipal Rui da Costa Val, localizada na regional Norte trabalhou, em março, com os(as) alunos(as) do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) atividades sobre temas importantes envolvendo a valorização da mulher.

 

A ideia do projeto surgiu a partir da necessidade de incentivar a consciência coletiva sobre o dia 8 de março, desenvolvendo o pensamento crítico dos(as) estudantes sobre a importância da mulher na sociedade e fatos históricos da humanidade marcados pelo protagonismo de figuras femininas. Além disso, temas como a violência contra as mulheres, seus direitos e a violência de gênero também foram abordados. 

 

Dentre as atividades realizadas, houve rodas de conversa sobre o surgimento da data, leituras e discussões, em sala de aula, sobre a Lei Maria da Penha e os direitos das mulheres, bem como palestras escolares sobre saúde feminina. Práticas de mediação de conflitos com o tema da violência contra a mulher também foram trabalhadas com os(as) educandos(as) de forma reflexiva. Na escola, ainda  foram montados murais com produções dos(as) estudantes durante o projeto.

 

Além das atividades propostas, no dia 8 de março, foram entregues absorventes para incentivo à dignidade menstrual, por meio de um programa da Secretaria Municipal de Educação. 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de estudantes da E. M. Rui da Costa Val apresentando um cartaz elaborado para as celebrações do Dia internacional da mulher, no mês de março. Foto: acervo Smed.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de estudantes da E. M. Rui da Costa Val apresentando um cartaz elaborado para as celebrações do Dia internacional da mulher, no mês de março.
Foto: acervo Smed.


Professora cria projeto de Brinquedos Alternativos


A Escola Municipal Dom Orione, regional Pampulha, cria projeto de brinquedos alternativos, feitos de materiais recicláveis e sobras de papéis. A ideia é trazer alternativas para brincadeiras durante o período do recreio. Toda a ideia e produção do projeto foi da coordenadora do EcoEscola da E. M. Dom Orione, Stela Maris Coelho de Azevedo. 

 

Segundo Stela, ela teve a ideia durante o período de férias, pois refletiu sobre o uso do recreio escolar e pensou na criação de alternativas para que os(as) alunos(as) possam aproveitar ainda mais esse tempo. Já foram produzidos cerca de 50 jogos, todos feitos com caixas de papelão, E.V.A., sobras de papéis, tampas de garrafas plásticas, entre tantos outros. Os jogos têm como objetivo estimular as funções cognitivas, o raciocínio lógico e as habilidades motoras. 

 

O projeto é chamado de Brinquedos Alternativos, e houve uma exposição no início do semestre letivo para ser apresentado aos(às) estudantes e professores(as), além da sugestão de regras. O projeto está aberto a receber ideias de novos jogos e brinquedos, sendo livre para que todos(as) sugiram e tragam novas propostas.

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de um jogo feito em caixa de ovos na cor verde. Nele, as letras do alfabeto estão escritas nas cores vermelha e azul, e, acima delas, a palavra “alfabeto”, em cores diversas. Ao lado, há dois potes de tinta na cor vermelha com tampas amarelas. Foto por: acervo Smed.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de um jogo feito em caixa de ovos na cor verde. Nele, as letras do alfabeto estão escritas nas cores vermelha e azul, e, acima delas, a palavra “alfabeto”, em cores diversas. Ao lado, há dois potes de tinta na cor vermelha com tampas amarelas. Foto por: acervo
Smed.

 


Escola realiza doação de livros

 

O Dia Internacional da Doação de Livros é celebrado em 14 de fevereiro. Ciente disso, neste ano, a Escola Municipal Caio Líbano Soares realizou, pela primeira vez, um projeto de doação de livros na data. Realizada na biblioteca da instituição, a iniciativa é focada na comunidade escolar. Todavia, a participação é aberta a todos(as). Vale ressaltar que a Escola Municipal Caio Líbano Soares executa, frequentemente, atividades com mote de incentivo à leitura. 


A ideia da doação de livros partiu do Assistente Administrativo Educacional Marcelo Cândido da Silveira. Ele explica que já havia proposto a realização de feiras de livros e projetos para que os(as) alunos(as) pudessem escolher títulos para lerem nas férias. Para o atual projeto, Marcelo conta que ficou sabendo do Dia Internacional da Doação de Livros, cinco dias antes da data. “Como tínhamos na biblioteca uma certa quantidade de livros provenientes de um desbaste e algumas sobras dos kits literários de 2019 e 2022, entrei em contato com a direção da escola e a Gerbi (Gerência de Bibliotecas) e pedi autorização para realizar uma ação aqui.”, relata. 


Marcelo diz, ainda, que o alcance do projeto é limitado, mas se mostra um bom caminho para a reversão do baixo índice de leitura no Brasil. "Qualquer ação que incentive e promova a leitura no Brasil é de grande importância. O livro ainda é um item muito caro em nosso país e, por isso, pouco acessível a grande parte da população. Projetos como os de nossa escola, que propõem o compartilhamento dos livros após a leitura, não só incentivam a leitura, mas também levam a pensar em questões como consumo, desapego e sustentabilidade.”, analisa. 


Segundo Marcelo, o projeto passará a integrar o quadro de atividades da biblioteca da E. M. Caio Líbano Soares enquanto ela permanecer sob sua responsabilidade. Ele prepara, ainda, outras atividades semelhantes. “Para outras datas, como o Dia do Livro, estamos preparando uma feira de livros.”, detalha.

 

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da E.M. Caio Líbano Soares. Eles(as) estão na biblioteca da escola e seguram livros durante a ação em comemoração ao dia internacional da doação de livros, em 14 de fevereiro. Foto por: acervo Smed.
#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da E.M. Caio Líbano Soares. Eles(as) estão na biblioteca da escola e seguram livros durante a ação em comemoração ao dia internacional da doação de livros, em 14 de fevereiro. Foto por: acervo Smed.

 

 


 

Obra de Monteiro Lobato é tema do Contar e Recontar, projeto da creche infantil União

 

O Sítio do Pica-Pau Amarelo é, certamente, uma peça fundamental da literatura infantojuvenil brasileira. Foi esse livro, um dos magnum opus de Monteiro Lobato, tema do projeto Contar e Recontar, desenvolvido com alunos(as) de 1 a 5 anos da Creche e Centro Infantil União, Regional Centro-Sul.  Os(As) educandos(as) tiveram a oportunidade de conhecer, de forma mais abrangente, a obra do escritor paulista.

 

Segundo Thaís Silva Mendes, as atividades foram pensadas como uma forma de comemoração ao Dia Nacional do Livro Infantil e ao aniversário de Monteiro Lobato, celebrado em 18 de abril. “Queríamos mostrar às crianças, histórias diferentes daquelas com as quais elas já haviam tido contato, como Chapeuzinho Vermelho e Os Três Porquinhos, pontua a coordenadora pedagógica da instituição.

 

Com o Contar e Recontar, os(as) professores(as) da Creche  e Centro Infantil União visaram mostrar às crianças o quão valiosos são os momentos em que se cultiva o hábito da leitura, fazendo, ainda, com que os(as) estudantes reconhecessem o livro como um instrumento de aquisição do saber, e fomentar o desenvolvimento de habilidades comunicativas, interação e criatividade. 

 

Todos na escola receberam as ideias propostas com muita alegria e entusiasmo! Cada uma das turmas trabalhou com um dos companheiros de Emília e Rabicó, conhecendo os personagens e seu papel na narrativa no Sítio. Na ocasião, em cada uma das salas, um aluno caracterizou-se como um dos membros da história. O projeto foi finalizado com uma exposição sobre as atividades. 

#pratodosverem: Fotografia colorida de alunos(as) da Creche e Centro Infantil União. Todos(as) os(as) estudantes utilizam máscaras de proteção e estão ao lado de desenhos da personagem Emília, do Sítio do Pica-Pau Amarelo.
#pratodosverem: Fotografia colorida de alunos(as) da Creche e Centro Infantil União. Todos(as) os(as) estudantes  utilizam máscaras de proteção e estão ao lado de desenhos da personagem Emília, do Sítio do Pica-Pau Amarelo.

 

#pratodosverem: Foto de uma aluna caracterizada como a Cuca, personagem de Monteiro Lobato. Ao fundo, há vários desenhos da personagem.
#pratodosverem: Foto de uma aluna caracterizada como a Cuca, personagem de Monteiro Lobato. Ao fundo, há vários desenhos da personagem.

Emei Lagoa incentiva a leitura com o projeto  “Conexões Literárias”


É inegável que o incentivo à leitura desde a infância é de suma importância para a formação do indivíduo, bem como para a reversão de quadros  como o do Brasil, que apresenta baixo índice leitor. O projeto Conexões Literárias', na Emei Lagoa, em Venda Nova, foi idealizado pela professora Janice Santana da Rocha, e vem despertando crescente interesse tanto de alunos(as), familiares, professores(as) e direção da escola quanto da comunidade. 

 

Durante a pandemia, Janice trabalhou em parceria com Valéria Coimbra, criadora  do Leituração, grupo que visava à manutenção do hábito da leitura no ensino remoto e à  integração com as famílias. A proposta consistia na divulgação de vídeos de contações de histórias, sugestões de livros e afins. A docente relata que, com o retorno das aulas presenciais, procurou manter o projeto ativo. “Discutimos a criação de cantinhos de leitura em vários espaços da escola, seguindo a faixa etária de cada turma”, diz Janice.

 

O projeto tem como objetivo principal fazer com que os educandos ultrapassem a mera leitura de contos clássicos como Pinóquio. Para a professora Janice, isso evita que, futuramente, caso tenham contato com as narrativas, já saibam interpretá-las de diferentes formas. “Temos 34 turmas com idade entre 1 e 5 anos. O projeto é o mesmo para toda a escola. Contudo, dividimos os títulos das histórias pela idade e entendimento da criança”, conta. 

 

Mesmo com a carência de infraestrutura para acessar os vídeos durante a pandemia, o Conexões Literárias permanece avançando. “O interesse dos alunos é cada vez maior. Agora, pretendemos seguir buscando formas de tornar as atividades mais acessíveis aos alunos com deficiência, disponibilizar cantinhos de leitura em todas as salas, favorecendo o acesso de todos aos livros, e incentivar o corpo docente a trazer mais demandas”, prevê Janice.

 

Marlúcia Adelaide Rezende de Carvalho enfatiza, ainda, que o projeto tem papel fundamental no auxílio aos(às) alunos(as) e suas famílias, através do letramento. “Tivemos rodas de conversa com profissionais da saúde sobre o combate à pobreza. Estamos diante de uma comunidade muito carente e estar em contato com as famílias, sobretudo com aquelas com crianças com dificuldade de aprendizagem, é fundamental para que todos aproveitem o Conexões Literárias da melhor forma”, diz a diretora da Emei Lagoa.

 

A diretora da escola expressa preocupação com os números sobre a formação leitora no Brasil, ao descrever o Alfaletrar, projeto desenvolvido em sintonia com o Conexões Literárias: “Creio que a sociedade retrocedeu no uso da linguagem, falta incentivo para que os(as) alunos(as) acessem o livro físico e façam uso consciente da tecnologia”, enfatiza. Segundo Marlúcia, o Alfaletrar tem foco duplo, pois enquanto um professor trabalha a alfabetização, outro cuida da formação artística das crianças em sala.

 

Os projetos também dialogam com a decisão de Marlúcia em assumir a diretoria da instituição. “As famílias estavam insatisfeitas com a falta de incentivo a algo distinto do “só brincar” na escola. Então, logo que iniciei minha gestão, busquei livros trabalhados em outras escolas da comunidade e pude perceber que muitos de nossos alunos tinham dificuldades em compreender o que liam”, relata Marlúcia. Ela considera que o projeto está no nível intermediário e que, para que o êxito do  Conexões Literárias permaneça, é preciso analisar pontos fortes e repensar o que pode ser melhorado.


Projeto da Escola Municipal Dom Orione Une Literatura e Robótica


O projeto “Grandes Invenções: da Literatura e Escrita à Robótica", apresentado no Festival de Inovação e Criatividade, UAI FIC, une a Literatura e a Robótica. Desenvolvido pela professora Luana Oliveira, da Escola Municipal Dom Orione, na Regional Pampulha, saúda, também, a escrita e serve, ainda, como prova da utilidade e do caráter interdisciplinar da Robótica aplicada em sala de aula. 

 

Luana diz que a ideia do projeto veio após ela ter participado de um curso de formação em Robótica, realizado em julho deste ano. “Após o curso, tive, também, a oportunidade de substituir uma professora no terceiro ano da Escola. Logo, levei aos(às) alunos(as) a proposta da produção de um livro de monstros. Nele, as crianças iriam ler e produzir suas próprias histórias sobre esses personagens”, conta. Ao final da atividade, todos(as) construíram um monstro com peças de robótica.

 

#pratodosverem: alunos da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte participam do Futebol de Robôs, projeto da DHEL Robótica para o UAI FIC 2022. Eles vestem uniforme escolar e são acompanhados de uma professora.
#pratodosverem: alunos da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte participam do Futebol de Robôs, projeto da DHEL Robótica para o UAI FIC 2022. Eles vestem uniforme escolar e são acompanhados de uma professora.

História da Fotografia é Tema de Projeto Apresentado no UAI FIC 2022


Inegavelmente, tirar uma foto é algo cada vez mais fácil. Os celulares têm recursos avançados para garantir belos cliques, e mesmo as ferramentas de edição gratuitas oferecem opções completas e de fácil utilização. Visando aprofundar o conhecimento dos(as) alunos(as) sobre o universo da fotografia até como ela é concebida hoje em dia, a professora Tatiane Nunes de Souza, da Escola Municipal Professor Mário Mourão Filho, Regional Venda Nova, fez desse tema a base de um projeto apresentado no UAI FIC.

 

Tudo começou em uma oficina realizada durante a pandemia, quando as aulas presenciais foram suspensas. Nele, os(as) estudantes de 6 a 8 anos aprenderam sobre os elementos básicos de composição da fotografia. “Queríamos direcionar o olhar das crianças para a fotografia, de forma a desenvolver também a ética, a estética e as escolhas que eles(as) iriam fazer”, aponta Tatiane. 

 

A partir dos conhecimentos adquiridos, os(as) educandos(as) poderiam ensinar outras pessoas sobre o surgimento da foto, antes de depois do clique. “Os(as) alunos(as) aprenderam, também, sobre a responsabilidade de fotografar pessoas. Ou seja, o zelo para com a imagem no momento do registro e depois dele”, diz a professora Tatiane Nunes de Souza. 

 

Emmanuelle Vitória, aluna do terceiro ano e participante do projeto, alegra-se ao falar sobre os novos conhecimentos que obteve. “Sempre gostei de tirar fotos, e agora poderei ajudar outras pessoas a tirarem fotos ainda melhores”, comemora.  

 

#pratodosverem: alunas da Escola Municipal Professor Mário Mourão Filho, Regional Venda Nova, participantes do projeto que trata da história da fotografia, apresentado no UAI FIC 2022. Elas usam blusa branca e verde e olham para uma folha.
#pratodosverem: alunas da Escola Municipal Professor Mário Mourão Filho, Regional Venda Nova, participantes do projeto que trata da história da fotografia, apresentado no UAI FIC 2022. Elas usam blusa branca e verde e olham para uma folha.

 

#pratodosverem: mesa da exposição da Escola Municipal Professor Mário Mourão Filho, Regional Venda Nova, cujo projeto para o UAI FIC 2022 falou sobre a história da fotografia. Na mesa, há um notebook, folhas coloridas e tablets.
#pratodosverem: mesa da exposição da Escola Municipal Professor Mário Mourão Filho, Regional Venda Nova, cujo projeto para o UAI FIC 2022 falou sobre a história da fotografia. Na mesa, há um notebook, folhas coloridas e tablets.

 


Projeto Dia do Ledor Incentiva o Uso da Biblioteca na EMEI União Comunitária

 

É certo que a biblioteca é um local mágico nas escolas. Nela, os(as) alunos(as) podem estudar, conhecer novas histórias, fazer pesquisas e ter aguçada  a curiosidade e o senso crítico. Pensando nisso, a professora Jacqueline Abreu do Canto Jangola criou o projeto Dia do Ledor, com o mote de valorizar esse ambiente e incentivar o hábito de leitura nas crianças de 4, 5 e 10 anos.

 

“Participo do Articuladores da Leitura (grupo de professores(as) da PBH). Nele, começamos a discutir sobre o distanciamento dos(as) educandos(as) da literatura, o que nos preocupava”, diz Jacqueline. Logo, o debate englobou, também, outras competências semelhantes ao baixo cultivo do hábito da leitura entre os(as) estudantes, por exemplo, a formação de valores como o altruísmo, a empatia, e a melhora do relacionamento entre eles. 

 

Jacqueline reconhece que o Dia do Ledor conseguiu sanar as situações-problema apontadas antes de sua execução. “Os alunos vêm até mim e falam: Olha, professora! Dei conta de ler para outro menino! É muito gratificante ver a autonomia que eles conquistaram”!, alegra-se a docente. Não houve uma escolha prévia de tema para os livros, apenas a separação por faixa etária e a troca de títulos entre os(as) colegas.

 

#pratodosverem: fotografia colorida de alunos da EMEI União Comunitária lendo o mesmo livro juntos. Eles vestem blusas de frio, um usa chinelo e os outros dois calçam tênis.
#pratodosverem: fotografia colorida de alunos da EMEI União Comunitária lendo o mesmo livro juntos. Eles vestem blusas de frio, um usa chinelo e os outros dois calçam tênis. 


Festival de Pipas da EMEI Jardim Guanabara desenvolve a criatividade e o resgate de memórias dos(as) estudantes

 

Antigamente, era comum que as crianças fizessem seus próprios brinquedos com materiais simples. Todavia, esse costume tem se perdido. Para contornar essa questão, a professora Jacqueline de Souza, da Emei Jardim Guanabara, Regional Norte, criou o Festival de Pipas, a fim de que os(as) alunos(as) pudessem ter a experiência de construir seus próprios meios de lazer. 

 

Tudo começou após Jacqueline ouvir de um aluno de quatro anos do turno da manhã um pedido. “Todos os dias, ele me pedia para pegar restos de linhas penduradas nas árvores da escola”, explica. Certo dia, a docente encontrou o estudante chorando em um dos cantos do parquinho da Emei. Ao abordá-lo, o menino disse a ela que brincar com pipas era a principal lembrança que ele tinha de seu pai. 

 

Com isso, a escola e as famílias dos(as) estudantes abraçaram a ideia do Festival de Pipas. Jacqueline diz que o incentivo aos(às) educandos(as) para que construam seus próprios brinquedos é recorrente na escola. “Em datas como a Semana das Crianças e  o Natal, envolvemos os alunos na confecção de brinquedos, usando diversos materiais estruturados ou não”, conta. 

 

A professora faz um balanço positivo do projeto, que, segundo ela, surgiu de uma demanda e propiciou, também, o estreitar de laços entre as famílias e a escola. “Percebemos a empolgação das crianças em aguardar o dia tão sonhado do Festival de Pipas! O retorno das famílias procurando saber como tudo seria feito, se poderiam trazer materiais  de casa, também nos motivou muito ”, analisa. 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de desenhos de alunos(as) das turmas de 4 anos da Emei Jardim Guanabara. As ilustrações mostram pipas e pessoas brincando com elas.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de desenhos de alunos(as) das turmas de 4 anos da Emei Jardim Guanabara. As ilustrações mostram pipas e pessoas brincando com elas.

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de alunos(as) da Emei Jardim Guanabara junto com familiares empinando pipas.
#paratodosverem Descrição:  fotografia colorida de alunos(as) da Emei Jardim Guanabara junto com familiares empinando pipas.

 


Projeto e-book incentiva a produção literária autoral

 

Com o advento da internet, a leitura passou a ser realizada por meio de tablets, celulares e dispositivos Kindle, que simulam um livro físico. Nesse contexto, a professora Jacqueline Abreu do Canto Jangola docente de Língua Portuguesa, Arte e Literatura da Emei União Comunitária, Regional Barreiro, viu nos e-books uma forma de ensejar seus(as) alunos(as) do 5º ano a produzirem seus próprios textos.

 

Tudo começou durante a pandemia, quando as aulas presenciais foram suspensas. “Fazíamos roteiros de estudo que eram enviados para os estudantes, sempre estimulando a leitura e produção de textos”, diz Jacqueline. Logo que as aulas presenciais retornaram, no sistema de bolhas, foram divulgados PDFs de livros em grupos de WhatsApp. Quem estava na escola utilizava tablets ou livros da biblioteca para ler. 

 

Jacqueline aponta que, durante a crise global, percebeu dificuldade dos(as) estudantes para produzir textos. “Quando retornamos presencialmente, senti a necessidade de fazê-los escrever, ler para os colegas de turma, reescrever textos autorais e montar um e-book com as produções deles.”, explica a professora. Ela diz, ainda, que o objetivo do E-book de Poesias é tornar o(a) aluno(a) protagonista de sua aprendizagem.

 

Os livros eram selecionados pelos(as) próprios(as) estudantes, que produziam poesias simples. Jacqueline diz que o projeto visa conscientizar os(as) educandos(as) sobre a importância do ambiente escolar, da prática da leitura e da escrita e do interesse pela leitura. “Muitos alunos fizeram mais de um verso. Isso é gratificante!”, comemora a professora. Todos(as)  se alegraram muito com as atividades!

Descrição: #pratodosverem fotografia colorida de alunos(as) da Emei União Comunitária, Regional do Barreiro. Todos(as) se apresentam uniformizados, estão com máscaras e usam tablets.

Descrição: #pratodosverem fotografia colorida de alunos(as) da Emei União Comunitária, Regional do Barreiro. Todos(as) se apresentam uniformizados, estão com máscaras e usam tablets.  

 


 

Manhã de Autógrafos marca lançamento de livro

 

O encerramento da Educação Infantil é, certamente, um grande marco na vida acadêmica das crianças. Na Emei Marfim, Regional Noroeste, esse momento foi condecorado com o lançamento de um livro de pequenos contos escritos pelos(as) alunos(as). Para o evento, estiveram presentes membros do corpo docente da Emei , além de pais e familiares dos(as) autores(as) do livro que autografaram seus  exemplares.

 

Lúcia Ribeiro, coordenadora geral da Escola, lembra da importância desse projeto na alfabetização dos(as) educandos(as). “A alfabetização ocorre em todos os ambientes da escola. E, nesse livro, as crianças tiveram a oportunidade de criar suas próprias histórias. “É possível sim”, diz. Lúcia pontua, ainda, que todos(as) ficaram animados(as) com as produções, baseadas, muitas vezes, em vivências pessoais. 

 

Descrição: #pratodosverem fotografia colorida de exemplares do livro produzido por alunos(as) da Emei Marfim, intitulado “Pequenos Contadores de Histórias”. Foto: Pedro Oliveira.
Descrição: #pratodosverem fotografia colorida de exemplares do livro produzido por alunos(as) da Emei Marfim, intitulado “Pequenos Contadores de Histórias”.
Foto: Pedro Oliveira.

 

A ideia do livro veio a partir da proposta da Emei Marfim de desenvolver, anualmente, um projeto de leitura que envolva as crianças no meio literário. Vanda Taborda, professora da Emei , explica como trabalhou essa iniciativa com os(as) autores(as) do livro, em sala de aula. “Eles escolhiam livros para interpretar e ler, pois não tinham a leitura como algo convencional. Fazíamos, também, rodas diárias de leitura e conversa”, explica. 

 

Vanda diz, ainda, que, com a oportunidade de desenvolverem suas próprias histórias e as ilustrações delas, os(as) alunos(as) se engajaram mais nas atividades propostas. ”No decorrer do tempo, eles começaram a ler para os colegas as próprias histórias. É um momento muito importante na vida deles”, diz a docente.

 

 

Descrição: #pratodosverem fotografia colorida de estudantes da EMEI Marfim durante a manhã de autógrafos do livro produzido por eles(as). Os(As) alunos(as) vestem blusas verdes, azuis, vermelhas e amarelas. Foto: Pedro Oliveira.

Descrição: #pratodosverem fotografia colorida de estudantes da EMEI Marfim durante a manhã de autógrafos do livro produzido por eles(as). Os(As) alunos(as) vestem blusas verdes, azuis, vermelhas e amarelas. 
​​​​​​Foto: Pedro Oliveira.

 


Estudantes recebem Kit Literário 2022

 

Alunos(as) de todas as etapas acadêmicas da Rede Municipal de Belo Horizonte receberam o Kit Literário 2022. A iniciativa, que ocorre desde 2004, é uma política pública da Educação da cidade que consiste em disponibilizar aos(às) estudantes a oportunidade de terem acesso a livros não somente quando estão no ambiente escolar.

 

Valéria Coimbra, da Gerência de Bibliotecas (GERBI), explica como é feita a seleção dos títulos que compõem o Kit. “É publicada no Diário Oficial do Município (DOM) uma portaria convocando todas as editoras do Brasil para a seleção. Cada uma delas pode colocar até 10 títulos em formato físico ou digital, acessíveis (audiolivros e outros)”, diz. 

#pratodosverem Descrição: fotografia colorida de professora e alunas da Rede Municipal durante a entrega do Kit Literário. Elas usam uniformes escolares e seguram livros de autores como Machado de Assis e Guimarães Rosa. Foto: acervo Smed.

#pratodosverem Descrição: fotografia colorida de professora e alunas da Rede Municipal durante a entrega do Kit Literário. Elas usam uniformes escolares e seguram livros de autores como Machado de Assis e Guimarães Rosa.
Foto: acervo Smed.

 

De acordo com Valéria, em 2022 foram adquiridos cerca de 440.000 livros para o Kit da PBH. “Agora, faremos um convite aos “articuladores da leitura” que são professores da Rede, para que eles(as) possam nos ajudar na leitura e seleção das obras”, pontua. Para o ano que vem, a GERBI já recebeu mais de 3.000 títulos impressos para avaliação. 

 

A partir da avaliação, são selecionados contos, fábulas, poesias, cordéis e outros gêneros a serem distribuídos. O Kit Literário fomenta, ainda, a participação das famílias e o interesse dos(as) educandos(as) pela leitura. Para tanto, são realizados encontros nas escolas, com rodas de conversa e atividades semanais com os livros, em sala de aula.

 

#pratodosverem Descrição: fotografia colorida de alunos da Rede Municipal lendo títulos integrantes do Kit Literário 2022. Eles usam uniformes escolares e seguram um um livro. Foto: acervo Smed.

#pratodosverem Descrição: fotografia colorida de alunos da Rede Municipal lendo títulos integrantes do Kit Literário 2022. Eles usam uniformes escolares e seguram um um livro. 
Foto: acervo Smed.

Mostra Literária ético-racial

 

A Escola Municipal Monteiro Lobato realizou uma mostra literária onde foram expostos todos os títulos encontrados na biblioteca da escola que abordassem a cultura indígena, afro-brasileira e a valorização étnico-racial. “Trabalhamos com a consciência negra o ano todo e não apenas no mês de novembro”, contou a coordenadora Fabiana Rodrigues Lopes de Souza.

Durante a realização da feira, os(as) estudantes participaram e cada um escolheu um livro e, posteriormente, foi realizada uma votação entre eles, para ser decidido qual livro os(as) professores(as) trabalhariam em sala de aula.

Na mostra literária, foram realizadas as apresentações dos trabalhos dos alunos(as), o momento  contou com a participação dos familiares e foi aberto ao público.O evento teve entrega de kit literário, apresentação de música, maculelê, e também barraquinhas. 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida com diversas pessoas observando a apresentação de crianças, que estão em fila usando vestes em tons coloridos. Foto: Escola Municipal Monteiro Lobato.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida com diversas pessoas observando a apresentação de crianças, que estão em fila usando vestes em tons coloridos.  
Foto: Escola Municipal Monteiro Lobato. 

 

 


Plantando, colhendo e comendo 

 

A Emei Vila Antena está participando do Programa Ecoescola BH, que tem como objetivo fortalecer e incentivar as ações socioambientais. A professora Giovanna  Lima de Oliveira e a coordenadora Kátia A. Ferreira G. Marciano participaram das formações oferecidas pelo programa. A direção e a coordenação escolheram as mudas de hortaliças e plantas ornamentais que a escola utilizaria durante o projeto.

A diretora Priscila Cristina Toscano de Morais contou que os(as) estudantes ficaram muito entusiasmados em recuperar a horta da escola e que o projeto surgiu a partir das dúvidas das crianças. “Queriam saber de onde vêm os alimentos, como são criados, como chegam até nós. E, assim, o projeto  "Plantando, colhendo e comendo" começou”, conta.

A Turma do Coelho, da professora Alda Mesquita de Castro, foi responsável pelo preparo do terreno da horta, onde foram plantadas mudas de alface, mostarda e cebolinha. Durante o crescimento das hortaliças, as crianças regaram, tiraram as ervas daninhas e acompanharam todo o processo.

“O projeto permite que o aluno conquiste o seu espaço, participando e acompanhando ciclos, processos e dinâmicas naturais, além de estimular a consciência para a preservação ambiental”, disse Cristina. E acrescentou que, por meio da horta escolar, são desenvolvidos conhecimentos e habilidades que estimulam os alunos a produzir, descobrir, selecionar e consumir alimentos saudáveis. 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de várias crianças sorrindo, vestindo roupas de frio em tons variados, e uma professora segurando uma alface, todos(as) encostados(as) em uma parede em tom de rosa. Foto: Acervo Emei Vila Antena.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de várias crianças sorrindo, vestindo roupas de frio em tons variados, e uma professora segurando uma alface, todos(as) encostados(as) em uma parede em tom de rosa. 
Foto: Acervo Emei Vila Antena.

 

Projeto “Vozes da quebrada” promove valorização da cultura

 

Graciele Batista Gonzaga, professora de língua portuguesa da Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga, desenvolveu com os(as) alunos(as) a elaboração de mapas mentais do eu, minha linha do tempo, como uma atividade integrante do "Projeto Vozes", desenvolvido por meio de oficinas literárias e artísticas, ações voltadas para valorização das narrativas dos(as) alunos(as) e suas histórias pessoais. Como forma de integrar as oficinas literárias, que ocorrem semanalmente e são registradas no caderno literário, os(as) alunos(as) iniciaram a participação no Projeto Circuito de Museus, visitando o Memorial Minas Gerais Vale, na Praça da Liberdade. 

 

“Os alunos ficaram encantados, porque é uma oportunidade de aprendizagem fora do espaço escolar, ampliando o repertório sociocultural dos(as) estudantes”, contou Graciele. E ressaltou que a prática tem o intuito de valorização da cultura por meio de histórias perdidas, resgatando as raízes afrodescendentes como meio de inserção social e voltando o olhar para um grupo excluído socialmente, dando oportunidade de visibilidade cultural e ocupando um lugar na nossa história.

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia colorida com estudantes olhando esculturas que estão protegidas por vidros e também um homem que está falando e mostrando as esculturas. Foto: Acervo Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga .

#paratodosverem Descrição: Fotografia colorida com estudantes olhando esculturas que estão protegidas por vidros e também um homem que está  falando e mostrando as esculturas. 
Foto: Acervo Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga .

 

A visita ao Memorial Minas Gerais Vale foi fundamental para complementar a prática artística e cultural das atividades desenvolvidas no caderno literário, ampliando o repertório sociocultural dos(as) alunos(as).

 

A estudante Maria Gabrielle, do 7° ano, disse que gostou muito de fazer a visita. “Lá eu aprendi muito sobre a cultura de Minas Gerais, foi uma experiência divertida e inesquecível”, acrescentou.  


 O português como língua de acolhimento

 

Você sabia que a Secretaria Municipal de Educação, através do Centro de Línguas, Linguagens, Inovação e Criatividade (Clic), conta com um projeto de acolhimento e inclusão de migrantes, chamado Português como língua de acolhimento? A ideia é acolher não só o(a) estudante, mas também sua família. 

 

O projeto é de responsabilidade de Luciene de Castro Gomes, professora da Rede Municipal e coordenadora do Núcleo de Línguas do Clic. Segundo Luciene, atualmente, há estudantes vindos de diversos países pelo mundo participando do projeto, como árabes, franceses, alemães, venezuelanos, entre outros. As aulas são ministradas pela professora Ariana Fernanda, estagiária do núcleo e estudante de Letras da UFMG, no turno da tarde e, no turno da manhã, pela estagiária Maria Vitória Gregório Guerra, estudante de Letras da UFMG.

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia de diversas pessoas em um momento de confraternização. As pessoas do lado direito da foto, vestem roupas tradicionais da cultura árabe, e há uma mulher com um bebê no colo. Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso
#paratodosverem Descrição: Fotografia de diversas pessoas em um momento de confraternização. As pessoas do lado direito da foto, vestem roupas tradicionais da cultura árabe, e há uma mulher com um bebê no colo.
Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso   

A maioria das aulas são ministradas  em português, toda terça e quinta-feira, das 14 h às 15 horas e, na segunda e na quarta-feira, das 09 às 10 horas, através da plataforma Google Meet. Nessas aulas, estão em foco questões culturais e sociais, e o estudante aprende, por exemplo, como marcar uma consulta médica pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou ir ao mercado fazer compras. Ariana Fernanda conta que “na aula de segurança, apresentamos todos os números de segurança que podem ser utilizados em casos de emergência. A gente apresentou locais de lazer, como centros de cultura e  museus da cidade, locais para conhecer, ruas que ficam fechadas para o lazer etc”.

Como parte do encerramento de um dos módulos, uma família participante do curso foi convidada para uma confraternização no Clic,  trouxe comidas típicas do seu país natal (Síria) e teve a oportunidade de experimentar comidas da cultura gastronômica brasileira.

Ammar Mohamamd Moute Alach, pai do estudante Hussam Ammar Alach, da Emei Delphim Moreira, falou da sua experiência no curso. Segundo ele, que é nascido na Síria, “é importante (ter o curso). Eu quero aprender mais. É um curso muito bom, eu quero desenvolver os próximo níveis. Eu e minha família, todos gostamos muito da professora Ariana”, disse Ammar. Segundo Luciene, “uma das propostas é, além de acolher o estudante, oferecer o curso de português como língua de acolhimento também para os familiares”.

 

Caso você se interesse em participar do projeto, saber quando serão abertas novas turmas ou esclarecer alguma dúvida, encaminhe um e-mail para: nucleodelinguas.smed@edu.pbh.gov.br.

 


 

Plataformas de aprendizagem ganham espaço em sala de aula

 

A Escola Municipal Santa Terezinha, por meio do uso dos tablets, da plataforma Khan Academy e com o auxílio da professora Ana Carolina Abibe de Morais Caldeira, está motivando os(as) alunos a tornarem-se protagonistas da própria  aprendizagem. A prática acontece pelo menos uma vez por semana, com o desenvolvimento de atividades de português e matemática personalizadas de acordo com a demanda de cada estudante. Eventualmente, algumas recomendações são enviadas como "Dever de casa digital". O acompanhamento é realizado por meio da plataforma, em tempo real. 

 

Para facilitar a compreensão dos conteúdos e favorecer a desenvoltura dos(as) estudantes, Ana Carolina utiliza a ferramenta para facilitar  o trabalho na sala de aula. A professora faz a curadoria das atividades e as direciona para os(as) estudantes, fazendo uma personalização do conteúdo. Segundo a professora, como as atividades são gamificadas, elas geram maior interesse entre os(as) estudantes. “Eles estão mais motivados, muito mais envolvidos nos conteúdos apresentados, principalmente por ter uma linguagem mais próxima deles”, contou Carolina. 

 

Os(As) alunos(as) também gostaram muito da ferramenta. A diversidade de conteúdos e a maneira como as propostas são realizadas geram um maior engajamento entre eles. O aluno David Yuri Ferreira, 10, conta o que mais gosta: “Gosto muito da ferramenta e de fazer as atividades no tablet. E não precisamos usar sempre o caderno, mas aprendemos do mesmo jeito”, conta.

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia de uma criança no canto esquerdo fazendo uma atividade no tablet que está em cima da mesa. Foto: Geisa Aguiar

#paratodosverem Descrição: Fotografia de uma criança no canto esquerdo fazendo uma atividade no tablet que está em cima da mesa.  
Foto: Geisa Aguiar

 


 

Todo trabalho é importante 

 

O projeto "Profissões: todo trabalho é importante" nasceu da ideia de levar as crianças de 5 a 6 anos da Emei Caetano Furquim a conhecerem e valorizarem o trabalho dos(as) funcionários(as) da escola, tema já debatido nas rodas de conversa realizadas com as turmas. A professora Maria Abadia da Silva, idealizadora do projeto, após ouvir as crianças falando sobre as profissões dos pais, decidiu estender o bate papo para as demais profissões.

 

O objetivo do projeto é que as crianças entendam, desde cedo, que todos dependemos do trabalho de outros profissionais. “É importante que as crianças compreendam que todas as profissões são igualmente importantes e dignas de valor”, ressaltou a coordenadora Aline Lucíola Dias, que tem apoiado a iniciativa.

 

Em andamento desde o mês de abril e com previsão de encerramento em dezembro de 2022, o projeto já recebeu profissionais representantes de diversas profissões, como: bombeiros, policial militar e guarda municipal.  “A ideia é recebermos um número significativo de profissionais que nos falem de seu trabalho e respondam às perguntas das crianças”, contou a professora Maria Abadia. Tudo será registrado por meio de desenhos, vídeos e comentários, que também serão utilizados como convites e cartões de agradecimentos.

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia de crianças uniformizadas sentadas no chão e, no fundo, três mulheres, uma dentista vestida de brnaco; ao lado uma professora, vestindo um casaco roxo, e a coordenadora, com blusa branca e macacão marrom. Todos usando máscaras. Foto: Geisa Aguiar

#paratodosverem Descrição: Fotografia de crianças uniformizadas sentadas no chão e, no fundo, três mulheres, uma dentista vestida de brnaco; ao lado uma professora, vestindo um casaco roxo, e a coordenadora, com blusa branca e macacão marrom. Todos usando máscaras.
Foto: Geisa Aguiar

 


 

Mergulhos Literários

 

A Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga elaborou o projeto de leitura e escrita “Mergulhos Literários”, realizado pelas turmas do 7° ano do Ensino Fundamental. O objetivo da proposta é estimular a leitura com atividades criativas e de incentivo à formação leitora, promovendo o gosto pela leitura literária e instigando construções literárias inovadoras, como poema visual, fanzine, colagem, receita poética, bula poética e haicai desconstruído. 

 

Com o retorno das aulas presenciais, a escola percebeu a necessidade de intensificar momentos de leitura, de escrita e de compartilhar as visões da comunidade escolar sobre o universo literário. Para isso, propôs a realização de oficinas para escrita de textos, de forma divertida e diferente, usando metodologias ativas.

 

A metodologia para o desenvolvimento das atividades engloba leitura de livros em casa e em sala de aula, rodas de leitura, comentários sobre os textos, aulas com construções de mapas mentais, oficinas literárias e mais. As produções serão registradas em um caderno literário de cada turma. Assim, os(as) estudantes conheceram e conhecerão novas narrativas e poesias. 

 

#paratodosverem Descrição: Colagem com 9 fotografias com desenhos e textos escritos pelos(as) estudantes. Foto: Acervo Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga

#paratodosverem Descrição: Colagem com 9 fotografias com desenhos e textos escritos pelos(as) estudantes.
Foto: Acervo Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga

Circuito de Museus

Inaugurando a 10ª edição do Projeto Circuito de Museus, a Escola Municipal Ana Alves Teixeira, da Regional Barreiro, realizou na terça-feira (08) de agosto uma visita ao MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal. Segundo o coordenador, Marcelo Almeida de Moura, a ideia é que, ao longo do segundo semestre, todas as turmas façam uma visita pedagógica pelos museus da capital. "Cada mês estaremos em um local, com as turmas do 5° ano. Nossas visitas serão realizadas sempre às terças feiras e, ao final, os(as) alunos(as) irão desenvolver atividades na escola, junto com o(a) professor(a)”, contou o coordenador.

O Projeto Circuito de Museus tem como objetivo incentivar e facilitar a apropriação dos espaços museais pelo público escolar, além de permitir ao(à) estudante o acesso ao conhecimento trabalhado em sala de aula sob um novo olhar e a partir de novas abordagens. A iniciativa conta com a colaboração de 27 instituições parceiras e atende mais de 10.000 estudantes por ano.

Os professores desenvolvem, ao longo do ano, o conteúdo que vai ser abordado durante a visita ao museu, para que os(as) estudantes conheçam previamente o assunto abordado. A professora Alessandra Frederico Vieira, além de trabalhar o conteúdo com os(as) alunos(as), também fez uma visita virtual para que eles(as) pudessem conhecer o espaço e ficassem menos ansiosos. “A vivência é muito importante, além da apropriação desses espaços. Estão muito ansiosos, porque esta é a primeira visita pedagógica após dois anos de pandemia”, relatou. 

O aluno Lucas Manoel B. da Silva, 10, gostou muito da experiência, além de ser muito curioso e atento a tudo no museu, tinha diversas dúvidas e questionamentos. “Minha parte favorita foi a ala dos minérios em 3D. Achei a experiência incrível, de poder ver como é o museu e como ele é grande. Eu saio daqui hoje rico em conhecimento”, disse Lucas. 

Já o aluno Miguel Cesar M. Machado, 10, contou que se divertiu durante a visita. “Eu achei divertido, porque pudemos ver de perto os diversos minérios que nós só vemos nos livros. Por exemplo, formato, composição, os brilhos. A que eu mais gostei foi a ametista, apesar de ter achado a esmeralda muito bonita”, contou.

#paratodosverem Descrição: Fotografia com três adultos e várias crianças uniformizadas com roupas em tons de azul e branco, todos usando máscaras, em pé em frente a um prédio em tom de rosa, onde há um banner pendurado com os dizeres: “Prédio rosa 125 anos”. Foto por: Pedro Oliveira

#paratodosverem Descrição: Fotografia com três adultos e várias crianças uniformizadas com roupas em tons de azul e branco, todos usando máscaras, em pé em frente a um prédio em tom de rosa, onde há um banner pendurado com os dizeres: “Prédio rosa 125 anos”.
Foto por: Pedro Oliveira

 

Posse do Ouvidor Jovem

O Projeto Ouvidor Jovem teve o empossamento dos candidatos entre os dias 8 e 17 de agosto, em 9 escolas de diferentes diretorias regionais. Criado pela Subcontroladoria de Ouvidoria do Município, o projeto tem o objetivo de ouvir o que os cidadãos pensam sobre as ações desenvolvidas pela prefeitura e por seus órgãos e entidades, avaliando os serviços prestados. O Projeto tem sido desenvolvido, desde 2014, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. (Smed). A posse na Escola Municipal Hélio Pellegrino contou com a presença de representantes da Subcontroladoria de Ouvidoria (Suouvi), da Smed, da diretoria regional, dos diretores, coordenadores e das famílias dos estudantes.

Participar do projeto animou os estudantes e deu a eles a perspectiva de fazerem parte das mudanças que sonham para a comunidade. Julia Veloso dos Santos Mendes, 13, estudante do 8° ano da Escola Municipal Hélio Pellegrino, contou que não esperava ganhar, mas que os colegas a apoiaram e incentivaram a se candidatar. “É uma experiência inovadora e espero honrar o cargo e as expectativas dos meus colegas, que me deram o voto de confiança”, disse. Um dos suplentes Christian Dias Silveira, 12, estudante do 7°, contou que se interessou pelo projeto assim que foi apresentado. "Estou muito ansioso para dar andamento ao projeto que é muito importante. Estou honrado, pela oportunidade de poder fazer parte desse projeto que é tão importante para escola. Espero fazer um bom trabalho ao lado das minhas colegas”, contou. 

Aline Marques, representante da Subcontroladoria de Ouvidoria, ressaltou a importância do acolhimento, e também o papel do ouvidor para a escola e a cidade. “Vocês estão contribuindo para a melhoria da administração pública”, disse. “Os ouvidores, são responsáveis pelo o que acontece na escola”, disse Tereza Silva, representante da Smed.

Outras escolas que também houveram posse: 

Escola Municipal Antônio Salles Barbosa, regional Barreiro; Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade, regional Venda Nova; Escola Municipal Ignácio de Andrade Melo, regional Pampulha; Escola Municipal Maria da Assunção de Marco, regional nordeste; Escola Municipal Oswaldo Cruz, regional Oeste; Escola Municipal Padre Edeimar Massote, regional noroeste; Escola Municipal Padre Francisco Carvalho Moreira, regional Leste; Escola Municipal Paulo Mendes Campos, regional Centro-Sul.

 

Escola Municipal Augusta Medeiros no programa
“Leituras em Conexão”


Apesar dos desafios provocados pela pandemia, a escola EM Augusta Medeiros, sob a direção de Rosalina Kretli, agiu com maestria para dar continuidade ao  “Leituras em Conexão”. O programa da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, iniciado em 2017, foi criado com a finalidade de despertar nos(as) alunos(as) o gosto pela leitura, por meio das mais diversas ações, envolvendo toda a Rede Municipal de Educação e conectada a outras instituições de ensino e de promoção da cultura.

Com o auxílio das novas tecnologias, com novos planejamentos, os(as) professores(as) da EM Augusta de Medeiros reinventaram-se, para levar o melhor aos(às) alunos(as) e motivá-los(as) para a leitura e para a participação no projeto literário “Leituras em Conexão”. A escola criou sua rede social e organizou uma feira  literária, além de produzir lives e vídeos educacionais, como, por exemplo, vídeos com canções para crianças escolhidos pela professora Cristiane Soares.
 



A inclusão na EM professora Isaura Santos

Na EM Professora Isaura Santos, a professora de Língua Portuguesa, Helen Resende, junto à instrutora Richieli Lima e à professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE), Márcia Cristina, desenvolveu um projeto de inclusão para alunos(as) fazendo uso da Libras. Helen afirma que tinha a intenção de buscar estratégias para se comunicar com os(as) alunos(as) surdos(as) e, após um planejamento na escola, as aulas de Libras passaram a ser lecionadas nas turmas que tinham estudantes com surdez. Em 2018,  as aulas começaram prioritariamente para o 6º ano, sendo uma aula semanal. Os(as) alunos(as) acolheram bem o projeto e, com o tempo, quase todos(as) queriam aprender sobre a Libras, buscando esse conteúdo com a intenção de ajudar os(as) colegas que têm deficiência auditiva. 

Em algumas salas, houve dinâmicas especiais, os(as) alunos(as) conversaram sobre redes sociais e criaram narrativas e histórias utilizando a Língua Brasileira de Sinais, essas estratégias foram utilizadas para que todos(as) tentassem se comunicar em Libras. A professora também destacou que a escola se esforçou para envolver todos os(as) alunos(as): “Acontecia de tudo, desde o uso de imagens e até dancinhas! Mas o acordo não foi rompido: aprender a se comunicar em Libras”, esclarece Helen. Com o projeto a todo vapor, os(as) alunos(as) surdos(as) se sentiram mais acolhidos e confiantes, pois conseguiam apresentar os trabalhos com poucas interferências da intérprete, interagindo mais com os colegas.  A professora Helen avalia que o projeto foi muito rico, além de ressaltar a importância do trabalho em equipe e agradecer pela oportunidade: “Sou muito grata ao projeto, à instrutora Richieli, à professora Márcia Leandro e à escola. Sou ainda mais agradecida por ter aprendido, na prática, como é possível diversificar estratégias de ensino e disponibilizar as aulas para todos(as) os(as) estudantes”.
 

Barreiro 5
Materiais utilizados no ensino de Libras

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia de uma criança assinando o termo de posse em primeiro plano, usando um colete azul. E ao fundo uma mulher em pé, usando máscara preta, blusa marrom e segurando um microfone. Foto por: Geisa Aguiar

#paratodosverem Descrição: Fotografia de uma criança assinando o termo de posse em primeiro plano, usando um colete azul. E ao fundo uma mulher em pé, usando máscara preta, blusa marrom e segurando um microfone.
Foto por: Geisa Aguiar
 

 

Emei Serra Verde problematiza o uso das telas no mundo atual

Promovendo um ciclo de formação de professores, a Escola Municipal de Educação Infantil Serra Verde, em parceria com o Instituto Limbios, elaborou o seminário “Telas e Saúde: crianças e adolescentes na era digital”. O evento foi transmitido pelo YouTube e dialogou sobre a importância das telas no mundo atual e as consequências do seu uso excessivo. 

Crianças, cada vez mais cedo, têm tido acesso a notebooks, smartphones, computadores e tablets. Essa condição preocupa os estudiosos, devido ao grande desenvolvimento cerebral que ocorre nesse período e aos danos que tal exposição precoce têm trazido na maturação cerebral e na saúde mental dos(as) mais jovens. O número de adolescentes desenvolvendo dependência tecnológica e aventurando-se em jogos propagados pela internet que, em alguns casos, têm sido fatais, tem crescido de uma maneira assustadora nos últimos anos. É  urgente uma ação de conscientização de pais, professores(as) e profissionais que atuam diretamente no desenvolvimento de crianças e adolescentes sobre a necessidade de um uso consciente e equilibrado das telas.

O seminário contou com a presença da psicóloga Fabiana Vasconcelos, do oftalmologista Emmerson Badaró e do neurocientista Fernando Lauria que, juntos, abordaram as mais recentes pesquisas sobre o uso excessivo de telas e os impactos na saúde e no desenvolvimento de crianças e adolescentes.

Após esse evento, a escola dará continuidade ao processo de  formação de professores, em parceria com a Emei Comerciários, a Emei Céu Azul e a Emei Nova Iorque. Temas como planejamento, projeto, autismo e neuroplasticidade serão abordados nas formações, que ocorrem a partir de junho de 2022.

 


 

Emei transforma transforma geladeiras em bibliotecas

 

A Escola Municipal de Educação Infantil São João Batista, Regional Venda Nova, escolheu, no início do ano letivo, o tema institucional “Coisas de Criança”. O projeto visa possibilitar experiências e vivências que favoreçam o desenvolvimento integral das crianças. Márcia Mendes, diretora da Emei, conta que a escola passou por uma transformação: os pisos externos ganharam uma nova pintura, com alguns desenhos lúdico-pedagógicos; um playground ecológico foi colocado na área verde, carinhosamente chamada de “pomar”; além da aquisição de televisores para as salas de aula, de modo a integrar o pedagógico e o digital.

A partir do tema institucional da escola, diversos projetos emergiram, dentre eles o Projeto Geloteca, criado em São Paulo, que recicla e transforma geladeiras em estantes de livros. Segundo Márcia, “conversando com a nossa mediadora, Daniele Guerra, e falando para ela do Projeto Geloteca, ficamos sabendo que a Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade estava com duas sucatas de geladeira para doação. Daniele, então, mediou o contato entre a Emei e a escola. “Nós reformamos as geladeiras e equipamos, não só com livros, mas com lápis de cor, papel, canetinha, giz de cera, borracha, apontador, alfabeto móvel, para que as professoras pudessem trabalhar com as crianças, não só literatura, mas também outras formas de  mediação pedagógica”, conta a mediadora.

As gelotecas buscam proporcionar o contato dos(as) alunos(as) com a literatura. De acordo com Márcia, as crianças ainda estão sendo acompanhadas pelas professoras nas vivências no novo espaço, contudo a ideia é construir, aos poucos, a autonomia dos(as) pequenos(as), para que eles possam ter uma maior liberdade na experiência com essas novas bibliotecas. 

#paratodosverem Descrição: Montagem com cinco fotografias. Quatro imagens apresentam a geladeira com materiais escolares, lápis, canetas, alfabetos móveis e livros. E uma imagem mostra o local em que as gelotecas estão dispostas na escola. Foto por: Acervo da Escola Municipal de Educação Infantil São João Batista

#paratodosverem Descrição: Montagem com cinco fotografias. Quatro imagens apresentam a geladeira com materiais escolares, lápis, canetas, alfabetos móveis e livros. E uma imagem mostra o local em que as gelotecas estão dispostas na escola.
Foto por: Acervo da Escola Municipal de Educação Infantil São João Batista

 


 

Inauguração de biblioteca da turma incentiva a leitura

 

A professora Denise Albino iniciou o projeto Pequenos Leitores, Grandes Escritores com sua turma da Escola Municipal Benjamim Jacob, Regional Centro-Sul. A proposta, segundo a educadora, não é trabalhar somente com gêneros literários, mas apresentar para as crianças vários gêneros textuais. Para isso, foi construído, na própria sala de aula, um acervo com textos e livros diversos - gibis, receitas, contos de fadas, panfletos, dentre outros.

 

O acervo foi selecionado pela bibliotecária da escola, de acordo com a faixa etária das crianças, visto que a “Turma do Leão” é composta por estudantes de 4 a 6 anos. Após a seleção dos títulos, ocorreu a inauguração da biblioteca da turma, com história cantada, roda de música, teatro de fantoches e dedoches. As crianças foram fantasiadas, assim como a professora responsável, e o evento de inauguração contou com a participação da coordenadora do Programa Escola Integrada, Bárbara Guimarães, responsável pelas histórias cantadas.

Denise conta que o projeto será desenvolvido até o final do ano letivo e terá como culminância  a confecção de um livro, escrito e ilustrado pelos próprios(as) alunos(as). “O estímulo à leitura é essencial. Assim, a biblioteca da sala é de uso comum e livre a todas as crianças, para que elas possam explorar o nosso acervo”, comenta a professora. Os(as) estudantes também podem levar os exemplares para casa, de modo a realizar a leitura em família e fazer desse momento uma experiência coletiva. Denise acredita que esse tipo de atividade "desperta o prazer, o gosto pela leitura e, claro, auxilia na alfabetização e no letramento, além das vivências que eles aproveitam”. 

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia contendo no primeiro plano, duas meninas sentadas no chão. A primeira com vestes de cigana, a segunda fantasiada de Emília. Ao fundo, um garoto de blusa azul olha de relance para foto e há uma criança de vermelho. Foto por: Acervo da EM Benjamin Jacob

#paratodosverem Descrição: Fotografia contendo no primeiro plano, duas meninas sentadas no chão. A primeira com vestes de cigana, a segunda fantasiada de Emília. Ao fundo, um garoto de blusa azul olha de relance para foto e há uma criança de vermelho.
Foto por: Acervo da  EM Benjamin Jacob

 

Cravo Literário

No início de julho, os(as) estudantes da Escola Municipal Professora Maria Modesta Cravo vivenciaram diversas experiências literárias, com oportunidades de encontro com a leitura espalhadas por todos os cantos da escola. O evento "Cravo Literário” foi marcado por oficinas de leitura e literatura, apresentações de trabalhos literários, troca de livros pelas crianças, leitura de histórias nos tablets, apresentações de curtas, oficinas de quadrinhos, contações de histórias e muita alegria!

Participaram das oficinas os(as) alunos(as) da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Muitos(as) mostraram suas habilidades para o desenho e criaram suas próprias histórias em quadrinhos. A troca de livros foi um sucesso entre as crianças.

Segundo a coordenadora geral, Maria Cecília Dias, "o evento foi uma forma de incentivar o gosto pela leitura e, através das oficinas, as crianças tiveram a oportunidade de vivenciar  diversos gêneros literários". O envolvimento nas apresentações dos trabalhos literários foi uma aprendizagem para todos(as). Com esse projeto, a equipe pedagógica da escola espera que os(as) estudantes adquiram o hábito e o gosto pela leitura. O intuito é que o "Cravo Literário " entre para o calendário da escola e seja realizado anualmente. Na próxima edição, o evento contará com a presença das famílias, que também poderão  visitar as oficinas.

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia de três estudantes folheando livros que estão em uma mesa. Foto por: Acervo Escola Municipal Professora Maria Modesta Cravo

#paratodosverem Descrição: Fotografia de três estudantes folheando livros que estão em uma mesa.
Foto por: Acervo Escola Municipal Professora Maria Modesta Cravo

Bailando pela Língua Espanhola

 

No mundo da diversidade e da globalização, a turma de Educação Infantil da Escola Municipal Professora  Maria Modesta Cravo desenvolveu um projeto em que as crianças brincam com a Língua Espanhola e ampliam seus vocabulários. Além disso, também foram instigadas a conhecerem um pouco da cultura espanhola e da oralidade.

 

Foto por: Acervo Emei Professora Maria Modesta Cravo #paratodosverem Descrição: Fotografia de uma turma infantil de 15 estudantes, com 2 professoras e 2 bailarinos(as) com leques na mão e vestimentas típicas da dança flamenca.
Foto por: Acervo Emei Professora Maria Modesta Cravo
#paratodosverem Descrição: Fotografia de uma turma infantil de 15 estudantes, com 2 professoras e 2 bailarinos com leques na mão e vestimentas típicas da dança flamenca.

O projeto acontecerá ao longo de 2022, com a turma da professora Ruth Castelo, no turno da manhã. Ele aborda uma temática importante para as crianças, oportunizando o acesso a diferentes culturas. O intuito é propor situações em que elas possam refletir sobre o que significa serem seres da natureza inseridos numa sociedade urbana, neste tempo presente, nesta cidade e em interação com outras culturas. 

Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida também é uma habilidade prevista na Base Nacional Comum Curricular (BNCC - EI03E0O6). Como parte do projeto, no mês de maio, a criançada recebeu a visita de Taís e Bruno, uma "bailaora" e um " bailaor" de dança flamenca. Os convidados realizaram uma apresentação com vestimentas típicas e instrumentos musicais tradicionais espanhóis. O envolvimento dos pequenos foi tanto que até alguns passos de flamenco aprenderam. 


 

O trabalho com os tablets está a todo vapor!

A Escola Municipal Theomar de Castro Espínola, juntamente com o corpo docente, desenvolveu um projeto com o uso dos tablets na aprendizagem dos(as) alunos(as). As atividades são selecionadas pela monitora Deisy Santos Pereira, juntamente com a professora Paula Maria Marques, que utiliza as plataformas gratuitas Word Wall e Liveworksheets.

 

 Foto por: Pedro Oliveira. #ParaTodosVerem. Descrição da imagem: Fotografia com uma criança de costas, usando uniforme, com fones de ouvido e fazendo uma atividade no tablet.

Foto por: Pedro Oliveira.
#ParaTodosVerem. Descrição da imagem: Fotografia com uma criança de costas, usando uniforme, com fones de ouvido e fazendo uma atividade no tablet.

 

A proposta é  trabalhar os conteúdos com os quais os(as) alunos(as) têm mais dificuldade em português e matemática. As aulas são lecionadas em certos dias e horários, com o acompanhamento da monitora, que auxilia a professora e os alunos com o uso dos tablets.

 

Além de notarem uma melhora no desenvolvimento e maior engajamento por parte dos(as) alunos(as), outro ponto citado foi a redução no uso do papel, o que ajuda o meio ambiente e também reduz o volume de material que precisa ser carregado pela professora (o). Os(as) alunos(as) com deficiência adaptaram-se bem aos recursos tecnológicos, o que fez com que o conteúdo ficasse ainda mais acessível. 


Painel Sensorial desperta curiosidades dos(as) pequenos(as)

 

A Escola Municipal de Educação Infantil São João Batista, Regional Venda Nova, ganhou um painel sensorial. O quadro é composto por diversos objetos, interruptores, tomadas, grama, chaves, torneiras e fechaduras, e está afixado em uma das paredes da escola. Segundo Márcia Mendes, diretora da Emei, o painel “tem a finalidade de estimular a audição, a coordenação motora fina e algumas habilidades cognitivas, que faz com que as crianças exerçam concentração, além de ajudar a criar algumas estratégias devido aos obstáculos que foram colocados”.

 

Foto: Acervo Emei São João Batista. #ParaTodosVerem. Descrição da imagem: Fotografia duas crianças aparecem na imagem, uma delas está com o interfone na orelha; a outra encontra-se ajoelhada, segurando um volante afixado na parte inferior do painel sensorial.
Foto: Acervo Emei São João Batista.
#ParaTodosVerem. Descrição da imagem: Fotografia duas crianças aparecem na imagem, uma delas está com o interfone na orelha; a outra encontra-se ajoelhada, segurando um volante afixado na parte inferior do painel sensorial.

 

Márcia ressalta que é importante o desenvolvimento desse tipo de atividade nas escolas: “oferecer para as crianças essa experimentação tátil, visual e cognitiva auxilia no crescimento sensorial e intelectual dos(as) nossos(as) alunos(as)”. Os encaixes têm chaves e fechaduras para que os(as) pequenos(as) possam tentar encaixá-las. Outro ponto de destaque é a presença de luz. De acordo com a diretora, “as crianças, muito pequenininhas, acabam fazendo associação e jogam com esse concreto, com essa materialidade”.

 

Além do painel, a diretora conta que a escola tem reaproveitado seus espaços. A fim de promover mais ambientes instigantes, foram colocados quadros no nível das crianças, outros mini painéis sensoriais já estão em desenvolvimento, além da nova pintura da Emei, realizada durante a pandemia. 


 

21ª edição do Seminário Socioambiental

 

#paratodosverem Descrição: A imagem contém muitas pessoas sentadas em uma escada, ouvindo o que é falado por uma pessoa que está de pé e de costas na foto.
#paratodosverem Descrição: A imagem contém muitas pessoas sentadas em uma escada, ouvindo o que é falado por uma pessoa que está de pé e de costas na foto. 

 

A Escola Municipal Anne Frank promoveu a 21ª edição do Seminário Socioambiental, nos dias 10 e 11 de junho. O evento abordou metodologias e estratégias de ensino na perspectiva da Educação Integral e transformadora e teve como foco aprendizagens como colaboração, empatia, criatividade, protagonismo e autoconhecimento. 

 

O seminário teve quatro momentos, sendo o primeiro com a educadora e escritora Madu Costa, que falou sobre a importância da leitura como ferramenta antirracista. O segundo momento foi uma ação com o professor André Luiz de Oliveira, do Liga/Clic, que é um espaço de observação e experimentação em que se estuda o processo de aprendizagem e seu resultado. André foi o responsável por falar sobre a utilização dos aparelhos eletrônicos como ferramentas pedagógicas. Já no sábado, dia 11, Elcilene Pinto, professora da RME-BH, narrou contos africanos e interagiu com os(as) professores(as) na construção de bonecas  abayomi. No quarto e último momento, a ex-professora da escola, Eliana Guimarães, atualmente doutora pela Faculdade de Educação (FaE) da UFMG, falou sobre a leitura popular. 

 

O encontro propôs refletir sobre as práticas que favorecem os espaços de fala e de escuta, de modo a promover o desenvolvimento das diversas potencialidades. A diretora Mariana Carolina Carraro contou que, para a organização do seminário,  foram elencadas algumas opções e os(as) professores(as) escolheram o tema que seria abordado. “A temática também está diretamente atrelada ao clima escolar, porque quando a indisciplina surge é porque alguma coisa na sala de aula não está funcionando'', disse Mariana. 


 

Festa da família e aniversário de 8 anos da Emei Guarani

 

#paratodosverem Descrição: A fotografia contém um mural com os dizeres: “ Sejam bem-vindos à festa da família e aniversário da Emei Guarani”. Na parte de baixo, a retratação de uma família.
#paratodosverem Descrição: A fotografia contém um mural com os dizeres: “ Sejam bem-vindos à festa da família e aniversário da Emei Guarani”. Na parte de baixo, a retratação de uma família.

 

A Escola Municipal de Educação Infantil Guarani reuniu toda a comunidade escolar para comemorar o aniversário de 8 anos da Emei. A comemoração aconteceu no Parque Nossa Senhora da Piedade, no Bairro Aarão Reis, local onde a celebração acontece todos os anos, junto com a festa da família, em consonância com o projeto institucional: Ser criança é natural!

 

A festa contou com a participação e a contribuição de famílias, professores(as) e coordenadores(as) da escola, que levaram cestas de piquenique com lanches. Além disso, a escola ofereceu um chá de capim cidreira, produzido com a erva plantada na própria instituição, bem como sucos naturais e um sanduíche feito pelas cantineiras. Todos se espalharam pela área do parque, que foi reservada para a Emei.

 

A celebração também contou com a participação da Cia. Gato Torto, “que nos trouxe de volta ao mundo da criatividade, com uma oficina de brinquedos com materiais recicláveis, com a participação ativa das famílias e das crianças,” conta a diretora Renata Pereira da Rocha.

 

Ao final da festa, todos cantaram “parabéns” e comeram bolo, que foi decorado com o nome de cada turma da Emei. As crianças plantaram uma muda de árvore em homenagem à escola. “Plantamos, literalmente, a esperança de dias melhores para todos, uma muda de uma árvore para que nossas crianças possam sempre visitar quando retornarem ao parque”, disse a diretora. E, para encerrar a festa, a diretora relatou que, como uma singela lembrança, a escola ofereceu sementes de “Amor Perfeito” para as famílias.


As Crônicas de Nárnia como estímulo para a alfabetização

 

#paratodosverem Descrição: A foto registra alunos(as) sentados(as) em puffs coloridos na biblioteca da escola. Ao fundo, dois adultos em pé com agasalhos de frio.
#paratodosverem Descrição: A foto registra alunos(as) sentados(as) em puffs coloridos na biblioteca da escola. Ao fundo, dois adultos em pé com agasalhos de frio.

 

A professora Mônica Armaneli, da Escola Municipal Prefeito Souza Lima, Regional Nordeste, desenvolve o projeto Ouvir e Criar, a arte das crônicas, que utiliza a série de livros As Crônicas de Nárnia para estimular a alfabetização de alunos(as) que apresentam alguma defasagem nesse aprendizado. O programa ocorre três vezes na semana e, segundo Mônica, a percepção do descompasso dos(as) estudantes do 7º ano foi primordial para a promoção do projeto, que teve início no dia 13 de junho.

 

Ao todo, são 20 adolescentes participantes, divididos em turmas de seis e sete estudantes. Atualmente, a turma trabalha com o primeiro livro da saga, intitulado O Sobrinho do Mago. De acordo com a professora responsável, a intenção é estimular a leitura e a escrita desses(as) alunos(as), de modo que eles(as) possam, coletivamente, produzir um livro de crônicas. “Ter objetivo com a escrita é muito importante, por isso, eu leio o início de cada capítulo com eles e peço para que todos continuem a história, estimulando a criatividade e o processo de alfabetização”, relata Mônica.

 

A professora vê com bons olhos o desenvolvimento dos(as) estudantes diante dos desafios e estímulos propostos, a aluna Yasmin Gabrielle, 13 anos, do 7º ano, conta que está empolgada com o projeto, principalmente porque terá a oportunidade de publicar um livro, “a professora Mônica passa atividades para que a gente escreva a continuação do capítulo e, algumas vezes, ditados e trabalhos com sílabas do próprio livro”, relata a estudante. 

 


Emei Vila Antena retoma Rodona de leitura e proporciona momentos de interação cultural

 

Muitas crianças sentadas no chão da escola, junto com 4 professoras e a autora do livro. Ao fundo, o muro pintado com árvores e crianças brincando.
#paratodosverem descrição de imagem: Muitas crianças sentadas no chão da escola, junto com 4 professoras e a autora do livro. Ao fundo, o muro pintado com árvores e crianças brincando. 

 

Desde o início do ano letivo, a Escola Municipal de Educação Infantil Vila Antena tem promovido ações de leitura e escrita com todas as crianças. Todas as crianças receberam uma "sacola literária", com livros para realizarem a leitura no final de semana com as famílias e compartilharem a experiência com os colegas na escola, quando as professoras dão continuidade à proposta daquela semana. 

 

Como parte das atividades em prol da leitura, as crianças de 4 e 5 anos e suas famílias foram à Bienal Mineira do Livro. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), disponibilizou um vale-livro para que cada criança pudesse escolher e comprar um livro de sua preferência. “Foi um momento de interação cultural muito importante nessa retomada da normalidade da rotina escolar'', disse a vice-diretora Gislaine Consuelo.

 

A Rodona de leitura é uma atividade que acontece uma vez por semana, com a participação de todos(as). Segundo a diretora, é um momento para as crianças cantarem, dançarem, ouvirem histórias e receberem convidados que contribuem, de alguma forma, com o trabalho desenvolvido. Como parte do projeto, a escola convidou a autora Mirtes Moulin para o momento Rodona de Interações. Nesse dia, as crianças se deliciaram com a história "Pé-de-livro", obra de Mirtes Moulin. “Acreditamos que, proporcionando essas vivências para nossas crianças, estamos inserindo-as no mundo letrado, favorecendo o conhecimento de si mesma e dando vez e voz à sua imaginação'', afirmou a diretora Priscila Cristina.

 


Nova biblioteca da Emei Jardim Guanabara movimenta a criançada

 

A imagem contém várias crianças uniformizadas, sentadas no chão da sala de aula de costas para o quadro e cada criança está segurando um livro.
#paratodosverem descrição de imagem: A imagem contém várias crianças uniformizadas, sentadas no chão da sala de aula de costas para o quadro e cada criança está segurando um livro.

 

A Escola Municipal de Educação Infantil Jardim Guanabara, Regional Norte, inaugurou recentemente a sua nova biblioteca, pensada para garantir acessibilidade aos livros, oferecer um ambiente com cores vibrantes e contagiantes e favorecer o desenvolvimento de atividades dentro do espaço.

 

Segundo a direção da escola, a biblioteca era um sonho antigo e, agora, completando 15 anos desde sua fundação, a Emei Jardim Guanabara conseguiu organizar um espaço dedicado à leitura. Para a inauguração, foi convidada uma contadora de histórias, que levou as crianças para um mundo de magia e encantamento, trazendo-as para participar da história e tornando a atividade ainda mais envolvente.

 

Dentro da nova biblioteca,  os livros foram distribuídos entre as prateleiras e os suportes de parede. A cada semana, duas  turmas visitam a biblioteca para realizar os empréstimos, e podem ficar com os livros por sete dias. Junto com o livro, vai uma cartinha da escola para a família, com informações sobre uso e devolução, como dicas para não manusear o livro com as mãos sujas, devolver no mesmo estado em que o material estava quando foi emprestado, ler a história com as crianças etc.

 

O espaço virou sucesso entre as crianças, que passaram pela porta maravilhados com a novidade. A biblioteca  tem sido muito aproveitada por elas, que querem ir com frequência visitar o espaço e se encantar com os livros, suas imagens e palavras.
 


Projeto sentindo na pele promove inclusão


A Escola Municipal de Educação Infantil Serra Verde está desenvolvendo o projeto Sentindo na Pele, com o objetivo de promover reflexão e debate sobre  a realidade vivida pelas pessoas com deficiência no dia a dia.
O projeto permite que os(as) estudantes conheçam as histórias das pessoas com deficiência, realizem debates e participem de brincadeiras educativas para que aprendam e conheçam as dificuldades e desafios enfrentados por essas pessoas. A coordenadora geral Simara Fonseca relatou  que o projeto surgiu devido ao aumento de crianças com deficiência na escola e à inicial resistência de alguns pais e estudantes para aceitá-los e para entender esse processo de inclusão. “Pensamos que este projeto vai permitir o conhecimento, para pais, estudantes e todo o corpo docente. Entendemos que o conhecimento amplia o olhar de todos,” afirmou a coordenadora.


Os(as) alunos(as) passam pela vivência de andar de muletas, estar com o braço imobilizado, enxergar com um olho só, enfim, são oportunizadas experiências de estar momentaneamente com alguma dificuldade na mobilização ou nos sentidos, para que consigam imaginar ou sentir na pele os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência.

 

A professora Tatiana de Fátima usa um tampão no olho direito, desde 1991, após evisceração do globo ocular, ocasionada por disparo proposital de espingarda de chumbinho. Ela conta que, após o acidente passou a ser superprotegida pelos professores e a sofrer bullying por parte dos colegas. 
Ela conta que ver as pessoas com quem convive há algum tempo se colocarem em seu lugar e sentir os desafios diários que ela encontra, serviu de aprendizado, e reforçou o que ela sempre acreditou. “Incluir, se colocar no lugar do outro, sentir a dor do outro e saber a dificuldade do outro, isto faz com que se tenha empatia com o ser humano e melhora o ambiente de convivência'', disse a professora. 

Várias crianças e adultos em pé com um olho tampado, as crianças segurando um tapa olho em formato de círculo na cor amarela e os adultos com um tapa olho.
#paratodosverem descrição de imagem: Várias crianças e adultos em pé com um olho tampado, as crianças segurando um tapa olho em formato de círculo na cor amarela e os adultos com um tapa olho. 

Festa da partilha reuniu estudantes e familiares em lanche compartilhado

 

A Escola Municipal de Educação Infantil Caetano Furquim realizou “A Festa da Partilha”. A atividade uniu a família das crianças de 1 a 5 anos e a escola em um lanche compartilhado. As famílias e a escola contribuíram com um lanche para que fosse compartilhado com colegas, familiares e  corpo docente. 

“Nosso principal pilar nesse momento foi um piquenique, buscando o espírito de fraternidade, fortalecendo o sentido da união, ajudando a construir valores como ética, cooperação, cidadania, respeito, tolerância e cordialidade'', disse a coordenadora Dirce Soares Ribeiro. 

Também esteve presente na “Festa da Partilha” a banda da Guarda Municipal de Belo Horizonte, que fez uma belíssima apresentação, em parceria com o projeto Profissões, realizado pela professora Maria Abadia, com as turmas do 5° e do 6° ano. Esse projeto conta com a participação de profissionais de diversas áreas, que são convidados a irem à escola e contarem um pouco sobre suas experiências na profissão. 

 

Fotografia de músicos da Guarda Municipal sentados com instrumentos musicais.Ao fundo, familiares e estudantes em pé assistindo à apresentação.
#paratodosverem descrição de imagem: Fotografia de  músicos da Guarda Municipal sentados com instrumentos musicais. Ao fundo, familiares e estudantes em pé assistindo à apresentação.

A hora do jogo: atividades lúdicas no aprendizado


A Escola Municipal de Educação Infantil Maria Sales Ferreira criou o projeto Hora do jogo, iniciativa das professoras Elaine Ferreira de Abreu e Iraci Assis. O projeto tem como objetivo principal promover ludicidade e interação. Foram criados jogos confeccionados em sala de aula pelas crianças, além de terem sido produzidas atividades lúdicas como: faces do dado, dominó gigante, jogo da memória e bingo. O projeto é desenvolvido com duas turmas de crianças de cinco anos de idade e surgiu durante a pandemia, no ano de 2021.


Segundo a professora Elaine Ferreira, os jogos facilitam muito o aprendizado, pois permitem que as crianças aprendam brincando. “Principalmente na área da inclusão que me ajuda muito. Igual  ao caso de autismo que a criança não interage, que a criança não brinca, às vezes, ela mexe ali com o jogo”, afirma Elaine. Segundo Elaine, as crianças costumam se interessar mais por jogos que envolvem o corpo, enquanto os jogos de mesa, como dominó, acabam cansando mais que os outros. Os jogos que envolvem disputas individuais também são bastante atraentes para as crianças, ao passo que os  jogos coletivos (por equipe) são menos desejados.  Também foram realizados jogos envolvendo quantidade, sequência e regras, brincadeira com sistema monetário (mercadinho) e amarelinha. 


Elaine Ferreira fala sobre a criação dos jogos e ressalta como é importante dar liberdade de criação para as crianças, pois elas podem contribuir e se desenvolver bastante com todo o processo de criar o jogo e as regras. “É muito produtivo. E as crianças  aprendem muito na hora da brincadeira, de ter que ceder, ter que criar regras”, completa Elaine.

Fotografia de crianças vestindo uniformes brancos da PBH e desenvolvendo atividade com tampas de garrafas e jogo de palavras impresso.
Fotografia de crianças vestindo uniformes brancos da PBH e desenvolvendo atividade com tampas de garrafas e jogo de palavras impresso. 

 


Rede Jovem Aurélio Pires promove discussões sobre direitos humanos

 

A Escola Municipal Aurélio Pires desenvolve a Rede Jovem Aurélio Pires, com alunos(as) do 8º e do 9ª ano.O projeto é promovido pelas educadoras Paula Elaine e Danielle Souza, com a coordenação de Guilherme Martins e Cynthia Martins, tem como objetivo promover  discussões sobre direitos humanos. 


Segundo a educadora Paula, “os alunos que já participaram atuam como multiplicadores, no sentido de auxiliar com a experiência. O ingresso na equipe é avaliado pela professora e pelos alunos participantes. Não é necessário ter domínio de recursos tecnológicos porque todo o trabalho é construído coletivamente”. 


Na  Rede Jovem, os(as) alunos(as) criam cartilhas sobre temas relevantes para a sociedade e debatem assuntos necessários, o que torna a Rede Jovem um espaço para trocar experiências e expressar sua  voz.


Você pode conhecer uma das cartilhas produzidas pelo projeto acessando o link: Rede Jovem Aurélio Pires.

 

  Rede Jovem Aurélio Pires

Foto contendo pequenas outras fotos dos(as) estudantes e coordenadores(as) do projeto Rede Jovem

Aurélio Pires.

 


 

Ah, se o nosso muro falasse: especial dia das mães

A Escola Municipal de Educação Infantil Santa Cruz tem o hábito de colocar as atividades das crianças no muro, fazendo surgir o projeto Nosso muro carrega a nossa história. Em especial para o dia das mães, as crianças, professoras(es) e coordenadoras(es) fizeram uma atividade envolvendo a linguagem plástica visual com o tema: “Gratidão a você que cuida de mim”, com a intenção de homenagear todas as mães, ou quem cuida das crianças da Emei, mamães, papais, avós, madrinhas.

A diretora Walquiria fala sobre o projeto com entusiasmo: “compreendi o valor e a importância de todos para a escola”. Ela destaca que cada um tem um lugar especial em seu coração. Segundo a diretora, “a homenagem foi para quem esteve presente e viu de pertinho as mensagens no muro, mas também alcançou, através das mídias,  aqueles que estavam mais distantes”.

Para crianças e famílias, a atividade foi muito prazerosa porque a escola não focou apenas nas mães, mas enfatizou a necessidade de ser grato a todos que cuidam, que estão juntos em todos os momentos e, acima de tudo, dão amor, cada um à sua maneira. 
 

 Nordeste 02

Imagem de um muro metade vermelho e metade azul, com cartazes em formato de coração, com a pintura das mãos

das crianças, para celebrar o dia das mães.

 


Emei Ipiranga desenvolve Caderno de Grafismo e Artes Plásticas 


A Emei Ipiranga, localizada na Regional Nordeste, desenvolveu um projeto que busca o aprimoramento da escrita através do grafismo, que é uma forma de representar pensamentos usando a arte. O projeto Caderno de Grafismo e Artes Plásticas foi realizado ao longo de 2021, com crianças de 5 anos, e contemplava o desenho e a arte, potencializando o grafismo.

 

O Caderno de Grafismo e Artes Plásticas foi criado pela professora Hércula Eleuterio da Silva, que trabalhava com os(as) estudantes circuitos em que eles(as) precisam usar o corpo para realizar movimentos de zig-zag e de subir e descer. Além de exercitar a prática corporal, há o trabalho com pintura, usando papéis, esponjas e giz, utilizando a mesma técnica do grafismo. 


A ideia surgiu, segundo a professora Hércula Eleuterio, após identificar que alguns(algumas) estudantes estavam com dificuldades no processo de aprendizagem da escrita. “Percebi que, após quase 2 anos de pandemia do coronavírus, as crianças de 5 anos apresentavam dificuldades em relação à coordenação motora fina  e ampla. Não sabiam usar o lápis da forma adequada para iniciar a escrita”, disse Hércula.

 

É válido citar que, com o projeto, os(as) estudantes também aprenderam sobre valorizar o seu potencial e o do próximo. Inicialmente, o projeto era realizado com uma turma de 5 anos, mas, hoje em dia, está sendo aplicado também em turmas de 3, 4 e 5 anos, com mais crianças.

 Fotografia de crianças usando uniforme da Rede Municipal de Belo Horizonte e trabalhando o grafismo com papéis coloridos nas cores: rosa, azul, roxo, amarelo, verde laranja e vermelho.


 Fotografia de crianças usando uniforme da Rede Municipal de Belo Horizonte e trabalhando o

grafismo com papéis coloridos nas cores: rosa, azul, roxo, amarelo, verde laranja e vermelho.


A Creche Sonho de Criança desenvolve projetos culturais e criativos 

Foto com onze crianças sentadas em círculo, todas usando máscaras e uniformizadas com camisa branca e short azul. A professora sentada mais à direita, entre as crianças, com uma caixa de som no chão, tocando o podcast.
Foto com onze crianças sentadas em círculo, todas usando máscaras e uniformizadas com camisa branca e short azul. A professora sentada mais à direita, entre as crianças, com uma caixa de som no chão, tocando o podcast.

A Creche Sonho de Criança desenvolveu o projeto Nas ondas do rádio, com a intenção de se aproximar dos pais, responsáveis e da comunidade. O projeto tem como objetivo  desenvolver o hábito da leitura e a oralidade, além fazer com que as crianças ouçam. O projeto proporciona a interação das crianças com seus pares e com outros adultos, pois tece uma colcha de retalhos das memórias de infância. Os trabalhos foram organizados para veiculação nas plataformas digitais, como whatsApp e youtube, para que todos os pais tenham acesso. 

O pontapé inicial foi a construção do “Diário de histórias coletivas", baseado na literatura, onde as crianças e os pais encenavam, registravam e enviavam  à creche suas produções para serem postadas no canal do youtube. “Com a questão da covid, começamos a utilizar mais a linguagem digital e notamos como foi importante. Percebemos que esse recurso foi bom para a instituição porque aumentou a interação com os pais”, disse a coordenadora Ana Karina. Ela ressalta que, dessa forma, os pais conseguem ver e acompanhar o que as crianças fazem durante a semana, já que eles ainda não podem entrar na creche.

E 2021, teve início o projeto Artistas todos os dias, que incentiva a apresentação de poesias, parlendas, músicas e adivinhas para turmas de outras salas. Segundo Ana Karina, elas se sentem artistas ao verem as professoras e se verem na TV.  "Nós reunimos as crianças e colocamos os vídeos na televisão para que eles possam assistir. Ficam nomeando os coleguinhas, as professoras e dando gargalhadas”, conta a coordenadora.

Esse foi o fio condutor para a criação do Histórias de família são assim” projeto criado a partir da festa da família. Habitualmente, essa festa acontece nos meses de junho e julho, mas, devido às restrições impostas pelo protocolo contra a disseminação do coronavírus, o evento será realizado de uma forma diferente. “A proposta é justamente trabalharmos a diversidade cultural familiar, a questão do respeito uns pelos outros. Então, convidamos as famílias a participar, mas de casa, trazendo uma proposta de áudio que narram acontecimentos, memórias", conta Ana Karina. 
A coordenadora acredita que essa é uma forma de conhecer um pouco sobre a história de cada criança e respeitar a herança cultural que as crianças trazem para a instituição. 


Rádio Escola ganha espaço na comunidade da EM Professora Ondina Nobre 

A Escola Municipal Professora Ondina Nobre, Regional Venda Nova, iniciou o projeto Rádio Escola EMPON, cujo intuito é manter a conexão da escola com a comunidade, uma vez que a comunidade escolar, em sua maioria, possui conexão limitada à internet, ou mesmo, nenhum acesso ao ambiente digital. 

A rádio escola chega semanalmente a quase mil alunos, a todo o corpo docente, aos demais funcionários da escola e também à comunidade circunvizinha, sendo exibida por meio de: alto-falantes em 6 pontos da região, na escola e na casa da professora Suzene Furtado; grupos de WhatsApp e publicação no YouTube.

A professora Suzene Furtado, uma das idealizadoras do projeto, conta que criar a rádio foi um desafio  e, no final, os resultados vieram. “Os estudantes, suas famílias e pessoas que ouviam a rádio nas ruas começaram a telefonar para a escola, falar nas reuniões, interagir nas redes sociais […].A rádio tirou minha filha da depressão. Voltei a estudar e, de graça, no curso que a rádio indicou. Meu filho é autista e ouve a rádio inteirinha cantando a música", conta a professora.
Além disso, os demais professores contaram que seus alunos haviam aprendido na Rádio Escola EMPON conteúdos que eles ainda começavam a abordar e apresentavam espírito reflexivo e crítico perante os assuntos.

Ayana Rocha, ex-estudante da escola e ajudante do jornal no ano passado, conta que a rádio ajudou no seu desempenho escolar, além de mostrar novas possibilidades e projetos existentes em Belo Horizonte. Aos que desejam entrar no projeto, a estudante deixa um recado: “Não fiquem com medo de participar desse projeto, porque ele é maravilhoso e não me arrependo em nada de ter participado. Você aprende muito com ele”.

Acesse o canal da escola no youtube e conheça a rádio: 
https://www.youtube.com/channel/UCJ9BNGi5G_xXvrSQ_kObOhQ


 

A Voz da EMIP continua ecoando em 2022

Imagem branca com borda em cima e nas laterais na cor verde, com os dizeres, no topo e pequeno, na cor preta, “BELO HORIZONTE - ANO 1 - 3ª EDIÇÃO - OUTUBRO 2021”. No meio, em destaque e na cor preta, a logo do jornal escrito “A voz da EMIP” e um círculo verde com representações em desenho de casas, prédios e comércios. Embaixo, na cor marrom, está escrito “O JORNAL ESTUDANTIL DA ESCOLA MUNICIPAL ISRAEL PINHEIRO”.

 

A Voz da EMIP é o jornal estudantil da Escola Municipal Israel Pinheiro, localizada na Regional Leste. O projeto é fruto de uma parceria entre a escola e o Programa Ações Educativas (PAEC), da UFMG, e tem a contribuição de dois bolsistas do programa: Danilo Augusto Teixeira de Paiva e Amanda Guerra Valadão; os professores Wanderson Santos (professor de língua portuguesa) e Moacir Fagundes (professor de história), ambos da EMIP e seis meninas estudantes da EMIP.

Nesse projeto, as estudantes têm a possibilidade de desenvolver habilidades de leitura e escrita e ainda conseguem entender o poder da voz dentro de uma comunidade, atuando diretamente como jornalistas que buscam e trabalham as pautas para o jornal. Vale ressaltar que o projeto já colhe frutos: no último ano, foi premiado na 22ª Feira da Educação Básica da UFMG Jovem, na categoria Ensino Fundamental, concorrendo com escolas públicas e privadas, além de instituições federais. 

O projeto não fica somente dentro da escola, mas é levado até a comunidade por meio da veiculação via aplicativos de mensagens, além da versão impressa, com cerca de 50 exemplares coloridos, entregue para a comunidade escolar.

Todas as pautas do jornal são debatidas abertamente entre os integrantes, não ficando restrito apenas ao que os professores ou estagiários pensam, mas valorizando o que os(as) estudantes também levam como sugestões. 

Segundo Amanda (PAEC), estudante de geografia (UFMG), o projeto tem caminhado para que as(os) estudantes participantes tenham ainda mais autonomia no processo de criação e produção. “A gente vem caminhando para que as meninas criem essa maturidade de construir o jornal e se apropriem cada vez mais dele”, disse Amanda. Já Danilo (PAEC), estudante de história da (UFMG), comenta que o jornal traz um ganho para a comunidade, pois retrata as questões sociais e locais. “Não é o primeiro projeto de jornal da EMIP e nem será a última iniciativa de manter o diálogo com a comunidade, porém A Voz da EMIP demonstrou estar atento às mudanças da sociedade contemporânea e entendeu de que forma passar isso para os moradores do bairro”, afirma Danilo, que ainda completa “Sem a proatividade das meninas (estudantes e jornalistas), qualquer planejamento nosso é em vão. O jornal só existe a partir do momento em que elas se assumem jornalistas”.

Conheça um pouco mais sobre o jornal no vídeo enviado para participar da premiação:

Link: (https://www.youtube.com/watch?v=25eHxQLpLjg)


A vida tem a cor que a gente pinta

 4 quadros retangulares interligados, com fundo na cor branca e detalhes em tons de rosa. Desenho de flores com cores diversas, algumas folhas de árvores nas cores verde e laranja. Pincel desenhado na cor laranja. Texto "A vida tem a cor que você pinta”, desenhado nas cores preta, azul, verde, laranja e vermelho.

A Escola Municipal de Educação Infantil Jardim Vitória desenvolve o projeto A vida tem a cor que a gente pinta, pensando na cor como tema para aprendizagem e refletindo sobre sua influência nas manifestações artísticas.

O projeto  tem como foco crianças entre 5 e 6 anos, e pretende contribuir para o desenvolvimento de  diversas habilidades, como a linguagem verbal,  a confiança, a criatividade e a imaginação.

A projeção é que tudo que for feito virará um livro-portfólio, cuja cópia será destinada a  cada aluno, com um exemplar para a biblioteca escolar. Nesse livro, a Emei contará um pouco sobre o desenvolvimento do projeto e das atividades, além de garantir  um espaço para a manifestação artística de cada aluno(a).

O projeto tem como objetivo realizar uma exposição de pinturas e poemas que vierem a ser produzidos, para que sejam apreciados pelos(as) alunos(as), funcionários(as) e famílias. A vida tem a cor que a gente pinta também trabalhará com músicas sobre o tema, pinturas com livres formas de expressão e promoverá a inclusão de outras atividades  relacionadas à temática.
 


Projeto Mulheres: um olhar sobre a representatividade feminina na arte

Em homenagem ao mês das mulheres, o professor de língua portuguesa Lucas Marciano, em conjunto com os(as) estudantes do 9° ano da Escola Municipal Tancredo Phideas Guimarães, Regional Venda Nova, realiza o Projeto Mulheres, que tem como finalidade apresentar diferentes mulheres do mundo da arte, despertando a curiosidade para a história e o trabalho desenvolvido por elas nas diversas áreas. O projeto trabalhou com nomes como Cássia Eller, Frida Kahlo, Conceição Evaristo, Dona Onete, Tarsila do Amaral e muitas outras. 

Para isso, o professor selecionou imagens das mulheres e as colocou nos murais da escola, acompanhadas por um  QR code que permitia que o(a) estudante tivesse  acesso ao trabalho daquela mulher. “Esse projeto é uma continuidade do que eu tenho trabalhado com os estudantes desde antes da pandemia, busco levar para as salas de aula figuras femininas, principalmente negras, como Conceição Evaristo e Elza Soares.”, conta o professor.

Além de reconhecer o trabalho dessas mulheres, o projeto tornou-se importante para a representatividade das estudantes na escola. Lucas relata como o projeto tem impactado, principalmente, as estudantes negras: “Elas veem pessoas que se parecem com elas nas características físicas e se reconhecem, acreditando que elas também podem ocupar o lugar de artista.”, relata o professor.

A estudante Maria Eduarda, 14 anos, expõe que o projeto a inspira a ser mais batalhadora e acredita que, no futuro, as mulheres serão mais acolhidas pela sociedade. “Eu me senti representada pela Madonna, pois ela sempre se preocupa com os fatos que acontecem no mundo, como a guerra na Ucrânia, por exemplo, além de ser uma voz ativa entre as mulheres.”, relata a estudante.

O professor ressalta que o projeto traz a diversidade da sociedade que, muitas vezes, não é representada nos ambientes frequentados pelos(as) estudantes e que o próximo passo é abordar as mulheres no projeto Bora Ler, que incentivará a leitura de  livros escritos por mulheres.

O trabalho ficará exposto durante todo o mês de março na EMTPG e todos também podem conferir no site: www.emtpg.com


Projeto de fotografia promove um olhar para o cotidiano

Na Escola Municipal Hélio Pellegrino, a professora Ana Lucia Montijo Machado realizou, no período de maio a agosto de 2020, com os(as) estudantes do sexto e  do sétimo ano, o projeto HP- Galeria Cultural Paisagem Urbana.

O trabalho consistiu na criação de uma galeria virtual que permitiu que as crianças pudessem expor as próprias fotografias, inspiradas em situações do cotidiano. Ou seja, a proposta é que elas poderiam fotografar tudo aquilo que se destacasse no seu dia a dia, representando as coisas que fazem parte de sua rotina. Pelo aplicativo de mensagem Whatsapp, os(as) estudantes receberam informações sobre como seria desenvolvido o trabalho e o app Padley foi utilizado para postagem das imagens.

Apesar dos desafios apresentados pela pandemia, tendo em vista que nem todos(as) os(as) estudantes possuíam os meios para realização das atividades, a professora teve o cuidado de integrá-los e promover uma atividade semelhante no período de retorno às aulas.

Além disso, o projeto favoreceu a interação entre os(as) alunos(as), que podiam curtir no app as produções de seus colegas. Cada estudante também era  responsável por escolher uma frase ou pequeno texto poético para acompanhar as imagens.

confira aqui o vídeo realizado pela professora Ana: https://youtu.be/1-EXMFZpUaA 


Escola Municipal  Antônio Aleixo promove encontro no Viaduto das Artes

Mesa de tampo preto com diversos obras e esculturas de arte em cima

Nos dias 17 e 18 de novembro, das 10 às 17 horas, a EM Antônio Aleixo promoveu um encontro no Viaduto das Artes, galeria de artes localizada na Regional Barreiro. O encontro teve como público-alvo estudantes da instituição  e seus familiares e apresentou a 1° mostra de arte da EM Antônio Aleixo, desenvolvida pela equipe do Programa Escola Integrada. Com a temática “Toda criança é um artista”, os(as) estudantes do 1° ao 5° ano do ensino fundamental desenvolveram pinturas livres e esculturas em argila, realizadas durante o recreio monitorado. Segundo a coordenadora Valéria Camargos, a direção da escola percebeu que, ao invés de apenas entregar o trabalho para os(as) estudantes, seria mais interessante buscar uma ideia inovadora. Dessa forma, organizaram dois dias de exposição para os trabalhos  desenvolvidos.. 

Nos dias de exposição, a escola promoveu uma visita geral, onde os(as) estudantes conseguiram apreciar, além das obras desenvolvidas por eles no recreio monitorado, outras obras em exposição no Viaduto das Artes. Após verem as obras, os(as) estudantes tiveram um momento de recreação na área externa da galeria. Pais, mães e responsáveis tiveram entrada livre até as 17 horas e conseguiram participar desse momento especial ao lado dos(as) estudantes e dos(as) educadores(as). Os elogios recebidos confirmaram o sucesso do encontro. Em um áudio enviado para a coordenação, a mãe da aluna Rafaella Brito, do 1° ano, contou como a experiência foi boa para todos(as): “Eu adorei cada detalhe, as peças são lindas, o ambiente é agradável e com muita interação entre as crianças, eu achei o máximo” explica ela. 


Escola Municipal Israel Pinheiro recebe prêmio por jornal estudantil 

 Imagem branca com borda em cima e nas laterais na cor verde, com os dizeres, no topo e pequeno, na cor marrom, “BELO HORIZONTE - ANO 1 - 3ª EDIÇÃO - OUTUBRO 2021”. No meio, em destaque e na cor marrom, a logo do jornal escrito “A voz da EMIP” e um círculo verde com representações em desenho de casas, prédios e comércios. Embaixo, na cor marrom, está escrito “O JORNAL ESTUDANTIL DA ESCOLA MUNICIPAL ISRAEL PINHEIRO”.  
 

O jornal estudantil “A Voz da EMIP”, da EM Israel Pinheiro (Regional Leste), foi premiado na 22ª Feira da Educação Básica da UFMG Jovem, na categoria Ensino Fundamental. O projeto conta com a participação de 7 estudantes do ensino fundamental do 7º e do 8º ano.
“A Voz da EMIP” é um jornal produzido pela escola em parceria com o  Programa Ações Educativas Complementares (PAEC), da UFMG. Vale ressaltar que o projeto conta com a colaboração de dois bolsistas do PAEC que auxiliam na elaboração do jornal, além da participação dos professores Moacir Fagundes (professor de história) e Wanderson dos Santos (professor de língua portuguesa), da EMIP.
O jornal é veiculado para a comunidade escolar por meio de aplicativos de mensagens, mas também existe a versão impressa colorida, com a distribuição de cerca de 50 exemplares para a comunidade e a escola.
As pautas do jornal são discutidas democraticamente, de modo que a voz de todos é ouvida. Como o próprio nome sugere, o jornal é a voz dos(as) estudantes e representa um espaço em que eles podem se sentir seguros para expressar sua opinião, aprender que devem ser ouvidos e também ouvir opiniões diferentes. Assim, trata-se de uma forma de ensinar diversas lições e valores, enquanto o(a) aluno(a) se desenvolve como cidadão.

Conheça um pouco mais sobre o jornal no vídeo enviado para participar da premiação clicando aqui:
Link: https://www.youtube.com/watch?v=25eHxQLpLjg


 

Jornada Literária é experiência compartilhada em simpósio internacional

Segundo Simpósio Internacional “Literaturas y Conurbanos”
Segundo Simpósio Internacional “Literaturas y Conurbanos”

A professora Patrícia Medeiros, da Escola Municipal Vinicius de Moraes, participou do Segundo Simpósio Internacional “Literaturas y Conurbanos”, realizado em setembro passado, para falar sobre o projeto Jornada Literária de 2019, da Prefeitura de Belo Horizonte. O encontro foi coordenado por Lucia Tennina e Juan Pablo Parchuc, ambos da Universidade de Buenos Aires. Durante a apresentação, Patrícia explicou o trabalho realizado na RME-BH, afirmando que o objetivo do projeto é incentivar e potencializar a leitura e a escrita dos(as) estudantes. Ela também fez projeções para o futuro: “Queremos construir alunos escritores, alunos autores, alunos protagonistas".

A Jornada Literária ocorre ao longo do ano letivo, tendo como ponto de culminância a escrita de um livro pelos(as) estudantes. Em 2019, a proposta era desenvolver uma narrativa voltada para o gênero cordel. Medeiros afirmou que a escolha foi bem recebida pelos(as) alunos(as) e permitiu a realização de diversas atividades, que possibilitaram o trabalho da oralidade e o desenvolvimento de uma performance realizada pelos próprios(as) estudantes a partir do conhecimento obtido na Jornada Literária. No simpósio, Patrícia  exaltou os resultados do projeto: “No final, conseguimos textos coesos, narrativas com começo, meio e fim”. Assista ao vídeo do evento disponível no youtube: https://youtu.be/bwcZVajww4w .


Exposição e livro sobre Anne Frank promovem protagonismo estudantil

Anne Frank foi uma menina judia que, durante a Segunda Guerra Mundial, teve que se esconder, com sua família, para escapar da perseguição nazista. Durante a reclusão, Anne escreveu um diário que é o registro vivo dos acontecimentos da Guerra. A jovem morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha e, após sua morte, seu diário foi publicado por seu pai e traduzido para mais de 60 idiomas, sendo um dos livros mais lidos do mundo.   

 

Capa do livro Aprendendo com Anne Frank
Capa do livro Aprendendo com Anne Frank

O livro “ Aprendendo com Anne Frank - histórias que ensinam valores”, lançado em junho deste ano e organizado pelas professoras Amanda Tolomelli Brescia, Aline Choucair Vaz (ambas da Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais - FaE/CBH/UEMG) e Sandra Mara de Oliveira Vicente (Núcleo Anne Frank Belo Horizonte/MG), é fruto do trabalho desenvolvido para a realização da exposição sobre Anne Frank  e seu famoso diário.

A ideia do livro surgiu do olhar poético de Amanda Tolomelli e de Aline Choucairdas, organizadoras do evento “Ciclo de atividades: História, Educação e Holocausto”, para a exposição Anne Frank. “Essas experiências não poderiam acabar ali, a exposição ensinou e motivou a falar sobre a intolerância em um momento tão crítico pelo qual passam o país e o mundo, com ataques à alteridade e aos Direitos Humanos. E foi assim que Amanda e Aline propuseram a escrita do livro”, relata Sandra Mara, uma das autoras.

Nas escolas, o evento trouxe a possibilidade de discutir sobre intolerância, desigualdade e direitos humanos, tomando como exemplo a vida da menina Anne Frank. A exposição é composta por três painéis que apresentam fatos importantes da vida de Anne, mostrando pessoas que a ajudaram, apresentando documentos históricos, bem como uma réplica do anexo secreto e do próprio diário de Anne Frank. Além de oferecer uma aula digital introdutória baseada na vida da jovem.
A professora Monique Torres, da Escola Municipal Professor Amílcar Martins, da Regional Pampulha, conta que o projeto aguçou a curiosidade dos(as) estudantes sobre a Segunda Guerra Mundial, os judeus e todo o universo que envolve a vida de Anne Frank. “Antes da exposição, a escola promoveu um projeto pedagógico interdisciplinar e institucional que teve início com a colocação de uma foto da Anne na biblioteca, junto com o seguinte questionamento: Quem é essa jovem? Quando a exposição chegou à escola, os estudantes assumiram o protagonismo e foram os mediadores da apresentação”.

Por meio do projeto e da exposição, os(as) estudantes se interessaram em participar da Rede Jovem Anne Frank, que trabalha temáticas relacionadas aos Direitos Humanos. A EM Professor Amílcar Martins conta com 10 a 15 estudantes participando da Rede. No ano passado, eles aprofundaram o tema “ Vidas Negras Importam” e, esse ano, estão estudando a temática “Direito das Mulheres”. “Já estamos vendo o reflexo do projeto na identidade dos estudantes, muitos dizem que querem ser professores ou advogados, outros conseguem enxergar os problemas sociais ao seu redor, combatendo o bullying e a violência, por exemplo. Eles estão assumindo o protagonismo juvenil na escola”, afirma Monique.
Na Escola Municipal Anne Frank, Regional Pampulha, os(as) professores(as) sempre se dedicaram à criação de um diálogo que permitisse uma ligação da  vida dos(as) estudantes com o contexto da vida de Anne Frank e seu diário. O ex- professor da escola, Paulo Ferreira, conta que, por meio da exposição, os(as) estudantes se identificaram com a pessoa que foi Anne Frank e perceberam que existe um pouco deles nela, e dela neles.  “Após os estudantes conhecerem melhor sobre Anne Frank em sala de aula, conseguimos firmar a relação deles com a jovem através da exposição, eles se interessaram muito e foi enriquecedor para o conhecimento e a identidade deles. Foi marcante para mim também enquanto docente”, explica o professor.

O livro foi publicado pela Editora Fi e pode ser baixado gratuitamente no link: https://www.editorafi.com/165annefrank


Escola Municipal Geraldo Teixeira da Costa comemora um ano do Jornal do Geteco

Com o início da pandemia, a Escola Municipal  Geraldo Teixeira da Costa adaptou-se para manter a proximidade com a comunidade. Inicialmente, as interações estavam sendo realizadas através de redes sociais e telefonemas e, posteriormente, passaram a se estabelecer por meio dos aplicativos de mensagem. Em agosto de 2020, quando  a escola já atendia, de forma remota, todas as turmas, pensou-se em uma forma diferente de comunicação com as famílias: o jornal virtual.
A ideia foi idealizada pela professora Gabriella Martins e a primeira edição foi construída com o objetivo de esclarecer as dúvidas mais comuns dos estudantes, seus familiares e responsáveis, no formato FAQ (perguntas frequentes). A partir daí, os demais professores da escola aderiram ao projeto, trazendo ideias para a organização das futuras seções. Assim começou a construção do JORNAL DO GETECO.
No início, a organização do jornal ficou concentrada em uma equipe composta por professores e monitores do Programa Escola Integrada (PEI). Aos poucos,  estudantes e seus familiares começaram a colaborar nas edições. “Cabe ressaltar e valorizar o crescente envolvimento e compromisso dos professores e dos alunos, sobretudo da EJA, com a recorrente presença na elaboração de textos. Já tivemos, também, convidados de outras escolas, tanto da Rede Municipal, quanto de outras redes, participando ativamente em diversas seções.”, ressalta a professora Gabriella.
A princípio, o jornal, no formato  PDF, era encaminhado por meio das redes sociais da escola e dos grupos de aplicativos de mensagens formados por alunos(as) e professores(as). Posteriormente, foi criado um site para sua divulgação. Agora, a escola está se organizando para fazer a tiragem impressa das edições, uma maneira de aumentar a divulgação e o alcance para toda a comunidade escolar. As edições são mensais, sempre na última quarta-feira do mês. “Na edição deste mês, trazemos uma seção especial de comemoração de um ano deste trabalho que tem enriquecido as experiências de todos. Comecei com timidez e ver o quanto cresceu me deixa cada vez mais animada, o trabalho fica cada vez melhor devido ao compromisso de toda a equipe.”, afirma Gabriella.

Visite o site e saiba mais em: https://jornaldogetecobh.wixsite.com/my-site 
 


Revista Sobralina conecta escola e comunidade 

revista sobralina

 

A Escola Municipal Sobral Pinto, da regional Nordeste, criou um modo dinâmico e especial de se comunicar com a comunidade escolar durante a pandemia. A escola publicou a Revista Sobralina, disponibilizada mensalmente para os(as) leitores(as).
A proposta foi inspirada na revista da EM Paulo Mendes Campos, que já desenvolvia uma ação nesse sentido. A primeira edição da Revista Sobralina foi disponibilizada em agosto de 2020, no contexto da pandemia e em decorrência  da necessidade de manter a comunicação entre a comunidade escolar e a escola. Pouco mais de 12 meses após sua primeira edição, a revista lançou, neste mês de setembro, a primeira edição do ano 2, setembro-2021, que aborda o Setembro Verde e nos convida a refletir sobre a inclusão da pessoa com deficiência, além de tratar de outros assuntos.
A Revista Sobralina tem um papel especial para a comunidade escolar, pois, além de comunicar o que ocorre na escola, ajuda na divulgação gratuita dos serviços de comerciantes locais, mostrando que a escola cumpre um amplo papel na vida das pessoas. 
Com a volta às aulas,  a revista continuará trazendo novidades e nos alegra por comemorar os valores escolares e demonstrar que os(as) estudantes podem se sentir parte da escola mesmo estando em suas casas. Assim, a EM Sobral Pinto cresce, trazendo cultura, educação e arte em forma de uma revista digital.

As edições da revista podem ser acessadas em: https://revistasobralina.wordpress.com
 


Emei Sarandi cria projeto “Nhac! Comer porque gosto”

.

 

A Emei Sarandi criou o projeto “Nhac! Comer porque gosto” para levar os alunos a refletirem sobre o consumo e sobre o desperdício de alimentos. Os encontros foram realizados de maneiras variadas, com alunos de 0 a 5 anos, em tempos e espaços diversificados, como a visita feita ao depósito e à cozinha da escola para mostrar a eles o armazenamento de alimentos e o preparo da comida pelas cozinheiras da Emei. A ação também incluiu a apresentação de vídeos e músicas sobre o tema, a separação de sementes frutíferas, o plantio de feijão e o acompanhamento de seu crescimento, além de contação de história (acompanhada de degustações de alimentos mostrados), e elaboração de cartazes e semáforos da alimentação. Outras atividades também foram desenvolvidas, como a apresentação de teatro de fantoches sobre os alimentos necessários ao desenvolvimento de cada parte do corpo, a elaboração de vasilhas medidoras de sobra, mostra de trabalhos produzidos pelas crianças, oficinas na horta, dentre outras.

Para acessar o documento completo clique aqui.

.  Os Nutriamigos - Parte 1 

. Nem tudo nasce da semente? 

. Tom: Missão Saúde Bucal 
 


Integração, a Revista da Escola Municipal Vinicius de Moraes

A Escola Municipal Vinicius de Moraes, nesse período de isolamento social, teve várias ideias para se manter em conexão com sua comunidade escolar. Uma delas foi a revista digital “Integração”, que já está na  4ª edição. A revista surgiu para atender uma nova demanda da atualidade, relacionada às novas mídias e tecnologias, vislumbrando a melhoria da interação com o seu entorno.


A ideia da revista “Integração” teve início em setembro de 2020, quando a equipe da escola entrou em regime de  teletrabalho. A coordenadora do Programa Escola Integrada da EM Vinicius de Moraes, Dilcevane Rodrigues Silva Maia, contou como foi o surgimento da proposta: “Neste período de teletrabalho, o grupo de coordenadores do PEI sempre compartilha as ações desenvolvidas em suas escolas. A professora coordenadora da Escola Integrada da EM Sobral Pinto, Silvana Lúcia Matias, compartilhou a revista “Sobralina” em nosso grupo, gostei muito desse trabalho, pensei em adaptá-lo para realizar junto aos monitores. Levei essa ideia para os monitores do PEI e para a direção da escola, que abraçaram o projeto, enriquecendo e acrescentando novos conteúdos. Fizemos reuniões mensais com toda a equipe, para a discussão de temas adequados para compor a revista do mês. Divulgamos no site da escola e nas plataformas de mensagens”.


A primeira edição foi feita em outubro de 2020, e a escola quer transformar esse trabalho em um projeto institucional, devido à grande aceitação por parte dos professores, alunos e suas famílias e por ser um instrumento de interação, informação e entretenimento para toda a comunidade escolar. Todas as edições estão no site da escola


O mais importante foi o aprendizado desenvolvido pela escola, que percebeu que é preciso estar em constante atualização, para atingir os alunos de modo dinâmico e interativo, nestes tempos de isolamento social. Falando sobre isso, Dilcevane completou: “Nós, educadores, precisamos estar preparados para utilizar as tecnologias como um verdadeiro suporte pedagógico e vislumbrar nelas um apoio para a melhoria de nossa prática cotidiana. Como os alunos vivem com um telefone na mão, nada melhor do que chegar até eles por esse meio”.

icone pdf Leia a 4ª edição da revista

.  Veja a entrevista completa

 

capa da 4 edição da revista
Capa da 4ª edição da revista digital - Integração

 


Uso de libras nos vídeos da Escola Municipal Fernando Dias Costa

Com o avanço da pandemia e a necessidade de mantermos o isolamento social, as escolas da Rede Municipal de Belo Horizonte precisaram se reinventar, para manter os alunos em contato com a rotina escolar e o processo de alfabetização. O Facebook, por exemplo, foi uma das alternativas para que as escolas pudessem chegar aos alunos e encaminhar conteúdos, fotos, mensagens de apoio e vídeos.


A intérprete de LIBRAS, Neide Caldeira, e corpo escolar da instituição trabalharam no sentido de colocar em prática o que a autora Duanne Bonfim afirma: “A diversidade e a inclusão significam dividir, compartilhar e vivenciar o mundo ao lado de todos, sem diferenciar ou mesmo classificar como diferentes ou iguais.” 


Na tentativa de responder à seguinte questão: e os estudantes com deficiência auditiva, como eles poderiam acompanhar o conteúdo em vídeos?, a escola movimentou-se para que todos se sentissem incluídos.  Uma aluna da Escola Municipal Fernando Dias Costa é surda e a direção não queria deixá-la desamparada. Assim,  Neide Caldeira, a coordenação e a direção da escola se organizaram para disponibilizar vídeos nas mídias sociais com a tradução para LIBRAS. 


Neide ressaltou que utilizar a LIBRAS, como língua materna da pessoa com deficiência auditiva, nos vídeos da escola é fundamental: “A importância dessa prática é fazer com que a criança se sinta incluída como as demais.”


A prática, que começou no ano passado, permanece vigente na escola e nas suas redes sociais, como podemos ver no vídeo abaixo, sobre o Dia Internacional da Mulher. 

Assista o vídeo

 

leste 1
Professora Neide Caldeira, intérprete de Libras, no vídeo do Dia da Mulher

 


A LEITURA NÃO PARA NA ESCOLA MUNICIPAL MINERVINA AUGUSTA

A Escola Municipal Minervina Augusta tem se destacado no ensino remoto, utilizando a biblioteca online, disponibilizando livros de domínio público para várias faixas etárias e favorecendo que os(as) alunos(as) tenham livre acesso às obras. Portanto, mesmo durante a pandemia, o acesso à leitura não ficou prejudicado, dessa forma, os(as) alunos(as) foram incentivados a manter os hábitos de leitura.


Premiada, a escola já se destacava por sua organização e pelo incentivo à literatura, porém viu seus desafios aumentarem com o distanciamento decorrente da pandemia. O que parecia um grande problema transformou-se em uma oportunidade. Através da direção, a escola criou sua própria biblioteca no Google drive, acessível e organizada detalhadamente por gêneros e faixas etárias.


Luciana Mendonça*, diretora da escola, explicou que o projeto foi realizado através do Assistente Educacional Getúlio Costa*, na intenção de facilitar o acesso à leitura durante o isolamento social. A educadora também afirmou que o principal benefício é que, através da biblioteca, os(as) professores(as) podem realizar atividades e os(as) estudantes podem ler em qualquer lugar, por meio de aparelhos conectados à internet.
 

capa biblioteca online EM Minerva Augusta
Capa do Projeto Biblioteca online da EM Minervina Augusta

Aprendendo a partir da leitura

A Escola Municipal de Ensino Infantil Barreiro desenvolve, para o ano letivo de 2021, o projeto institucional “Era uma vez... muitas histórias para ler, contar e se encantar!”, que pretende utilizar a literatura infantil no processo de alfabetização e letramento, mostrando para os(as) estudantes da Emei que há uma forma diferente de aprender. O projeto tem como base o documento “Percursos Curriculares e Trilhas de aprendizagens para a rede Municipal de Educação de Belo Horizonte em tempos de pandemia”.

A partir da análise do documento, a coordenadora geral Daniela Bruna, juntamente com a diretora Josiane Costa Gonçalves Magalhães e todo o corpo pedagógico da Emei, verificou que o tema  “literatura infantil estava em consonância com os mais diferentes gêneros textuais e de tradição oral“ e permeava todos os campos de experiência sugeridos na BNCC, trabalhando as habilidades necessárias ao desenvolvimento das crianças.

O trabalho se inicia a partir do interesse da criança e consiste no desenvolvimento de atividades com base nas obras literárias escolhidas, passando por várias fases de aprendizagem e abordando conhecimentos necessários para essa etapa da vida. Confira aqui o projeto.

projeto era uma vez
 


Estudantes aprendem mandarim na EM Dom Orione

A EM Dom Orione, por meio do “Programa Falando com o Mundo”, em parceria com o Instituto Confúcio, da UFMG, voltou a oferecer aulas de mandarim este ano. O projeto estava paralisado desde 2020, devido à pandemia do coronavírus, mas retornou no dia 16 de março, com atividades remotas.

Coordenadora da iniciativa na escola, a professora Luana Pinheiro acredita na importância do projeto: “Ele proporciona aos nossos alunos a fascinante experiência de aproximação, não só da língua, mas também da China como um todo.” Além disso, Luana conta que as atividades são dinâmicas e interativas. “Possibilitam sair do lugar comum e também encontrar novos caminhos profissionais”, explica ela.

Essa ação faz parte do “Programa Falando com o Mundo”, coordenado pela Diretoria de Relações Internacionais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, em colaboração com a Smed, por meio do Núcleo de Línguas. O programa incentiva professores e estudantes da RME-BH a aprenderem um novo idioma, através dos eixos de sensibilização, capacitação e intercâmbio.

Em 2018, o Instituto Confúcio promoveu visitas das escolas municipais, recebendo os(as) estudantes para que pudessem conhecer a cultura chinesa. Surgiu, então, a proposta do Instituto para a oferta de aulas de mandarim dentro das escolas. A EM Dom Orione foi a escolhida, por oferecer estrutura para as aulas e pela proximidade geográfica com a instituição.

A expectativa do “Programa Falando com o Mundo” é oferecer cursos para a comunidade escolar em oito línguas (inglês, espanhol, francês, alemão, italiano, russo, mandarim e português para estrangeiros). De início, as atividades serão virtuais, para respeitar os protocolos estabelecidos  pela OMS e pela Secretaria Municipal de Saúde no combate ao coronavírus, mas, assim que possível, o projeto voltará a ser realizado presencialmente. 

Aulas de mandarim são realizadas remotamente
Aulas de mandarim são realizadas remotamente 

 


ATIVIDADES DE ACOLHIMENTO NA ESCOLA MUNICIPAL DOUTOR JOSÉ XAVIER NOGUEIRA

A Escola Municipal Doutor Xavier Nogueira, todo início de ano letivo, promove a integração dos novos alunos através de uma atividade conjunta na quadra da escola. Por meio de músicas, apresentações e uma conversa com os alunos, a escola acolhe a todos e transforma um ambiente que pode ser assustador no primeiro momento, principalmente para os pequenos do 1º ano, em um local convidativo e de aprendizagem. Com a pandemia, esse processo se tornou impossível de acontecer e a solução encontrada foram encontros virtuais que foram previamente marcados com as famílias e crianças em ambiente virtual.


A ideia surgiu de uma professora da escola e foi abraçada pela coordenação pedagógica e outros(as) professores(as). Por meio dessa ação, o acolhimento dos novos alunos no período pandêmico foi, mesmo que não completamente, amenizado. O projeto dá voz às crianças e as deixa mais confortáveis com esse início de vida escolar, além disso, também serviu como um meio de identificar defasagens e pontos fortes do aprendizado individual de cada aluno.


Essa abordagem se mostrou um verdadeiro sucesso, e segundo relatos da coordenadora da escola, Aline Rogéria, o ato de oportunizar a fala e troca de experiências dos alunos e das famílias com a escola é um meio de nos aproximar em tempos tão desesperadores. A ação  chamou a atenção da comunidade local que, com os retornos positivos sobre o modelo de acolhimento, lembram a comunidade escolar dos motivos que nos movem, a atenção e escuta para com as famílias que construímos uma relação.
 


O sucesso do Kit Pedagógico da Emei Timbiras

Com o cenário da pandemia, as Emeis precisaram se adaptar para garantir que todas as crianças tivessem um aprendizado de qualidade, apesar do distanciamento social. A Emei Timbiras encontrou uma forma de levar esse aprendizado para as crianças, por meio de Kits Pedagógicos que são distribuídos todas as semanas pela escola para as famílias.


De acordo com a Diretora, Beatriz Vilaça, esses kits são elaborados pela coordenação, junto com os professores e a coordenadora pedagógica. Eles são entregues para as crianças semanalmente e cada kit é composto por 2 a 3 atividades, de acordo com a faixa etária. O projeto vem dando tão certo que a Emei criou a “TV Timbiras” para dar o retorno do sucesso, com a organização de todo o conteúdo de fotos e vídeos recebidos pelos pais em vídeo compartilhado por meio das redes sociais, como o Instagram e o Youtube.


Outra estratégia pedagógica adotada foi a elaboração de vídeos com sugestões de atividades, experimentos e músicas para as crianças fazerem em casa. A coordenadora pedagógica, Gleicilene Nazaré Fialho, destaca que “os projetos visam a interação entre as crianças e a manutenção do vínculo da escola com os pais, nesse momento de isolamento”. Assim, a Emei continua caminhando lado a lado com sua comunidade, mesmo diante do desafio do distanciamento social.

kits pedagogicos
Kits Pedagógicos
kits pedagogicos
Kits Pedagógicos

 


A TECNOLOGIA NA ESCOLA ACADÊMICO VIVALDI MOREIRA

A Escola Municipal Acadêmico Vivaldi Moreira, que fica no bairro Jaqueline, tem se destacado pela eficiência no ensino a distância durante a pandemia da covid-19. Sob a direção das professoras Ana Paula Ferreira e Adriana Lameirinhas e com o empenho de sua equipe pedagógica, a escola não demorou para reagir. Em abril de 2020, a equipe decidiu colocar atividades na plataforma Facebook e um perfil no Instagram foi criado, para orientar as famílias. Com o uso do “Google Sala de Aula”, do Meet e do Youtube, os(as) profissionais estão se esforçando, para que os(as) alunos(as) não fiquem prejudicados(as) nesse período tão desafiador para todos(as).


A escola também articulou uma busca ativa por alunos(as), utilizando o Google Forms e o contato telefônico com os familiares. Dando sequência ao trabalho iniciado no ano passado, a escola tem um plano de ensino inovador, em que os(as) professores(as) organizam formações com o uso das ferramentas digitais. Cada sala tem seu próprio canal de distribuição de vídeos no Youtube, adaptados para facilitar o entendimento dos(as) estudantes e de seus familiares. 


Outra ferramenta muito utilizada é o Whatsapp, para permitir que os(as) professores(as) tenham um contato mais direto com os(as) estudantes e para manter a  comunicação ativa com os responsáveis. Nos grupos criados, os(as) professores(as) orientam e conversam sobre atividades e trabalhos, tirando dúvidas e dando sequência aos conteúdos trabalhados.


A educação não pode parar


Mesmo com o sucesso de 2020, a equipe decidiu que poderia inovar ainda mais, de modo que, em 2021, foi criado o jornal virtual “Fala Vivaldi”, com periodicidade mensal, e a escola deu início à entrega de apostilas impressas para todos(as) os(as) alunos(as). A utilização do Google Meet também está mais ativa, facilitando a comunicação entre professores(as) e alunos(as).
A jornada ainda não acabou, a escola continua a busca ativa pelos (as) alunos(as) que ainda não fizeram contato com a direção. Em breve, um canal na plataforma Youtube será inaugurado, com lives para toda a comunidade escolar. Ana Paula e Adriana Lameirinhas agradecem a todos(as) os(as) profissionais da equipe da Escola Municipal Acadêmico Vivaldi Moreira e às famílias que apoiam os projetos.

 

capa do projeto da EM Vivaldi Moreira
Encontros formativos da EM Acadêmico Vivaldi Moreira.

 


 

 

Matemática 

A área da Matemática demonstrará a capacidade dos sujeitos de utilizarem o raciocínio lógico para resolver problemas, aplicando conceitos, procedimentos e resultados para obter soluções e interpretá-las de acordo com os contextos e situações cotidianas.


Professora cria projeto de Brinquedos Alternativos


A Escola Municipal Dom Orione, regional Pampulha, cria projeto de brinquedos alternativos, feitos de materiais recicláveis e sobras de papéis. A ideia é trazer alternativas para brincadeiras durante o período do recreio. Toda a ideia e produção do projeto foi da coordenadora do EcoEscola da E. M. Dom Orione, Stela Maris Coelho de Azevedo. 

 

Segundo Stela, ela teve a ideia durante o período de férias, pois refletiu sobre o uso do recreio escolar e pensou na criação de alternativas para que os(as) alunos(as) possam aproveitar ainda mais esse tempo. Já foram produzidos cerca de 50 jogos, todos feitos com caixas de papelão, E.V.A., sobras de papéis, tampas de garrafas plásticas, entre tantos outros. Os jogos têm como objetivo estimular as funções cognitivas, o raciocínio lógico e as habilidades motoras. 

 

O projeto é chamado de Brinquedos Alternativos, e houve uma exposição no início do semestre letivo para ser apresentado aos(às) estudantes e professores(as), além da sugestão de regras. O projeto está aberto a receber ideias de novos jogos e brinquedos, sendo livre para que todos(as) sugiram e tragam novas propostas.

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de um jogo feito em caixa de ovos na cor verde. Nele, as letras do alfabeto estão escritas nas cores vermelha e azul, e, acima delas, a palavra “alfabeto”, em cores diversas. Ao lado, há dois potes de tinta na cor vermelha com tampas amarelas. Foto por: acervo Smed.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de um jogo feito em caixa de ovos na cor verde. Nele, as letras do alfabeto estão escritas nas cores vermelha e azul, e, acima delas, a palavra “alfabeto”, em cores diversas. Ao lado, há dois potes de tinta na cor vermelha com tampas amarelas. Foto por: acervo
Smed.

 


 

Projeto Leva Regras do Futebol à Robótica


Neste ano, a Copa do Mundo e o desejo nacional pelo hexacampeonato do Brasil intensificam o gosto e a união dos brasileiros pelo futebol. Nesse viés, foi apresentado no Festival de Inovação e Criatividade, UAI FIC, o projeto “Futebol de Robôs”, da escola Dhel Robótica, no Bairro de Lourdes, região Centro-Sul de Belo Horizonte. O projeto une o esporte que é a paixão do Brasil e o universo da Robótica. 

 

Ana Claudia Curvelo, professora da instituição, diz que o objetivo da atividade é fazer com que os(as) alunos(as) saibam operar os robôs, por meio de tablets, aprendendo a executar comandos reconhecidos pelas máquinas. “É deveras importante que juntemos o conteúdo acadêmico, dado em sala de aula, à Robótica. Assim, pode-se desenvolver competências como a resolução de problemas, entre outros”, pontua. 

 

No mercado há 10 anos, a Dhel Robótica traz essa iniciativa para os(as) estudantes desde a primeira Copa do Mundo desse período. De acordo com Ana Claudia Curvelo, o futebol de robôs já é tradicional na empresa. A modalidade também se une a outros esportes usando a tecnologia, como no sumô e no basquete com robôs
 

 

#pratodosverem: alunos da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte participam do Futebol de Robôs, projeto da DHEL Robótica para o UAI FIC 2022. Eles vestem uniforme escolar e são acompanhados de uma professora.
#pratodosverem: alunos da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte participam do Futebol de Robôs, projeto da DHEL Robótica para o UAI FIC 2022. Eles vestem uniforme escolar e são acompanhados de uma professora.

 

 

#pratodosverem: robôs da DHEL Robótica, que trouxe o Futebol de Robôs para o UAI FIC. Os brinquedos são amarelos, vermelhos e verdes e estão à frente de puffs coloridos ao fundo.
#pratodosverem: robôs da DHEL Robótica, que trouxe o Futebol de Robôs para o UAI FIC. Os brinquedos são amarelos, vermelhos e verdes e estão à frente de puffs coloridos ao fundo.


Projeto usa Tangram para ensinar matemática

 

A professora Márcia Vielmi, da Escola Municipal Josefina Sousa Lima, trabalhou o Tangram em sala de aula com turmas de 6º e 7º ano. A ideia é usar o tangram como ferramenta de estímulo para o desenvolvimento da criatividade e do raciocínio lógico, que são habilidades essenciais no estudo da matemática.

O tangram é um quebra-cabeças geométrico chinês. Não se sabe exatamente quando o jogo surgiu, embora exista uma lenda que conta que um imperador chinês quebrou um espelho e ele se partiu em 7 partes:  2 triângulos grandes, 1 triângulo médio, 2 triângulos pequenos, 1 quadrado e 1 paralelogramo. Ao tentar juntar os pedaços e remontá-lo, percebeu que poderia construir inúmeras formas. Mais de 5000 figuras já foram possíveis de serem criadas.

Segundo Márcia Vielmi, a lenda de origem do quebra-cabeças chinês foi apresentada aos (as) estudantes e, em seguida, ela trabalhou com os(as) estudantes a confecção dos tangrans. “Mesmo quando trabalhamos os mais variados conteúdos que, à primeira vista, não são fáceis, começo sempre afirmando que tudo é facílimo”, disse Márcia, que completa: “acredito que a apresentação da disciplina, o início, deva ser sempre atraente e empolgante para despertar o interesse e ânimo dos meus anjos“.

Ela ainda nos conta que, nessa atividade, os(as) alunos(as) se viram envolvidos com o jogo, que despertou o interesse pelas diversas possibilidades apresentadas pelo quebra-cabeça. O projeto também é voltado para aos(as) estudantes de inclusão, pois, de acordo com Márcia, “em algumas situações torna-se necessário apresentar o conteúdo de uma forma criativa, diferente dos demais, permitindo que todos possam assimilar igualmente a matéria”. 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de estudantes em pé, com o quadro branco ao fundo, segurando os projetos realizados no projeto Tangram. Foto por: Márcia Vielmi.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de estudantes em pé, com o quadro branco ao fundo, segurando os projetos realizados no projeto Tangram.
Foto por: Márcia Vielmi.

 

As possibilidades do uso de tablets em sala 

 

A Escola Municipal Ana Alves Teixeira está utilizando tablets para realizar atividades em sala de aula, com a professora do 2° ano Adriana Morais Rubioli Costa. A professora conta que ainda não tinha internet na escola, mas que foi anotando todas as curiosidades da turma para que, quando os tablets pudessem ser utilizados, eles pesquisassem. “Os estudantes ficaram muito entusiasmados, mas ainda não havia internet. Então, a cada curiosidade que os estudantes tinham, eu pesquisava no meu celular e passava mostrando para eles, passando por entre as filas”, conta Adriana.

 

Com a chegada dos tablets, a monitora de informática, Érica, foi à sala para ensinar a manusear o equipamento e orientar os(as) estudantes sobre os cuidados necessários. Na oportunidade, os tablets foram utilizados para pesquisar curiosidades, leitura, imagens ou vídeos, para que eles entendessem como funciona. “Pesquisamos o lobo guará, que está na cédula de duzentos reais. Todos ficaram entusiasmados vendo o lobo, assistindo aos vídeos dos lobos bem próximos às pessoas no Caraça e cada um queria contar o que descobriu sobre o animal”, relata. No final da aula, eles fizeram anotações sobre o que descobriram e relataram aos outros colegas.

 

A convite do Coordenador Geral, Adriana participou da formação sobre a plataforma Khan Academy. “Fiquei encantada ao conhecer essa plataforma, que é riquíssima, dinâmica e muito fácil de acessar! Queria mostrar para os estudantes e para as famílias, como a plataforma pode auxiliar no processo de aprendizagem, principalmente daqueles que estão em defasagem”, relatou. Aqueles que ainda não sabem ler, contaram com a ajuda da professora e da auxiliar de apoio à inclusão também, acrescentou a professora.

Assim, o uso dos tablets passou a ser uma realidade na escola, com todas as suas potencialidades pedagógicas e de aprendizagem.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida com um estudante usando uniforme em cor azul, utilizando um tablet. Foto: Pedro Oliveira

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida com um estudante usando uniforme em cor azul, utilizando um tablet. 
Foto: Pedro Oliveira 


EJA: projeto pizza na escola

A Escola Municipal Milton Campos promove o projeto Pizza na Escola, com as turmas da Educação de Jovens e Adultos. A ideia surgiu após uma conversa entre a professora Eliane Lucide e um aluno da turma de Certificação da EJA. A professora queria saber o motivo da baixa frequência do aluno às aulas. “O estudante revelou que suas faltas se deviam ao trabalho como pizzaiolo, à noite, que o impedia de estar nas aulas todos os dias”, conta a professora. E acrescentou que outros dois alunos também exercem a profissão. 

 

Assim, os professores Eliane Lucide e o professor Heber Junio tiveram a ideia de desenvolver o Projeto Pizza na Escola, proporcionando aos(às) alunos(as) uma aprendizagem diferenciada. Segundo o diretor Carlos Porto, com a produção das pizzas, os(as) estudantes estudam conteúdos como fração, medidas de massa, divisão e multiplicação com resolução de problemas, práticas de leitura e interpretação a partir do gênero textual receita, além da ampliação do repertório cultural, por meio da culinária típica italiana e dos elementos culturais que envolvem a alimentação. 

 

 #paratodosverem Descrição: Fotografia colorida de um mural nas cores verde, barnco e vermelho, com os dizeres projeto, e uma mesa enfeitada com as mesmas cores. Foto: Acervo Escola Municipal Milton Campos.

#paratodosverem Descrição: Fotografia colorida de um mural nas cores verde, barnco e vermelho, com os dizeres projeto, e uma mesa enfeitada com as mesmas cores.  
Foto: Acervo Escola Municipal Milton Campos.

 

“A ideia foi tão bem aceita pelos estudantes, que as turmas se envolveram ativamente no projeto, com leitura e produção de textos, entrevistas para elaboração das tarefas, construção e análise de gráficos, pesquisas, produção de vídeos e outras atividades”, conta o diretor.  A culminância do projeto foi uma noite italiana, com a participação das turmas da EJA Alfabetização, convidadas pelos(as) professores(as) e alunos(as) das turmas da EJA Certificação. Os(As) estudantes montaram um restaurante ambientado e decorado com as cores da Itália, e também um cardápio com macarronada, pizza e sobremesa. “Também tivemos fundo musical característico do país da pizza, o que abrilhantou ainda mais essa inesquecível confraternização. Foi uma experiência memorável”, acrescentou o diretor. 


 

Matemática e mídias: uso de tablets e prática de xadrez

Fotografia com três alunas sentadas diante de uma mesa circular, utilizando máscara e segurando um tablet. À esquerda, uma aluna usando camisa verde clara; a do centro, com camisa verde escuro; e da direita com blusa de frio lilás. Atrás, a professora, em pé, utilizando roupas pretas.

Fotografia com três alunas sentadas diante de uma mesa circular, utilizando máscara e segurando um tablet. À esquerda, uma aluna usando camisa verde clara; a do centro, com camisa verde escuro; e da direita com blusa de frio lilás. Atrás, a professora, em pé, utilizando roupas pretas. 

Os professores Cláudia Mara Cardoso e Alexandre Henrique de Medeiros, da Escola Municipal Prof. João Camilo de Oliveira Torres, desenvolveram o projeto Matemática e mídias, para os alunos do 3° ciclo. O projeto tem o objetivo de desenvolver o raciocínio lógico, com o ensino e a prática do xadrez em conjunto com as aulas de Educação Física.

A turma é dividida em grupos, enquanto uma parte desenvolve atividades em sala, com o uso do tablet, o outro grupo dedica-se à prática do xadrez. “No xadrez, tem que ter estratégia, ele estimula o raciocínio lógico e ajuda na assimilação de vários conteúdos, como probabilidade, progressões geométricas, geometria plana e outros”, explica Cláudia.

Os jogos utilizados nos tablets são totalmente voltados para a aprendizagem dos(as) alunos(as). A professora Cláudia seleciona as atividades em uma plataforma digital e elas são levadas para a sala de aula em formato de QR code. Isso permite que os (as) estudantes leiam o código e, com o uso dos tablets, iniciem os jogos. A professora conta sobre o aumento do interesse dos(as) alunos(as): “Eles se envolvem mais. Se empenham nas atividades, mesmo aqueles que têm mais dificuldade se interessam em resolver as questões dos jogos. E também tem a troca entre eles”.

Os(As) alunos(as) são unânimes em dizer que estão aproveitando muito mais as aulas e a interatividade tem incentivado aqueles que não têm facilidade com a matéria. A aluna Marcela, 14, pretende ser economista, e acredita que o projeto ajuda na compreensão do conteúdo, “É um incentivo a mais. Gosto da interatividade porque auxilia no aprendizado.” Já para o aluno Bernardo,  14, anos, o projeto pode ajudar na hora de conquistar uma vaga de emprego. “O uso do tablet é uma maneira de estar mais próximo das inovações tecnológicas e acho que vai me ajudar por uma melhor vaga no mercado de trabalho.”


Emei Santa Cruz integra tecnologia de um modo divertido

Crianças brincam de jogo da memória em QR Code
Crianças brincam de jogo da memória em QR Code

A Escola de Educação Infantil Santa Cruz desenvolveu uma forma criativa e tecnológica de ampliar as possibilidades educativas diante das telas dos celulares, fazendo uso  do Código de Resposta Rápida (QR CODE),  
Na semana da criança e do professor, a equipe distribuiu QR Codes pela instituição e colocou também nos muros da escola para que pais e alunos(as) apontassem a tela do celular e lessem uma mensagem de carinho. Os(as) professores(as) também receberam um envelope contendo um QR Code que deveria ser decodificado para permitir a leitura de uma mensagem especial.
Além disso, foi criado um jogo da memória em QR Code, com uma versão física e uma virtual, disponível em https://interacty.me/projects/dfb9e03195605d96. O jogo tem o objetivo de desenvolver diversas áreas do desenvolvimento infantil, como a habilidade de concentração e também a confiança, além de ajudar a apresentar, de forma lúdica, o mundo tecnológico.
Alguns não sabiam como usar a tecnologia, mas, com a proposta da atividade, puderam conhecer e trabalhar de uma forma divertida.

O projeto foi idealizado pela escola, em parceria com o Clic/Smed.


Professora da EM Maria de Magalhães Pinto utiliza mapas mentais para facilitar a aprendizagem

A professora e mestre em Matemática Liliane Rezende, das turmas de 9º ano da E.M. Maria de Magalhães Pinto, desenvolveu um projeto com seus(suas) alunos(as) visando a uma melhor experiência de aprendizado. Liliane estimulou que cada aluno criasse seu próprio mapa mental com os conteúdos da disciplina, para estimular que os conteúdos da área fossem absorvidos de maneira mais lúdica. A experiência foi tão exitosa que a proposta já foi veiculada pela Revista Ponte e pela Fundação VIVO. Conectada, Liliane também produz conteúdos em suas redes sociais. Para aqueles que gostaram da proposta e quiserem conhecer o trabalho de perto, basta acessar a rede social da Liliane e propor um bate papo: @lilianerez.
 

Mapa Mental de Matemática
Mapa mental de radiciação
Ciências da Natureza

A área Ciências da Natureza mostrará experiências do desenvolvimento do letramento científico, que envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico) e também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e processuais das ciências.


Emei Santa Cruz integraborboletário à horta escolar


A Emei Santa Cruz, localizada na regional Nordeste de Belo Horizonte, desenvolve um projeto de borboletário integrado à horta escolar. A ideia é ensinar a importância da borboleta para a natureza e sua metamorfose. As crianças de 3 e 4 anos do turno da manhã foram as primeiras a vivenciarem essa experiência.

 

O borboletário foi construído pela EMEI em um aquário de vidro com lagartas, folhas e borboletas. A ideia surgiu após uma professora apresentar um vídeo sobre a metamorfose pela qual as borboletas passam durante sua vida. Além disso, o borboletário é uma aula prática sobre o ciclo da vida na natureza. 

 

Walquíria Almeida, diretora da Emei Santa Cruz, disse que “as crianças têm a oportunidade de conhecer as etapas de transformação: lagarta se transformando em borboleta. A metamorfose envolve transformações corporal, comportamental, alimentar e até em seu habitat. De uma forma lúdica, cantada, encenada, vista em tela e na própria horta onde está sendo trabalhado, as crianças se apropriam de múltiplos conhecimentos.”  

 

Horta escolar


O Programa Eco Escola-BH trabalha, desde 2016, na implantação de hortas escolares na Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte. O programa é uma parceria conjunta entre a Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (Susan) e as escolas municipais. Ao todo, cerca de 113 escolas mantêm suas próprias hortas, com a participação de alunos(as) do Ensino Infantil, Fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e rede parceira.

 

Os(As) estudantes, além de poderem consumir na escola, em algumas oportunidades, podem levar aquilo que é produzido na horta para casa e também compartilhar com a família uma alimentação mais sustentável e saudável. Na horta, os(as) alunos(as) aprendem sobre os ciclos naturais de plantio, cultivo, colheita, compostagem e reciclagem. Eles(as) compreendem ainda que a horta está inserida em sistemas maiores, como o ciclo da água e o ciclo das estações, entre outros existentes na rede planetária da vida. 

 

Saiba mais


Clique aqui. Para começar um projeto de horta escolar, basta clicar aqui e solicitar mudas de hortaliças e adubos. 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de crianças observando o borboletário feito em um aquário de vidro e contendo plantas, além de lagartas, borboletas e casulos. Foto por: Rosilene Barros.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de crianças observando o borboletário feito em um aquário de vidro e contendo plantas, além de lagartas, borboletas e casulos.
Foto por: Rosilene Barros.

 


 

Preservação da Serra do Curral é tema de projeto apresentado no Congresso de Boas Práticas 2022


Recentemente, a Serra do Curral tem sido tema de vários jornais, sites e debates. As liberações para mineradoras, inclusive, com aval da Justiça, são vistas como um risco ao futuro da paisagem que emoldura Belo Horizonte e à sua biodiversidade. Cientes da importância da conscientização sobre a preservação da Serra, as professoras Cacilda Lages e Alessandra Gonçalves, da Escola Municipal George Ricardo Salum, regional Leste, criaram o projeto “Serra do Curral: Te Quero Viva e por Inteiro”. 

 

Cacilda Lages Oliveira, professora da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na E. M. George Ricardo Salum, diz que a ideia do projeto surgiu a partir de um interesse dos(as) próprios alunos(as). “Todos moram no Taquaril, localizado na Serra do Curral. Assim, eles desejaram aprender e discutir mais sobre a presença das mineradoras na região, cenário que vem avançando”, pontua. A docente destaca, ainda, que o “Serra do Curral: Te Quero Viva e por Inteiro” trabalha questões como o zelo à identidade cultural do território onde todos(as) vivem.

 

Apresentado no 3º Congresso de Boas Práticas, o projeto fomenta, também, atividades que desenvolvam a cidadania na Educação de Jovens e Adultos. Cacilda Lages elogia a presença de ideias como a de sua escola, entre as Boas Práticas: “Nesse evento (Congresso) temos a oportunidade de apresentar o trabalho desenvolvido em nossa escola para outros professores e conferir seus trabalhos, de forma a levar novas ideias para nossa escola”, analisa.

 

#pratodos verem: fotografia colorida de uma maquete da Serra do Curral feita pelos(as) alunos(as) da EJA da E. M. George Ricardo Salum, onde foi desenvolvido o projeto “Serra do Curral: Te Quero Viva e por Inteiro”.
#pratodos verem: fotografia colorida de uma maquete da Serra do Curral feita pelos(as) alunos(as) da EJA da E. M. George Ricardo Salum, onde foi desenvolvido o projeto “Serra do Curral: Te Quero Viva e por Inteiro”.

 

#pratodos verem: detalhe de uma maquete da Serra do Curral feita pelos(as) estudantes da EJA da E. M. George Ricardo Salum, onde foi desenvolvido o projeto “Serra do Curral: Te Quero Viva e Por Inteiro”.
#pratodos verem: detalhe de uma maquete da Serra do Curral feita pelos(as) estudantes da EJA da E. M. George Ricardo Salum, onde foi desenvolvido o projeto “Serra do Curral: Te Quero Viva e Por Inteiro”.

 

 

Projeto discute hábitos saudáveis, higiene e saúde na EM Américo Renê Giannetti
 

Pensado para estudantes do 2º ano do 1º ciclo, a EM Américo Renê Giannetti promoveu o projeto Hábitos saudáveis, higiene e saúde para falar sobre os órgãos e sentidos e sobre o cuidado que precisamos ter com eles, dando destaque para a importância da alimentação saudável. Os(As) estudantes tiveram um momento de escovação e receberam da escola um kit com escova de dentes, fio dental e pasta de dente. A iniciativa do projeto é das professoras Patrícia de Paula Jorge Assis e Luciana Catalão.

Na primeira etapa do projeto, os(as) estudantes aprenderam sobre a importância dos cuidados com os órgãos sensoriais, como a limpeza do ouvido, o uso do fio dental, a limpeza dos dentes etc.  “Tinha aluno que nunca tinha tido contato com o fio dental", conta Patrícia, que ressalta que alguns, “em casa, não tinham acesso ao fio dental por ser um item caro”.Também ocorreu a palestra de uma professora com deficiência visual, que contou sobre sua experiência e os desafios do dia a dia. Ela explicou como  a perda de um dos sentidos potencializou o desenvolvimento dos outros,  além de mostrar um pouco do seu material em braile, que é o sistema de escrita tátil utilizado por pessoas com deficiência visual.

Junto com o desenvolvimento do projeto de higiene, os(as) estudantes tiveram a oportunidade de refletir sobre a importância da alimentação saudável. Eles(as) experimentaram frutas que desconheciam e saborearam uma salada de frutas que eles(as) mesmos(as) fizeram. Patrícia nos fala sobre a importância do projeto e sobre como ele agregou conhecimento sobre o cuidado com a saúde: “foi o cuidado do corpo, ? Higiene, saúde e alimentação saudável. Porque agora eles não estão mais dentro só dentro de casa o dia inteiro. Agora eles ficam na escola e eu ainda estava preparando eles para o novo momento da escola integrada, que agora eles já estão inseridos”, completa Patrícia.

A turma também realizou a escovação dos dentes da forma correta, além de assistir a vídeos e participar de rodas de conversa. Como parte do material didático, os(as) estudantes tiveram acesso a gêneros textuais diversos (panfleto, receita, texto informativo, textos narrativos) sobre a temática. 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida com fundo cinza e 6 fotografias de estudantes efetuando a escovação dos dentes. Foto: Acervo Escola Municipal Américo Renê Giannetti

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida com fundo cinza e 6 fotografias de estudantes efetuando a escovação dos dentes.
Foto: acervo Escola Municipal Américo Renê Giannetti


Capacitação GLOBE

 

Nos dias 24 e 25 de agosto, foi realizada, no Centro de Línguas, Linguagem, Criatividade e Inovação da Secretaria Municipal de Educação (Clic), a capacitação voltada para o estímulo ao conhecimento científico, a inserção de atividades “mão na massa” nas salas de aula e a interdisciplinaridade, levando em conta a Educação Ambiental e a Engenharia Espacial. A ação foi realizada pelo Programa Aprendizagem Global e Observações para Benefícios do Meio Ambiente (GLOBE, traduzido da sigla em inglês), programa internacional prático de ciências e educação ambiental desenvolvido pela NASA, nos Estados Unidos, cuja instituição responsável pela implementação em território brasileiro é a Agência Espacial Brasileira (AEB), via acordo de cooperação internacional celebrado entre as agências em 2015.

 

A professora Alcione Da Anunciação Caetano, da Escola Municipal Carmelita Carvalho Garcia, contou que o programa é uma ótima ferramenta para ajudar os(as) professores(as) a desenvolverem projetos já realizados nas escolas. “Eu vi na capacitação muitas possibilidades. Por exemplo, eu já desenvolvo com os alunos um projeto de coleta dos dados sobre a alteração do clima e todos os seus elementos, por uma iniciativa derivada da curiosidade dos alunos”, relatou. 

 

O conteúdo foi ministrado por Aline Veloso, coordenadora de Desenvolvimento de Competências e Tecnologia da Diretoria de Inteligência Estratégica e Novos Negócios da Agência Espacial Brasileira. “A ideia do Globe é focar no aluno, é ele quem vai desenvolver uma pesquisa científica orientada pelos professores que foram capacitados [...]. A nossa ideia é construir parcerias que sejam duradouras e incentivar a capacitação nas atividades científicas,” disse a coordenadora. 

#paratodosverem Descrição: Fotografia colorida de várias pessoas, algumas em pé e outras sentadas no chão. Ao fundo, uma parede branca com uma faixa em tom de azul. Foto: Luiz Fernando A. Veloso

#paratodosverem Descrição: Fotografia colorida de várias pessoas, algumas em pé e outras sentadas no chão. Ao fundo, uma parede branca com  uma faixa em tom de azul.
Foto: Luiz Fernando A. Veloso

 

Valentina Scott, professora da Rede Municipal de Belo Horizonte, em atuação na AEB, como consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi quem realizou a ponte entre a Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte e a AEB. “A oportunidade surgiu em uma conversa com a secretária Ângela, onde ela se  mostrou muito animada com a proposta, principalmente porque tinha tudo a ver com a inauguração dos laboratórios de Ciências”, contou Valentina. E acrescentou que é justamente com isso que o Globe trabalha, “com os protocolos de ciências”.

 

O Globe tem um aplicativo que pode ser usado para que as pessoas façam observações ambientais que complementam as observações de satélite da NASA para ajudar os cientistas a estudar a Terra e o meio ambiente global. Para participar, é só baixar o aplicativo, registrar-se com um endereço de e-mail e, depois, é só seguir as instruções do aplicativo para observar seu ambiente.


 

Saúde e educação caminham juntas na Emei Vila Leonina

 

A Emei Vila Leonina, da Regional Oeste, firmou parceria com o Centro de Saúde Vila Leonina e com a Creche Santa Sofia para dar andamento às ações do Programa Saúde na Escola 2021/2022, que tem como objetivo a promoção da saúde e a conscientização das famílias sobre o controle da cobertura vacinal obrigatória como forma de erradicação de doenças.

 

“A temática é relevante para ser trabalhada com as crianças da Educação Infantil por permitir reflexões sobre como podemos evitar ou minimizar os efeitos negativos da falta de conscientização da vacinação”, disse o professor Leandro de Jesus. As famílias dos(as) estudantes enviaram os cartões de vacinação para que fosse realizada a consulta, e aquelas  crianças cujos cartões não estavam em dia receberam as vacinas Tríplice viral e Influenza (gripe).

 

“É importante destacar que essa ação teve a participação de crianças, professores, direção e coordenação pedagógica, contando com equipamento e espaço físico apropriados, de modo a oferecer um ambiente seguro para a vacinação das crianças na escola”, conta o professor.

 

O projeto contou com a presença dos ilustres “Zé Gotinha e Maria Gotinha”, que saudaram crianças, professoras e demais funcionários, incentivando as crianças e a comunidade escolar a cuidarem da saúde. A escola pretende continuar com essa ação educativa e de mobilização das famílias ao longo do ano e/ou quando se fizer necessário, juntamente com o segmento da saúde.

 

 #paratodosverem Descrição: Fotografia de uma pessoa fantasiada representando um vírus, usando uma máscara em formato circular verde, com as roupas também em tom de verde. Foto por: Acervo Emei Vila Leonina

#paratodosverem Descrição: Fotografia de uma pessoa fantasiada representando um vírus, usando uma máscara em formato circular verde, com as roupas também em tom de verde. 
Foto por: Acervo Emei Vila Leonina

 


Dengue? Aqui não!

 

A Emei Vila Leonina realizou um plano de ação sobre a temática “Dengue”, criado a partir da necessidade de conscientização da comunidade escolar e da sociedade em geral. A meta foi alcançar o maior número de moradores do bairro Alpes/Vila Leonina, visto que a maioria das famílias são atendidas pelo Centro de Saúde Vila Leonina, pela Emei Vila Leonina e uma parcela considerável é atendida pela Creche Santa Sofia. O intuito do projeto é promover ações educativas de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti.

 

A parceria entre as três instituições foi de grande relevância para a realização das ações, de modo a provocar o envolvimento de todos e ressaltar a dimensão da  importância da educação e da saúde para a mobilização da população no combate ao mosquito transmissor da doença. O professor Leandro Gomes ressaltou que “a temática é relevante para ser trabalhada com as crianças na Educação Infantil, por permitir reflexões sobre como podemos evitar ou minimizar os efeitos negativos da falta de conscientização, de modo a promover uma educação para a vida”. Juntas, as equipes da Emei Vila Leonina, da Creche Santa Sofia e do Centro de Saúde Vila Leonina elaboraram diversas ações que abarcaram a temática da saúde.  Dentre as atividades realizadas destaca-se a que tratou das ações de combate ao mosquito. A  preparação da equipe organizadora contou com reuniões para discutir os temas, estratégias, objetivos, atividades, responsáveis pela execução, recursos necessários, datas e horários, assim como o resultado esperado para cada ação planejada. O professor Leandro contou: “Tivemos roda de conversa sobre o tema com as crianças, os professores e os demais funcionários da escola, com a participação da Elina, funcionária do Centro de Saúde Vila Leonina/Zoonoses”. 

 

As instituições também promoveram o “Dia ‘D’ de combate ao mosquito Aedes aegypti – Xô Dengue”, com uma caminhada de conscientização. Para o evento, foram confeccionados coletes coloridos em TNT para uso das crianças e mensagens incentivadoras para conscientização das ações de combate ao mosquito para serem  distribuídas na comunidade. A caminhada, com a participação de crianças, professores(as), direção e coordenação pedagógica, pelas ruas do bairro perfez o trajeto da escola até o Centro de Saúde Vila Leonina, com direito ao grito de guerra “Xô Dengue!” e à distribuição de panfletos para os moradores. 

 

Todas as turmas da escola participaram ativamente da ação. Considerando que os casos de  dengue têm se repetido ao longo dos anos, a Emei Vila Leonina pretende continuar com ações educativas e de mobilização ao longo do ano ou quando se fizer necessário.

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia de crianças da Emei Vila Leonina usando coletes amarelos para a campanha de prevenção à dengue e um homem entre elas, vestido de Mosquito Aedes aegypt Foto: Acervo Emei Vila Leonina

#paratodosverem Descrição: Fotografia de crianças da Emei Vila Leonina usando coletes amarelos para a campanha de prevenção à dengue e um homem entre elas, vestido de Mosquito Aedes aegypt
Foto: Acervo Emei Vila Leonina

Viajando no mundo das estrelas

 

A Escola Municipal Herbert José de Souza desenvolveu o projeto Viajando no mundo das estrelas, com turmas do 2° ano. A proposta tem como objetivo fazer com que as crianças conheçam o sistema solar. “O projeto surgiu de uma curiosidade dos alunos durante uma aula na quadra, e a inquietação sobre o formato das nuvens”, contou a professora Creusa Teodoro, que começou a estudar o sistema solar com as crianças e, com a ajuda deles, montou uma maquete do sistema solar na sala da coordenação. 

 

Foto por: Pedro Oliveira. #ParaTodosVerem. Descrição da imagem: Fotografia com uma criança de costas, usando uniforme, com fones de ouvido e fazendo uma atividade no tablet.
Foto por: Pedro Oliveira.
#ParaTodosVerem. Descrição da imagem: Fotografia com uma criança de costas, usando uniforme, com fones de ouvido e fazendo uma atividade no tablet.

 

Para adaptar a sala, que foi emprestada pelo período da exposição, o teto e as paredes foram cobertos com uma lona preta e, com a participação ativa dos(as) alunos(as), foi feita a colagem de diversas estrelas e luas de tamanhos variados. “Meu objetivo era ampliar a visão dos alunos sobre astronomia, reconhecer e nomear os planetas'', disse Creusa. Os meios de transportes também foram estudados em sala e a biblioteca foi utilizada como fonte de informação e complemento nos estudos. 

 

E, como parte final do projeto, a professora programou uma excursão para o planetário do Espaço do Conhecimento UFMG. Segundo Creusa “Estar no planetário, além de ampliar o conhecimento dos alunos, com certeza, fará com que se maravilhem com a beleza do funcionamento do Universo”.


Experiências cotidianas no Clube das Ciências

A professora Tatiana Reis, da Escola Municipal de Educação Infantil Maria Sales Ferreira, está desenvolvendo o projeto Clube das Ciências, com os(as) alunos(as) de 4 anos, com o objetivo de levar as crianças a levantarem hipóteses em relação a alguns acontecimentos físicos naturais. “A cada 15 dias, eu venho com a ‘Maleta de Cientista’, apresento os materiais que serão usados na experiência e, em seguida, fazemos uma roda de conversa para saber quais conhecimentos prévios elas já possuem. Eu explico como a experiência será realizada e, então, formulamos hipóteses sobre o que irá acontecer”, descreve Tatiana.

 

Foto: Acervo Emei São João Batista. #ParaTodosVerem. Descrição da imagem: Fotografia duas crianças aparecem na imagem, uma delas está com o interfone na orelha; a outra encontra-se ajoelhada, segurando um volante afixado na parte inferior do painel sensorial.
Foto: Acervo Emei São João Batista.
#ParaTodosVerem. Descrição da imagem: Fotografia duas crianças aparecem na imagem, uma delas está com o interfone na orelha; a outra encontra-se ajoelhada, segurando um volante afixado na parte inferior do painel sensorial.

 

Desde o início do projeto, em abril de 2022, os(as) alunos(as) realizaram cinco experiências: 1) experiência com a luz negra; 2) plantio do feijão no saco plástico transparente; 3) detergente repelindo o orégano na água; 4) gelo derretido e os estados da água; e 5) looping de feijões. Tatiana conta que, nos dias do projeto, ela vai a caráter, além da maleta, a professora se veste com um jaleco,  “quando eles me veem vestida, ficam eufóricos, querendo saber: qual é a próxima experiência? O  que vai acontecer? E quando acontece, é uma coisa muito impressionante pra eles”.  

 

O Clube das Ciências permite que as crianças realizem experiências científicas no cotidiano, possibilitando uma vivência mais lúdica e um aprendizado mais concreto, já que os(as) alunos(as) experienciam novas descobertas. “A gente acaba estimulando a curiosidade das crianças, é na prática que eles entendem, de verdade, como acontece. Assim o conhecimento surge, isso é uma forma muito lúdica de aprendizagem”, relata Tatiana.


Arraiá consciente: respeite o meio ambiente

 

#paratodosverem Descrição: A fotografia tem algumas crianças sentadas, de frente para a câmera, atrás, uma segunda fila com crianças em pé e, na terceira fila, seis adultos em pé. Todos com colete laranja, os meninos com chapéu de palha na cabeça e as meninas com o cabelo repartido ao meio e amarrado de cada lado da cabeça.
#paratodosverem Descrição: A fotografia tem algumas crianças sentadas, de frente para a câmera, atrás, uma segunda fila com crianças em pé e, na terceira fila, seis adultos em pé. Todos com colete laranja, os meninos com chapéu de palha na cabeça e as meninas com o cabelo repartido ao meio e amarrado de cada lado da cabeça. 

 

A Escola Municipal de Educação Infantil José Braz, com o intuito de resgatar e valorizar a cultura popular brasileira, realiza anualmente a festa junina, mas sempre com uma temática diferente. Este ano, o tema escolhido foi  “Respeito ao meio ambiente”. A intenção do projeto é desenvolver junto com as crianças um estudo sobre a ecologia, promovendo ações e posturas responsáveis diante do meio ambiente. “Oferecemos, dessa forma, oportunidade de descontração e socialização, além de sensibilizarmos todos sobre os cuidados inerentes ao meio ambiente”, disse a professora Luciana Pereira. 


Para desenvolver as atividades, a escola firmou uma parceria com a Defesa Civil, que desenvolveu atividades para que as crianças compreendessem como suas ações contribuem para a preservação do meio ambiente. “Fomos juntos trilhando o caminho e conseguimos adequar as práticas de acordo com a linguagem e com a faixa etária”, relatou a diretora Nayara Gomes. 


José Gabriel Apolinário de Almeida, 5 anos, aluno da professora Dayana Cristina Silva Rosa, sintetizou o que ele aprendeu com a realização das atividades do projeto: “Nós aprendemos a cuidar do meio ambiente, entendemos que precisamos dele para sobreviver. Precisamos respeitar a natureza, temos que parar de jogar lixo nas ruas porque entopem os bueiros e enchem as casas de água”, disse o estudante. 

 

Juntos contra a Dengue

Crianças realizando atividade de conscientização sobre o combate à dengue.
#paratodosverem descrição de imagem: Fotografia de cinco crianças e uma professora olhando um cano, no chão, com uma sacola na mão. Eles estavam realizando a atividade prática de combate à dengue. 

 

A Escola Municipal de Educação Infantil Juliana realizou o projeto Dengue 2022, que propôs ensinar às crianças os cuidados que se deve ter para evitar o crescimento de focos do mosquito Aedes aegypti. A ação surgiu a partir de relatos de casos de dengue próximos à região, o que levou os educadores a escreverem um projeto para conscientização sobre os cuidados para prevenir as doenças provocadas pelo mosquito. As turmas de Educação Infantil realizaram passeios pela escola para observar possíveis criadouros e a higienização dos espaços e brinquedos dos parquinhos foi realizada.  Além disso, a escola desenvolveu algumas ações específicas:

 

  • buscou informativos impressos e cartazes para colar nos espaços externos e internos da escola;
     
  • promoveu rodas de conversas e reflexões sobre o tema com as crianças;
     
  • realizou momentos de contação de histórias e conversas na biblioteca;
     
  • produziu materiais visuais para crianças, como: cartazes, desenhos, painel interativo, pintura, produção de mosquitinhos com material reciclável e papéis.

 

Os passeios pelas áreas externas foram realizados ao longo do mês de março, em um dia específico da semana, que foi chamado de “Dia D”. Segundo  ngela Maria, coordenadora pedagógica da Emei Juliana, “pelas falas das crianças nas rodas de conversas e na biblioteca, deu para perceber que o objetivo de informar e conscientizar foi alcançado”. Atualmente, com notícias sobre os aumentos de casos da doença em Minas Gerais, a equipe da escola pensa em retomar o projeto e ampliar algumas ações.
 

 


Xô, mosquito!

 

Crianças observam a apresentação de teatro “Xô, Dengue”.
#paratodosverem descrição de imagem:Fotografia de uma cena da peça de teatro “Xô, Dengue”. A professora está em pé, com uma vassoura na mão, espantando uma criança vestida de mosquito da dengue, enquanto se aproxima de um homem dormindo no chão. O público infantil que assistiu à peça está de costas para a fotografia. O ambiente é uma escola.

 

Com o expressivo aumento de casos de dengue neste ano, tornou-se importante tratar a temática na Educação Infantil. Na Escola Municipal Professora Maria Modesta Cravo, foram várias as experiências vivenciadas pelas crianças no combate ao mosquito aedes aegypti, como, por exemplo, uma caminhada pela escola à procura de possíveis focos da doença. 

 

O apogeu foi a apresentação de um teatro que permitiu que as crianças pudessem reforçar o que aprenderam em sala de aula com o projeto. A mensagem foi dada de modo lúdico e assertivo. O espetáculo "Xô, Dengue" ensinou a lição dos cuidados que devemos ter para acabar com a doença. Ainda vivemos tempos pandêmicos com a covid-19 e sabemos o quanto ela foi letal e ainda é, mas outras doenças não deixaram de existir e a dengue é uma delas.

 

E você? Já fez a sua parte hoje no combate ao aedes aegypti?
 

Ciências Humanas

A área de Ciências Humanas possibilitará a articulação de categorias de pensamento histórico e geográfico em que as vivências humanas são o ponto de partida para a interpretação da visão de mundo.


Projeto: Mais que camisas de formandos! “Vestindo a camisa”

 

Anualmente, os(as) estudantes do 9° ano da E. M. Maria de Magalhães Pinto fazem a “camisa dos(as) formandos(as)”. Neste semestre, para a elaboração das camisas, foi feito o projeto pedagógico Mais que camisas de formandos! “Vestindo a camisa”. 

 

Foram trabalhadas diversas competências e habilidades durante os meses, como respeito ao próximo e respeito às diferenças e discussões sobre processo democrático e eleitoral. Tal ação nunca havia sido trabalhada de maneira educacional como forma de metodologia ativa e de protagonismo juvenil na Escola. 

 

Os(As) alunos(as) desenvolveram ideias sobre como queriam sua camisa de formando(a), o que era importante conter nela e quais as preferências. Cada turma do 9° ano apresentou sugestões. Foi feita uma eleição entre elas para que os(as) estudantes pudessem escolher a camisa finalista. 

 

Desenvolvendo o respeito à escolha democrática da ampla maioria, após a escolha, a Escola discutiu orçamentos, preços, quantidades e tamanhos. Assim, foi trabalhado o letramento envolvido na complexa questão de criação, confecção de camisas e entrega. 

 

Após isso, foi feita a culminância do projeto com a entrega das camisas dos(as) formandos(as). A professora Liliane Rezende comentou: “O que se via era uma alegria estampada no rosto dos estudantes, pois viram ali todo o trabalho feito durante três meses, e não apenas uma camisa. Foi um trabalho árduo, mas que, no final, teve a sua recompensa. Certamente jamais se esquecerão do processo”. Durante o projeto, os(as) estudantes conseguiram desenvolver várias habilidades previstas na BNCC e, para além disso, competências para a vida em sociedade.

 

#paratodosverem Fotografia colorida da professora Liliane com 8 estudantes do 9° ano, segurando as camisas de formandos prontas. As camisas são pretas, com golas vermelhas. A frente das camisas contém o brasão da E. M. Maria de Magalhães Pinto e a sigla “9° A - 2022” abaixo de uma coroa. Na traseira, cada camisa contém o nome de um(a) aluno(a) e um desenho de dois grandes dragões se entrelaçando – um na cor preta e branca, e outro na cor vermelha e branca.
#paratodosverem Fotografia colorida da professora Liliane com 8 estudantes do 9° ano, segurando as camisas de formandos prontas. As camisas são pretas, com golas vermelhas. A frente das camisas contém o brasão da E. M. Maria de Magalhães Pinto e a sigla “9° A - 2022” abaixo de uma coroa. Na traseira, cada camisa contém o nome de um(a) aluno(a) e um desenho de dois grandes dragões se entrelaçando – um na cor preta e branca, e outro na cor vermelha e branca.

Emei Sarandi em clima de Copa do Mundo

 

A Emei Sarandi, da Regional Pampulha, realizou o projeto “O lugar do Brasil no mundo”, buscando compreender a Copa do Mundo de futebol como um evento importante para a vivência de diferentes tempos, espaços, culturas e costumes, possibilitando as relações étnico-raciais e realçando o Brasil como o nosso lugar no mundo.

 

O projeto contou com diversos passos, sendo os primeiros focados em entender um pouco mais sobre o Brasil e sua diversidade física e cultural. As crianças tiveram a possibilidade de construir uma bandeira do país com fotos de rostos de pessoas retiradas de revistas, montando a “cara do Brasil”.


Houve também hasteamento de bandeira e sorteio de cada turma para representar uma nação participante da Copa do Mundo de futebol masculino de 2022, realizada no Catar, país asiático localizado no deserto. Cada sala apresentou diversas características da cultura do país escolhido, como a bandeira, música, vestimenta etc. Também ocorreu um momento para degustação de comidas típicas dessas nações, e cada turma falou sobre a participação daquela nação em copas do mundo, com números de jogos disputados, títulos conquistados, entre outros.

 

Ana Paula Silva de Oliveira, Coordenadora Pedagógica Geral da Emei Sarandi, conta que “o projeto foi muito bem recebido por toda a comunidade escolar, envolvendo as crianças, professoras, famílias, funcionários, equipe gestora e toda a comunidade”. Ela ainda completa que “os resultados foram muito positivos e significativos”. 

 

No Dia do Pênalti, as crianças e os(as) profissionais que trabalham na Escola puderam vestir a camisa do time de coração e se divertir cobrando pênaltis. Além disso, conheceram um pouco mais das vantagens da prática recorrente de esportes para a saúde física e mental. Nesse dia também foram distribuídas plaquinhas comemorativas do Dia do Pênalti e do projeto Copa do Mundo.

 

Ao final, foi apresentado o mascote da Copa do Mundo FIFA 2022, o La'eeb, que é uma homenagem ao lenço típico da cultura árabe. Ainda houve o desfile dos países da Copa e a visita dos mascotes Galo Doido e Raposão, do Clube Atlético Mineiro e Cruzeiro Esporte Clube, respectivamente. O projeto foi um sucesso entre os(as) estudantes e a comunidade escolar.

 

#paratodosverem #Descrição: fotografia colorida de uma garota usando camisa típica de clubes de futebol na cor preta e branca e chutando uma bola branca em direção ao gol de traves alaranjadas. Foto: acervo Emei Sarandi.

#paratodosverem #Descrição: fotografia colorida de uma garota usando camisa típica de clubes de futebol na cor preta e branca e chutando uma bola branca em direção ao gol de traves alaranjadas.
Foto: acervo Emei Sarandi.

 

 


 

Estudante conquista ouro nas Paralimpíadas Escolares 2022

 

A estudante Vitória Miranda Anatólio, estudante da Escola Municipal Dr. Júlio Soares, Regional Leste de Belo Horizonte, conquistou duas medalhas de ouro, nas categorias individual e duplas, nos jogos de tênis das Paralimpíadas Escolares 2022, em São Paulo. Vitória Anatólio tem 15 anos de idade e é aluna do 9º ano. 

 

Vitória conta que, aos 8 anos, começou a jogar tênis, parou por um tempo e, aos 13, voltou a treinar pela Instituição Butija Social Esporte & Cultura. De lá pra cá, vem acumulando medalhas. Ela participou de um torneio na cidade de Cali, Colômbia, onde ficou em primeiro lugar com a medalha de ouro; em Portugal, ficou com o oitavo lugar e, novamente, foi vice-campeã em uma disputa na Colômbia. Com o ouro em São Paulo, Vitória foi convocada para participar do Masters Cup Juvenil de Tênis em Cadeira de Rodas, na França, que reúne as quatro melhores tenistas do mundo na modalidade.

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de Vitória Miranda Anatólio em sua cadeira de rodas, sorridente, com várias medalhas em seu pescoço e mostrando o troféu de campeã, que segura em uma de suas mãos. Foto por: acervo Smed.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de Vitória Miranda Anatólio em sua cadeira de rodas, sorridente, com várias medalhas em seu pescoço e mostrando o troféu de campeã, que segura em uma de suas mãos.
Foto por: acervo Smed.

 

“Estou muito feliz com meus resultados na minha primeira Paralimpíada Escolar, podendo trazer a medalha de ouro para Minas Gerais. A felicidade é tão grande que ainda não caiu a ficha que eu fui convocada para ir à França disputar o meu primeiro Campeonato Master Júnior. E tudo isso não seria possível se não fosse a Butija, o apoio da minha família e os amigos ao meu lado. Sou muito grata a todos”, conta Vitória. 

 

Emocionada, a tenista, que nasceu em Belo Horizonte e desde pequena estuda na Escola Municipal Dr. Júlio Soares, manda uma mensagem para incentivar os(as) jovens a não desistirem dos seus sonhos: “Tudo nessa vida é possível, basta a gente acreditar, mesmo que tenhamos vários obstáculos, mas nenhum deles pode ser maior do que seu sonho, e é só correr atrás dos seus objetivos e se esforçar muito”, finaliza Vitória, que estará na França, entre os dias 26 e 29 de janeiro de 2023, para o Campeonato Master Júnior, disputando com as quatro melhores paratletas do mundo. 

 

A edição 2022 das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo, reuniu 1.300 atletas de 25 estados brasileiros e do Distrito Federal, que disputaram os jogos em 14 modalidades:  badminton; atletismo; basquete em cadeira de rodas; bocha; futebol PC, para atletas com paralisia cerebral; futebol para cegos; goalball; judô; natação; taekwondo; tênis de mesa; tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. 

 

 #paratodosverem Descrição: fotografia colorida de uma mulher em sua cadeira de rodas, usando boné e raquete de prática do esporte tênis, durante a prática da atividade, com a frase “ELA VAI AO” em branco e “MASTERS DE JUNIORES” destacado em laranja. Abaixo está escrito “EM TARBES NA FRANÇA” em branco e menor que o restante da frase. Ao lado, o emblemático desenho representando a Torre Eiffel e a bandeira da França. Foto por: acervo Smed.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de uma mulher em sua cadeira de rodas, usando boné e raquete de prática do esporte tênis, durante a prática da atividade, com a frase “ELA VAI AO” em branco e “MASTERS DE JUNIORES” destacado em laranja. Abaixo está escrito “EM TARBES NA FRANÇA” em branco e menor que o restante da frase. Ao lado, o emblemático desenho representando a Torre Eiffel e a bandeira da França.
Foto por: acervo Smed.

 


Torneio de futsal reúne escolas e festeja o esporte

 

A Escola Municipal Polo de Educação Integrada (POEINT), na Regional Barreiro, realizou a final do torneio de futsal de várias modalidades, incluindo o feminino. O evento ocorreu no dia 7 de dezembro, em ambos os turnos. Houve também apresentação de dança realizada por alunas das escolas participantes e uma partida de futsal entre estudantes, monitores(as) e professores da Escola Integrada.

 

O evento contou com a presença de outras 6 escolas, devido ao fato de o POEINT ser um local que reúne atividades da Escola Integrada para as escolas da região. Todos(as) os(as) estudantes que participaram foram contemplados com medalhas, e os primeiros e segundos colocados de cada categoria foram premiados com troféus. Mais de 400 alunos(as) participaram da competição, e, na categoria feminina, foram cerca de 35 estudantes.

 

Entre as escolas participantes, estão:

- Escola Municipal Aires da Mata Machado; 

- Escola Municipal Antônio Aleixo;

- Escola Municipal Dinorah Magalhães Fabri ; 

- Escola Municipal Dulce Maria Homem;

- Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga;

- Escola Municipal Polo de Educação Integrada; 

- Escola Municipal Presidente Itamar Franco.

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de uma pessoa usando roupas para a prática de futsal enquanto a atividade é realizada em uma quadra. Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de uma pessoa usando roupas para a prática de futsal enquanto a atividade é realizada em uma quadra.
Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso.

 

Segundo Michelle Lopes Gonçalves, professora coordenadora do Escola Integrada na Escola Municipal POEINT, a participação no evento foi muito bacana. Afirma também que “a expectativa é de que, no próximo ano, tenha mais escolas participando do torneio” e ainda completa dizendo que mais de 9 escolas frequentam o POEINT. O evento existe desde 2018 e pretende continuar nos próximos anos, contemplando ainda mais modalidades, além do futebol de salão. Em comemoração ao Dia do Estudante, em outubro, foi realizado um festival de queimada e um circuito.

 

Neuber Tadeu, monitor de esporte da Escola Municipal Antônio Aleixo, conta que achou o evento bacana e ficou muito feliz que a escola tenha ganhado nas categorias de 6 e 7 anos e ficado em segundo lugar nas de 8 e 9 anos. “O esporte traz a questão dos valores, a disciplina e o que a vida nos ensina. E a gente tenta passar para os estudantes a questão do respeito pela vida”, conta Neuber, que estava bastante orgulhoso do evento e do desempenho dos(as) estudantes.

 

O estudante Lucas, 13 anos, da Escola Municipal Dulce Maria Homem, conta que gostou muito de participar do torneio. Ele jogou como goleiro e vê que é uma posição de extrema importância para o futsal. O aluno espera que, no próximo ano, o evento ocorra novamente e que ele possa participar.

 

 #paratodosverem Descrição: fotografia colorida de estudantes enfileirados em uma quadra, sendo 7 em pé e 5 agachados(as), usando roupas para prática de futsal . Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de estudantes enfileirados em uma quadra, sendo 7 em pé e 5 agachados(as), usando roupas para prática de futsal .
Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso.

 


Minicidade e Mostra de Profissões na E. M. Dom Orione

 

A Escola Municipal Dom Orione (EMDO), na Regional Pampulha, realizou a Mostra de Profissões, com estudantes da Escola e comunidade escolar. O evento contou com a presença de profissionais que apresentaram um pouco sobre a atuação em sua área, como fotógrafo, médico, farmacêutico e manicure. Os(as) educandos(as) tiveram a oportunidade de conversar e tirar suas dúvidas sobre o dia-a-dia de cada profissão apresentada, inclusive com membros da Guarda Municipal de Belo Horizonte, que ainda fizeram uma apresentação com os cães que entretiveram e divertiram os(as) alunos(as) da Escola.

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de dois estudantes vestidos com roupas de duas profissões: um com equipamento de proteção individual (EPI) e outro com blusa social e gravata, enquanto estão demonstrando entre si as profissões. Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de dois estudantes vestidos com roupas de duas profissões: um com equipamento de proteção individual (EPI) e outro com blusa social e gravata, enquanto estão demonstrando entre si as profissões.
Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso.

 

A idealização do projeto contou ainda com a parceria de membros do comércio da região, de quem a EMDO solicitou ajuda para mostrar um pouco mais das profissões presentes na sociedade. Tal projeto também é parte da minicidade construída na instituição de ensino, chamada de Belo Orione, em referência ao nome da nossa cidade Belo Horizonte e da Escola Dom Orione. Nessa minicidade, a Escola construiu pequenas réplicas de comércios locais e outros lugares que compõem uma cidade tradicionalmente. 

 

A minicidade será pintada durante o período de férias pela Polícia Rodoviária Federal, que contribuiu com a idealização do projeto e ainda tem a ideia de implementar uma transitolândia para contribuir com a educação dos(as) estudantes no trânsito.

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida do pátio da E. M. Dom Orione com a representação de uma igreja, de uma padaria e duas casas pintadas em um muro, simulando a paisagem da minicidade. Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida do pátio da E. M. Dom Orione com a representação de uma igreja, de uma padaria e duas casas pintadas em um muro, simulando a paisagem da minicidade.
Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso.

 


Alimentação saudável é tema de projeto Escolar

 

A professora Nara Ferreira, da Escola Municipal José Maria Alkmim, juntamente com os(as) estudantes do 1º e do 2º ano (turno da manhã), promoveu o projeto “Alimentação saudável e equilibrada”. A ideia do projeto foi conscientizar os(as) estudantes sobre quais alimentos podem e devem ser consumidos com maior frequência e quais devem ser consumidos com moderação.

 

“As crianças, hoje, são seletivas com a alimentação”, nos conta Nara Ferreira. O projeto tem repercutido positivamente, os(as) estudantes já ajudam, comentando com outros colegas sobre o consumo de alimentos saudáveis. Nara ainda diz que, quando um(a) estudante vê outro(a) colega consumindo alimentos menos saudáveis, como biscoitos recheados, balas e chocolates, já alerta para a necessidade de não consumir com frequência: “Eles vão para a cantina e já falam: olha isso aí não é saudável, só de vez em quando, hein?”.

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia colorida de estudantes sentados no chão e alimentos saudáveis sobre um tapete colorido em tons de rosa e roxo. Foto por: Professora Nara Ferreira.
#paratodosverem Descrição: Fotografia colorida de estudantes sentados no chão e  alimentos saudáveis sobre um tapete colorido em tons de rosa e roxo.
Foto por: Professora Nara Ferreira.

 

Como parte do desenvolvimento do projeto, a professora apresentou conteúdos relacionados ao tema em vídeo, houve rodas de conversa sobre ter uma vida saudável e equilibrada. Também foram feitas atividades com o tema e, ao final, ocorreu um delicioso piquenique, cada criança contribuiu com um alimento. Os pais foram avisados com antecedência e o piquenique ocorreu em dois locais: um na pracinha em frente à escola, com a devida autorização dos pais/responsáveis; e o outro no espaço da escola mesmo, para aquelas crianças que não trouxeram a autorização devidamente assinada por um responsável.

 

O projeto conseguiu agregar conhecimento e conscientizar as crianças participantes. Ele surgiu após pessoas do ciclo social da professora Nara serem diagnosticadas com diabetes, ressaltando a necessidade de que as novas gerações tenham essa visão da importância da educação alimentar. “Eu falo com eles, se for comer arroz e macarrão, é bom que não coma os dois ou coma um pouquinho só de cada um, ou então, só arroz ou só o macarrão, né? Também só batata, se for o caso, para não ter tanto carboidrato”, completa Nara Ferreira.


Campeonato de Futebol agita a Escola Municipal João do Patrocínio

 

A Escola Municipal João do Patrocínio, Regional Oeste, realizou um torneio de futsal com as turmas de 3º, 4º e 5º ano. Os jogos foram realizados no horário do recreio dos dois turnos (manhã e tarde), tendo duração de 20 minutos por partida, sendo 10 minutos cada um dos dois tempos. Durante a realização dos jogos, os demais estudantes da escola ficaram na arquibancada torcendo pelos(as) colegas que estavam em quadra.

 

Para a realização do torneio, a escola preparou os(as) estudantes ministrando aulas teóricas explicando as regras do esporte, além de disponibilizar vídeo aulas. O torneio ocorreu em formato eliminatório, com quatro equipes participantes, sendo realizada uma partida por dia. As regras do torneio prezavam também por um ambiente esportivo saudável, pelo respeito e pela paz. Caso fossem identificados casos de ofensas, os(as) envolvidos seriam punidos e retirados das festividades do torneio. Também era obrigatória a participação de pelo menos uma garota dentro de quadra. Ao todo, seriam pelo menos 10 pessoas na equipe, com um capitão representante da equipe.

 

O evento foi um sucesso e teve como vencedores as turmas de 5º ano manhã e tarde. A ideia do projeto partiu de Ana Paula Mota, monitora do Programa Escola Integrada da escola, que é formada em Educação Física.

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia de troféu no formato de bola de futebol na cor dourada. Foto por: Luiz Fernando A. Veloso

#paratodosverem Descrição: Fotografia de troféu no formato de bola de futebol na cor dourada.
Foto por: Luiz Fernando A. Veloso

Alimentação saudável é tema de projeto na EM José Maria Alkimin

 

A professora Nara Ferreira, da EM José Maria Alkmim, juntamente com os(as) estudantes do 1º e do 2º ano (turno da manhã), promoveu o projeto “Alimentação saudável e equilibrada”. A ideia do projeto foi conscientizar os(as) estudantes sobre quais alimentos podem e devem ser consumidos com maior frequência e quais devem ser consumidos com moderação.

 

“As crianças, hoje, são seletivas com a alimentação”, nos conta Nara Ferreira. O projeto tem repercutido positivamente, os(as) estudantes já ajudam, comentando com outros colegas sobre o consumo de alimentos saudáveis. Nara ainda diz que, quando um(a) estudante vê outro(a) colega consumindo alimentos menos saudáveis, como biscoitos recheados, balas e chocolates, já alerta para a necessidade de não consumir com frequência: “Eles vão para a cantina e já falam: olha isso aí não é saudável, só de vez em quando, hein?”.

 

Como parte do desenvolvimento do projeto, a professora apresentou conteúdos relacionados ao tema em vídeo, houve rodas de conversa sobre ter uma vida saudável e equilibrada. Também foram feitas atividades com o tema e, ao final, ocorreu um delicioso piquenique, cada criança contribuiu com um alimento. Os pais foram avisados com antecedência e o piquenique ocorreu em dois locais: um na pracinha em frente à escola, com a devida autorização dos pais/responsáveis; e o outro no espaço da escola mesmo, para aquelas crianças que não trouxeram a autorização devidamente assinada por um responsável.

 

O projeto conseguiu agregar conhecimento e conscientizar as crianças participantes. Ele surgiu após pessoas do ciclo social da professora Nara serem diagnosticadas com diabetes, ressaltando a necessidade de que as novas gerações tenham essa visão da importância da educação alimentar. “Eu falo com eles, se for comer arroz e macarrão, é bom que não coma os dois ou coma um pouquinho só de cada um, ou então, só arroz ou só o macarrão, né? Também só batata, se for o caso, para não ter tanto carboidrato”, completa Nara Ferreira.

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia de estudantes sentados no chão e alimentos saudáveis sobre um tapete colorido em tons de rosa e roxo. Foto por: Professora Nara Ferreira.
#paratodosverem Descrição: Fotografia de estudantes sentados no chão e  alimentos saudáveis sobre um tapete colorido em tons de rosa e roxo. Foto por: Professora Nara Ferreira.

 


 

Festa proporciona integração entre famílias

A Escola Municipal Anne Frank realizou a festa da família, que reuniu estudantes, professores(as), profissionais do Programa Escola Integrada e funcionários(as), visando ampliar os laços de afeto já existentes entre a escola e as famílias. “A Festa da Família é um momento que temos para nos encontrar e interagir com as famílias, podendo nos conhecer melhor. Principalmente neste momento pós pandemia, em que as interações presenciais estão sendo retomadas,” relatou a professora Gislene Ferreira de Souza Caetano.

 

Foto: Acervo EM Anne Frank #paratodosverem Descrição: Na foto, inúmeras pessoas em pé no pátio da escola Anne Frank, que está toda decorada com fotos das famílias em papéis em formato de coração.
Foto: Acervo EM Anne Frank
Descrição: Fotografia de inúmeras pessoas em pé no pátio da escola Anne Frank, que está toda decorada com fotos das famílias em papéis em formato de coração.

 

Em momentos de preparação para a festa, os(as) estudantes puderam refletir sobre os diversos formatos familiares existentes. Eles desenvolveram desenhos das famílias, assistiram a vídeos, leram livros, e os(as) alunos(as) do Ensino Fundamental, do de 1° e do 2° ciclo, desenharam árvores genealógicas para enfeitar os murais da escola. Outra atividade proposta foi o envio de fotos das famílias para que pudessem decorar  a festa. 

Diversas atividades foram desenvolvidas no dia da comemoração, como apresentações musicais, pinturas faciais para as crianças e selfies no painel temático. No momento da festa, foram enviados recadinhos das famílias, que foram pendurados na pitangueira da escola. E, para encerrar, foi oferecido um almoço de confraternização. 

Segundo Noabin Samuel, que participou de um momento musical e é pai da aluna Ana Cecília, “A festa da família foi um evento muito importante para a integração das turmas e dos turnos da escola.” Ele ressaltou que o evento foi marcante e considera fundamental para todas as famílias, e também para os(as) alunos(as), essa integração com as turmas.

 


 

Projeto de valorização da cultura local atrai interesse dos(as) estudantes

A Escola Municipal Américo Renê Giannetti, pensando na valorização do bairro Concórdia, onde ela está localizada, promoveu o projeto “Nossa Cultura local, Boi do Concórdia”. A ideia foi dar visibilidade ao  Boi do Concórdia, tradicional festa do bairro que, há algumas décadas,  ocorre todos os anos, vinculada ao Congado do bairro. 

Foto por: Acervo Escola Integrada EM Américo Renê Giannetti #paratodosverem Descrição: Fotografia de alunos vestidos com roupas típicas da festa do Boi da Manta. A frente, boi da Manta na cor preta, confeccionado em tecido.

Foto por: Acervo Escola Integrada EM Américo Renê Giannetti
#paratodosverem Descrição: Fotografia de alunos(as) vestidos com roupas típicas da festa do Boi da Manta. A frente, boi da Manta na cor preta, confeccionado em tecido.

 

O projeto foi organizado pela equipe do Programa Escola Integrada e surgiu devido ao fato de que, todo mês de maio, o principal assunto entre os(as) estudantes era o Boi do Concórdia. “Toda a comunidade sai para as ruas do bairro, que ficam cheias. É um cortejo tradicional já, e todas as crianças conhecem. Então, eles vêm pra escola, nessa época, falando muito sobre isso, comentando sobre quem foi no boi, quem foi para rua, quem viu, quem participou, e acaba se tornando o assunto do momento”, disse Ana Zschaber, coordenadora do Programa Escola Integrada da escola. “O planejamento ocorreu apenas com as crianças da escola integrada, na oficina de artes, mas foi apresentado para toda a escola em um espetáculo de história e dança”, completa Ana Zschaber.

O Boi da Manta do Bairro Concórdia nasceu dentro da Guarda de Moçambique Treze de Maio de Nossa Senhora do Rosário, um dos congados mais antigos de Belo Horizonte, e faz parte da tradição e da vida das crianças da  comunidade. O monitor de Artes Lucas Anderson foi o responsável por desenvolver o projeto e elaborou uma apresentação teatral para toda a escola, contando a lenda do Boi da manta ( ou "boi bumbá", como é conhecido em algumas localidades do país), com dança e a presença do boi construído com a colaboração das crianças. A apresentação foi transmitida ao vivo pelo instagram da Escola Integrada da EM Américo Renê Giannetti, e ainda pode ser assistida, pois está disponível no feed.

É importante para os(as) estudantes conhecerem a cultura local e, assim, poderem mantê-la pelas próximas gerações. Pensando nisso, “nós resolvemos enfatizar isso aqui na escola e trazer essa cultura pra cá. Construímos essa apresentação dentro daquilo que as crianças trouxeram de informação para nós e de pesquisas que fizemos com um documentário feito aqui no bairro a respeito dessa manifestação cultural do Concórdia”, afirma Ana.

 


A importância do protagonismo estudantil: projeto “Inverno e boa ação” 

Durante a estação de inverno, os(as) estudantes do 9° ano da Escola Municipal CIAC Lucas Monteiro Machado desenvolveram o projeto “Inverno e boa ação”. A ideia surgiu em um momento bem inusitado. Segundo a escola, tudo começou quando o chuveiro de um aluno queimou, na hora do banho, e ele sentiu frio. Diante do problema, pensou nas pessoas que vivem em situação de rua durante o frio e compartilhou sua reflexão com os colegas de sala. Um grupo de estudantes procurou a direção da escola, pedindo apoio para desenvolver um projeto com o intuito de arrecadar agasalhos e cobertores para doação. 

 

Foto por: EM CIAC Lucas Monteiro Machado #paratodosverem Descrição: Imagem de oito integrantes do projeto “Inverno e boa ação”, com várias sacolas pretas no chão, contendo roupas de frio arrecadadas para pessoas em situação de rua.
Foto por: EM CIAC Lucas Monteiro Machado
#paratodosverem Descrição: Imagem de oito integrantes do projeto “Inverno e boa ação”, com várias sacolas pretas no chão, contendo roupas de frio arrecadadas para pessoas em situação de rua.

O protagonismo estudantil perpassou todas as etapas do projeto. A turma organizadora passou pelas salas explicando a proposta, fizeram bilhete para enviar às famílias, organizaram as doações e decidiram doar os itens arrecadados para a Comissão Fé e Esperança da Vila Pinho, instituição localizada próximo à escola. A comunidade escolar se envolveu e o  projeto foi um sucesso. Notícias como essa nos deixam com o coração quentinho! 


 

Meu coração é a casa dos sentimentos

A Escola Municipal de Educação Infantil Belmonte desenvolve projetos que reúnem aprendizagem e conhecimento. Os projetos Aprendendo Brincando e  Emoções - Meu coração é a casa dos sentimentos são voltados para o desenvolvimento cognitivo e emocional e são realizados pela professora Karla Salatiel, com uma turma de crianças com cinco anos de idade.


O projeto Aprendendo Brincando traz a ideia de que a brincadeira pode fazer parte dos contéudos escolares. Dentro do projeto, a professora Karla Salatiel desenvolveu atividades para que, enquanto se divertem, as crianças tenham a oportunidade de aprender a reconhecer os numerais. Nos jogos criados, é possível que as crianças contem as bolinhas desenhadas ao lado do número e entendam que essas bolinhas representam o numeral. Com isso, a professora notou um desenvolvimento no processo de aprendizagem da turma. Crianças que, durante o período pandêmico, não conseguiram manter os estudos em casa, retornaram com algumas dificuldades que antes não eram encontradas. Mas, com o projeto, está sendo possível a retomada do processo de aprendizagem e os que mais se desenvolveram conseguem assumir papéis de liderança e contribuir, ajudando outros colegas.


Já o projeto Emoções - Meu coração é a casa dos sentimentos baseia-se na obra “O livro dos sentimentos”. A professora Karla criou o “painel das emoções”, utilizando emojis feitos de EVA, que ajudam as crianças a descreverem as emoções que estão sentindo. Elas mostram para a professora qual o sentimento naquele instante e dizem por que acham que estão se sentindo daquela forma. É curioso dizer que os comentários das crianças vão desde “Estou feliz porque minha mãe sorriu para mim hoje”, até situações mais complexas, que trazem as angústias das crianças que conviveram durante todo o período pandêmico em casa com os pais e agora sentem falta de vê-los durante o dia todo. 


As crianças também cantam uma música que traz uma mensagem de esperança, dizendo que o coração é a casa dos sentimentos. Outro aspecto interessante do projeto é o fato de as crianças realizarem um exercício em que podem se olhar no espelho e dizer palavras como: “eu sou capaz”, “eu sou inteligente”, “eu posso”, “eu sou lindo(a)”, ajudando no desenvolvimento da autoestima, no autoconhecimento e na construção da identidade. 

 

Nesta semana, destacamos o trabalho desenvolvido pela Escola Municipal de Educação Infantil Santa Cruz, que tem o hábito de colocar as atividades das crianças no muro, fazendo surgir o projeto Nosso muro carrega a nossa história. Em especial para o Dia das Mães, crianças, professoras(es) e coordenadoras(es) fizeram uma atividade com a linguagem plástica visual com o tema: “Gratidão a você que cuida de mim”, com a intenção de homenagear todas as mães, ou quem cuida das crianças da Emei, mamães, papais, avós e madrinhas.

 

Fotografia de professora explicando como efetuar a tarefa para as crianças que usam uniforme da RME. As crianças manuseiam material feito com papelão com numerais desenhados.
Fotografia de professora explicando como efetuar a tarefa para as crianças que usam uniforme da RME. As crianças manuseiam material feito com papelão com numerais desenhados

 

Fotografia de professora e estudante. A professora sorri e olha atentamente ao estudante que manuseia o mural das emoções. O mural de fundo azul com emojis representando as emoções como "alegre, cansado, calmo, medo, triste, amoroso, sorridente e raiva” e uma seta para apontar como “você está naquele momento”.
Fotografia de professora e estudante. A professora sorri e olha atentamente ao estudante que manuseia o mural das emoções. O mural de fundo azul com emojis representando as emoções como "alegre, cansado, calmo, medo, triste, amoroso, sorridente e raiva” e uma seta para apontar como “você está naquele momento”.

 


Projeto Entre Amigos movimenta EM José Maria Alkimin

 

A EM José Maria Alkmin desenvolveu o projeto Entre Amigos para os(as) estudantes do 1º ano do 1º ciclo. O projeto, que inicialmente foi realizado em regime remoto, consiste em ajudar os(as) estudantes a identificar os sentimentos e as emoções associadas a eles, no intuito de buscar autocontrole e maior conhecimento sobre a resolução de conflitos com base na comunicação sem violência. 


O projeto é realizado quinzenalmente e, atualmente, no regime presencial, embora haja planos para que ele continue também remotamente. As famílias também abraçaram a ideia do projeto e algumas chegaram a elogiar a iniciativa. 


No Entre Amigos, são contadas histórias e músicas, além da vivência de brincadeiras virtuais. Na modalidade presencial, os(as) professores(as) poderiam cativar os(as) estudantes e favorecer ainda mais a participação daqueles(as) que apresentavam limitações para participar durante os encontros virtuais.

 

Fotografia mostrando duas mãos de um estudante, um porta-lápis na cor preta contendo lápis de cores diversas. Abaixo das mãos, uma atividade com um texto e um jogo de letras. Ao lado esquerdo, outra bolsa porta-lápis na cor azul.
Fotografia mostrando duas mãos de um estudante, um porta-lápis na cor preta contendo lápis de cores diversas. Abaixo das mãos, uma atividade com um texto e um jogo de letras. Ao lado esquerdo, outra bolsa porta-lápis na cor azul.

 


Vice-Diretora da RME-BH compartilha experiências em revista virtual 
arte de uma mulher negra em que o cabelo é representado por uma arvore

Fabiana Régis de Oliveira Souza, vice-diretora da Escola Municipal Hilton Rocha, integrante do Núcleo de Estudos das Relações Étnico-Raciais da Regional Barreiro e do Grupo de Estudos Afropedagógicos Sankofa, foi convidada pela revista virtual Nova Escola Box para dialogar sobre sua prática como gestora. Refletindo sobre o papel do gestor escolar na educação antirracista, Fabiana contribuiu para a construção de duas matérias: “Os caminhos para os gestores praticarem e estimularem uma educação antirracista”, que aborda possibilidades para a criação de um ambiente escolar que valorize a diversidade e a identidade negra e indígena, com foco na importância da gestão nesse processo. O outro artigo “Avalie como sua escola está promovendo a equidade racial”, apresenta uma avaliação de aspectos do cotidiano nas escolas e contribui para o avanço de uma educação com equidade racial. 

Em um trecho da entrevista, a vice-diretora destacou a importância do processo de construção da educação antirracista: “Não é um caminho fácil, mas falar do tema é falar em direitos humanos, em educação ética e de valores. Cabe a nós decidir qual escola queremos construir e como ela contribui para o território e para as famílias”, explica Fabiana.


 Emei Pilar traz metodologia de ensino pautada na diversidade

Crianças brincando em uma quadra

A Emei Pilar olhos d'água tem se destacado pelo trabalho realizado nos anos de 2020 e 2021, que priorizou a diversidade presente na escola e no ensino. Marlene do Carmo, integrante da coordenação compartilhada do Núcleo de Educação Étnico-Racial da Regional Barreiro, explica que a intenção não era realizar um trabalho com atividades isoladas, mas implementar algo cotidiano, que fizesse parte da rotina da Emei. Dessa forma, a direção buscou diversas temáticas, com abordagens e formatos diferentes para acolher os(as) estudantes na escola, começando pelos vídeos postados no Facebook, que trouxeram contos e leituras com foco na diversidade, como por exemplo os contos “Meu cabelo é assim” e “Olhando pela minha janela, eu vejo…”. Os vídeos de culinária também foram um sucesso, pois mostraram novas culturas, novos pratos, com ingredientes que geralmente não estão presentes no dia a dia da maioria das crianças. 

Além dos vídeos, a direção decidiu implementar o trabalho com blocos de atividades que abordaram temáticas referentes à diversidade, para garantir ainda mais as práticas como algo do dia a dia. Para acompanhar mais ações da Emei Pilar Olhos Dágua, acesse: https://www.facebook.com/pg/EMEIPILAROLHOSDAGUA/posts/


Mama África: a questão racial numa perspectiva multidisciplinar

Foto de uma parede decorada com fotos e uma frase escrita "posso ser prince? posso ser principe? sim, podemos"

A Escola Municipal Milton Campos, Regional Venda Nova, realiza o projeto Mama África desde 2014, com o objetivo de trabalhar a questão racial a partir de uma  perspectiva multidisciplinar e durante todo o ano letivo. A professora Kassiane Oliveira explica que a proposta aborda a consciência e a dignidade, enfatizando as contribuições sociais, econômicas e culturais do povo negro, seus pontos positivos e negativos, experiências, estratégias e valores. “O estudo da questão racial deve levar os(as) estudantes à reflexão e à crítica, desconstruindo estereótipos e preconceitos”, conta a professora.
O projeto favorece que os(as) estudantes relatem como se sentem e se já se sentiram alvo de preconceito, buscando valorizar o respeito às diferenças e trabalhar a autoestima, evidenciando a beleza das pessoas negras, dos cabelos (das meninas e meninos) etc. “ Não buscamos resultados imediatos, o resultado é construído de forma processual, mudando lentamente a forma de ver e agir dos estudantes e adultos envolvidos. As formações promovidas pela direção/coordenação da escola para os professores também é uma parte importante do projeto”, conta Kassiane.
Durante o trabalho remoto, o projeto foi realizado por meio da leitura de  livros de literatura  encaminhados para as crianças em formato de PDF, além de vídeos com histórias e pequenos filmes disponíveis na internet. A professora conta que os(as) estudantes são muito participativos e, no início do ano, já perguntam qual será a temática do projeto Mama África.

A expectativa para o próximo ano é a realização de uma grande festa, que é um momento formativo para toda a comunidade. “A apresentação dos trabalhos produzidos ao longo do ano é muito rica”, finaliza a professora.
 


Emei Caetano Furquim incentiva arte para aproximar  crianças e  famílias

A imagem apresenta um desenho de três meninas: uma de vestido roxo, uma de vestido vermelho e uma de vestido rosa. Ao lado das meninas, um animal pintado de cor preta, similar a um gato. Três corações vermelhos, um perto de cada menina. No alto, o céu azul com um sol amarelo. Abaixo, um chão com três flores roxas e os dizeres "Maria Júlia” em baixo. Num quadrinho, à esquerda, texto com as palavras "Pintura Livre: Desenho sobre tela" e o nome "Maria Júlia".
Arte realizada no projeto da Emei Caetano Furquim

Com o projeto “Sobre as telas, um olhar de amor”, a Escola Municipal de Educação Infantil Caetano Furquim ajuda a estreitar os laços entre estudantes e famílias, com a criação de pinturas em tela feitas pelas crianças.
O projeto teve início  devido à pandemia da covid-19, com o isolamento social e a necessidade de as crianças ficarem em casa com a família. Para aproximá-los da escola, mesmo a distância, foi desenvolvido o projeto que, além de ajudar no desenvolvimento da imaginação, da coordenação motora e da criatividade das crianças, contribui para a criação de laços entre os familiares, que se envolvem para ajudar a pintar as telas.
A avó de um estudante chegou a relatar a felicidade com o resultado final da tela feita pelo aluno com a sua ajuda, pois, para ela, foi uma boa experiência com a escola, já que não teve a oportunidade de estudar na infância.
Com o projeto, as crianças têm a oportunidade de ver seus sonhos pintados em uma tela e expostos pela escola, transformando a Emei em uma grande galeria de arte, onde os(as) principais protagonistas são os(as) estudantes e seus sonhos. No retorno presencial, a Emei continua promovendo arte e aproximando pessoas.



Emei Serra Verde promove formações e rodas de conversa
 

Encontro de novos servidores Emei Serra Verde

A Emei Serra Verde realiza formações com foco nos(as) professores(as) e nos(as) estudantes, investindo em temas relacionados à inclusão. São promovidas rodas de conversa, reuniões, formações e seminários. Em 2021, a Emei está realizando formações com base nos Percursos Curriculares de Belo Horizonte e na Neurociência. A Coordenadora Geral Siomara Fonseca explica a escolha do tema “Entendemos que, aprendendo mais sobre os mecanismos de funcionamento do cérebro, podemos entender mais sobre as crianças”. A coordenação contratou Fernando Lauria, do Instituto Limbios, para conduzir as formações que, de acordo com Siomara, irão ajudar os(as) professores(as) a entenderem todo o processo de aprendizado e desenvolvimento das crianças, baseando-se no estudo das funções cerebrais.

A Emei também trabalha com grupos de estudo dos Percursos Curriculares e do livro Alfaletrar. A partir das rodas de estudo e conversa, os(as) professores(as) trocam experiências e dialogam, o que contribui para o aprendizado de todos(as). Siomara finaliza, dizendo que “A Emei Serra Verde tem compromisso enorme com a formação dos professores e com sua prática pedagógica. Entendemos que investir no conhecimento, no compartilhamento e na formação reflete nas práticas e, consequentemente, no desenvolvimento integral das crianças”. Para mais informações, siga a Emei Serra Verde https://www.instagram.com/emeisv/ 
 


Lives extraclasse na EM Gracy Vianna Lage

A escola Gracy Vianna Lage é um exemplo de como as redes sociais podem ser utilizadas para estreitar laços e promover uma educação de qualidade, em tempos tão difíceis. Percebendo um impasse da comunidade escolar com o acesso a alguns conteúdos, a plataforma YouTube foi o local ideal para desenvolver um projeto de lives.
Por meio de seu canal na rede social, que já conta com pouco mais de 500 inscritos e quase 700 participantes ao vivo, a escola tem levado aos  estudantes e familiares momentos de reflexão sobre assuntos importantes, atuais e enriquecedores para a formação de toda a comunidade escolar.
Alguns dos temas já debatidos incluem questões étnico-raciais na estrutura de nossa sociedade e prevenções para o período pandêmico. Mais recentemente, em homenagem ao dia internacional da mulher, uma série de lives acerca da valorização da mulher na sociedade em que vivemos recebeu destaque no mês de março.
Além disso, com a finalidade de sempre enriquecer os debates, a escola convida pessoas de fora da comunidade escolar para trazer novos pontos de vista e uma formação mais precisa. Juízes, médicos do posto de saúde do bairro, jovens engajados, professores e vereadores já marcaram presença nas lives.
Visitando o canal https://youtube.com/c/GracyViannaLage, você poderá encontrar as lives aqui citadas e muitos outros conteúdos, visando a  uma formação de qualidade. Os próximos encontros serão nos dias 25/03, com o tema Mulheres na Política, e 30/03, com o tema Saúde Mental da Mulher.
Visitando o canal, https://youtube.com/c/GracyViannaLage você poderá encontrar as lives aqui citadas e muitos outros conteúdos, visando uma formação de qualidade. Os próximos encontros serão nos dias 25/03, com o tema Mulheres na Política, e 30/03, com o tema Saúde Mental da Mulher.
 

Banner de divulgação da live na EM Gracy Vianna Lage

 

Africanidade na EM Jardim Leblon


A Escola Municipal Jardim Leblon possui, em seu site institucional, um espaço inteiramente destinado à cultura africana e a sua ligação com as raízes de nosso país e povo. O ambiente foi pensado para dar continuidade ao trabalho que já era desenvolvido presencialmente pela equipe pedagógica da escola. A seção possui conteúdos variados, materiais informativos, dicas, links de sites e alguns textos e vídeos autorais das professoras da escola. Assim, a discussão da temática ocorre de forma ampla e didática, além de ser estimulada pelo Projeto África, desenvolvido pela professora Fabíola Cristina e que tem por objetivo apresentar o continente africano por meio de sua rica pluralidade histórica, geográfica e cultural. 
Em parceria com as famílias e a comunidade escolar, a EMJL  promove a interação entre os(as) alunos(as) e os conteúdos do espaço Africanidades. Postagens como "O Cabelo de Lelê" e "Chico Juba", realizadas pela  professora Valéria Moreira, são enriquecidas com desafios que são respondidos com fotos e vídeos enviados pelos(as) alunos(as).
Um ambiente como esse é extremamente enriquecedor para a formação escolar, mas vai muito além. É um ambiente que promove o entendimento de onde viemos e, por meio da valorização da pele e da cultura negra, reforça o empoderamento da pessoa negra, que pode, principalmente no período da infância, sentir-se inferiorizada, devido ao racismo estrutural tão presente em nossa sociedade. Como mencionado pela professora Luciana Figueiredo, em entrevista para a matéria, são assuntos que precisam ser abordados, para a promoção de uma formação antirracista, que respeita e valoriza a grande diversidade de identidades culturais do nosso país.
 

VN-2
 

Regionais
BARREIRO

E.M. CIAC Lucas Monteiro Machado oferece aulas de libras  

 

Neste ano, a Escola Municipal CIAC Lucas Monteiro Machado, localizada na regional Barreiro, está promovendo para todos(as) os(as) estudantes do 1° ciclo o ensino de Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

 

A proposta surgiu durante uma reunião entre a diretora da escola, a mediadora da Diretoria Regional de Educação - Barreiro (DIRE- B), e a representante da Diretoria de Educação Inclusiva e Diversidade (DEID) Étnico-Racial. O apoio das profissionais do Atendimento Educacional Especializado também foi essencial para a implementação do ensino de Libras na escola. 


 
O intuito principal da ação é promover a inclusão de estudantes surdos(as) na escola. Além disso, é importante lembrar que, para promover uma sociedade mais inclusiva, é fundamental incentivar os(as) jovens a buscarem aprender a língua e a entenderem a importância dela, para que, assim, mais pessoas estejam capacitadas para atender a população surda.


Segundo a direção, as aulas têm sido um sucesso: “O professor tem encantado as crianças e é perceptível o interesse delas, assim como a facilidade na aprendizagem. Com tão pouco tempo de aula, já esbarramos com as crianças pelos corredores se cumprimentando e se apresentando em Libras! É maravilhoso saber que a escola pode fazer a diferença na vida delas e educá-las para uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva.”
 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de um professor e uma aluna conversando em Libras, de pé, na frente do quadro branco. Foto por: M. Rui da Costa Val.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de um professor e uma aluna conversando em Libras, de pé, na frente do quadro branco. Foto por:  M. Rui da Costa Val.


Projeto Dia do Ledor Incentiva o Uso da Biblioteca na EMEI União Comunitária

 

É certo que a biblioteca é um local mágico nas escolas. Nela, os(as) alunos(as) podem estudar, conhecer novas histórias, fazer pesquisas e ter aguçada  a curiosidade e o senso crítico. Pensando nisso, a professora Jacqueline Abreu do Canto Jangola criou o projeto Dia do Ledor, com o mote de valorizar esse ambiente e incentivar o hábito de leitura nas crianças de 4, 5 e 10 anos.

 

“Participo do Articuladores da Leitura (grupo de professores(as) da PBH). Nele, começamos a discutir sobre o distanciamento dos(as) educandos(as) da literatura, o que nos preocupava”, diz Jacqueline. Logo, o debate englobou, também, outras competências semelhantes ao baixo cultivo do hábito da leitura entre os(as) estudantes, por exemplo, a formação de valores como o altruísmo, a empatia, e a melhora do relacionamento entre eles. 

 

Jacqueline reconhece que o Dia do Ledor conseguiu sanar as situações-problema apontadas antes de sua execução. “Os alunos vêm até mim e falam: Olha, professora! Dei conta de ler para outro menino! É muito gratificante ver a autonomia que eles conquistaram”!, alegra-se a docente. Não houve uma escolha prévia de tema para os livros, apenas a separação por faixa etária e a troca de títulos entre os(as) colegas.

 

#pratodosverem: fotografia colorida de alunos da EMEI União Comunitária lendo o mesmo livro juntos. Eles vestem blusas de frio, um usa chinelo e os outros dois calçam tênis.
#pratodosverem: fotografia colorida de alunos da EMEI União Comunitária lendo o mesmo livro juntos. Eles vestem blusas de frio, um usa chinelo e os outros dois calçam tênis. 


 

Projeto e-book incentiva a produção literária autoral

 

Com o advento da internet, a leitura passou a ser realizada por meio de tablets, celulares e dispositivos Kindle, que simulam um livro físico. Nesse contexto, a professora Jacqueline Abreu do Canto Jangola docente de Língua Portuguesa, Arte e Literatura da Emei União Comunitária, Regional Barreiro, viu nos e-books uma forma de ensejar seus(as) alunos(as) do 5º ano a produzirem seus próprios textos.

 

Tudo começou durante a pandemia, quando as aulas presenciais foram suspensas. “Fazíamos roteiros de estudo que eram enviados para os estudantes, sempre estimulando a leitura e produção de textos”, diz Jacqueline. Logo que as aulas presenciais retornaram, no sistema de bolhas, foram divulgados PDFs de livros em grupos de WhatsApp. Quem estava na escola utilizava tablets ou livros da biblioteca para ler. 

 

Jacqueline aponta que, durante a crise global, percebeu dificuldade dos(as) estudantes para produzir textos. “Quando retornamos presencialmente, senti a necessidade de fazê-los escrever, ler para os colegas de turma, reescrever textos autorais e montar um e-book com as produções deles.”, explica a professora. Ela diz, ainda, que o objetivo do E-book de Poesias é tornar o(a) aluno(a) protagonista de sua aprendizagem.

 

Os livros eram selecionados pelos(as) próprios(as) estudantes, que produziam poesias simples. Jacqueline diz que o projeto visa conscientizar os(as) educandos(as) sobre a importância do ambiente escolar, da prática da leitura e da escrita e do interesse pela leitura. “Muitos alunos fizeram mais de um verso. Isso é gratificante!”, comemora a professora. Todos(as)  se alegraram muito com as atividades!

Descrição: #pratodosverem fotografia colorida de alunos(as) da Emei União Comunitária, Regional do Barreiro. Todos(as) se apresentam uniformizados, estão com máscaras e usam tablets.

Descrição: #pratodosverem fotografia colorida de alunos(as) da Emei União Comunitária, Regional do Barreiro. Todos(as) se apresentam uniformizados, estão com máscaras e usam tablets.  

 


 

Torneio de futsal reúne escolas e festeja o esporte

 

A Escola Municipal Polo de Educação Integrada (POEINT), na Regional Barreiro, realizou a final do torneio de futsal de várias modalidades, incluindo o feminino. O evento ocorreu no dia 7 de dezembro, em ambos os turnos. Houve também apresentação de dança realizada por alunas das escolas participantes e uma partida de futsal entre estudantes, monitores(as) e professores da Escola Integrada.

 

O evento contou com a presença de outras 6 escolas, devido ao fato de o POEINT ser um local que reúne atividades da Escola Integrada para as escolas da região. Todos(as) os(as) estudantes que participaram foram contemplados com medalhas, e os primeiros e segundos colocados de cada categoria foram premiados com troféus. Mais de 400 alunos(as) participaram da competição, e, na categoria feminina, foram cerca de 35 estudantes.

 

Entre as escolas participantes, estão:

- Escola Municipal Aires da Mata Machado; 

- Escola Municipal Antônio Aleixo;

- Escola Municipal Dinorah Magalhães Fabri ; 

- Escola Municipal Dulce Maria Homem;

- Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga;

- Escola Municipal Polo de Educação Integrada; 

- Escola Municipal Presidente Itamar Franco.

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de uma pessoa usando roupas para a prática de futsal enquanto a atividade é realizada em uma quadra. Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de uma pessoa usando roupas para a prática de futsal enquanto a atividade é realizada em uma quadra.
Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso.

 

Segundo Michelle Lopes Gonçalves, professora coordenadora do Escola Integrada na Escola Municipal POEINT, a participação no evento foi muito bacana. Afirma também que “a expectativa é de que, no próximo ano, tenha mais escolas participando do torneio” e ainda completa dizendo que mais de 9 escolas frequentam o POEINT. O evento existe desde 2018 e pretende continuar nos próximos anos, contemplando ainda mais modalidades, além do futebol de salão. Em comemoração ao Dia do Estudante, em outubro, foi realizado um festival de queimada e um circuito.

 

Neuber Tadeu, monitor de esporte da Escola Municipal Antônio Aleixo, conta que achou o evento bacana e ficou muito feliz que a escola tenha ganhado nas categorias de 6 e 7 anos e ficado em segundo lugar nas de 8 e 9 anos. “O esporte traz a questão dos valores, a disciplina e o que a vida nos ensina. E a gente tenta passar para os estudantes a questão do respeito pela vida”, conta Neuber, que estava bastante orgulhoso do evento e do desempenho dos(as) estudantes.

 

O estudante Lucas, 13 anos, da Escola Municipal Dulce Maria Homem, conta que gostou muito de participar do torneio. Ele jogou como goleiro e vê que é uma posição de extrema importância para o futsal. O aluno espera que, no próximo ano, o evento ocorra novamente e que ele possa participar.

 

 #paratodosverem Descrição: fotografia colorida de estudantes enfileirados em uma quadra, sendo 7 em pé e 5 agachados(as), usando roupas para prática de futsal . Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de estudantes enfileirados em uma quadra, sendo 7 em pé e 5 agachados(as), usando roupas para prática de futsal .
Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso.

 


 

 

As possibilidades do uso de tablets em sala 

 

A Escola Municipal Ana Alves Teixeira está utilizando tablets para realizar atividades em sala de aula, com a professora do 2° ano Adriana Morais Rubioli Costa. A professora conta que ainda não tinha internet na escola, mas que foi anotando todas as curiosidades da turma para que, quando os tablets pudessem ser utilizados, eles pesquisassem. “Os estudantes ficaram muito entusiasmados, mas ainda não havia internet. Então, a cada curiosidade que os estudantes tinham, eu pesquisava no meu celular e passava mostrando para eles, passando por entre as filas”, conta Adriana.

 

Com a chegada dos tablets, a monitora de informática, Érica, foi à sala para ensinar a manusear o equipamento e orientar os(as) estudantes sobre os cuidados necessários. Na oportunidade, os tablets foram utilizados para pesquisar curiosidades, leitura, imagens ou vídeos, para que eles entendessem como funciona. “Pesquisamos o lobo guará, que está na cédula de duzentos reais. Todos ficaram entusiasmados vendo o lobo, assistindo aos vídeos dos lobos bem próximos às pessoas no Caraça e cada um queria contar o que descobriu sobre o animal”, relata. No final da aula, eles fizeram anotações sobre o que descobriram e relataram aos outros colegas.

 

A convite do Coordenador Geral, Adriana participou da formação sobre a plataforma Khan Academy. “Fiquei encantada ao conhecer essa plataforma, que é riquíssima, dinâmica e muito fácil de acessar! Queria mostrar para os estudantes e para as famílias, como a plataforma pode auxiliar no processo de aprendizagem, principalmente daqueles que estão em defasagem”, relatou. Aqueles que ainda não sabem ler, contaram com a ajuda da professora e da auxiliar de apoio à inclusão também, acrescentou a professora.

Assim, o uso dos tablets passou a ser uma realidade na escola, com todas as suas potencialidades pedagógicas e de aprendizagem.

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida com um estudante usando uniforme em cor azul, utilizando um tablet. Foto: Pedro Oliveira

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida com um estudante usando uniforme em cor azul, utilizando um tablet. 
Foto: Pedro Oliveira 

 


 

 

Projeto “Vozes da quebrada” promove valorização da cultura

 

Graciele Batista Gonzaga, professora de língua portuguesa da Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga, desenvolveu com os(as) alunos(as) a elaboração de mapas mentais do eu, minha linha do tempo, como uma atividade integrante do "Projeto Vozes", desenvolvido por meio de oficinas literárias e artísticas, ações voltadas para valorização das narrativas dos(as) alunos(as) e suas histórias pessoais. Como forma de integrar as oficinas literárias, que ocorrem semanalmente e são registradas no caderno literário, os(as) alunos(as) iniciaram a participação no Projeto Circuito de Museus, visitando o Memorial Minas Gerais Vale, na Praça da Liberdade. 

 

“Os alunos ficaram encantados, porque é uma oportunidade de aprendizagem fora do espaço escolar, ampliando o repertório sociocultural dos(as) estudantes”, contou Graciele. E ressaltou que a prática tem o intuito de valorização da cultura por meio de histórias perdidas, resgatando as raízes afrodescendentes como meio de inserção social e voltando o olhar para um grupo excluído socialmente, dando oportunidade de visibilidade cultural e ocupando um lugar na nossa história.

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia colorida com estudantes olhando esculturas que estão protegidas por vidros e também um homem que está falando e mostrando as esculturas. Foto: Acervo Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga .

#paratodosverem Descrição: Fotografia colorida com estudantes olhando esculturas que estão protegidas por vidros e também um homem que está  falando e mostrando as esculturas. 
Foto: Acervo Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga .

 

A visita ao Memorial Minas Gerais Vale foi fundamental para complementar a prática artística e cultural das atividades desenvolvidas no caderno literário, ampliando o repertório sociocultural dos(as) alunos(as).

 

A estudante Maria Gabrielle, do 7° ano, disse que gostou muito de fazer a visita. “Lá eu aprendi muito sobre a cultura de Minas Gerais, foi uma experiência divertida e inesquecível”, acrescentou.  


 

Mergulhos Literários

 

A Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga elaborou o projeto de leitura e escrita “Mergulhos Literários”, realizado pelas turmas do 7° ano do Ensino Fundamental. O objetivo da proposta é estimular a leitura com atividades criativas e de incentivo à formação leitora, promovendo o gosto pela leitura literária e instigando construções literárias inovadoras, como poema visual, fanzine, colagem, receita poética, bula poética e haicai desconstruído. 

 

Com o retorno das aulas presenciais, a escola percebeu a necessidade de intensificar momentos de leitura, de escrita e de compartilhar as visões da comunidade escolar sobre o universo literário. Para isso, propôs a realização de oficinas para escrita de textos, de forma divertida e diferente, usando metodologias ativas.

 

A metodologia para o desenvolvimento das atividades engloba leitura de livros em casa e em sala de aula, rodas de leitura, comentários sobre os textos, aulas com construções de mapas mentais, oficinas literárias e mais. As produções serão registradas em um caderno literário de cada turma. Assim, os(as) estudantes conheceram e conhecerão novas narrativas e poesias. 

 

#paratodosverem Descrição: Colagem com 9 fotografias com desenhos e textos escritos pelos(as) estudantes. Foto: Acervo Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga

#paratodosverem Descrição: Colagem com 9 fotografias com desenhos e textos escritos pelos(as) estudantes.
Foto: Acervo Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga

Circuito de Museus

Inaugurando a 10ª edição do Projeto Circuito de Museus, a Escola Municipal Ana Alves Teixeira, da Regional Barreiro, realizou na terça-feira (08) de agosto uma visita ao MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal. Segundo o coordenador, Marcelo Almeida de Moura, a ideia é que, ao longo do segundo semestre, todas as turmas façam uma visita pedagógica pelos museus da capital. "Cada mês estaremos em um local, com as turmas do 5° ano. Nossas visitas serão realizadas sempre às terças feiras e, ao final, os(as) alunos(as) irão desenvolver atividades na escola, junto com o(a) professor(a)”, contou o coordenador.

O Projeto Circuito de Museus tem como objetivo incentivar e facilitar a apropriação dos espaços museais pelo público escolar, além de permitir ao(à) estudante o acesso ao conhecimento trabalhado em sala de aula sob um novo olhar e a partir de novas abordagens. A iniciativa conta com a colaboração de 27 instituições parceiras e atende mais de 10.000 estudantes por ano.

Os professores desenvolvem, ao longo do ano, o conteúdo que vai ser abordado durante a visita ao museu, para que os(as) estudantes conheçam previamente o assunto abordado. A professora Alessandra Frederico Vieira, além de trabalhar o conteúdo com os(as) alunos(as), também fez uma visita virtual para que eles(as) pudessem conhecer o espaço e ficassem menos ansiosos. “A vivência é muito importante, além da apropriação desses espaços. Estão muito ansiosos, porque esta é a primeira visita pedagógica após dois anos de pandemia”, relatou. 

O aluno Lucas Manoel B. da Silva, 10, gostou muito da experiência, além de ser muito curioso e atento a tudo no museu, tinha diversas dúvidas e questionamentos. “Minha parte favorita foi a ala dos minérios em 3D. Achei a experiência incrível, de poder ver como é o museu e como ele é grande. Eu saio daqui hoje rico em conhecimento”, disse Lucas. 

Já o aluno Miguel Cesar M. Machado, 10, contou que se divertiu durante a visita. “Eu achei divertido, porque pudemos ver de perto os diversos minérios que nós só vemos nos livros. Por exemplo, formato, composição, os brilhos. A que eu mais gostei foi a ametista, apesar de ter achado a esmeralda muito bonita”, contou.

#paratodosverem Descrição: Fotografia com três adultos e várias crianças uniformizadas com roupas em tons de azul e branco, todos usando máscaras, em pé em frente a um prédio em tom de rosa, onde há um banner pendurado com os dizeres: “Prédio rosa 125 anos”. Foto por: Pedro Oliveira

#paratodosverem Descrição: Fotografia com três adultos e várias crianças uniformizadas com roupas em tons de azul e branco, todos usando máscaras, em pé em frente a um prédio em tom de rosa, onde há um banner pendurado com os dizeres: “Prédio rosa 125 anos”.
Foto por: Pedro Oliveira

 

A importância do protagonismo estudantil: projeto “Inverno e boa ação” 

Durante a estação de inverno, os(as) estudantes do 9° ano da Escola Municipal CIAC Lucas Monteiro Machado desenvolveram o projeto “Inverno e boa ação”. A ideia surgiu em um momento bem inusitado. Segundo a escola, tudo começou quando o chuveiro de um aluno queimou, na hora do banho, e ele sentiu frio. Diante do problema, pensou nas pessoas que vivem em situação de rua durante o frio e compartilhou sua reflexão com os colegas de sala. Um grupo de estudantes procurou a direção da escola, pedindo apoio para desenvolver um projeto com o intuito de arrecadar agasalhos e cobertores para doação. 

 

Foto por: EM CIAC Lucas Monteiro Machado #paratodosverem Descrição: Imagem de oito integrantes do projeto “Inverno e boa ação”, com várias sacolas pretas no chão, contendo roupas de frio arrecadadas para pessoas em situação de rua.
Foto por: EM CIAC Lucas Monteiro Machado
#paratodosverem Descrição: Imagem de oito integrantes do projeto “Inverno e boa ação”, com várias sacolas pretas no chão, contendo roupas de frio arrecadadas para pessoas em situação de rua.

O protagonismo estudantil perpassou todas as etapas do projeto. A turma organizadora passou pelas salas explicando a proposta, fizeram bilhete para enviar às famílias, organizaram as doações e decidiram doar os itens arrecadados para a Comissão Fé e Esperança da Vila Pinho, instituição localizada próximo à escola. A comunidade escolar se envolveu e o  projeto foi um sucesso. Notícias como essa nos deixam com o coração quentinho! 


 

Arraiá consciente: respeite o meio ambiente

 

#paratodosverem Descrição: A fotografia tem algumas crianças sentadas, de frente para a câmera, atrás, uma segunda fila com crianças em pé e, na terceira fila, seis adultos em pé. Todos com colete laranja, os meninos com chapéu de palha na cabeça e as meninas com o cabelo repartido ao meio e amarrado de cada lado da cabeça.
#paratodosverem Descrição: A fotografia tem algumas crianças sentadas, de frente para a câmera, atrás, uma segunda fila com crianças em pé e, na terceira fila, seis adultos em pé. Todos com colete laranja, os meninos com chapéu de palha na cabeça e as meninas com o cabelo repartido ao meio e amarrado de cada lado da cabeça. 

 

A Escola Municipal de Educação Infantil José Braz, com o intuito de resgatar e valorizar a cultura popular brasileira, realiza anualmente a festa junina, mas sempre com uma temática diferente. Este ano, o tema escolhido foi  “Respeito ao meio ambiente”. A intenção do projeto é desenvolver junto com as crianças um estudo sobre a ecologia, promovendo ações e posturas responsáveis diante do meio ambiente. “Oferecemos, dessa forma, oportunidade de descontração e socialização, além de sensibilizarmos todos sobre os cuidados inerentes ao meio ambiente”, disse a professora Luciana Pereira. 


Para desenvolver as atividades, a escola firmou uma parceria com a Defesa Civil, que desenvolveu atividades para que as crianças compreendessem como suas ações contribuem para a preservação do meio ambiente. “Fomos juntos trilhando o caminho e conseguimos adequar as práticas de acordo com a linguagem e com a faixa etária”, relatou a diretora Nayara Gomes. 


José Gabriel Apolinário de Almeida, 5 anos, aluno da professora Dayana Cristina Silva Rosa, sintetizou o que ele aprendeu com a realização das atividades do projeto: “Nós aprendemos a cuidar do meio ambiente, entendemos que precisamos dele para sobreviver. Precisamos respeitar a natureza, temos que parar de jogar lixo nas ruas porque entopem os bueiros e enchem as casas de água”, disse o estudante. 

 

Escola Municipal Vinícius de Moraes apresenta a filosofia Ubuntu para os(as) estudantes


A Escola Municipal Vinícius de Moraes  preparou um encontro especial baseado na filosofia “Ubuntu”, cujos princípios, segundo a organização do evento, são: generosidade, solidariedade e desejo sincero de felicidade e harmonia entre as pessoas.

Foi trabalhado com os(as) estudantes o texto “Uma ética para chamar de nossa”, que também foi adaptado para  a Educação Infantil e o 1º Ciclo, em forma de desenhos. Cada turma recebeu dois quebra-cabeças com cores diferentes na parte de trás de cada uma das peças, de modo que cada quebra-cabeça formava a logo da escola e do Appia, representando a  integração que a escola quer promover entre todos os segmentos.

Os(as) estudantes fizeram perguntas sobre o texto e houve um debate sobre a proposta. No fim, todos(as) receberam um cartão no formato de uma peça do quebra-cabeça com o texto: “Querido aluno, você é peça fundamental em nossa escola. Um ano de muito sucesso te espera."  O clima da atividade foi de alegria e emoção, com o desejo de que a EMVM tenha um excelente ano letivo.
 

Fotografia de alunos em sala de aula, usando máscara para proteção contra a covid-19 e uniformes escolares nas cores azul e branca. Alunos(as) sentados nas cadeiras de cor azul e com mesas brancas, todos levantando peças de quebra-cabeças nas cores verde, vermelho e branco.
#paratodosverem descrição de imagem: Fotografia de alunos em sala de aula, usando máscara para proteção contra a covid-19 e uniformes escolares nas cores azul e branca. Alunos(as) sentados nas cadeiras de cor azul e com mesas brancas, todos levantando peças de quebra-cabeças nas cores verde, vermelho e branco.

Volta às aulas foi animada na EM Antônio Mourão Guimarães

Fotografia com parede azul, arquibancada colorida com as cores amarelo, verde, azul e vermelho. Crianças diversas sentadas na arquibancada, com professores sentados no primeiro andar, sendo uma com roupa para apresentação e um ukulele na mão.

A Escola Municipal Antônio Mourão Guimarães preparou uma programação especial na volta às aulas. A coordenação e a direção da escola programaram algumas atividades especiais para a recepção dos(as) estudantes.

Dentro do planejamento, foram decididos quatro pontos a serem trabalhados. O primeiro incentivou os(as) professores(as) da Educação Infantil a realizarem a recepção dos(as) estudantes vestidos(as) com fantasias de personagens de histórias para, de acordo com a diretora Carla Lopes, transformar “a acolhida em um momento lúdico e prazeroso”. Um outro ponto foi uma contação de histórias realizada pela servidora Mary de Lourdes, que atua na biblioteca da escola e utilizou recursos diversos para tornar as histórias ainda mais atrativas e interessantes.

Houve, ainda, apresentações de equilibrismo e pirotecnia feitas pelas monitoras Letícia Souza e Isabella Ramos, que integram as oficinas de circo desenvolvidas no Programa Escola Integrada. Para essas apresentações, elas estavam fantasiadas de palhacinhas. Por último, foram confeccionados lápis com ponteira de coração e cartões para serem entregues aos(às) estudantes no primeiro dia letivo.
 


Vice-Diretora da RME-BH compartilha experiências em revista virtual 
arte de uma mulher negra em que o cabelo é representado por uma arvore

Fabiana Régis de Oliveira Souza, vice-diretora da Escola Municipal Hilton Rocha, integrante do Núcleo de Estudos das Relações Étnico-Raciais da Regional Barreiro e do Grupo de Estudos Afropedagógicos Sankofa, foi convidada pela revista virtual Nova Escola Box para dialogar sobre sua prática como gestora. Refletindo sobre o papel do gestor escolar na educação antirracista, Fabiana contribuiu para a construção de duas matérias: “Os caminhos para os gestores praticarem e estimularem uma educação antirracista”, que aborda possibilidades para a criação de um ambiente escolar que valorize a diversidade e a identidade negra e indígena, com foco na importância da gestão nesse processo. O outro artigo “Avalie como sua escola está promovendo a equidade racial”, apresenta uma avaliação de aspectos do cotidiano nas escolas e contribui para o avanço de uma educação com equidade racial. 

Em um trecho da entrevista, a vice-diretora destacou a importância do processo de construção da educação antirracista: “Não é um caminho fácil, mas falar do tema é falar em direitos humanos, em educação ética e de valores. Cabe a nós decidir qual escola queremos construir e como ela contribui para o território e para as famílias”, explica Fabiana.


Emei Pilar traz metodologia de ensino pautada na diversidade

Crianças brincando em uma quadra

A Emei Pilar olhos d'água tem se destacado pelo trabalho realizado nos anos de 2020 e 2021, que priorizou a diversidade presente na escola e no ensino. Marlene do Carmo, integrante da coordenação compartilhada do Núcleo de Educação Étnico-Racial da Regional Barreiro, explica que a intenção não era realizar um trabalho com atividades isoladas, mas implementar algo cotidiano, que fizesse parte da rotina da Emei. Dessa forma, a direção buscou diversas temáticas, com abordagens e formatos diferentes para acolher os(as) estudantes na escola, começando pelos vídeos postados no Facebook, que trouxeram contos e leituras com foco na diversidade, como por exemplo os contos “Meu cabelo é assim” e “Olhando pela minha janela, eu vejo…”. Os vídeos de culinária também foram um sucesso, pois mostraram novas culturas, novos pratos, com ingredientes que geralmente não estão presentes no dia a dia da maioria das crianças. 

Além dos vídeos, a direção decidiu implementar o trabalho com blocos de atividades que abordaram temáticas referentes à diversidade, para garantir ainda mais as práticas como algo do dia a dia. Para acompanhar mais ações da Emei Pilar Olhos Dágua, acesse: https://www.facebook.com/pg/EMEIPILAROLHOSDAGUA/posts/


Professora da E.M Hilton Rocha compartilha produção acadêmica

imagens de provas e tirinhas

Tânia Maria da Silva, professora da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte (RME-BH) desde 1992 e que, atualmente, trabalha na Escola Municipal  Hilton Rocha, lecionando para o 5° ano, teve duas novas conquistas em sua carreira como educadora: o lançamento do livro Diferentes percursos, Saberes diversos: Narrativas de professoras e elaboração de atividades impressas e a autoria de um capítulo do livro Didática e docência: Pesquisas atuais. 

Diferentes percursos, saberes diversos: Narrativas de professoras e elaboração de atividades impressas configura-se como um recurso educativo fruto do mestrado profissional realizado por Tânia. No livro, a professora traz suas próprias narrativas e também as narrativas das professoras que participaram da pesquisa. Trata-se de histórias sobre a trajetória docente, com destaque para o papel das atividades impressas. A obra também traz temáticas pedagógicas que surgiram ao longo do processo de pesquisa. A ilustração do recurso educativo foi feita pelo professor da RME-BH Robson Mendes, que transformou as histórias em tirinhas. Muito satisfeita com o resultado final, Tânia explicou a importância desse trabalho: “Entrar em contato com narrativas de outras pessoas nos toca, nos leva a tecer significados sobre a experiência narrada e nos mobiliza a rememorar e narrar nossas próprias histórias, refletir sobre novas vivências, reelaborar ações” afirma a professora. 

Já no livro Didática e Docência: Pesquisas atuais, Tânia compartilha com sua orientadora de mestrado, a professora Cláudia Starling, a autoria de um capítulo da obra. A temática é centrada na construção dos saberes docentes acerca do ensino. Tânia explica que a experiência foi enriquecedora, e o convite surgiu das professoras da linha de pesquisa Didática e Docência, do Programa de Mestrado Profissional em Educação e Docência  da UFMG.
A professora finaliza explicando a importância da participação na construção de obras e pesquisas e da troca de experiências para os(as) profissionais da educação. "Nós, professores que estamos no chão da escola, produzimos muitos saberes no nosso dia a dia e é importante reconhecer nosso lugar de protagonistas nos processos formativos” afirma ela.
 


Escola Municipal  Antônio Aleixo promove encontro no Viaduto das Artes

Mesa de tampo preto com diversos obras e esculturas de arte em cima

Nos dias 17 e 18 de novembro, das 10 às 17 horas, a EM Antônio Aleixo promoveu um encontro no Viaduto das Artes, galeria de artes localizada na Regional Barreiro. O encontro teve como público-alvo estudantes da instituição  e seus familiares e apresentou a 1° mostra de arte da EM Antônio Aleixo, desenvolvida pela equipe do Programa Escola Integrada. Com a temática “Toda criança é um artista”, os(as) estudantes do 1° ao 5° ano do ensino fundamental desenvolveram pinturas livres e esculturas em argila, realizadas durante o recreio monitorado. Segundo a coordenadora Valéria Camargos, a direção da escola percebeu que, ao invés de apenas entregar o trabalho para os(as) estudantes, seria mais interessante buscar uma ideia inovadora. Dessa forma, organizaram dois dias de exposição para os trabalhos  desenvolvidos.. 

Nos dias de exposição, a escola promoveu uma visita geral, onde os(as) estudantes conseguiram apreciar, além das obras desenvolvidas por eles no recreio monitorado, outras obras em exposição no Viaduto das Artes. Após verem as obras, os(as) estudantes tiveram um momento de recreação na área externa da galeria. Pais, mães e responsáveis tiveram entrada livre até as 17 horas e conseguiram participar desse momento especial ao lado dos(as) estudantes e dos(as) educadores(as). Os elogios recebidos confirmaram o sucesso do encontro. Em um áudio enviado para a coordenação, a mãe da aluna Rafaella Brito, do 1° ano, contou como a experiência foi boa para todos(as): “Eu adorei cada detalhe, as peças são lindas, o ambiente é agradável e com muita interação entre as crianças, eu achei o máximo” explica ela. 


Clube de leitura é destaque na Emei Águas Claras

4 pessoas em torno de uma mesa e livros estão em cima da mesma

Projeto iniciado antes da pandemia, o Clube de Leitura surgiu a partir da demanda de uma mãe que precisava de um livro. Depois desse acontecimento, a direção da Emei Águas Claras pensou que, ao invés de emprestarem livros ocasionalmente, poderiam convidar as famílias para uma leitura coletiva. A proposta foi apresentada para as famílias, e foi acordado que o encontro seria realizado semanalmente, com a leitura de um título definido pela coordenação, que optou sempre por bons autores e textos construtivos, que poderiam ser enriquecedores para todos(as). Dentre as obras trabalhadas estão os livros “Por que os gatos não usam chapéu” e “Coração não toma sol”. Obras mais reflexivas, como “Tsunami”, de Fernando Vilela, também geraram aprendizagens interessantes. Após a leitura, ocorria um debate sobre os textos trabalhados, como uma forma de reflexão. As famílias também realizaram uma releitura da obra “Listas Fabulosas”, atividade que envolveu os participantes e gerou muita empolgação. A coordenadora Silvana Parreiras explicou a importância dessas atividades: “Nas entrelinhas dos livros existe todo um contexto social a ser trabalhado”.
A interação também possibilitou outros encontros e atividades, como a construção de um mural literário desenvolvido pelos pais na festa da família. Após a pandemia, o trabalho continuou sendo desenvolvido de forma remota e, atualmente, permanece a distância. Silvana finaliza, confirmando os planos para 2022, segundo a coordenadora, a Emei deseja continuar com o Clube de Leitura, que será reestruturado e aprimorado. 


Jornada Literária é experiência compartilhada em simpósio internacional

Segundo Simpósio Internacional “Literaturas y Conurbanos”
Segundo Simpósio Internacional “Literaturas y Conurbanos”

A professora Patrícia Medeiros, da Escola Municipal Vinicius de Moraes, participou do Segundo Simpósio Internacional “Literaturas y Conurbanos”, realizado em setembro passado, para falar sobre o projeto Jornada Literária de 2019, da Prefeitura de Belo Horizonte. O encontro foi coordenado por Lucia Tennina e Juan Pablo Parchuc, ambos da Universidade de Buenos Aires. Durante a apresentação, Patrícia explicou o trabalho realizado na RME-BH, afirmando que o objetivo do projeto é incentivar e potencializar a leitura e a escrita dos(as) estudantes. Ela também fez projeções para o futuro: “Queremos construir alunos escritores, alunos autores, alunos protagonistas".

A Jornada Literária ocorre ao longo do ano letivo, tendo como ponto de culminância a escrita de um livro pelos(as) estudantes. Em 2019, a proposta era desenvolver uma narrativa voltada para o gênero cordel. Medeiros afirmou que a escolha foi bem recebida pelos(as) alunos(as) e permitiu a realização de diversas atividades, que possibilitaram o trabalho da oralidade e o desenvolvimento de uma performance realizada pelos próprios(as) estudantes a partir do conhecimento obtido na Jornada Literária. No simpósio, Patrícia  exaltou os resultados do projeto: “No final, conseguimos textos coesos, narrativas com começo, meio e fim”. Assista ao vídeo do evento disponível no youtube: https://youtu.be/bwcZVajww4w .


O Alfaletrar na Emei Lindéia

 

barreiro 7

Em abril de 2021, a Emei Lindéia recebeu o convite para participar do curso Alfaletrar, formação baseada nos estudos da professora Magda Soares e elaborada em parceria com o Núcleo de Alfabetização e Letramento da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte. A formação compreende que toda a criança deve ter direito de aprender a ler e a escrever, e os(as) professores(as) que atuam com alfabetização e letramento precisam se desenvolver profissionalmente para contribuírem para esse êxito. Tendo em vista esses objetivos, a Emei Lindéia implementou uma proposta voltada para  estudantes de 4 e 5 anos para ser desenvolvida no ensino híbrido. A diretora Flávia Raquel explica que o planejamento foi elaborado coletivamente e trouxe gêneros textuais como parlendas, rimas, trava-línguas e adivinhas, textos pertinentes à formação do curso Alfaletrar, para o universo das crianças.

As parlendas foram bem recebidas pelos(as) estudantes, que se divertiram com as rimas e os ritmos. Tanto as crianças do ensino presencial quanto do remoto tiveram acesso aos textos e às atividades propostas. Flávia afirma que as atividades permitiram a percepção do espaçamento entre uma palavra e outra e a formação das palavras em si e, como resultado, as crianças ainda enriqueceram seu vocabulário. A diretora encerra dando ênfase à importância das brincadeiras para o desenvolvimento das crianças, pois, segundo ela, “Na educação infantil o brincar é uma coisa muito séria”.
 


A inclusão na EM professora Isaura Santos

Na EM Professora Isaura Santos, a professora de Língua Portuguesa, Helen Resende, junto à instrutora Richieli Lima e à professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE), Márcia Cristina, desenvolveu um projeto de inclusão para alunos(as) fazendo uso da Libras. Helen afirma que tinha a intenção de buscar estratégias para se comunicar com os(as) alunos(as) surdos(as) e, após um planejamento na escola, as aulas de Libras passaram a ser lecionadas nas turmas que tinham estudantes com surdez. Em 2018,  as aulas começaram prioritariamente para o 6º ano, sendo uma aula semanal. Os(as) alunos(as) acolheram bem o projeto e, com o tempo, quase todos(as) queriam aprender sobre a Libras, buscando esse conteúdo com a intenção de ajudar os(as) colegas que têm deficiência auditiva. 

Em algumas salas, houve dinâmicas especiais, os(as) alunos(as) conversaram sobre redes sociais e criaram narrativas e histórias utilizando a Língua Brasileira de Sinais, essas estratégias foram utilizadas para que todos(as) tentassem se comunicar em Libras. A professora também destacou que a escola se esforçou para envolver todos os(as) alunos(as): “Acontecia de tudo, desde o uso de imagens e até dancinhas! Mas o acordo não foi rompido: aprender a se comunicar em Libras”, esclarece Helen. Com o projeto a todo vapor, os(as) alunos(as) surdos(as) se sentiram mais acolhidos e confiantes, pois conseguiam apresentar os trabalhos com poucas interferências da intérprete, interagindo mais com os colegas.  A professora Helen avalia que o projeto foi muito rico, além de ressaltar a importância do trabalho em equipe e agradecer pela oportunidade: “Sou muito grata ao projeto, à instrutora Richieli, à professora Márcia Leandro e à escola. Sou ainda mais agradecida por ter aprendido, na prática, como é possível diversificar estratégias de ensino e disponibilizar as aulas para todos(as) os(as) estudantes”.

Barreiro 5
Materiais utilizados no ensino de Libras

 


 Festa junina é destaque no retorno presencial da Emei Barreiro

Na Emei Barreiro, a preparação para o retorno presencial exigiu organização e planejamento. As salas de aula e os corredores foram demarcados de acordo com os protocolos de segurança e prevenção à covid-19. A escola foi decorada com dicas e orientações para facilitar a compreensão dos(as) estudantes e as mensagens de carinho reforçaram o acolhimento. Cada criança recebeu um kit individual para ser usado em sala e em casa, com materiais, jogos pedagógicos e uniformes. O atendimento passou a acontecer simultaneamente, tanto presencialmente quanto de forma remota. Em ambos os formatos, as crianças tiveram acesso aos mesmos materiais, compostos por histórias, blocos de atividades e vídeos, de forma a garantir um ensino igualitário para todos(as). 

O principal destaque foi o Arraial Legal, comemoração que ocorreu em julho e trouxe a festa junina para alegrar os(as) estudantes nesse momento difícil. No tema da festa, a palavra “legal” ganhou duplo sentido, pois além de segura, foi uma comemoração muito animada e divertida, que envolveu a equipe pedagógica, as famílias e principalmente as crianças. A escola foi decorada com a temática junina e os(as) alunos(as) estavam devidamente trajados, assim como os(as) professores(as). Para manter o distanciamento, o “par” foi substituído por bonecos e a escola propôs apenas brincadeiras individuais. Atividades como pescaria, jogo da argola e derruba latas foram um sucesso. Para todos(as) participarem, a direção também fez um encontro junino on-line, via Google Meet, onde as crianças, os(as) professores(as) e as famílias brincaram e dançaram, além de participarem de uma oficina virtual de confecção de balão junino.
 

Barreiro 6
Decoração junina na EMEI Barreiro

 


Integração, a Revista da Escola Municipal Vinicius de Moraes

A Escola Municipal Vinicius de Moraes, nesse período de isolamento social, teve várias ideias para se manter em conexão com sua comunidade escolar. Uma delas foi a revista digital “Integração”, que já está na  4ª edição. A revista surgiu para atender uma nova demanda da atualidade, relacionada às novas mídias e tecnologias, vislumbrando a melhoria da interação com o seu entorno.
A ideia da revista “Integração” teve início em setembro de 2020, quando a equipe da escola entrou em regime de  teletrabalho. A coordenadora do Programa Escola Integrada da EM Vinicius de Moraes, Dilcevane Rodrigues Silva Maia, contou como foi o surgimento da proposta: “Neste período de teletrabalho, o grupo de coordenadores do PEI sempre compartilha as ações desenvolvidas em suas escolas. A professora coordenadora da Escola Integrada da EM Sobral Pinto, Silvana Lúcia Matias, compartilhou a revista “Sobralina” em nosso grupo, gostei muito desse trabalho, pensei em adaptá-lo para realizar junto aos monitores. Levei essa ideia para os monitores do PEI e para a direção da escola, que abraçaram o projeto, enriquecendo e acrescentando novos conteúdos. Fizemos reuniões mensais com toda a equipe, para a discussão de temas adequados para compor a revista do mês. Divulgamos no site da escola e nas plataformas de mensagens”.
A primeira edição foi feita em outubro de 2020, e a escola quer transformar esse trabalho em um projeto institucional, devido à grande aceitação por parte dos professores, alunos e suas famílias e por ser um instrumento de interação, informação e entretenimento para toda a comunidade escolar. Todas as edições estão no site da escola https://www.emvm.com.br/ 
O mais importante foi o aprendizado desenvolvido pela escola, que percebeu que é preciso estar em constante atualização, para atingir os alunos de modo dinâmico e interativo, nestes tempos de isolamento social. Falando sobre isso, Dilcevane completou: “Nós, educadores, precisamos estar preparados para utilizar as tecnologias como um verdadeiro suporte pedagógico e vislumbrar nelas um apoio para a melhoria de nossa prática cotidiana. Como os alunos vivem com um telefone na mão, nada melhor do que chegar até eles por esse meio”.

Para ler a 4ª edição da revista acesse: https://drive.google.com/file/d/1jB7YujCvXGVgzKkKwFuDZPD5dTMhaUAd/view?usp=sharing

Para ver a entrevista completa acesse: https://drive.google.com/file/d/144VXk_Lm2sc4N-kqqzNvUhhfIP8_ZlkG/view?usp=sharing
 

capa da 4 edição da revista
Capa da 4ª edição da revista digital - Integração

Aprendendo a partir da leitura
 

A Escola Municipal de Ensino Infantil Barreiro desenvolve, para o ano letivo de 2021, o projeto institucional “Era uma vez... muitas histórias para ler, contar e se encantar!”, que pretende utilizar a literatura infantil no processo de alfabetização e letramento, mostrando para os(as) estudantes da Emei que há uma forma diferente de aprender. O projeto tem como base o documento “Percursos Curriculares e Trilhas de aprendizagens para a rede Municipal de Educação de Belo Horizonte em tempos de pandemia” (colocar link do livro aqui como hiperlink).

A partir da análise do documento, a coordenadora geral Daniela Bruna, juntamente com a diretora Josiane Costa Gonçalves Magalhães e todo o corpo pedagógico da Emei, verificou que o tema  “literatura infantil estava em consonância com os mais diferentes gêneros textuais e de tradição oral“ e permeava todos os campos de experiência sugeridos na BNCC, trabalhando as habilidades necessárias ao desenvolvimento das crianças.

O trabalho se inicia a partir do interesse da criança e consiste no desenvolvimento de atividades com base nas obras literárias escolhidas, passando por várias fases de aprendizagem e abordando conhecimentos necessários para essa etapa da vida. Confira aqui o projeto.
 

Era uma vez... muitas histórias para ler, contar e se encantar!
Capa do Projeto

A volta às aulas na Emei Maldonado tem muita diversão e organização!  

Em 2020, a Emei Maldonado, como todos nós, foi surpreendida pela situação do país, mas reagiu rapidamente, com a realização de atividades remotas e uma comunicação próxima com a comunidade. Com a utilização do Instagram e do Facebook, enviaram comunicados e mensagens de apoio e, pelo Whatsapp, comunicavam-se  diretamente com as famílias, indicando atividades e esclarecendo dúvidas. No Google Meet, se encontravam uma vez por semana para uma interação entre professores(as) e alunos(as).

Para a volta às aulas presenciais, a Emei Maldonado recebeu uma visita da vigilância sanitária, após isso, reformas foram realizadas na estrutura física, com sinalizações e uma revitalização das pinturas, também colocaram enfeites e decorações para receber as crianças. Em relação à higiene, a Emei disponibilizou uniformes e máscaras para todos(as) professores(as) e alunos(as). A instituição também está recebendo visitas de pais, mães e responsáveis, com horários agendados e respeitando os procedimentos de segurança contra a covid-19. A diretora Alessandra Cardoso afirma que “O que se vê hoje é o resultado de uma equipe inteira, que não mediu esforços para acolher os pais e as crianças”
Siga o Instagram oficial da Emei Maldonado e acompanhe as novidades:
https://www.instagram.com/emeimaldonado
 

volta as aulas ememi maldonado
Retorno presencial na EMEI Maldonado

A pandemia não impediu as atividades e celebrações da E.M. Antônio Salles Barbosa

No início da pandemia, a equipe pedagógica da E.M. Antônio Salles Barbosa começou a se reunir virtualmente para discutir o planejamento e refletir sobre o papel da educação na sociedade. Com o tempo, os encontros semanais fixos foram implementados na plataforma ZOOM, depois, no Meet. A equipe também passou a se programar para acompanhar as formações oferecidas pela PBH e pelo Cape. Dando sequência ao trabalho, o ensino remoto ganhou novos reforços a cada desafio encontrado, com a criação do Instagram e do Facebook da escola, bem como de grupos de Whatsapp com estudantes. Por fim, com os eixos de trabalho bem programados,  o Google Forms e o Google Sala de aula passaram a ser utilizados, num processo que mostra a capacidade de resiliência da escola e um forte desejo de manter-se conectada com a comunidade escolar e favorecer a aprendizagem dos(as) estudantes.

Conhecida por suas comemorações, a escola conseguiu manter essa tradição mesmo a distância. Para reavivar o sentimento de pertencimento, foi realizado o Arraiá Virtual, pois a festa junina é uma marca registrada da instituição. O evento foi um sucesso, com danças, apresentações culturais e o sorteio de uma cesta junina. Por meio das mídias digitais, a escola já realizou a corrida rústica e a caminhada mirim, assim como atividades relacionadas a datas importantes, como o Dia do Professor, o Dia da Consciência Negra e até mesmo o Natal e o Ano Novo.
Promovendo o engajamento dos(as) estudantes, a escola também realiza o sorteio on-line relacionado aos temas das atividades, para incentivar a participação. Vale destacar que a E.M. Antônio Salles Barbosa também realizou um trabalho especial com os(as) estudantes(as) com deficiência, por meio de planejamentos específicos e atividades adaptadas. Giovana Lima, diretora da instituição de ensino, afirma que “Está sendo um momento desafiador, mas o trabalho em equipe tem feito a diferença para alcançar os objetivos da escola”.
Para conhecer as ações implementadas e ficar por dentro das novidades, siga o instagram oficial da E. M. Antônio Salles Barbosa: https://www.instagram.com/emasboficial/ 
 

Boas pratica Barreiro4
Corrida rústica e caminhada mirim 2021
CENTRO-SUL

Escola realiza doação de livros

 

O Dia Internacional da Doação de Livros é celebrado em 14 de fevereiro. Ciente disso, neste ano, a Escola Municipal Caio Líbano Soares realizou, pela primeira vez, um projeto de doação de livros na data. Realizada na biblioteca da instituição, a iniciativa é focada na comunidade escolar. Todavia, a participação é aberta a todos(as). Vale ressaltar que a Escola Municipal Caio Líbano Soares executa, frequentemente, atividades com mote de incentivo à leitura. 


A ideia da doação de livros partiu do Assistente Administrativo Educacional Marcelo Cândido da Silveira. Ele explica que já havia proposto a realização de feiras de livros e projetos para que os(as) alunos(as) pudessem escolher títulos para lerem nas férias. Para o atual projeto, Marcelo conta que ficou sabendo do Dia Internacional da Doação de Livros, cinco dias antes da data. “Como tínhamos na biblioteca uma certa quantidade de livros provenientes de um desbaste e algumas sobras dos kits literários de 2019 e 2022, entrei em contato com a direção da escola e a Gerbi (Gerência de Bibliotecas) e pedi autorização para realizar uma ação aqui.”, relata. 


Marcelo diz, ainda, que o alcance do projeto é limitado, mas se mostra um bom caminho para a reversão do baixo índice de leitura no Brasil. "Qualquer ação que incentive e promova a leitura no Brasil é de grande importância. O livro ainda é um item muito caro em nosso país e, por isso, pouco acessível a grande parte da população. Projetos como os de nossa escola, que propõem o compartilhamento dos livros após a leitura, não só incentivam a leitura, mas também levam a pensar em questões como consumo, desapego e sustentabilidade.”, analisa. 


Segundo Marcelo, o projeto passará a integrar o quadro de atividades da biblioteca da E. M. Caio Líbano Soares enquanto ela permanecer sob sua responsabilidade. Ele prepara, ainda, outras atividades semelhantes. “Para outras datas, como o Dia do Livro, estamos preparando uma feira de livros.”, detalha.

 

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da E.M. Caio Líbano Soares. Eles(as) estão na biblioteca da escola e seguram livros durante a ação em comemoração ao dia internacional da doação de livros, em 14 de fevereiro. Foto por: acervo Smed.
#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da E.M. Caio Líbano Soares. Eles(as) estão na biblioteca da escola e seguram livros durante a ação em comemoração ao dia internacional da doação de livros, em 14 de fevereiro. Foto por: acervo Smed.

 

 


 

Obra de Monteiro Lobato é tema do  Contar e Recontar, projeto da creche infantil União

 

O Sítio do Pica-Pau Amarelo é, certamente, uma peça fundamental da literatura infantojuvenil brasileira. Foi esse livro, um dos magnum opus de Monteiro Lobato,  tema do projeto Contar e Recontar, desenvolvido com alunos(as) de 1 a 5 anos da Creche e Centro Infantil União, Regional Centro-Sul.  Os(As) educandos(as) tiveram a oportunidade de conhecer, de forma mais abrangente, a obra do escritor paulista.

 

Segundo Thaís Silva Mendes, as atividades foram pensadas como uma forma de comemoração ao Dia Nacional do Livro Infantil e ao aniversário de Monteiro Lobato, celebrado em 18 de abril. “Queríamos mostrar às crianças, histórias diferentes daquelas com as quais elas já haviam tido contato, como Chapeuzinho Vermelho e Os Três Porquinhos, pontua a coordenadora pedagógica da instituição.

 

Com o Contar e Recontar, os(as) professores(as) da Creche  e Centro Infantil União visaram mostrar às crianças o quão valiosos são os momentos em que se cultiva o hábito da leitura, fazendo, ainda, com que os(as) estudantes reconhecessem o livro como um instrumento de aquisição do saber, e fomentar o desenvolvimento de habilidades comunicativas, interação e criatividade. 

 

Todos na escola receberam as ideias propostas com muita alegria e entusiasmo! Cada uma das turmas trabalhou com um dos companheiros de Emília e Rabicó, conhecendo os personagens e seu papel na narrativa no Sítio. Na ocasião, em cada uma das salas, um aluno caracterizou-se como um dos membros da história. O projeto foi finalizado com uma exposição sobre as atividades. 

#pratodosverem: Fotografia colorida de alunos(as) da Creche e Centro Infantil União. Todos(as) os(as) estudantes utilizam máscaras de proteção e estão ao lado de desenhos da personagem Emília, do Sítio do Pica-Pau Amarelo.
#pratodosverem: Fotografia colorida de alunos(as) da Creche e Centro Infantil União. Todos(as) os(as) estudantes  utilizam máscaras de proteção e estão ao lado de desenhos da personagem Emília, do Sítio do Pica-Pau Amarelo.

 

#pratodosverem: Foto de uma aluna caracterizada como a Cuca, personagem de Monteiro Lobato. Ao fundo, há vários desenhos da personagem.
#pratodosverem: Foto de uma aluna caracterizada como a Cuca, personagem de Monteiro Lobato. Ao fundo, há vários desenhos da personagem.


Projeto Leva Regras do Futebol à Robótica


Neste ano, a Copa do Mundo e o desejo nacional pelo hexacampeonato do Brasil intensificam o gosto e a união dos brasileiros pelo futebol. Nesse viés, foi apresentado no Festival de Inovação e Criatividade, UAI FIC, o projeto “Futebol de Robôs”, da escola Dhel Robótica, no Bairro de Lourdes, região Centro-Sul de Belo Horizonte. O projeto une o esporte que é a paixão do Brasil e o universo da Robótica. 

 

Ana Claudia Curvelo, professora da instituição, diz que o objetivo da atividade é fazer com que os(as) alunos(as) saibam operar os robôs, por meio de tablets, aprendendo a executar comandos reconhecidos pelas máquinas. “É deveras importante que juntemos o conteúdo acadêmico, dado em sala de aula, à Robótica. Assim, pode-se desenvolver competências como a resolução de problemas, entre outros”, pontua. 

 

No mercado há 10 anos, a Dhel Robótica traz essa iniciativa para os(as) estudantes desde a primeira Copa do Mundo desse período. De acordo com Ana Claudia Curvelo, o futebol de robôs já é tradicional na empresa. A modalidade também se une a outros esportes usando a tecnologia, como no sumô e no basquete com robôs
 

 

#pratodosverem: alunos da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte participam do Futebol de Robôs, projeto da DHEL Robótica para o UAI FIC 2022. Eles vestem uniforme escolar e são acompanhados de uma professora.
#pratodosverem: alunos da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte participam do Futebol de Robôs, projeto da DHEL Robótica para o UAI FIC 2022. Eles vestem uniforme escolar e são acompanhados de uma professora.

 

 

#pratodosverem: robôs da DHEL Robótica, que trouxe o Futebol de Robôs para o UAI FIC. Os brinquedos são amarelos, vermelhos e verdes e estão à frente de puffs coloridos ao fundo.
#pratodosverem: robôs da DHEL Robótica, que trouxe o Futebol de Robôs para o UAI FIC. Os brinquedos são amarelos, vermelhos e verdes e estão à frente de puffs coloridos ao fundo.

 


O português como língua de acolhimento

 

Você sabia que a Secretaria Municipal de Educação, através do Centro de Línguas, Linguagens, Inovação e Criatividade (Clic), conta com um projeto de acolhimento e inclusão de migrantes, chamado Português como língua de acolhimento? A ideia é acolher não só o(a) estudante, mas também sua família. 

 

O projeto é de responsabilidade de Luciene de Castro Gomes, professora da Rede Municipal e coordenadora do Núcleo de Línguas do Clic. Segundo Luciene, atualmente, há estudantes vindos de diversos países pelo mundo participando do projeto, como árabes, franceses, alemães, venezuelanos, entre outros. As aulas são ministradas pela professora Ariana Fernanda, estagiária do núcleo e estudante de Letras da UFMG, no turno da tarde e, no turno da manhã, pela estagiária Maria Vitória Gregório Guerra, estudante de Letras da UFMG.

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia de diversas pessoas em um momento de confraternização. As pessoas do lado direito da foto, vestem roupas tradicionais da cultura árabe, e há uma mulher com um bebê no colo. Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso
#paratodosverem Descrição: Fotografia de diversas pessoas em um momento de confraternização. As pessoas do lado direito da foto, vestem roupas tradicionais da cultura árabe, e há uma mulher com um bebê no colo.
Foto por: Luiz Fernando Afonso Veloso   

A maioria das aulas são ministradas  em português, toda terça e quinta-feira, das 14 h às 15 horas e, na segunda e na quarta-feira, das 09 às 10 horas, através da plataforma Google Meet. Nessas aulas, estão em foco questões culturais e sociais, e o estudante aprende, por exemplo, como marcar uma consulta médica pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou ir ao mercado fazer compras. Ariana Fernanda conta que “na aula de segurança, apresentamos todos os números de segurança que podem ser utilizados em casos de emergência. A gente apresentou locais de lazer, como centros de cultura e  museus da cidade, locais para conhecer, ruas que ficam fechadas para o lazer etc”.

 

Ammar Mohamamd Moute Alach, pai do estudante Hussam Ammar Alach, da Emei Delphim Moreira, falou da sua experiência no curso. Segundo ele, que é nascido na Síria, “é importante (ter o curso). Eu quero aprender mais. É um curso muito bom, eu quero desenvolver os próximo níveis. Eu e minha família, todos gostamos muito da professora Ariana”, disse Ammar. Segundo Luciene, “uma das propostas é, além de acolher o estudante, oferecer o curso de português como língua de acolhimento também para os familiares”.

 

Caso você se interesse em participar do projeto, saber quando serão abertas novas turmas ou esclarecer alguma dúvida, encaminhe um e-mail para: nucleodelinguas.smed@edu.pbh.gov.br.

 


Capacitação GLOBE

 

Nos dias 24 e 25 de agosto, foi realizada, no Centro de Línguas, Linguagem, Criatividade e Inovação da Secretaria Municipal de Educação (Clic), a capacitação voltada para o estímulo ao conhecimento científico, a inserção de atividades “mão na massa” nas salas de aula e a interdisciplinaridade, levando em conta a Educação Ambiental e a Engenharia Espacial. A ação foi realizada pelo Programa Aprendizagem Global e Observações para Benefícios do Meio Ambiente (GLOBE, traduzido da sigla em inglês), programa internacional prático de ciências e educação ambiental desenvolvido pela NASA, nos Estados Unidos, cuja instituição responsável pela implementação em território brasileiro é a Agência Espacial Brasileira (AEB), via acordo de cooperação internacional celebrado entre as agências em 2015.

 

A professora Alcione Da Anunciação Caetano, da Escola Municipal Carmelita Carvalho Garcia, contou que o programa é uma ótima ferramenta para ajudar os(as) professores(as) a desenvolverem projetos já realizados nas escolas. “Eu vi na capacitação muitas possibilidades. Por exemplo, eu já desenvolvo com os alunos um projeto de coleta dos dados sobre a alteração do clima e todos os seus elementos, por uma iniciativa derivada da curiosidade dos alunos”, relatou. 

 

O conteúdo foi ministrado por Aline Veloso, coordenadora de Desenvolvimento de Competências e Tecnologia da Diretoria de Inteligência Estratégica e Novos Negócios da Agência Espacial Brasileira. “A ideia do Globe é focar no aluno, é ele quem vai desenvolver uma pesquisa científica orientada pelos professores que foram capacitados [...]. A nossa ideia é construir parcerias que sejam duradouras e incentivar a capacitação nas atividades científicas,” disse a coordenadora. 

#paratodosverem Descrição: Fotografia colorida de várias pessoas, algumas em pé e outras sentadas no chão. Ao fundo, uma parede branca com uma faixa em tom de azul. Foto: Luiz Fernando A. Veloso

#paratodosverem Descrição: Fotografia colorida de várias pessoas, algumas em pé e outras sentadas no chão. Ao fundo, uma parede branca com  uma faixa em tom de azul.
Foto: Luiz Fernando A. Veloso

 

Valentina Scott, professora da Rede Municipal de Belo Horizonte, em atuação na AEB, como consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi quem realizou a ponte entre a Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte e a AEB. “A oportunidade surgiu em uma conversa com a secretária Ângela, onde ela se  mostrou muito animada com a proposta, principalmente porque tinha tudo a ver com a inauguração dos laboratórios de Ciências”, contou Valentina. E acrescentou que é justamente com isso que o Globe trabalha, “com os protocolos de ciências”.

 

O Globe tem um aplicativo que pode ser usado para que as pessoas façam observações ambientais que complementam as observações de satélite da NASA para ajudar os cientistas a estudar a Terra e o meio ambiente global. Para participar, é só baixar o aplicativo, registrar-se com um endereço de e-mail e, depois, é só seguir as instruções do aplicativo para observar seu ambiente.


Inauguração de biblioteca da turma incentiva a leitura

 

A professora Denise Albino iniciou o projeto Pequenos Leitores, Grandes Escritores com sua turma da Escola Municipal Benjamim Jacob, Regional Centro-Sul. A proposta, segundo a educadora, não é trabalhar somente com gêneros literários, mas apresentar para as crianças vários gêneros textuais. Para isso, foi construído, na própria sala de aula, um acervo com textos e livros diversos - gibis, receitas, contos de fadas, panfletos, dentre outros.

 

O acervo foi selecionado pela bibliotecária da escola, de acordo com a faixa etária das crianças, visto que a “Turma do Leão” é composta por estudantes de 4 a 6 anos. Após a seleção dos títulos, ocorreu a inauguração da biblioteca da turma, com história cantada, roda de música, teatro de fantoches e dedoches. As crianças foram fantasiadas, assim como a professora responsável, e o evento de inauguração contou com a participação da coordenadora do Programa Escola Integrada, Bárbara Guimarães, responsável pelas histórias cantadas.

Denise conta que o projeto será desenvolvido até o final do ano letivo e terá como culminância  a confecção de um livro, escrito e ilustrado pelos próprios(as) alunos(as). “O estímulo à leitura é essencial. Assim, a biblioteca da sala é de uso comum e livre a todas as crianças, para que elas possam explorar o nosso acervo”, comenta a professora. Os(as) estudantes também podem levar os exemplares para casa, de modo a realizar a leitura em família e fazer desse momento uma experiência coletiva. Denise acredita que esse tipo de atividade "desperta o prazer, o gosto pela leitura e, claro, auxilia na alfabetização e no letramento, além das vivências que eles aproveitam”. 

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia contendo no primeiro plano, duas meninas sentadas no chão. A primeira com vestes de cigana, a segunda fantasiada de Emília. Ao fundo, um garoto de blusa azul olha de relance para foto e há uma criança de vermelho. Foto por: Acervo da EM Benjamin Jacob

#paratodosverem Descrição: Fotografia contendo no primeiro plano, duas meninas sentadas no chão. A primeira com vestes de cigana, a segunda fantasiada de Emília. Ao fundo, um garoto de blusa azul olha de relance para foto e há uma criança de vermelho.
Foto por: Acervo da  EM Benjamin Jacob

O trabalho com os tablets está a todo vapor!

A Escola Municipal Theomar de Castro Espínola, juntamente com o corpo docente, desenvolveu um projeto com o uso dos tablets na aprendizagem dos(as) alunos(as). As atividades são selecionadas pela monitora Deisy Santos Pereira, juntamente com a professora Paula Maria Marques, que utiliza as plataformas gratuitas Word Wall e Liveworksheets.

 

 Foto por: Pedro Oliveira. #ParaTodosVerem. Descrição da imagem: Fotografia com uma criança de costas, usando uniforme, com fones de ouvido e fazendo uma atividade no tablet.

Foto por: Pedro Oliveira.
#ParaTodosVerem. Descrição da imagem: Fotografia com uma criança de costas, usando uniforme, com fones de ouvido e fazendo uma atividade no tablet.

 

A proposta é  trabalhar os conteúdos com os quais os(as) alunos(as) têm mais dificuldade em português e matemática. As aulas são lecionadas em certos dias e horários, com o acompanhamento da monitora, que auxilia a professora e os alunos com o uso dos tablets.

 

Além de notarem uma melhora no desenvolvimento e maior engajamento por parte dos(as) alunos(as), outro ponto citado foi a redução no uso do papel, o que ajuda o meio ambiente e também reduz o volume de material que precisa ser carregado pela professora (o). Os(as) alunos(as) com deficiência adaptaram-se bem aos recursos tecnológicos, o que fez com que o conteúdo ficasse ainda mais acessível. 


Água: conscientizando as escolas sobre sua importância

A Secretaria Municipal de Educação (Smed) articulou para que a companhia de Circo Teatro Sem Lona, da cidade de Maringá, no Paraná, realizasse a apresentação da peça de teatro do projeto “Água”. A peça fala sobre a importância da água e do saneamento básico em nossas vidas, e a apresentação abordou também temas como sustentabilidade, responsabilidade ecológica e social. 
O evento contou com a participação de quatro escolas convidadas: EM Santo Antônio, EM Paulo Mendes Campos, EM Presidente João Pessoa, Emei Vila Estrada e a Emei Timbiras, que estão localizadas no entorno da Secretaria Municipal  de Educação, local onde aconteceu o espetáculo. 
 
As crianças apreciaram muito a apresentação e interagiram com a trupe, cantando as músicas e respondendo às perguntas realizadas ao longo do espetáculo. A maneira lúdica como os atores contaram a história e passaram a mensagem da importância da água para a sobrevivência humana e o papel do ser humano para a preservação do planeta Terra foi um sucesso. Assim, o espetáculo alcançou seu objetivo na conscientização das crianças. Para a estudante Ana Carolina, 12, anos, a peça foi muito interessante e é importante a preservação do planeta.
“A água é importante para tomar banho, tomar remédio, fazer comida”, disse Luiza Medina, 5 anos, estudante da Emei Vila Estrela. Já para Manuela, 5 anos, “a água tem que ser usada com cuidado, porque se ela acabar não temos onde morar e nem como fazer suco”. 
 
A coordenadora da Vila Estrela, Alessandra Viana, acredita que o teatro é um excelente recurso didático, pois as crianças desenvolvem a criatividade, a capacidade de foco e concentração. Além de ajudar na construção e na formação humana. 

Centro Sul

Fotografia com vários(as) estudantes que acompanharam a apresentação do Teatro Circo Sem Lona,

juntamente com os atores e atrizes. 


EM Mestre Paranhos retoma projeto de incentivo à leitura


A Escola Municipal Mestre Paranhos promove a semana literária. O trabalho de leitura realizado na escola alinha-se ao projeto Leituras em Conexão, da Secretaria Municipal de Educação. As ações envolvem todos os(as) professores(as) dos três turnos da escola e a comunidade escolar. Segundo Áurea Maria, articuladora de leitura da escola, “esse ano estamos muito voltados para as ações de leitura desenvolvidas dentro dos vários espaços da escola, principalmente o espaço da biblioteca”.


A escola preparou várias atividades de leitura, como a contação de histórias e a realização de um quiz sobre a importância da leitura e da biblioteca. Como articuladora consciente da importância de fazer os livros chegarem até os(as) alunos(as), Áurea desenvolveu o trabalho da biblioteca itinerante. O projeto foi realizado na busca por apresentar um espaço alternativo à biblioteca, assim, ela levava os livros para dentro das salas de aula. “As crianças  gostaram de participar intensamente”, conta Áurea. 


Para Áurea, “temos um longo trabalho para ajudar os(as) estudantes a trilharem o caminho da leitura, da alfabetização e do letramento. Trata-se de um grande desafio, mas possível. Os(As) estudantes  estão ávidos por conhecimento e cultura”.


Descrição de agem: fotografia mostra uma mulher em pé segurando um livro, em uma sala de aula, com outras três crianças, uniformizadas, uma sentada e outras duas em pé. Ao fundo um varal com textos pendurados em papel colorido.
#paratodosverem. Descrição de agem: fotografia mostra uma mulher em pé segurando um livro, em uma sala de aula, com outras três crianças, uniformizadas, uma sentada e outras duas em pé. Ao fundo um varal com textos pendurados em papel colorido. 


O sucesso do Kit Pedagógico da Emei Timbiras

Com o cenário da pandemia, as Emeis precisaram se adaptar para garantir que todas as crianças tivessem um aprendizado de qualidade, apesar do distanciamento social. A Emei Timbiras encontrou uma forma de levar esse aprendizado para as crianças, por meio de Kits Pedagógicos que são distribuídos todas as semanas pela escola para as famílias.
De acordo com a Diretora, Beatriz Vilaça, esses kits são elaborados pela coordenação, junto com os professores e a coordenadora pedagógica. Eles são entregues para as crianças semanalmente e cada kit é composto por 2 a 3 atividades, de acordo com a faixa etária. O projeto vem dando tão certo que a Emei criou a “TV Timbiras” para dar o retorno do sucesso, com a organização de todo o conteúdo de fotos e vídeos recebidos pelos pais em vídeo compartilhado por meio das redes sociais, como o Instagram e o Youtube.
Outra estratégia pedagógica adotada foi a elaboração de vídeos com sugestões de atividades, experimentos e músicas para as crianças fazerem em casa. A coordenadora pedagógica, Gleicilene Nazaré Fialho, destaca que “os projetos visam a interação entre as crianças e a manutenção do vínculo da escola com os pais, nesse momento de isolamento”. Assim, a Emei continua caminhando lado a lado com sua comunidade, mesmo diante do desafio do distanciamento social.
 

kits pedagogicos
Kits Pedagógicos
kits pedagogicos
Kits Pedagógicos
LESTE

EMIP realiza mural de grafite

 

A Escola Municipal Israel Pinheiro (EMIP), localizada na regional Leste da capital, realizou, no dia 11 de março, o projeto chamado Mutirão de Cores, quando recebeu vários artistas locais para produzir, no muro da Escola, murais de grafite com o tema “Cultura da Paz".

 

O muro foi revitalizado no plano de obras da Secretaria Municipal de Educação, ao final de 2020, e a proposta das artes surgiu após um projeto realizado por professores(as), estudantes e famílias, sobre valorização da Cultura de Paz na Escola. 

 

O curador do projeto, Wanatta, comentou a ligação entre a arte e a comunidade do Alto Vera Cruz: “Nossa comunidade sempre teve muita atuação artística, nós somos um ambiente muito rico culturalmente. Aqui nós estamos construindo juntos a porta de entrada para os alunos, com esses murais que contam um pouco a história da comunidade e trazem uma reflexão sobre a cultura de paz.”

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de uma estudante usando lata de tinta spray para pintar, na cor verde, o muro da escola. Foto por: Nathália Ferreira.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de uma estudante usando lata de tinta spray para pintar, na cor verde, o muro da escola. 
Foto por: Nathália Ferreira.

 

Participaram da ação os(as) estudantes que fazem parte do jornal A Voz da EMIP, e artistas dos quatro territórios da regional Leste: Granja de Freitas, Alto Vera Cruz, Taquaril e Castanheiras.

 

A diretora da Escola, Vânia Elizabeth Ferreira, realiza trabalhos e projetos na Escola Israel Pinheiro que valorizam e trazem a comunidade para dentro do ambiente escolar. Sobre o projeto Mutirão de Cores, ela diz "trazer a arte para a Escola é trazer a comunidade para dentro, afinal a Escola é da comunidade e, quando há essa participação nas ações promovidas aqui, o clima escolar melhora infinitamente." 

 

EMIP na mídia!

 

clique aqui Clique e veja mais sobre o projeto e o que virou notícia!

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de quatro meninas efetuando pinturas no muro da escola. Foto por: Nathália Ferreira.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de quatro meninas efetuando pinturas no muro da escola.
Foto por: Nathália Ferreira.

 


Preservação da Serra do Curral é tema de projeto apresentado no Congresso de Boas Práticas 2022


Recentemente, a Serra do Curral tem sido tema de vários jornais, sites e debates. As liberações para mineradoras, inclusive, com aval da Justiça, são vistas como um risco ao futuro da paisagem que emoldura Belo Horizonte e à sua biodiversidade. Cientes da importância da conscientização sobre a preservação da Serra, as professoras Cacilda Lages e Alessandra Gonçalves, da Escola Municipal George Ricardo Salum, regional Leste, criaram o projeto “Serra do Curral: Te Quero Viva e por Inteiro”. 

 

Cacilda Lages Oliveira, professora da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na E. M. George Ricardo Salum, diz que a ideia do projeto surgiu a partir de um interesse dos(as) próprios alunos(as). “Todos moram no Taquaril, localizado na Serra do Curral. Assim, eles desejaram aprender e discutir mais sobre a presença das mineradoras na região, cenário que vem avançando”, pontua. A docente destaca, ainda, que o “Serra do Curral: Te Quero Viva e por Inteiro” trabalha questões como o zelo à identidade cultural do território onde todos(as) vivem.

 

Apresentado no 3º Congresso de Boas Práticas, o projeto fomenta, também, atividades que desenvolvam a cidadania na Educação de Jovens e Adultos. Cacilda Lages elogia a presença de ideias como a de sua escola, entre as Boas Práticas: “Nesse evento (Congresso) temos a oportunidade de apresentar o trabalho desenvolvido em nossa escola para outros professores e conferir seus trabalhos, de forma a levar novas ideias para nossa escola”, analisa.

 

#pratodos verem: fotografia colorida de uma maquete da Serra do Curral feita pelos(as) alunos(as) da EJA da E. M. George Ricardo Salum, onde foi desenvolvido o projeto “Serra do Curral: Te Quero Viva e por Inteiro”.
#pratodos verem: fotografia colorida de uma maquete da Serra do Curral feita pelos(as) alunos(as) da EJA da E. M. George Ricardo Salum, onde foi desenvolvido o projeto “Serra do Curral: Te Quero Viva e por Inteiro”.

 

#pratodos verem: detalhe de uma maquete da Serra do Curral feita pelos(as) estudantes da EJA da E. M. George Ricardo Salum, onde foi desenvolvido o projeto “Serra do Curral: Te Quero Viva e Por Inteiro”.
#pratodos verem: detalhe de uma maquete da Serra do Curral feita pelos(as) estudantes da EJA da E. M. George Ricardo Salum, onde foi desenvolvido o projeto “Serra do Curral: Te Quero Viva e Por Inteiro”.

 


Estudante conquista ouro nas Paralimpíadas Escolares 2022

 

A estudante Vitória Miranda Anatólio, estudante da Escola Municipal Dr. Júlio Soares, Regional Leste de Belo Horizonte, conquistou duas medalhas de ouro, nas categorias individual e duplas, nos jogos de tênis das Paralimpíadas Escolares 2022, em São Paulo. Vitória Anatólio tem 15 anos de idade e é aluna do 9º ano. 

 

Vitória conta que, aos 8 anos, começou a jogar tênis, parou por um tempo e, aos 13, voltou a treinar pela Instituição Butija Social Esporte & Cultura. De lá pra cá, vem acumulando medalhas. Ela participou de um torneio na cidade de Cali, Colômbia, onde ficou em primeiro lugar com a medalha de ouro; em Portugal, ficou com o oitavo lugar e, novamente, foi vice-campeã em uma disputa na Colômbia. Com o ouro em São Paulo, Vitória foi convocada para participar do Masters Cup Juvenil de Tênis em Cadeira de Rodas, na França, que reúne as quatro melhores tenistas do mundo na modalidade.

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de Vitória Miranda Anatólio em sua cadeira de rodas, sorridente, com várias medalhas em seu pescoço e mostrando o troféu de campeã, que segura em uma de suas mãos. Foto por: acervo Smed.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de Vitória Miranda Anatólio em sua cadeira de rodas, sorridente, com várias medalhas em seu pescoço e mostrando o troféu de campeã, que segura em uma de suas mãos.
Foto por: acervo Smed.

 

“Estou muito feliz com meus resultados na minha primeira Paralimpíada Escolar, podendo trazer a medalha de ouro para Minas Gerais. A felicidade é tão grande que ainda não caiu a ficha que eu fui convocada para ir à França disputar o meu primeiro Campeonato Master Júnior. E tudo isso não seria possível se não fosse a Butija, o apoio da minha família e os amigos ao meu lado. Sou muito grata a todos”, conta Vitória. 

 

Emocionada, a tenista, que nasceu em Belo Horizonte e desde pequena estuda na Escola Municipal Dr. Júlio Soares, manda uma mensagem para incentivar os(as) jovens a não desistirem dos seus sonhos: “Tudo nessa vida é possível, basta a gente acreditar, mesmo que tenhamos vários obstáculos, mas nenhum deles pode ser maior do que seu sonho, e é só correr atrás dos seus objetivos e se esforçar muito”, finaliza Vitória, que estará na França, entre os dias 26 e 29 de janeiro de 2023, para o Campeonato Master Júnior, disputando com as quatro melhores paratletas do mundo. 

 

A edição 2022 das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo, reuniu 1.300 atletas de 25 estados brasileiros e do Distrito Federal, que disputaram os jogos em 14 modalidades:  badminton; atletismo; basquete em cadeira de rodas; bocha; futebol PC, para atletas com paralisia cerebral; futebol para cegos; goalball; judô; natação; taekwondo; tênis de mesa; tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. 

 

 #paratodosverem Descrição: fotografia colorida de uma mulher em sua cadeira de rodas, usando boné e raquete de prática do esporte tênis, durante a prática da atividade, com a frase “ELA VAI AO” em branco e “MASTERS DE JUNIORES” destacado em laranja. Abaixo está escrito “EM TARBES NA FRANÇA” em branco e menor que o restante da frase. Ao lado, o emblemático desenho representando a Torre Eiffel e a bandeira da França. Foto por: acervo Smed.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de uma mulher em sua cadeira de rodas, usando boné e raquete de prática do esporte tênis, durante a prática da atividade, com a frase “ELA VAI AO” em branco e “MASTERS DE JUNIORES” destacado em laranja. Abaixo está escrito “EM TARBES NA FRANÇA” em branco e menor que o restante da frase. Ao lado, o emblemático desenho representando a Torre Eiffel e a bandeira da França.
Foto por: acervo Smed.


Todo trabalho é importante 

 

O projeto "Profissões: todo trabalho é importante" nasceu da ideia de levar as crianças de 5 a 6 anos da Emei Caetano Furquim a conhecerem e valorizarem o trabalho dos(as) funcionários(as) da escola, tema já debatido nas rodas de conversa realizadas com as turmas. A professora Maria Abadia da Silva, idealizadora do projeto, após ouvir as crianças falando sobre as profissões dos pais, decidiu estender o bate papo para as demais profissões.

 

O objetivo do projeto é que as crianças entendam, desde cedo, que todos dependemos do trabalho de outros profissionais. “É importante que as crianças compreendam que todas as profissões são igualmente importantes e dignas de valor”, ressaltou a coordenadora Aline Lucíola Dias, que tem apoiado a iniciativa.

 

Em andamento desde o mês de abril e com previsão de encerramento em dezembro de 2022, o projeto já recebeu profissionais representantes de diversas profissões, como: bombeiros, policial militar e guarda municipal.  “A ideia é recebermos um número significativo de profissionais que nos falem de seu trabalho e respondam às perguntas das crianças”, contou a professora Maria Abadia. Tudo será registrado por meio de desenhos, vídeos e comentários, que também serão utilizados como convites e cartões de agradecimentos.

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia de crianças uniformizadas sentadas no chão e, no fundo, três mulheres, uma dentista vestida de brnaco; ao lado uma professora, vestindo um casaco roxo, e a coordenadora, com blusa branca e macacão marrom. Todos usando máscaras. Foto: Geisa Aguiar

#paratodosverem Descrição: Fotografia de crianças uniformizadas sentadas no chão e, no fundo, três mulheres, uma dentista vestida de brnaco; ao lado uma professora, vestindo um casaco roxo, e a coordenadora, com blusa branca e macacão marrom. Todos usando máscaras.
Foto: Geisa Aguiar

A Serra do Curral é nossa!

A Escola Municipal Monsenhor João Rodrigues de Oliveira realizou um trabalho de conscientização com os(as) estudantes sobre a importância ambiental, cultural e histórica da Serra do Curral para a cidade de Belo Horizonte, destacando as principais ameaças à preservação desse monumento natural e a necessidade de sua conservação.

Desde um marco geográfico para os bandeirantes do século XVII, até a sua função como reservatório natural de recursos hídricos, os(as) estudantes tiveram a oportunidade de explorar toda a complexidade da Serra do Curral, pois foram abordados temas como: sua formação geológica, seus biomas, as espécies da fauna e da flora, sua importância no projeto de Aarão Reis para a nova capital, sua degradação pela mineração e pela ocupação desordenada e as iniciativas de tombamento da serra. Como atividade de culminância, foram realizadas a confecção de cartazes e a organização de uma passeata pelas ruas do bairro São Geraldo.

Por meio deste trabalho, a escola pode observar o reconhecimento, por parte dos(as) estudantes, deste elemento presente de forma imponente na paisagem da escola, de suas casas, do bairro, no brasão da cidade presente em seus uniformes e que, até então, havia passado despercebido por cada um deles, mas agora passou a ter um nome e um significado.

A passeata, que surgiu do próprio desejo dos(as) estudantes de realizar uma atividade prática em defesa da Serra do Curral, foi uma grande oportunidade de exercício da cidadania, além de sensibilizar a comunidade sobre um assunto tão importante para as gerações presentes e futuras da cidade.

#paratodosverem Descrição: Fotografia de uma turma de crianças em uma calçada, segurando vários cartazes, com as montanhas da Serra do Curral desenhadas e escritos como “Salve a Serra”. Foto por: Acervo Escola Municipal Monsenhor João Rodrigues de Oliveira
#paratodosverem Descrição: Fotografia de uma turma de crianças em uma calçada, segurando vários cartazes, com as montanhas da Serra do Curral desenhadas e escritos como “Salve a Serra”. 
Foto por: Acervo Escola Municipal Monsenhor João Rodrigues de Oliveira

Festa da partilha reuniu estudantes e familiares em lanche compartilhado

 

A Escola Municipal de Educação Infantil Caetano Furquim realizou “A Festa da Partilha”. A atividade uniu a família das crianças de 1 a 5 anos e a escola em um lanche compartilhado. As famílias e a escola contribuíram com um lanche para que fosse compartilhado com colegas, familiares e  corpo docente. 

“Nosso principal pilar nesse momento foi um piquenique, buscando o espírito de fraternidade, fortalecendo o sentido da união, ajudando a construir valores como ética, cooperação, cidadania, respeito, tolerância e cordialidade'', disse a coordenadora Dirce Soares Ribeiro. 

Também esteve presente na “Festa da Partilha” a banda da Guarda Municipal de Belo Horizonte, que fez uma belíssima apresentação, em parceria com o projeto Profissões, realizado pela professora Maria Abadia, com as turmas do 5° e do 6° ano. Esse projeto conta com a participação de profissionais de diversas áreas, que são convidados a irem à escola e contarem um pouco sobre suas experiências na profissão. 

 

Fotografia de músicos da Guarda Municipal sentados com instrumentos musicais.Ao fundo, familiares e estudantes em pé assistindo à apresentação.
#paratodosverem descrição de imagem: Fotografia de  músicos da Guarda Municipal sentados com instrumentos musicais. Ao fundo, familiares e estudantes em pé assistindo à apresentação.

Semana Literária: cultura indígena em foco 

A Escola Municipal Padre Francisco Carvalho Moreira tem realizado rodas de contação de histórias com a mãe indígena Darupü’üna Tikuna. A iniciativa surgiu com Fábia Cristina Cordeiro Alves, responsável pela biblioteca. “Me impressionou a frequência com que ela pegava os livros, muito diferente dos outros alunos da escola. E comecei a conversar e a perguntar porque ela era tão interessada em leitura,” conta Fabia. A filha de Daru, Araci, que também é aluna da escola, contou a história à sua comunidade. Com isso, surgiu a ideia de chamar a mãe para que ela contasse, não apenas para as professoras, mas para todos(as) os alunos(as), um pouco de sua história e origem.

A ação faz parte da semana literária e foi desenvolvida com o intuito de promover uma rede de trocas e para que os(as) alunos(as) tenham contato com uma cultura diferente. Daru conta sua história, a de sua comunidade, sua origem, além de mostrar os  instrumentos musicais que utiliza e explicar o que significam para sua cultura e sua antiga tribo. O momento mais aguardado pelos(as) alunos(as) é a hora de fazer perguntas, e são levantadas questões como vestimenta, caça, quantas línguas indígenas existem, dentre outras.

Daru ressalta que, “apesar do que a maioria pensa, indigena não é tudo igual. Cada etnia tem seu modo de vida, tem a sua ancestralidade, tem a sua cultura, a sua tradição e a sua língua.” Esse reconhecimento da multiculturalidade da sociedade favorece reflexões sobre a diversidade de raízes culturais que fazem parte do cotidiano da escola e a necessidade de respeitar a diferença, promovendo muitas discussões em sala de aula!

 

Descrição de imagem: fotografia de uma mulher indigena mostrando um livro aberto para um estudante sentado no chão.
#paratodosverem. Descrição de imagem: fotografia de uma mulher indigena mostrando um livro aberto para um estudante sentado no chão. 


A Voz da EMIP continua ecoando em 2022

Imagem branca com borda em cima e nas laterais na cor verde, com os dizeres, no topo e pequeno, na cor preta, “BELO HORIZONTE - ANO 1 - 3ª EDIÇÃO - OUTUBRO 2021”. No meio, em destaque e na cor preta, a logo do jornal escrito “A voz da EMIP” e um círculo verde com representações em desenho de casas, prédios e comércios. Embaixo, na cor marrom, está escrito “O JORNAL ESTUDANTIL DA ESCOLA MUNICIPAL ISRAEL PINHEIRO”.

 

A Voz da EMIP é o jornal estudantil da Escola Municipal Israel Pinheiro, localizada na Regional Leste. O projeto é fruto de uma parceria entre a escola e o Programa Ações Educativas (PAEC), da UFMG, e tem a contribuição de dois bolsistas do programa: Danilo Augusto Teixeira de Paiva e Amanda Guerra Valadão; os professores Wanderson Santos (professor de língua portuguesa) e Moacir Fagundes (professor de história), ambos da EMIP e seis meninas estudantes da EMIP.

Nesse projeto, as estudantes têm a possibilidade de desenvolver habilidades de leitura e escrita e ainda conseguem entender o poder da voz dentro de uma comunidade, atuando diretamente como jornalistas que buscam e trabalham as pautas para o jornal. Vale ressaltar que o projeto já colhe frutos: no último ano, foi premiado na 22ª Feira da Educação Básica da UFMG Jovem, na categoria Ensino Fundamental, concorrendo com escolas públicas e privadas, além de instituições federais. 

O projeto não fica somente dentro da escola, mas é levado até a comunidade por meio da veiculação via aplicativos de mensagens, além da versão impressa, com cerca de 50 exemplares coloridos, entregue para a comunidade escolar.

Todas as pautas do jornal são debatidas abertamente entre os integrantes, não ficando restrito apenas ao que os professores ou estagiários pensam, mas valorizando o que os(as) estudantes também levam como sugestões. 

Segundo Amanda (PAEC), estudante de geografia (UFMG), o projeto tem caminhado para que as(os) estudantes participantes tenham ainda mais autonomia no processo de criação e produção. “A gente vem caminhando para que as meninas criem essa maturidade de construir o jornal e se apropriem cada vez mais dele”, disse Amanda. Já Danilo (PAEC), estudante de história da (UFMG), comenta que o jornal traz um ganho para a comunidade, pois retrata as questões sociais e locais. “Não é o primeiro projeto de jornal da EMIP e nem será a última iniciativa de manter o diálogo com a comunidade, porém A Voz da EMIP demonstrou estar atento às mudanças da sociedade contemporânea e entendeu de que forma passar isso para os moradores do bairro”, afirma Danilo, que ainda completa “Sem a proatividade das meninas (estudantes e jornalistas), qualquer planejamento nosso é em vão. O jornal só existe a partir do momento em que elas se assumem jornalistas”.

Conheça um pouco mais sobre o jornal no vídeo enviado para participar da premiação:

Link: (https://www.youtube.com/watch?v=25eHxQLpLjg)


Escola Municipal de Educação Infantil Caetano Furquim segue conforme a música

Foto contendo várias fotos espalhadas ao redor de uma foto maior. As fotos mostram os profissionais da educação. Na foto principal, aparecem várias pessoas em arco, alguns abaixados, outros em pé, todos usando roupas pretas e apontando para cima, com copos cinza na mão, ao fundo, balões pratas escrito “15 anos.”

Em trabalho junto à comunidade, Emei Caetano Furquim cria projeto para valorização dos(as) profissionais que trabalham no dia a dia escolar. O projeto é inspirado na música "Maria, Maria", de Milton Nascimento, e tem como intuito mostrar a força que os(as) profissionais da educação têm na vida das crianças.

"Mas é preciso ter força, é preciso ter raça
É preciso ter gana sempre".

A ideia de se inspirar na música veio por acaso: uma mãe de estudante disse que o empenho da escola lembrava muito o "das muitas Marias", da música de Milton Nascimento.
Todos os meses, a escola ouve a comunidade escolar e,  junto com a equipe, faz  uma avaliação de como está indo o rumo do trabalho, de modo a identificar aquilo que está andando bem e poder valorizar, crescendo ainda mais como equipe.
A escola entendeu que funcionava como uma engrenagem, e que cada parte precisava estar em comunhão para que o todo funcionasse cada vez melhor, construindo uma Emei disposta a ouvir e a contar com a comunidade, permanecendo unida para melhorar as formas de ensinar. 
Seguindo conforme a música, a Emei  tem demonstrado garra e força, entendeu que seu  papel ultrapassa os muros da escola e se abriu para a comunidade.
 


Escola Municipal Israel Pinheiro recebe prêmio por jornal estudantil 

 Imagem branca com borda em cima e nas laterais na cor verde, com os dizeres, no topo e pequeno, na cor marrom, “BELO HORIZONTE - ANO 1 - 3ª EDIÇÃO - OUTUBRO 2021”. No meio, em destaque e na cor marrom, a logo do jornal escrito “A voz da EMIP” e um círculo verde com representações em desenho de casas, prédios e comércios. Embaixo, na cor marrom, está escrito “O JORNAL ESTUDANTIL DA ESCOLA MUNICIPAL ISRAEL PINHEIRO”.  
 

O jornal estudantil “A Voz da EMIP”, da EM Israel Pinheiro (Regional Leste), foi premiado na 22ª Feira da Educação Básica da UFMG Jovem, na categoria Ensino Fundamental. O projeto conta com a participação de 7 estudantes do ensino fundamental do 7º e do 8º ano.
“A Voz da EMIP” é um jornal produzido pela escola em parceria com o  Programa Ações Educativas Complementares (PAEC), da UFMG. Vale ressaltar que o projeto conta com a colaboração de dois bolsistas do PAEC que auxiliam na elaboração do jornal, além da participação dos professores Moacir Fagundes (professor de história) e Wanderson dos Santos (professor de língua portuguesa), da EMIP.
O jornal é veiculado para a comunidade escolar por meio de aplicativos de mensagens, mas também existe a versão impressa colorida, com a distribuição de cerca de 50 exemplares para a comunidade e a escola.
As pautas do jornal são discutidas democraticamente, de modo que a voz de todos é ouvida. Como o próprio nome sugere, o jornal é a voz dos(as) estudantes e representa um espaço em que eles podem se sentir seguros para expressar sua opinião, aprender que devem ser ouvidos e também ouvir opiniões diferentes. Assim, trata-se de uma forma de ensinar diversas lições e valores, enquanto o(a) aluno(a) se desenvolve como cidadão.

Conheça um pouco mais sobre o jornal no vídeo enviado para participar da premiação clicando aqui:
Link: https://www.youtube.com/watch?v=25eHxQLpLjg

 


Emei Caetano Furquim incentiva arte para aproximar  crianças e  famílias

A imagem apresenta um desenho de três meninas: uma de vestido roxo, uma de vestido vermelho e uma de vestido rosa. Ao lado das meninas, um animal pintado de cor preta, similar a um gato. Três corações vermelhos, um perto de cada menina. No alto, o céu azul com um sol amarelo. Abaixo, um chão com três flores roxas e os dizeres "Maria Júlia” em baixo. Num quadrinho, à esquerda, texto com as palavras "Pintura Livre: Desenho sobre tela" e o nome "Maria Júlia".
Arte realizada no projeto da Emei Caetano Furquim

Com o projeto “Sobre as telas, um olhar de amor”, a Escola Municipal de Educação Infantil Caetano Furquim ajuda a estreitar os laços entre estudantes e famílias, com a criação de pinturas em tela feitas pelas crianças.
O projeto teve início  devido à pandemia da covid-19, com o isolamento social e a necessidade de as crianças ficarem em casa com a família. Para aproximá-los da escola, mesmo a distância, foi desenvolvido o projeto que, além de ajudar no desenvolvimento da imaginação, da coordenação motora e da criatividade das crianças, contribui para a criação de laços entre os familiares, que se envolvem para ajudar a pintar as telas.
A avó de um estudante chegou a relatar a felicidade com o resultado final da tela feita pelo aluno com a sua ajuda, pois, para ela, foi uma boa experiência com a escola, já que não teve a oportunidade de estudar na infância.
Com o projeto, as crianças têm a oportunidade de ver seus sonhos pintados em uma tela e expostos pela escola, transformando a Emei em uma grande galeria de arte, onde os(as) principais protagonistas são os(as) estudantes e seus sonhos. No retorno presencial, a Emei continua promovendo arte e aproximando pessoas.


Semaninha de Cinema envolve as famílias da Emei Paraíso

A Emei Paraíso, na regional Leste, por meio de suas redes sociais, visa promover maior interação entre as famílias e os(as) alunos(as) durante o período da pandemia. Nesse sentido, a escola fez uma “Semaninha de Cinema”, onde indicou filmes para as famílias assistirem, além de levantar as temáticas provocadas pelas obras cinematográficas e promover um debate  após o grupo assistir ao filme indicado, estimulando a interpretação dos(as) alunos(as).  A proposta também contribui para fortalecer os vínculos familiares, já que um momento de lazer é um bom caminho para aproximar as pessoas. As discussões sugeridas deveriam ser realizadas em casa, pelos familiares, em diálogo com as crianças. 

Um dos filmes indicados foi  “Zootopia: Essa Cidade é o Bicho” (2016). Trata-se de um filme de animação, que mistura os gêneros aventura e comédia. A obra foi produzida pela Walt Disney Animation Studios e conta a história de Judy Hopps, uma coelha com o sonho de se tornar policial na cidade de Zootopia, e da raposa sagaz Nick Wilde, que ganha a vida na base da trapaça. Juntos, eles precisam superar suas diferenças para desvendar um caso de conspiração que envolverá toda a cidade. Zootopia permitiu que as famílias refletissem com as crianças sobre questões importantes, como preconceitos, respeito às diferenças e bullying, mostrando como a “Semaninha de Cinema” pode ser momento de diálogo, estreitamento de laços e aprendizagem. 

emei paraiso
 


Uso de libras nos vídeos da Escola Municipal Fernando Dias Costa

Com o avanço da pandemia e a necessidade de mantermos o isolamento social, as escolas da Rede Municipal de Belo Horizonte precisaram se reinventar, para manter os alunos em contato com a rotina escolar e o processo de alfabetização. O Facebook, por exemplo, foi uma das alternativas para que as escolas pudessem chegar aos alunos e encaminhar conteúdos, fotos, mensagens de apoio e vídeos.
A intérprete de LIBRAS, Neide Caldeira, e corpo escolar da instituição trabalharam no sentido de colocar em prática o que a autora Duanne Bonfim afirma: “A diversidade e a inclusão significam dividir, compartilhar e vivenciar o mundo ao lado de todos, sem diferenciar ou mesmo classificar como diferentes ou iguais.” 
Na tentativa de responder à seguinte questão: e os estudantes com deficiência auditiva, como eles poderiam acompanhar o conteúdo em vídeos?, a escola movimentou-se para que todos se sentissem incluídos.  Uma aluna da Escola Municipal Fernando Dias Costa é surda e a direção não queria deixá-la desamparada. Assim,  Neide Caldeira, a coordenação e a direção da escola se organizaram para disponibilizar vídeos nas mídias sociais com a tradução para LIBRAS. 
Neide ressaltou que utilizar a LIBRAS, como língua materna da pessoa com deficiência auditiva, nos vídeos da escola é fundamental: “A importância dessa prática é fazer com que a criança se sinta incluída como as demais.”
A prática, que começou no ano passado, permanece vigente na escola e nas suas redes sociais, como podemos ver no vídeo abaixo, sobre o Dia Internacional da Mulher. 

Para ver o vídeo acesse:
https://www.facebook.com/100049706342740/videos/296148925385317/
 

leste 1
Professora Neide Caldeira, intérprete de Libras, no vídeo do Dia da Mulher
NORDESTE

Inclusão em sala de aula 

 

A Escola Municipal Prefeito Souza Lima, localizada na regional Nordeste, trabalha um projeto pensado na inclusão, no qual as atividades realizadas, nas 27 salas de aula, do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, são adaptadas em apostilas mensais para cada estudante da inclusão, em ambos os turnos.


A idealização do projeto é da professora Mônica Fernandes Armaneli, que comentou sobre a importância de trabalhar a inclusão nas escolas. Segundo ela, “Educar é isso: inovar com criatividade e paciência para alcançar resultados significativos.” A ideia do projeto é ser construído no decorrer do ano, com início no mês de fevereiro e finalização somente em dezembro. A intenção é aperfeiçoar e acrescentar mudanças necessárias para que ele continue.


O projeto, que abrange cada turma de todos os turnos, têm efetuado apostilas com atividades de diversas matérias, incluindo português, matemática e até língua inglesa. Esse projeto é pensado também para que os(as) alunos(as) da inclusão possam fazer atividades escritas de todas as disciplinas, porém adaptadas ao seu nível de compreensão, além de poderem acompanhar os(as) demais colegas, o que lhes permite estar em  sintonia com a disciplina da aula em questão.
 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de duas apostilas, uma na cor laranja e a outra verde. Foto por: acervo Smed.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de duas apostilas, uma na cor laranja e a outra verde.
Foto por: acervo Smed.


Emei Santa Cruz integraborboletário à horta escolar


A Emei Santa Cruz, localizada na regional Nordeste de Belo Horizonte, desenvolve um projeto de borboletário integrado à horta escolar. A ideia é ensinar a importância da borboleta para a natureza e sua metamorfose. As crianças de 3 e 4 anos do turno da manhã foram as primeiras a vivenciarem essa experiência.

 

O borboletário foi construído pela EMEI em um aquário de vidro com lagartas, folhas e borboletas. A ideia surgiu após uma professora apresentar um vídeo sobre a metamorfose pela qual as borboletas passam durante sua vida. Além disso, o borboletário é uma aula prática sobre o ciclo da vida na natureza. 

 

Walquíria Almeida, diretora da Emei Santa Cruz, disse que “as crianças têm a oportunidade de conhecer as etapas de transformação: lagarta se transformando em borboleta. A metamorfose envolve transformações corporal, comportamental, alimentar e até em seu habitat. De uma forma lúdica, cantada, encenada, vista em tela e na própria horta onde está sendo trabalhado, as crianças se apropriam de múltiplos conhecimentos.”  

 

Horta escolar


O Programa Eco Escola-BH trabalha, desde 2016, na implantação de hortas escolares na Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte. O programa é uma parceria conjunta entre a Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (Susan) e as escolas municipais. Ao todo, cerca de 113 escolas mantêm suas próprias hortas, com a participação de alunos(as) do Ensino Infantil, Fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e rede parceira.

 

Os(As) estudantes, além de poderem consumir na escola, em algumas oportunidades, podem levar aquilo que é produzido na horta para casa e também compartilhar com a família uma alimentação mais sustentável e saudável. Na horta, os(as) alunos(as) aprendem sobre os ciclos naturais de plantio, cultivo, colheita, compostagem e reciclagem. Eles(as) compreendem ainda que a horta está inserida em sistemas maiores, como o ciclo da água e o ciclo das estações, entre outros existentes na rede planetária da vida. 

 

Saiba mais


Clique aqui. Para começar um projeto de horta escolar, basta clicar aqui e solicitar mudas de hortaliças e adubos. 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de crianças observando o borboletário feito em um aquário de vidro e contendo plantas, além de lagartas, borboletas e casulos. Foto por: Rosilene Barros.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de crianças observando o borboletário feito em um aquário de vidro e contendo plantas, além de lagartas, borboletas e casulos.
Foto por: Rosilene Barros.


 



 

Projeto discute hábitos saudáveis, higiene e saúde na EM Américo Renê Giannetti
 

Pensado para estudantes do 2º ano do 1º ciclo, a EM Américo Renê Giannetti promoveu o projeto Hábitos saudáveis, higiene e saúde para falar sobre os órgãos e sentidos e sobre o cuidado que precisamos ter com eles, dando destaque para a importância da alimentação saudável. Os(As) estudantes tiveram um momento de escovação e receberam da escola um kit com escova de dentes, fio dental e pasta de dente. A iniciativa do projeto é das professoras Patrícia de Paula Jorge Assis e Luciana Catalão.

Na primeira etapa do projeto, os(as) estudantes aprenderam sobre a importância dos cuidados com os órgãos sensoriais, como a limpeza do ouvido, o uso do fio dental, a limpeza dos dentes etc.  “Tinha aluno que nunca tinha tido contato com o fio dental", conta Patrícia, que ressalta que alguns, “em casa, não tinham acesso ao fio dental por ser um item caro”.Também ocorreu a palestra de uma professora com deficiência visual, que contou sobre sua experiência e os desafios do dia a dia. Ela explicou como  a perda de um dos sentidos potencializou o desenvolvimento dos outros,  além de mostrar um pouco do seu material em braile, que é o sistema de escrita tátil utilizado por pessoas com deficiência visual.

Junto com o desenvolvimento do projeto de higiene, os(as) estudantes tiveram a oportunidade de refletir sobre a importância da alimentação saudável. Eles(as) experimentaram frutas que desconheciam e saborearam uma salada de frutas que eles(as) mesmos(as) fizeram. Patrícia nos fala sobre a importância do projeto e sobre como ele agregou conhecimento sobre o cuidado com a saúde: “foi o cuidado do corpo, ? Higiene, saúde e alimentação saudável. Porque agora eles não estão mais dentro só dentro de casa o dia inteiro. Agora eles ficam na escola e eu ainda estava preparando eles para o novo momento da escola integrada, que agora eles já estão inseridos”, completa Patrícia.

A turma também realizou a escovação dos dentes da forma correta, além de assistir a vídeos e participar de rodas de conversa. Como parte do material didático, os(as) estudantes tiveram acesso a gêneros textuais diversos (panfleto, receita, texto informativo, textos narrativos) sobre a temática. 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida com fundo cinza e 6 fotografias de estudantes efetuando a escovação dos dentes. Foto: Acervo Escola Municipal Américo Renê Giannetti

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida com fundo cinza e 6 fotografias de estudantes efetuando a escovação dos dentes.
Foto: acervo Escola Municipal Américo Renê Giannetti


Mostra Literária ético-racial

A Escola Municipal Monteiro Lobato realizou uma mostra literária onde foram expostos todos os títulos encontrados na biblioteca da escola que abordassem a cultura indígena, afro-brasileira e a valorização étnico-racial. “Trabalhamos com a consciência negra o ano todo e não apenas no mês de novembro”, contou a coordenadora Fabiana Rodrigues Lopes de Souza.

Durante a realização da feira, os(as) estudantes participaram e cada um escolheu um livro e, posteriormente, foi realizada uma votação entre eles, para ser decidido qual livro os(as) professores(as) trabalhariam em sala de aula.

Na mostra literária, foram realizadas as apresentações dos trabalhos dos alunos(as), o momento  contou com a participação dos familiares e foi aberto ao público.O evento teve entrega de kit literário, apresentação de música, maculelê, e também barraquinhas. 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida com diversas pessoas observando a apresentação de crianças, que estão em fila usando vestes em tons coloridos. Foto: Escola Municipal Monteiro Lobato.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida com diversas pessoas observando a apresentação de crianças, que estão em fila usando vestes em tons coloridos.  
Foto: Escola Municipal Monteiro Lobato. 

 


 

Cravo Literário

No início de julho, os(as) estudantes da Escola Municipal Professora Maria Modesta Cravo vivenciaram diversas experiências literárias, com oportunidades de encontro com a leitura espalhadas por todos os cantos da escola. O evento "Cravo Literário” foi marcado por oficinas de leitura e literatura, apresentações de trabalhos literários, troca de livros pelas crianças, leitura de histórias nos tablets, apresentações de curtas, oficinas de quadrinhos, contações de histórias e muita alegria!

Participaram das oficinas os(as) alunos(as) da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Muitos(as) mostraram suas habilidades para o desenho e criaram suas próprias histórias em quadrinhos. A troca de livros foi um sucesso entre as crianças.

Segundo a coordenadora geral, Maria Cecília Dias, "o evento foi uma forma de incentivar o gosto pela leitura e, através das oficinas, as crianças tiveram a oportunidade de vivenciar  diversos gêneros literários". O envolvimento nas apresentações dos trabalhos literários foi uma aprendizagem para todos(as). Com esse projeto, a equipe pedagógica da escola espera que os(as) estudantes adquiram o hábito e o gosto pela leitura. O intuito é que o "Cravo Literário " entre para o calendário da escola e seja realizado anualmente. Na próxima edição, o evento contará com a presença das famílias, que também poderão  visitar as oficinas.

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia de três estudantes folheando livros que estão em uma mesa. Foto por: Acervo Escola Municipal Professora Maria Modesta Cravo

#paratodosverem Descrição: Fotografia de três estudantes folheando livros que estão em uma mesa.
Foto por: Acervo Escola Municipal Professora Maria Modesta Cravo

 


Projeto de valorização da cultura local atrai interesse dos(as) estudantes

A Escola Municipal Américo Renê Giannetti, pensando na valorização do bairro Concórdia, onde ela está localizada, promoveu o projeto “Nossa Cultura local, Boi do Concórdia”. A ideia foi dar visibilidade ao  Boi do Concórdia, tradicional festa do bairro que, há algumas décadas,  ocorre todos os anos, vinculada ao Congado do bairro. 

Foto por: Acervo Escola Integrada EM Américo Renê Giannetti #paratodosverem Descrição: Fotografia de alunos vestidos com roupas típicas da festa do Boi da Manta. A frente, boi da Manta na cor preta, confeccionado em tecido.

Foto por: Acervo Escola Integrada EM Américo Renê Giannetti
#paratodosverem Descrição: Fotografia de alunos(as) vestidos com roupas típicas da festa do Boi da Manta. A frente, boi da Manta na cor preta, confeccionado em tecido.

 

O projeto foi organizado pela equipe do Programa Escola Integrada e surgiu devido ao fato de que, todo mês de maio, o principal assunto entre os(as) estudantes era o Boi do Concórdia. “Toda a comunidade sai para as ruas do bairro, que ficam cheias. É um cortejo tradicional já, e todas as crianças conhecem. Então, eles vêm pra escola, nessa época, falando muito sobre isso, comentando sobre quem foi no boi, quem foi para rua, quem viu, quem participou, e acaba se tornando o assunto do momento”, disse Ana Zschaber, coordenadora do Programa Escola Integrada da escola. “O planejamento ocorreu apenas com as crianças da escola integrada, na oficina de artes, mas foi apresentado para toda a escola em um espetáculo de história e dança”, completa Ana Zschaber.

O Boi da Manta do Bairro Concórdia nasceu dentro da Guarda de Moçambique Treze de Maio de Nossa Senhora do Rosário, um dos congados mais antigos de Belo Horizonte, e faz parte da tradição e da vida das crianças da  comunidade. O monitor de Artes Lucas Anderson foi o responsável por desenvolver o projeto e elaborou uma apresentação teatral para toda a escola, contando a lenda do Boi da manta ( ou "boi bumbá", como é conhecido em algumas localidades do país), com dança e a presença do boi construído com a colaboração das crianças. A apresentação foi transmitida ao vivo pelo instagram da Escola Integrada da EM Américo Renê Giannetti, e ainda pode ser assistida, pois está disponível no feed.

É importante para os(as) estudantes conhecerem a cultura local e, assim, poderem mantê-la pelas próximas gerações. Pensando nisso, “nós resolvemos enfatizar isso aqui na escola e trazer essa cultura pra cá. Construímos essa apresentação dentro daquilo que as crianças trouxeram de informação para nós e de pesquisas que fizemos com um documentário feito aqui no bairro a respeito dessa manifestação cultural do Concórdia”, afirma Ana.

 


 

Bailando pela Língua Espanhola

No mundo da diversidade e da globalização, a turma de Educação Infantil da Escola Municipal Professora  Maria Modesta Cravo desenvolveu um projeto em que as crianças brincam com a Língua Espanhola e ampliam seus vocabulários. Além disso, também foram instigadas a conhecerem um pouco da cultura espanhola e da oralidade.

 

Foto por: Acervo Emei Professora Maria Modesta Cravo #paratodosverem Descrição: Fotografia de uma turma infantil de 15 estudantes, com 2 professoras e 2 bailarinos(as) com leques na mão e vestimentas típicas da dança flamenca.
Foto por: Acervo Emei Professora Maria Modesta Cravo
#paratodosverem Descrição: Fotografia de uma turma infantil de 15 estudantes, com 2 professoras e 2 bailarinos com leques na mão e vestimentas típicas da dança flamenca.

O projeto acontecerá ao longo de 2022, com a turma da professora Ruth Castelo, no turno da manhã. Ele aborda uma temática importante para as crianças, oportunizando o acesso a diferentes culturas. O intuito é propor situações em que elas possam refletir sobre o que significa serem seres da natureza inseridos numa sociedade urbana, neste tempo presente, nesta cidade e em interação com outras culturas. 

Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida também é uma habilidade prevista na Base Nacional Comum Curricular (BNCC - EI03E0O6). Como parte do projeto, no mês de maio, a criançada recebeu a visita de Taís e Bruno, uma "bailaora" e um " bailaor" de dança flamenca. Os convidados realizaram uma apresentação com vestimentas típicas e instrumentos musicais tradicionais espanhóis. O envolvimento dos pequenos foi tanto que até alguns passos de flamenco aprenderam. 


 

As Crônicas de Nárnia como estímulo para a alfabetização

 

#paratodosverem Descrição: A foto registra alunos(as) sentados(as) em puffs coloridos na biblioteca da escola. Ao fundo, dois adultos em pé com agasalhos de frio.
#paratodosverem Descrição: A foto registra alunos(as) sentados(as) em puffs coloridos na biblioteca da escola. Ao fundo, dois adultos em pé com agasalhos de frio.

 

A professora Mônica Armaneli, da Escola Municipal Prefeito Souza Lima, Regional Nordeste, desenvolve o projeto Ouvir e Criar, a arte das crônicas, que utiliza a série de livros As Crônicas de Nárnia para estimular a alfabetização de alunos(as) que apresentam alguma defasagem nesse aprendizado. O programa ocorre três vezes na semana e, segundo Mônica, a percepção do descompasso dos(as) estudantes do 7º ano foi primordial para a promoção do projeto, que teve início no dia 13 de junho.

 

Ao todo, são 20 adolescentes participantes, divididos em turmas de seis e sete estudantes. Atualmente, a turma trabalha com o primeiro livro da saga, intitulado O Sobrinho do Mago. De acordo com a professora responsável, a intenção é estimular a leitura e a escrita desses(as) alunos(as), de modo que eles(as) possam, coletivamente, produzir um livro de crônicas. “Ter objetivo com a escrita é muito importante, por isso, eu leio o início de cada capítulo com eles e peço para que todos continuem a história, estimulando a criatividade e o processo de alfabetização”, relata Mônica.

 

A professora vê com bons olhos o desenvolvimento dos(as) estudantes diante dos desafios e estímulos propostos, a aluna Yasmin Gabrielle, 13 anos, do 7º ano, conta que está empolgada com o projeto, principalmente porque terá a oportunidade de publicar um livro, “a professora Mônica passa atividades para que a gente escreva a continuação do capítulo e, algumas vezes, ditados e trabalhos com sílabas do próprio livro”, relata a estudante. 

 


Xô, mosquito!

 

Crianças observam a apresentação de teatro “Xô, Dengue”.
#paratodosverem descrição de imagem:Fotografia de uma cena da peça de teatro “Xô, Dengue”. A professora está em pé, com uma vassoura na mão, espantando uma criança vestida de mosquito da dengue, enquanto se aproxima de um homem dormindo no chão. O público infantil que assistiu à peça está de costas para a fotografia. O ambiente é uma escola.

 

Com o expressivo aumento de casos de dengue neste ano, tornou-se importante tratar a temática na Educação Infantil. Na Escola Municipal Professora Maria Modesta Cravo, foram várias as experiências vivenciadas pelas crianças no combate ao mosquito aedes aegypti, como, por exemplo, uma caminhada pela escola à procura de possíveis focos da doença. 

 

O apogeu foi a apresentação de um teatro que permitiu que as crianças pudessem reforçar o que aprenderam em sala de aula com o projeto. A mensagem foi dada de modo lúdico e assertivo. O espetáculo "Xô, Dengue" ensinou a lição dos cuidados que devemos ter para acabar com a doença. Ainda vivemos tempos pandêmicos com a covid-19 e sabemos o quanto ela foi letal e ainda é, mas outras doenças não deixaram de existir e a dengue é uma delas.

 

E você? Já fez a sua parte hoje no combate ao aedes aegypti?
 


Meu coração é a casa dos sentimentos
 

A Escola Municipal de Educação Infantil Belmonte desenvolve projetos que reúnem aprendizagem e conhecimento. Os projetos Aprendendo Brincando e  Emoções - Meu coração é a casa dos sentimentos são voltados para o desenvolvimento cognitivo e emocional e são realizados pela professora Karla Salatiel, com uma turma de crianças com cinco anos de idade.


O projeto Aprendendo Brincando traz a ideia de que a brincadeira pode fazer parte dos contéudos escolares. Dentro do projeto, a professora Karla Salatiel desenvolveu atividades para que, enquanto se divertem, as crianças tenham a oportunidade de aprender a reconhecer os numerais. Nos jogos criados, é possível que as crianças contem as bolinhas desenhadas ao lado do número e entendam que essas bolinhas representam o numeral. Com isso, a professora notou um desenvolvimento no processo de aprendizagem da turma. Crianças que, durante o período pandêmico, não conseguiram manter os estudos em casa, retornaram com algumas dificuldades que antes não eram encontradas. Mas, com o projeto, está sendo possível a retomada do processo de aprendizagem e os que mais se desenvolveram conseguem assumir papéis de liderança e contribuir, ajudando outros colegas.


Já o projeto Emoções - Meu coração é a casa dos sentimentos baseia-se na obra “O livro dos sentimentos”. A professora Karla criou o “painel das emoções”, utilizando emojis feitos de EVA, que ajudam as crianças a descreverem as emoções que estão sentindo. Elas mostram para a professora qual o sentimento naquele instante e dizem por que acham que estão se sentindo daquela forma. É curioso dizer que os comentários das crianças vão desde “Estou feliz porque minha mãe sorriu para mim hoje”, até situações mais complexas, que trazem as angústias das crianças que conviveram durante todo o período pandêmico em casa com os pais e agora sentem falta de vê-los durante o dia todo. 


As crianças também cantam uma música que traz uma mensagem de esperança, dizendo que o coração é a casa dos sentimentos. Outro aspecto interessante do projeto é o fato de as crianças realizarem um exercício em que podem se olhar no espelho e dizer palavras como: “eu sou capaz”, “eu sou inteligente”, “eu posso”, “eu sou lindo(a)”, ajudando no desenvolvimento da autoestima, no autoconhecimento e na construção da identidade. 

 

Nesta semana, destacamos o trabalho desenvolvido pela Escola Municipal de Educação Infantil Santa Cruz, que tem o hábito de colocar as atividades das crianças no muro, fazendo surgir o projeto Nosso muro carrega a nossa história. Em especial para o Dia das Mães, crianças, professoras(es) e coordenadoras(es) fizeram uma atividade com a linguagem plástica visual com o tema: “Gratidão a você que cuida de mim”, com a intenção de homenagear todas as mães, ou quem cuida das crianças da Emei, mamães, papais, avós e madrinhas.

 

Fotografia de professora explicando como efetuar a tarefa para as crianças que usam uniforme da RME. As crianças manuseiam material feito com papelão com numerais desenhados.
Fotografia de professora explicando como efetuar a tarefa para as crianças que usam uniforme da RME. As crianças manuseiam material feito com papelão com numerais desenhados

 

Fotografia de professora e estudante. A professora sorri e olha atentamente ao estudante que manuseia o mural das emoções. O mural de fundo azul com emojis representando as emoções como "alegre, cansado, calmo, medo, triste, amoroso, sorridente e raiva” e uma seta para apontar como “você está naquele momento”.
Fotografia de professora e estudante. A professora sorri e olha atentamente ao estudante que manuseia o mural das emoções. O mural de fundo azul com emojis representando as emoções como "alegre, cansado, calmo, medo, triste, amoroso, sorridente e raiva” e uma seta para apontar como “você está naquele momento”.

 


Ah, se o nosso muro falasse: especial dia das mães

A Escola Municipal de Educação Infantil Santa Cruz tem o hábito de colocar as atividades das crianças no muro, fazendo surgir o projeto Nosso muro carrega a nossa história. Em especial para o dia das mães, as crianças, professoras(es) e coordenadoras(es) fizeram uma atividade envolvendo a linguagem plástica visual com o tema: “Gratidão a você que cuida de mim”, com a intenção de homenagear todas as mães, ou quem cuida das crianças da Emei, mamães, papais, avós, madrinhas.

A diretora Walquiria fala sobre o projeto com entusiasmo: “compreendi o valor e a importância de todos para a escola”. Ela destaca que cada um tem um lugar especial em seu coração. Segundo a diretora, “a homenagem foi para quem esteve presente e viu de pertinho as mensagens no muro, mas também alcançou, através das mídias,  aqueles que estavam mais distantes”.

Para crianças e famílias, a atividade foi muito prazerosa porque a escola não focou apenas nas mães, mas enfatizou a necessidade de ser grato a todos que cuidam, que estão juntos em todos os momentos e, acima de tudo, dão amor, cada um à sua maneira. 
 

 Nordeste 02

Imagem de um muro metade vermelho e metade azul, com cartazes em formato de coração, com a pintura das mãos

das crianças, para celebrar o dia das mães.

 

 

Emei Ipiranga desenvolve Caderno de Grafismo e Artes Plásticas 


A Emei Ipiranga, localizada na Regional Nordeste, desenvolveu um projeto que busca o aprimoramento da escrita através do grafismo, que é uma forma de representar pensamentos usando a arte. O projeto Caderno de Grafismo e Artes Plásticas foi realizado ao longo de 2021, com crianças de 5 anos, e contemplava o desenho e a arte, potencializando o grafismo.

 

O Caderno de Grafismo e Artes Plásticas foi criado pela professora Hércula Eleuterio da Silva, que trabalhava com os(as) estudantes circuitos em que eles(as) precisam usar o corpo para realizar movimentos de zig-zag e de subir e descer. Além de exercitar a prática corporal, há o trabalho com pintura, usando papéis, esponjas e giz, utilizando a mesma técnica do grafismo. 


A ideia surgiu, segundo a professora Hércula Eleuterio, após identificar que alguns(algumas) estudantes estavam com dificuldades no processo de aprendizagem da escrita. “Percebi que, após quase 2 anos de pandemia do coronavírus, as crianças de 5 anos apresentavam dificuldades em relação à coordenação motora fina  e ampla. Não sabiam usar o lápis da forma adequada para iniciar a escrita”, disse Hércula.

 

É válido citar que, com o projeto, os(as) estudantes também aprenderam sobre valorizar o seu potencial e o do próximo. Inicialmente, o projeto era realizado com uma turma de 5 anos, mas, hoje em dia, está sendo aplicado também em turmas de 3, 4 e 5 anos, com mais crianças.

 Fotografia de crianças usando uniforme da Rede Municipal de Belo Horizonte e trabalhando o grafismo com papéis coloridos nas cores: rosa, azul, roxo, amarelo, verde laranja e vermelho.


 Fotografia de crianças usando uniforme da Rede Municipal de Belo Horizonte e trabalhando o

grafismo com papéis coloridos nas cores: rosa, azul, roxo, amarelo, verde laranja e vermelho.


 

A vida tem a cor que a gente pinta

 4 quadros retangulares interligados, com fundo na cor branca e detalhes em tons de rosa. Desenho de flores com cores diversas, algumas folhas de árvores nas cores verde e laranja. Pincel desenhado na cor laranja. Texto "A vida tem a cor que você pinta”, desenhado nas cores preta, azul, verde, laranja e vermelho.

A Escola Municipal de Educação Infantil Jardim Vitória desenvolve o projeto A vida tem a cor que a gente pinta, pensando na cor como tema para aprendizagem e refletindo sobre sua influência nas manifestações artísticas.

O projeto  tem como foco crianças entre 5 e 6 anos, e pretende contribuir para o desenvolvimento de  diversas habilidades, como a linguagem verbal,  a confiança, a criatividade e a imaginação.

A projeção é que tudo que for feito virará um livro-portfólio, cuja cópia será destinada a  cada aluno, com um exemplar para a biblioteca escolar. Nesse livro, a Emei contará um pouco sobre o desenvolvimento do projeto e das atividades, além de garantir  um espaço para a manifestação artística de cada aluno(a).

O projeto tem como objetivo realizar uma exposição de pinturas e poemas que vierem a ser produzidos, para que sejam apreciados pelos(as) alunos(as), funcionários(as) e famílias. A vida tem a cor que a gente pinta também trabalhará com músicas sobre o tema, pinturas com livres formas de expressão e promoverá a inclusão de outras atividades  relacionadas à temática.


Emei Santa Cruz integra tecnologia de um modo divertido

Crianças brincam de jogo da memória em QR Code
Crianças brincam de jogo da memória em QR Code

A Escola de Educação Infantil Santa Cruz desenvolveu uma forma criativa e tecnológica de ampliar as possibilidades educativas diante das telas dos celulares, fazendo uso  do Código de Resposta Rápida (QR CODE),  
Na semana da criança e do professor, a equipe distribuiu QR Codes pela instituição e colocou também nos muros da escola para que pais e alunos(as) apontassem a tela do celular e lessem uma mensagem de carinho. Os(as) professores(as) também receberam um envelope contendo um QR Code que deveria ser decodificado para permitir a leitura de uma mensagem especial.
Além disso, foi criado um jogo da memória em QR Code, com uma versão física e uma virtual, disponível em https://interacty.me/projects/dfb9e03195605d96. O jogo tem o objetivo de desenvolver diversas áreas do desenvolvimento infantil, como a habilidade de concentração e também a confiança, além de ajudar a apresentar, de forma lúdica, o mundo tecnológico.
Alguns não sabiam como usar a tecnologia, mas, com a proposta da atividade, puderam conhecer e trabalhar de uma forma divertida.

O projeto foi idealizado pela escola, em parceria com o Clic/Smed.


Revista Sobralina conecta escola e comunidade

revista sobralina

A Escola Municipal Sobral Pinto, da regional Nordeste, criou um modo dinâmico e especial de se comunicar com a comunidade escolar durante a pandemia. A escola publicou a Revista Sobralina, disponibilizada mensalmente para os(as) leitores(as).
A proposta foi inspirada na revista da EM Paulo Mendes Campos, que já desenvolvia uma ação nesse sentido. A primeira edição da Revista Sobralina foi disponibilizada em agosto de 2020, no contexto da pandemia e em decorrência  da necessidade de manter a comunicação entre a comunidade escolar e a escola. Pouco mais de 12 meses após sua primeira edição, a revista lançou, neste mês de setembro, a primeira edição do ano 2, setembro-2021, que aborda o Setembro Verde e nos convida a refletir sobre a inclusão da pessoa com deficiência, além de tratar de outros assuntos.
A Revista Sobralina tem um papel especial para a comunidade escolar, pois, além de comunicar o que ocorre na escola, ajuda na divulgação gratuita dos serviços de comerciantes locais, mostrando que a escola cumpre um amplo papel na vida das pessoas. 
Com a volta às aulas,  a revista continuará trazendo novidades e nos alegra por comemorar os valores escolares e demonstrar que os(as) estudantes podem se sentir parte da escola mesmo estando em suas casas. Assim, a EM Sobral Pinto cresce, trazendo cultura, educação e arte em forma de uma revista digital.

As edições da revista podem ser acessadas em: https://revistasobralina.wordpress.com
 


Emei Santa Cruz realiza semana da Infância 

semana da infancia


A Emei Santa Cruz, da Regional Nordeste, realiza a  Semana da Infância, destacando  os sonhos e valorizando a imaginação dos(as) estudantes na escola e em casa, com suas famílias.
O evento foi realizado seguindo os protocolos de saúde estabelecidos para o combate à pandemia de covid-19. Assim, as atividades foram realizadas em pequenos grupos e as crianças que não estavam presentes na escola  participaram de forma remota.
Cada dia da semana foi recheado com uma surpresa diferente. Na segunda-feira, foi realizado o dia do “cabelo maluco”; na terça-feira, “cineminha com pipoca”; quarta-feira foi dia de “dengos e cafunés” e, na sexta-feira, foi realizada uma roda de conversa on-line com as famílias, abordando o tema  “Pandemia, ansiedade, filhos e rotinas: onde fico nesta história toda?”. Para a roda de conversa, foi convidado o pedagogo e psicopedagogo Ivan Ferreira, que promoveu um bate-papo por meio do qual as famílias puderam debater a temática e tirar dúvidas.
Com a Semana da Infância, a escola promoveu a reflexão sobre a importância dessa fase da vida e  os(as) estudantes puderam experimentar novas formas de interação e de aprendizado. 
 


Escola Municipal Anísio Teixeira ensina a importância da sustentabilidade com projeto de horta escolar

Nordeste 03

A EM Anísio Teixeira aproveitou o retorno dos(as) estudantes à instituição para retomar o Projeto Horta Escolar. O projeto existe desde 2018, sendo parte do Programa Escola Integrada e do Programa Eco-Escola, realizado junto à Secretaria Municipal de Educação.
O retorno às atividades presenciais tornou-se um momento ainda mais especial, pois os(as) estudantes do 1º ao 5º ano, por meio do Projeto Horta Escolar,  estão tendo a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a importância de uma vida saudável, ecológica e sustentável. Os(as) estudantes começaram conhecendo um pouco sobre os tubérculos e, com isso, já estão com as batatas-doces começando a brotar. Atualmente, a horta também está cultivando couve, alface-crespa, cebolinha e almeirão.
Os(as) estudantes cuidaram das hortaliças desde o plantio das sementes, que, após virarem mudas, foram transferidas pelos(as) próprios(as) alunos(as) para os canteiros da horta. Apesar de, no momento, estarem utilizando apenas um canteiro, o processo de ensino-aprendizagem desenvolvido é grandioso,  pois o projeto representa a oportunidade de aprender sobre sustentabilidade, ecologia e importância do trabalho em sociedade.
Vale ressaltar que todas hortaliças produzidas na horta são servidas pela cantina da escola. Dessa forma, além do aprendizado, os(as) alunos sentem-se gratos por terem contribuído para a produção do próprio alimento, além de receberem uma refeição ainda mais saudável.
Para manter o distanciamento social, a escola foi criativa e usa bambolês para facilitar o cumprimento das normas de distanciamento. Cada estudante permanece dentro do círculo do seu bambolê e cada bambolê fica a uma distância considerável um do outro para aumentar ainda mais a segurança dos(as) estudantes.
 


Horta escolar ajuda no desenvolvimento dos(as) estudantes na Emei Santa Cruz
 

Horta escolar EMEI Santa Cruz
Horta escolar EMEI Santa Cruz


A Emei Santa Cruz, da regional Nordeste, por meio de seu projeto de horta escolar, ensina de forma ecológica, sustentável e divertida. Com a horta, as crianças aprendem novos valores e desenvolvem noções de sustentabilidade, respeito para com o próximo e com a natureza, além de aprenderem a trabalhar em conjunto em prol do desenvolvimento das hortaliças.
O projeto da horta da Emei Santa Cruz foi idealizado junto com a comunidade. Em 2020, a escola participou do projeto  “Sonhar, Planejar, Alcançar: fortalecimento financeiro para as famílias”, desenvolvido pela Smed, em parceria com a Vila Sésamo e a Fundação MetLife. Neste projeto, as crianças foram convidadas a criar  sua “Árvore dos Sonhos”, registrando, por meio de desenhos, o que desejavam, para elas ou para seus familiares, escola ou comunidade. Um desses sonhos se tornaria realidade, recebendo investimento da Vila Sésamo.
A escolha desse sonho coletivo foi realizada por meio de um processo democrático em que as famílias votaram e indicaram a criação do “Espaço Verde”. Neste local, as crianças se desenvolvem integralmente, fortalecendo suas habilidades sociais, emocionais e de interação, enquanto colocam a mão na terra e contribuem para o cuidado da horta. Além disso, o local é utilizado para contação de histórias e brincadeiras.
Além de poder se divertir, as crianças têm uma alimentação ainda mais saudável, pois os alimentos cultivados são servidos para estudantes, funcionários(as) e professores(as) da EmeiI Santa Cruz. Atualmente, o “Espaço Verde” cultiva hortaliças  como alface, couve, cebolinha, funcho, manjericão, hortelã e, além disso, as crianças estão aguardando o tomate crescer. Assim como o projeto, cada sementinha plantada representa um futuro mais saudável e cheio de sonhos para nossos(as) estudantes.
 


EMEI Ipiranga traz um mundo lúdico para o aprendizado dos(as) estudantes


A EMEI Ipiranga, localizada na região Nordeste de Belo Horizonte, promoveu algumas mudanças para oferecer às crianças um local acolhedor na volta às aulas.
As adaptações visam incentivar e promover o desejo pela leitura, o desenvolvimento do corpo e da mente e, por meio da acolhida em um  ambiente aconchegante, incentivar o aprendizado e a formação cidadã. A ideia de transformar a escola em um espaço colorido e cheio de animais feitos com pneus veio da direção da instituição, que queria levar um pouco do que os(as) alunos(as)  ouviam nas histórias para o ambiente escolar. Professores(as), funcionários(as), estudantes e comunidade também não sabiam e, com o retorno das atividades presenciais, ficaram surpresos com  a novidade.
A EMEI conta, agora, com cores espalhadas por todos lados, para mostrar aos(às) alunos(as) e à comunidade escolar que novos tempos estão vindo, após o longo período em que ficaram em casa em decorrência da pandemia da covid-19. Em vários cantos da escola, há trenzinhos com vagões numerais; alfabeto pelos corredores e muitos elementos que contribuem para ensinar de forma lúdica. Segundo a direção da escola, os alunos estão se divertindo. Quando passam e veem a inicial do seu nome, nos painéis da escola, param para brincar de achar a inicial do nome dos(as) colegas e professores(as).
As ações pretendem desenvolver nos(as) estudantes o sentimento de pertencimento à escola, de modo que percebam o local de aprendizado como um espaço mais alegre e colorido e possam estar de volta à escola,  aprendendo e se divertindo. Assim, a Emei Ipiranga segue promovendo o desenvolvimento mental e social das crianças, incentivando a leitura nos mais diversos espaços da escola.
 

Espaço Ludico na EMEI Ipiranga  
 


E.M. Professora Helena Abdalla mantém tradição da festa junina com um toque de segurança

Apesar de ainda estarmos lutando contra a pandemia do coronavírus, a equipe da EM Professora Helena Abdalla não deixou que as tradições das festas juninas passassem despercebidas. Seguindo todos os protocolos sanitários, a escola promoveu atividades com os(as)  alunos(as)  que aderiram ao regime presencial.

Durante as comemorações, foram realizadas brincadeiras, contação de histórias e até um “show” de músicas  infantis, tocadas no violino pelo pelo diretor da escola, Rodrigo Machado Alvarez. O objetivo da escola era de que, mesmo em um período como o que temos vivido, os(as) alunos(as) não perdessem as tradições das festividades juninas.
 

Festa junina EM Professora Hadbala
Festa junina na EM Professora Helena Hadballa
NOROESTE

Manhã de Autógrafos marca lançamento de livro

 

O encerramento da Educação Infantil é, certamente, um grande marco na vida acadêmica das crianças. Na Emei Marfim, Regional Noroeste, esse momento foi condecorado com o lançamento de um livro de pequenos contos escritos pelos(as) alunos(as). Para o evento, estiveram presentes membros do corpo docente da Emei , além de pais e familiares dos(as) autores(as) do livro que autografaram seus  exemplares.

 

Lúcia Ribeiro, coordenadora geral da Escola, lembra da importância desse projeto na alfabetização dos(as) educandos(as). “A alfabetização ocorre em todos os ambientes da escola. E, nesse livro, as crianças tiveram a oportunidade de criar suas próprias histórias. “É possível sim”, diz. Lúcia pontua, ainda, que todos(as) ficaram animados(as) com as produções, baseadas, muitas vezes, em vivências pessoais. 

 

Descrição: #pratodosverem fotografia colorida de exemplares do livro produzido por alunos(as) da Emei Marfim, intitulado “Pequenos Contadores de Histórias”. Foto: Pedro Oliveira.
Descrição: #pratodosverem fotografia colorida de exemplares do livro produzido por alunos(as) da Emei Marfim, intitulado “Pequenos Contadores de Histórias”.
Foto: Pedro Oliveira.

 

A ideia do livro veio a partir da proposta da Emei Marfim de desenvolver, anualmente, um projeto de leitura que envolva as crianças no meio literário. Vanda Taborda, professora da Emei , explica como trabalhou essa iniciativa com os(as) autores(as) do livro, em sala de aula. “Eles escolhiam livros para interpretar e ler, pois não tinham a leitura como algo convencional. Fazíamos, também, rodas diárias de leitura e conversa”, explica. 

 

Vanda diz, ainda, que, com a oportunidade de desenvolverem suas próprias histórias e as ilustrações delas, os(as) alunos(as) se engajaram mais nas atividades propostas. ”No decorrer do tempo, eles começaram a ler para os colegas as próprias histórias. É um momento muito importante na vida deles”, diz a docente.

 

 

Descrição: #pratodosverem fotografia colorida de estudantes da EMEI Marfim durante a manhã de autógrafos do livro produzido por eles(as). Os(As) alunos(as) vestem blusas verdes, azuis, vermelhas e amarelas. Foto: Pedro Oliveira.

Descrição: #pratodosverem fotografia colorida de estudantes da EMEI Marfim durante a manhã de autógrafos do livro produzido por eles(as). Os(As) alunos(as) vestem blusas verdes, azuis, vermelhas e amarelas. 
​​​​​​Foto: Pedro Oliveira.

 


 

 

Matemática e mídias: uso de tablets e prática de xadrez

Fotografia com três alunas sentadas diante de uma mesa circular, utilizando máscara e segurando um tablet. À esquerda, uma aluna usando camisa verde clara; a do centro, com camisa verde escuro; e da direita com blusa de frio lilás. Atrás, a professora, em pé, utilizando roupas pretas.

Fotografia com três alunas sentadas diante de uma mesa circular, utilizando máscara e segurando um tablet. À esquerda, uma aluna usando camisa verde clara; a do centro, com camisa verde escuro; e da direita com blusa de frio lilás. Atrás, a professora, em pé, utilizando roupas pretas. 

Os professores Cláudia Mara Cardoso e Alexandre Henrique de Medeiros, da Escola Municipal Prof. João Camilo de Oliveira Torres, desenvolveram o projeto Matemática e mídias, para os alunos do 3° ciclo. O projeto tem o objetivo de desenvolver o raciocínio lógico, com o ensino e a prática do xadrez em conjunto com as aulas de Educação Física.

A turma é dividida em grupos, enquanto uma parte desenvolve atividades em sala, com o uso do tablet, o outro grupo dedica-se à prática do xadrez. “No xadrez, tem que ter estratégia, ele estimula o raciocínio lógico e ajuda na assimilação de vários conteúdos, como probabilidade, progressões geométricas, geometria plana e outros”, explica Cláudia.

Os jogos utilizados nos tablets são totalmente voltados para a aprendizagem dos(as) alunos(as). A professora Cláudia seleciona as atividades em uma plataforma digital e elas são levadas para a sala de aula em formato de QR code. Isso permite que os (as) estudantes leiam o código e, com o uso dos tablets, iniciem os jogos. A professora conta sobre o aumento do interesse dos(as) alunos(as): “Eles se envolvem mais. Se empenham nas atividades, mesmo aqueles que têm mais dificuldade se interessam em resolver as questões dos jogos. E também tem a troca entre eles”.

Os(As) alunos(as) são unânimes em dizer que estão aproveitando muito mais as aulas e a interatividade tem incentivado aqueles que não têm facilidade com a matéria. A aluna Marcela, 14, pretende ser economista, e acredita que o projeto ajuda na compreensão do conteúdo, “É um incentivo a mais. Gosto da interatividade porque auxilia no aprendizado.” Já para o aluno Bernardo,  14, anos, o projeto pode ajudar na hora de conquistar uma vaga de emprego. “O uso do tablet é uma maneira de estar mais próximo das inovações tecnológicas e acho que vai me ajudar por uma melhor vaga no mercado de trabalho.”


Escola Municipal Dom Bosco é destaque na rede pública de ensino 

A EM Dom Bosco, Regional Noroeste, está entre as melhores escolas públicas de Belo Horizonte, com nota 6.0 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2019. O Ideb é um indicador que reúne dados do Censo Escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), com a finalidade de traçar metas de qualidade educacional, sendo um importante condutor de políticas públicas em prol da melhoria da qualidade da educação.

A diretora Mariluce Valadares, que está à frente da escola desde sua fundação, em 2007, relata que, no início, foi difícil o processo de construção pedagógica, de modo que hoje é gratificante ver os resultados positivos. “Somos medalhistas da Olimpíada Brasileira de Matemática, nossos alunos são aprovados no Cefet, Ismart, Coltec, dentre outros. Procuramos sempre inscrever nossa escola em projetos educacionais, pois acreditamos muito no potencial dos nossos estudantes e no trabalho desenvolvido na escola.", diz a diretora.

Atualmente a escola é composta por 926 alunos e mais de 50 profissionais no corpo docente e direção, com seis projetos pedagógicos em desenvolvimento, dentre outros que aguardam aprovação. Dentre os projetos realizados, convém ressaltar a preparação para concursos externos, que transformou a instituição em polo e referência da temática.

Além disso, a escola se preocupa e trabalha com o desenvolvimento emocional dos estudantes, por meio do projeto Justiça Restaurativa, que ganhou mais força em parceria com a Faculdade de Psicologia da PUC Minas. O projeto visa restabelecer relações e mediar conflitos internos disciplinares, como bullying, preconceito, constrangimento, ameaça etc. “Este projeto é excelente. Os estudantes aprendem a escutar e a reconhecer os erros. Na sala de aula, nós, professores, enxergamos o conflito, levamos para a coordenação e, assim, fazemos reuniões com os estudantes a fim de entender o problema e restaurar o equilíbrio no ambiente escolar", contam as professoras Anna Eliza Brolhiato, Margareth Rocha e Hélia França, que contribuem para o desenvolvimento da proposta.

A Smed parabeniza a escola, que tem se destacado pela gestão eficiente e pelo bom trabalho realizado em prol de uma educação cada vez melhor


Sementes para o Futuro” incentiva um olhar sensível para a natureza

Estudante ajudando a cuidar da horta escolar. Descrição da imagem: A imagem contém uma menina agachada. Ela tem cabelo liso e preto, usa um uniforme de blusa branca e calça azul e está ajudando a cuidar da horta na EM Maria de Rezende Costa.

Na Escola Municipal Maria de Rezende Costa, Regional Noroeste, a professora Paula Ramos iniciou, durante a pandemia, o projeto “Sementes para o Futuro”, que surgiu da necessidade de estimular os(as) estudantes a terem um contato próximo com a natureza , bem como levá-los a compreender a importância do cuidado com a terra, as plantas, os animais e todo o ecossistema, de modo que, no futuro, possamos ver um planeta em condições melhores. “Foi despertado nas crianças um olhar encantado pela natureza, usamos a simbologia da semente para mostrar para elas que tudo que plantamos e cuidamos dá bons frutos e todos são beneficiados”, conta a professora.

O projeto foi desenvolvido por meio de vídeoaulas que eram enviadas uma vez por semana, com atividades elaboradas e planejadas para serem feitas em casa. Os conteúdos dos vídeos trouxeram uma conversa sobre a importância do meio ambiente e de todos os seres vivos, além de um passo a passo para cultivo de uma horta orgânica suspensa utilizando materiais recicláveis como caixas de leite e garrafas pet. “Ensinamos a plantar tomate, cebolinha, margaridas e girassóis, como também a fazer a compostagem usando resíduos sólidos como restos de comida, cascas de ovos, frutas etc.”, explica Paula.

Além de instruir os(as) estudantes a colocarem a mão na massa e criarem suas próprias hortas, o projeto também ajudou a refletir sobre a importância da reciclagem e da separação correta do lixo, a função dos insetos e demais animais na fauna e na flora, o respeito aos animais de qualquer espécie, o não desperdício de água e energia, entre outros, despertando nos(as) estudantes uma consciência ambiental.
O projeto “Sementes para o Futuro” gerou tanto sucesso que foi indicado para várias premiações e tornou-se destaque nacional. Como uma proposta integradora, o “Sementes para o Futuro” contou com a ajuda de diversos professores(as) da escola, colegas de trabalho, famílias e estudantes, todos(as) abraçaram a causa e, assim, foi um sucesso!'', declara a professora.

Em 2022, Paula pretende dar continuidade à proposta do projeto, semeando a ideia para os(as) novos(as) estudantes na comunidade escolar.


Alunos da EM Dom Bosco conquistam bolsas de estudo no Pojeto ISMART

Desde de 2018, estudantes da Escola Municipal Dom Bosco, da Regional Noroeste, participam do processo de seleção para bolsas de estudo promovido pelo Instituto Social para Motivar, Apoiar e Reconhecer Talentos (Ismart), entidade que busca dar oportunidades para jovens de 12 a 15 anos, 7ª a 9ª ano do ensino fundamental, com bolsas de estudos em escolas particulares de excelência, além de acesso a programas de desenvolvimento e orientação profissional.
No início de cada ano letivo, o Ismart abre inscrições para o processo seletivo. A diretora da EM Dom Bosco, Mariluce Guimarães Valadares,  junto com a professora de matemática Hélia Mara França, responsável e embaixadora do projeto ISMART em Belo Horizonte, faz reuniões para explicar todo o processo para pais, mães, responsáveis e alunos.
Os(as) alunos(as) que embarcam na experiência para conseguir chegar até o final precisam passar por algumas etapas. A primeira e a segunda fase são provas que, normalmente, ocorrem, uma no formato presencial e a outra on-line. Em decorrência da pandemia, em 2020 e  2021, as duas fases foram feitas de forma on-line, por meio da plataforma Google meet, e os(as) estudantes realizaram as avaliações com câmeras e microfones ligados. As fases seguintes consistem em entrevistas com o(a) candidato(a), em família e individualmente; realização de dinâmicas em grupos e a gravação de um vídeo motivacional. Para os(as) alunos(as) avançarem em todas as etapas, a professora Hélia se dedica a acompanhá-los. Ela aplica provas e simula entrevistas para deixá-los(as) tranquilos(as) e fazer com que eles(as) se acostumem com todo o processo.
Neste ano, a escola teve 5 estudantes aprovados(as), 3 alunas no Bolsa Talento, destinado a estudantes do 9ª ano do ensino fundamental, que vão para o ensino médio, e 2 alunos(as) no projeto Alicerce, cujo público-alvo são estudantes do 7ª ano do ensino fundamental. No Alicerce, o(a) estudante fica meio período na escola Dom Bosco e o outro turno na escola parceira do projeto. A escola também teve 9 alunos(as) aprovados no Ismart Online, que dá acesso a uma plataforma de estudos que permite que os(as) estudantes desenvolvam trabalhos em grupos e participem de eventos formativos.
Além de todo o apoio que a escola Dom Bosco oferece para os(as) alunos(as), o instituto Ismart dá total assistência aos(às) estudantes aprovados(as), que recebem uniformes, material didático, apoio para transporte e acompanhamento psicológico para adaptação à nova rotina em duas escolas (para os(as) alunos(as) do projeto Alicerce) e para adaptação à nova realidade (para aqueles(as) que ingressarão no ensino médio em uma escola privada da capital mineira). De acordo com Hélia, "o projeto busca alunos(as) que querem voar alto, com sonhos grandes”.
O Ismart também atua nas cidades de São Paulo, Cotia, São José dos Campos, Sorocaba e Rio de Janeiro. Conheça o instituto: https://www.ismart.org.br/quem-somos/


Escola Municipal Arthur Guimarães comemora 50 anos

Foto da Foto da fachada da Escola Municipal Arthur Guimarães. A foto contém um muro branco com laranja e algumas pinturas, uma entrada para os(as) estudantes, um toldo em cima da entrada. Logo acima, árvores e, ao fundo, uma parte da escola.

A Escola Municipal Arthur Guimarães, da Regional Noroeste, realizou diversas atividades para a comemoração dos seus 50 anos. As festividades tiveram início no ano passado, quando a escola completou os 50 anos, e continuaram em 2021.
Quando as aulas estavam sendo ocorrendo remotamente, a escola realizou as comemorações postando vídeos nas redes sociais, com a participação de representantes de todos os segmentos da escola e da comunidade escolar em geral. A coordenadora do Programa Escola Integrada, Andrea Barbosa, trabalha há 18 anos na escola e frisa a importância do projeto para registrar a história da instituição. “Fizemos as adaptações para a comemoração no momento pandêmico, o dia foi muito emocionante, teve vídeos de ex-estudantes, ex-professores, os docentes e estudantes atuais, e até de pessoas famosas como o Rubinho do Vale”, conta Andrea.
Neste ano, houve a continuidade do projeto, por meio de publicações de vídeos semanais com a participação de pessoas que fizeram ou fazem parte da história da escola, sempre às segundas-feiras. Esse momento recebeu o nome de “Segunda de Ouro” e, na quinta, há a publicação de TBTs, com a postagem de fotos de momentos passados para relembrar a história da escola. As comemorações geraram interesse nos(as) estudantes, que ficaram curiosos por saber sobre a história da escola.
Além disso, Andrea relata que esse interesse deu fruto a um livro que contém registros da instituição desde sua inauguração. “Em 2005, fiz a proposta para a direção da escola de pesquisar e registrar a história da escola. A sugestão foi aceita e, com a ajuda de muitos, escrevi um livro contando a história até 2006”, relata Andrea. A escrita do livro contou com a parceria da auxiliar administrativa educacional, Karina Alves.
 


Escola Municipal Arthur Guimarães inaugura Espaço Baobá

Foto do Espaço Baobá da Escola Municipal Arthur Guimarães. A imagem contém instrumentos musicais da cultura africana, boneca Aláfia, uma árvore feita pelos(as) monitores, tocos de árvore para sentar.

A Escola Municipal Arthur Guimarães, da Regional Noroeste, inaugurou, em novembro, o Espaço Baobá, que consiste em um espaço físico para a promoção e exaltação das culturas afro-brasileiras e indígenas. A ideia do projeto surgiu da monitora Gabriela Reis, como resultado das vivências e trocas com educadores(as) do Núcleo de Relações Étinico-Raciais da Regional Noroeste. “ Eu vi que as trocas deveriam sair daquele espaço e ir para dentro da escola, para trabalhar o antirracismo dentro da escola”, conta Gabriela.
No espaço, os(as) estudantes aprendem sobre a temática por meio de textos, imagens, reportagens e objetos e toda a comunidade escolar pode passar pelo lugar e aprender sobre as matrizes africanas e indígenas. Além disso, o local se tornou um espaço de convivência, exposição e fomento da temática ético-racial e indígena de forma contínua e permanente na escola. 
A monitora conta que os(as) estudantes estão encantados, e as trocas têm sido muito ricas. “Dos pequeninos da educação infantil, até os grandes do quinto ano. Eles estão encantados, querem mostrar que aprenderam, compartilhar vivências particulares, trazer histórias pessoais, contar histórias de terceiros, esse retorno nos mostra que está dando resultado e a sementinha já foi plantada”, explica Gabriela.
A reinauguração foi um dia festivo na escola, em que os(as) estudantes puderam ver como ficou o Espaço Baobá, participar de contação de histórias, releituras, músicas, dentre outras atividades. “Houve uma votação de modelos do espaço e, no dia da reinauguração, eles puderam ver o modelo físico no qual haviam votado meses antes. Foi um dia festivo, plantamos muitas sementinhas, estamos indo no caminho certo para a educação antirracista”, diz a monitora.
Gabriela contou com a ajuda da auxiliar administrativa da biblioteca da escola, Karina Alves, para a realização desse projeto tão especial. Karina conta que a receptividade dos(as) estudantes foi ótima e houve muita empolgação e alegria. “Os estudantes gostaram sobretudo do momento da música. Eu estava presente na parte da manhã e vi empolgação deles com a apresentação do Mário Lúcio Lemos, que é músico, professor e construtor de instrumentos musicais”, relata Karina.
Durante a pandemia, a monitora Gabriela criou a personagem Aláfia, uma boneca que ajudou a levar a temática para os(as) estudantes de forma on-line, por meio de vídeos.
Confira as histórias de Aláfia: https://www.youtube.com/channel/UCwVZ856cELCPeQzrVDoOnXQ
 


Você sabe o que são atividades desplugadas?


As atividades desplugadas são aquelas que não utilizam equipamentos eletrônicos em sua realização, muito típicas na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Trata-se de toda atividade que se pode “fazer com as mãos”, abrangendo desde uma receita culinária a construções mais complexas, como jogos, autômatos, carrinhos com várias formas de propulsão, entre tantas outras possibilidades. 
O professor Alberto Cunha, atuante no Centro de Línguas, Linguagens, Inovação e Criatividade (Clic) da Secretaria Municipal de Educação, explica que essas atividades estão relacionadas ao desenvolvimento de habilidades e competências como: trabalho colaborativo, raciocínio lógico, habilidades manuais e coordenação motora, resolução de problemas, argumentação etc. “As Escolas Municipais de Educação Infantil trabalham muito com as atividades desplugadas. O Clic está apto a receber estudantes e educadores(as) para o desenvolvimento dessas atividades, já previstas anteriormente, mas interrompidas pela pandemia”, afirma.

Walquiria Almeida, diretora da Emei Santa Cruz, localizada na Regional Noroeste, relata que, em 2019, foi realizado um projeto de atividades desplugadas com  estudantes de quatro anos. Os(As) responsáveis recebiam, por celular, de acordo com o planejamento da escola, objetos digitais de aprendizagem, como recursos de histórias em quadrinhos, animações, vídeos, áudios, dentre outros objetos lúdicos e atraentes, disponibilizados em plataformas on-line. Quando os(as) estudantes chegavam na escola, compartilhavam com os(as) demais o aprendizado adquirido em casa.  “ As crianças construíram, em sala, objetos das histórias ou vídeos que foram enviados. Robôs foram criados, casinhas,  carrinhos, todos com material reutilizável, fizemos exposições, trabalhamos a oralidade e a escrita com essas criações. Realizamos um espaço maker com todos da Emei e foi muito gratificante”, conta a diretora.

Dentre os benefícios, destacam-se o desenvolvimento de concentração,  raciocínio lógico, criatividade, colaboração, resolução de problemas, habilidades manuais, coordenação motora e argumentação. 

Para conferir exemplos de atividades desplugadas para fazer em casa, acesse o canal Aprendiz 21: https://www.youtube.com/c/Aprendiz21/videos 


EM Dom Bosco desenvolve projeto “Maleta do Coração”

A EM Dom Bosco, desde 2019, participa do projeto “Justiça Restaurativa”, que consiste na busca da resolução dos conflitos escolares por meio da mediação. Soma-se a esse objetivo a tentativa de melhorar a convivência escolar, incentivando a escuta e o diálogo. A partir da necessidade de dialogar com a vida dos(as) alunos(as), criou-se o projeto “Maleta do Coração”. O objetivo da iniciativa é desenvolver práticas pedagógicas que permitam aos(às) alunos(as) transitarem pelos conteúdos escolares, reconhecendo como esses conteúdos curriculares podem se relacionar com suas próprias vidas. A proposta do projeto baseia-se na alegoria de uma mala de viagem na qual você coloca suas próprias experiências de vida (porque é pessoal). Assim, o projeto cultiva princípios elementares, com atitudes de respeito à bagagem pessoal de cada aluno(a) no contexto  escolar. “Maleta do Coração” tem gerado frutos, inclusive um livro intitulado “O menino e a maleta do coração”.  A obra apresenta a história de um menino muito tímido. Para vencer a barreira da timidez, o personagem descobre a maleta do coração e começa a se relacionar prazerosamente com as pessoas e com o mundo. O professor Leandro Augusto, idealizador do projeto e autor do livro, diz: “Todos nós temos a nossa maleta do coração. Essa maleta do coração é um lugar só nosso. Nela, carregamos a nossa bagagem existencial”. Assim, com um olhar sensível para a bagagem de cada estudante, a escola vem mostrando como os conteúdos curriculares podem ganhar relevância e a aprendizagem pode fazer sentido para crianças e jovens. Conheça a obra e encante-se por essa mensagem de acolhida e compreensão.
 


Escola Municipal Augusta Medeiros no programa “Leituras em Conexão”

Apesar dos desafios provocados pela pandemia, a escola EM Augusta Medeiros, sob a direção de Rosalina Kretli, agiu com maestria para dar continuidade ao  “Leituras em Conexão”. O programa da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, iniciado em 2017, foi criado com a finalidade de despertar nos(as) alunos(as) o gosto pela leitura, por meio das mais diversas ações, envolvendo toda a Rede Municipal de Educação e conectada a outras instituições de ensino e de promoção da cultura.

Com o auxílio das novas tecnologias, com novos planejamentos, os(as) professores(as) da EM Augusta de Medeiros reinventaram-se, para levar o melhor aos(às) alunos(as) e motivá-los(as) para a leitura e para a participação no projeto literário “Leituras em Conexão”. A escola criou sua rede social e organizou uma feira  literária, além de produzir lives e vídeos educacionais, como, por exemplo, vídeos com canções para crianças escolhidos pela professora Cristiane Soares.
 


Professores de diferentes disciplinas trabalham em conjunto em projetos da EM Dom Bosco

Os(as) professores(as) da Escola Municipal Dom Bosco desenvolvem diversas atividades remotas com os(as) estudantes, por meio de projetos interdisciplinares que fomentam a participação de toda a equipe. Ano passado, as iniciativas seguiram a temática sentimentos.

No segundo ciclo, os(as) estudantes tiveram encontros síncronos com os(as) educadores(as), em plataformas virtuais, uma vez por semana. As aulas visavam escutar as demandas dos(as) alunos(as) e, a partir disso, direcionar os projetos pedagógicos da escola. Além disso, outras aulas assíncronas também foram disponibilizadas.

Anna Eliza, professora e auxiliar da coordenação da escola, relata que a iniciativa mais ampla, desenvolvida em 2020, foi a Maleta do Coração. Ela surgiu a partir do trabalho do professor Leandro Augusto, que escreveu o livro autobiográfico “O Menino e a Maleta do Coração”. Na obra, Leandro conta a experiência vivida durante um processo de mediação de conflitos de estudantes na escola, parte do projeto Justiça Restaurativa.

A Maleta do Coração é desenvolvida com o terceiro ciclo, do turno da manhã. De acordo com Anna, esse projeto trabalha o protagonismo juvenil. “Ele é uma ramificação [do trabalho do professor Leandro], mas não está ali para mediar conflitos mais. Ele está ali diante da necessidade dos alunos de externalizar como eles veem a escola e as necessidades deles para viver no mundo atual”, explica. A professora ainda ressalta que todas as disciplinas estão envolvidas nessa iniciativa.

Outro projeto de destaque é o “Quem Conta um Conto Aumenta um Ponto”, que visa incentivar os(as) estudantes a escreverem relatos, a partir de seu próprio ponto de vista, sobre a pandemia. Existe também o “Quem Sou Eu”, projeto que trabalha a questão da identidade de alunos e alunas. Anna detalha: “As professoras de português abordaram a parte textual, do falar; as professoras de artes trabalharam o autorretrato; de geografia, a identificação com o mundo e de história os direitos humanos.”

Ainda de acordo com a professora Anna, a gestão da escola é a maior incentivadora desses projetos. “É importante a gente ter uma boa gestão, que dá espaço ao diálogo e consegue empoderar a escola”, opina ela.
 


A dedicação em tempos remotos

Com muita alegria, o professor Fábio Andrade Machado, da E.M. Professor Cláudio Brandão, compartilha o esforço dos(as) estudantes  que, mesmo em tempos de estudos a distância, se superam e conquistam grandes resultados. Desde 2014, a escola promove ações no sentido de motivar a participação nas diversas olimpíadas científicas, nacionais e internacionais. Na Gincamat, promovida pela Smed, a escola conquistou o primeiro lugar em 2016; o terceiro, em 2017 e o segundo, em 2019. Entusiasmados(as), os (as) estudantes não param de receber prêmios. Em 2019, conquistaram o troféu de Menção Honrosa na Febrat, organizada pelo CP\UFMG. No ano de 2020, muitas olimpíadas foram suspensas devido à pandemia, porém, no segundo semestre, muitas dessas ações passaram a acontecer virtualmente e vieram mais medalhas. A escola alcançou o 2º lugar nacional na  Olimpíada Internacional de Matemática e do Conhecimento (OIMC); medalha de ouro e bronze na Olimpíada Brasileira de Astrologia (OBA); e o troféu de 1º lugar nacional no Torneio Brasileiro de Sustentabilidade (TBS). Em 2021, já foram conquistadas as primeiras medalhas. A E.M Professor Cláudio Brandão  ocupou o 2º lugar Nacional na Matific, caracterizada como uma olimpíada de jogos on-line de Matemática, que conta com a participação de mais de um milhão e meio de estudantes de escolas públicas e privadas. Assim, a escola  deixa um bom exemplo de boas práticas, mostrando que, com dedicação e esforço, a educação pode ultrapassar muros.
 

NORTE

E. M. Rui da Costa Val realiza atividade sobre a valorização da mulher

 

Celebrando o mês da mulher, e cientes da importância dessa data para o cultivo de valores como respeito e acesso a oportunidades, a Escola Municipal Rui da Costa Val, localizada na regional Norte trabalhou, em março, com os(as) alunos(as) do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) atividades sobre temas importantes envolvendo a valorização da mulher.

 

A ideia do projeto surgiu a partir da necessidade de incentivar a consciência coletiva sobre o dia 8 de março, desenvolvendo o pensamento crítico dos(as) estudantes sobre a importância da mulher na sociedade e fatos históricos da humanidade marcados pelo protagonismo de figuras femininas. Além disso, temas como a violência contra as mulheres, seus direitos e a violência de gênero também foram abordados. 

 

Dentre as atividades realizadas, houve rodas de conversa sobre o surgimento da data, leituras e discussões, em sala de aula, sobre a Lei Maria da Penha e os direitos das mulheres, bem como palestras escolares sobre saúde feminina. Práticas de mediação de conflitos com o tema da violência contra a mulher também foram trabalhadas com os(as) educandos(as) de forma reflexiva. Na escola, ainda  foram montados murais com produções dos(as) estudantes durante o projeto.

 

Além das atividades propostas, no dia 8 de março, foram entregues absorventes para incentivo à dignidade menstrual, por meio de um programa da Secretaria Municipal de Educação. 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de estudantes da E. M. Rui da Costa Val apresentando um cartaz elaborado para as celebrações do Dia internacional da mulher, no mês de março. Foto: acervo Smed.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de estudantes da E. M. Rui da Costa Val apresentando um cartaz elaborado para as celebrações do Dia internacional da mulher, no mês de março.
Foto: acervo Smed.


Festival de Pipas da EMEI Jardim Guanabara desenvolve a criatividade e o resgate de memórias dos(as) estudantes

 

Antigamente, era comum que as crianças fizessem seus próprios brinquedos com materiais simples. Todavia, esse costume tem se perdido. Para contornar essa questão, a professora Jacqueline de Souza, da Emei Jardim Guanabara, Regional Norte, criou o Festival de Pipas, a fim de que os(as) alunos(as) pudessem ter a experiência de construir seus próprios meios de lazer. 

 

Tudo começou após Jacqueline ouvir de um aluno de quatro anos do turno da manhã um pedido. “Todos os dias, ele me pedia para pegar restos de linhas penduradas nas árvores da escola”, explica. Certo dia, a docente encontrou o estudante chorando em um dos cantos do parquinho da Emei. Ao abordá-lo, o menino disse a ela que brincar com pipas era a principal lembrança que ele tinha de seu pai. 

 

Com isso, a escola e as famílias dos(as) estudantes abraçaram a ideia do Festival de Pipas. Jacqueline diz que o incentivo aos(às) educandos(as) para que construam seus próprios brinquedos é recorrente na escola. “Em datas como a Semana das Crianças e  o Natal, envolvemos os alunos na confecção de brinquedos, usando diversos materiais estruturados ou não”, conta. 

 

A professora faz um balanço positivo do projeto, que, segundo ela, surgiu de uma demanda e propiciou, também, o estreitar de laços entre as famílias e a escola. “Percebemos a empolgação das crianças em aguardar o dia tão sonhado do Festival de Pipas! O retorno das famílias procurando saber como tudo seria feito, se poderiam trazer materiais  de casa, também nos motivou muito ”, analisa. 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de desenhos de alunos(as) das turmas de 4 anos da Emei Jardim Guanabara. As ilustrações mostram pipas e pessoas brincando com elas.
#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de desenhos de alunos(as) das turmas de 4 anos da Emei Jardim Guanabara. As ilustrações mostram pipas e pessoas brincando com elas.

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de alunos(as) da Emei Jardim Guanabara junto com familiares empinando pipas.
#paratodosverem Descrição:  fotografia colorida de alunos(as) da Emei Jardim Guanabara junto com familiares empinando pipas.

 


 

Projeto usa Tangram para ensinar matemática

 

A professora Márcia Vielmi, da Escola Municipal Josefina Sousa Lima, trabalhou o Tangram em sala de aula com turmas de 6º e 7º ano. A ideia é usar o tangram como ferramenta de estímulo para o desenvolvimento da criatividade e do raciocínio lógico, que são habilidades essenciais no estudo da matemática.

O tangram é um quebra-cabeças geométrico chinês. Não se sabe exatamente quando o jogo surgiu, embora exista uma lenda que conta que um imperador chinês quebrou um espelho e ele se partiu em 7 partes:  2 triângulos grandes, 1 triângulo médio, 2 triângulos pequenos, 1 quadrado e 1 paralelogramo. Ao tentar juntar os pedaços e remontá-lo, percebeu que poderia construir inúmeras formas. Mais de 5000 figuras já foram possíveis de serem criadas.

Segundo Márcia Vielmi, a lenda de origem do quebra-cabeças chinês foi apresentada aos (as) estudantes e, em seguida, ela trabalhou com os(as) estudantes a confecção dos tangrans. “Mesmo quando trabalhamos os mais variados conteúdos que, à primeira vista, não são fáceis, começo sempre afirmando que tudo é facílimo”, disse Márcia, que completa: “acredito que a apresentação da disciplina, o início, deva ser sempre atraente e empolgante para despertar o interesse e ânimo dos meus anjos“.

Ela ainda nos conta que, nessa atividade, os(as) alunos(as) se viram envolvidos com o jogo, que despertou o interesse pelas diversas possibilidades apresentadas pelo quebra-cabeça. O projeto também é voltado para aos(as) estudantes de inclusão, pois, de acordo com Márcia, “em algumas situações torna-se necessário apresentar o conteúdo de uma forma criativa, diferente dos demais, permitindo que todos possam assimilar igualmente a matéria”. 

 

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de estudantes em pé, com o quadro branco ao fundo, segurando os projetos realizados no projeto Tangram. Foto por: Márcia Vielmi.

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de estudantes em pé, com o quadro branco ao fundo, segurando os projetos realizados no projeto Tangram.
Foto por: Márcia Vielmi.

 

 

Ações na Escola Municipal Rui da Costa Val

 

 

A Escola Municipal Rui da Costa Val vem desenvolvendo um trabalho de resgate da interatividade e de valores importantes associados ao conhecimento e ao afeto, que perpassam os processos de ensino-aprendizagem. O mês de agosto foi marcado por ações nesse sentido. 

 

O Dia do Estudante (11 de agosto) foi celebrado com contação de história, cinema, pipoca e uma roda de conversa sobre a importância de querer estudar. De olho na defasagem e no abandono escolar, a equipe pedagógica busca, através dessas ações, manter o desejo dos(as) estudantes de estar na escola. 

 

O folclore também está sendo comemorado de maneira efetiva, com cantigas de roda no início das aulas e participação dos(as) alunos(as) na construção de murais. 

 

O reforço escolar tem sido visto com bons olhos por toda a comunidade, o que levou a direção a querer fazer uma intervenção pedagógica no pátio principal e chamar a atenção de todos para os diferentes tipos de grafia do nosso alfabeto.

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia colorida de crianças em sala de aula, sentadas nas cadeiras, recebendo kits de lembrancinhas de uma professora em pé, com uma cesta em mãos. Foto por: Acervo Escola Municipal Rui da Costa Val.

#paratodosverem Descrição: Fotografia colorida de crianças em sala de aula, sentadas nas cadeiras, recebendo kits de lembrancinhas de uma professora em pé, com uma cesta em mãos. 
Foto por: Acervo Escola Municipal Rui da Costa Val.

 

A escola também participou da primeira edição do evento “Estudante + Feliz + Educação na Cidade”, promovido pela Secretaria Municipal de Educação e realizado no Parque Municipal Américo René Giannetti, nos dias 11 e 12 de agosto. Os estudantes do 3º ano participaram do evento, que foi marcado por muita alegria e entusiasmo.   

 

A inclusão na escola é outro ponto de destaque nos projetos que estão sendo desenvolvidos pela escola, que tem trabalhado para que todos se motivem, sintam-se parte da escola e construam, juntos, um ambiente cada vez melhor.

 


 

Posse do Ouvidor Jovem

O Projeto Ouvidor Jovem teve o empossamento dos candidatos entre os dias 8 e 17 de agosto, em 9 escolas de diferentes diretorias regionais. Criado pela Subcontroladoria de Ouvidoria do Município, o projeto tem o objetivo de ouvir o que os cidadãos pensam sobre as ações desenvolvidas pela prefeitura e por seus órgãos e entidades, avaliando os serviços prestados. O Projeto tem sido desenvolvido, desde 2014, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. (Smed). A posse na Escola Municipal Hélio Pellegrino contou com a presença de representantes da Subcontroladoria de Ouvidoria (Suouvi), da Smed, da diretoria regional, dos diretores, coordenadores e das famílias dos estudantes.

Participar do projeto animou os estudantes e deu a eles a perspectiva de fazerem parte das mudanças que sonham para a comunidade. Julia Veloso dos Santos Mendes, 13, estudante do 8° ano da Escola Municipal Hélio Pellegrino, contou que não esperava ganhar, mas que os colegas a apoiaram e incentivaram a se candidatar. “É uma experiência inovadora e espero honrar o cargo e as expectativas dos meus colegas, que me deram o voto de confiança”, disse. Um dos suplentes Christian Dias Silveira, 12, estudante do 7°, contou que se interessou pelo projeto assim que foi apresentado. "Estou muito ansioso para dar andamento ao projeto que é muito importante. Estou honrado, pela oportunidade de poder fazer parte desse projeto que é tão importante para escola. Espero fazer um bom trabalho ao lado das minhas colegas”, contou. 

Aline Marques, representante da Subcontroladoria de Ouvidoria, ressaltou a importância do acolhimento, e também o papel do ouvidor para a escola e a cidade. “Vocês estão contribuindo para a melhoria da administração pública”, disse. “Os ouvidores, são responsáveis pelo o que acontece na escola”, disse Tereza Silva, representante da Smed.

Outras escolas que também houveram posse: 

  • Escola Municipal Antônio Salles Barbosa, regional Barreiro;
  • Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade, regional Venda Nova;
  • Escola Municipal Ignácio de Andrade Melo, regional Pampulha;
  • Escola Municipal Maria da Assunção de Marco, regional nordeste;
  • Escola Municipal Oswaldo Cruz, regional Oeste;
  • Escola Municipal Padre Edeimar Massote, regional noroeste;
  • Escola Municipal Padre Francisco Carvalho Moreira, regional Leste;
  • Escola Municipal Paulo Mendes Campos, regional Centro-Sul.

 

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia de uma criança assinando o termo de posse em primeiro plano, usando um colete azul. E ao fundo uma mulher em pé, usando máscara preta, blusa marrom e segurando um microfone. Foto por: Geisa Aguiar

#paratodosverem Descrição: Fotografia de uma criança assinando o termo de posse em primeiro plano, usando um colete azul. E ao fundo uma mulher em pé, usando máscara preta, blusa marrom e segurando um microfone.
Foto por: Geisa Aguiar

 

Viajando no mundo das estrelas

 

A Escola Municipal Herbert José de Souza desenvolveu o projeto Viajando no mundo das estrelas, com turmas do 2° ano. A proposta tem como objetivo fazer com que as crianças conheçam o sistema solar. “O projeto surgiu de uma curiosidade dos alunos durante uma aula na quadra, e a inquietação sobre o formato das nuvens”, contou a professora Creusa Teodoro, que começou a estudar o sistema solar com as crianças e, com a ajuda deles, montou uma maquete do sistema solar na sala da coordenação. 

 

Foto por: Pedro Oliveira. #ParaTodosVerem. Descrição da imagem: Fotografia com uma criança de costas, usando uniforme, com fones de ouvido e fazendo uma atividade no tablet.
Foto por: Pedro Oliveira.
#ParaTodosVerem. Descrição da imagem: Fotografia com uma criança de costas, usando uniforme, com fones de ouvido e fazendo uma atividade no tablet.

 

Para adaptar a sala, que foi emprestada pelo período da exposição, o teto e as paredes foram cobertos com uma lona preta e, com a participação ativa dos(as) alunos(as), foi feita a colagem de diversas estrelas e luas de tamanhos variados. “Meu objetivo era ampliar a visão dos alunos sobre astronomia, reconhecer e nomear os planetas'', disse Creusa. Os meios de transportes também foram estudados em sala e a biblioteca foi utilizada como fonte de informação e complemento nos estudos. 

 

E, como parte final do projeto, a professora programou uma excursão para o planetário do Espaço do Conhecimento UFMG. Segundo Creusa “Estar no planetário, além de ampliar o conhecimento dos alunos, com certeza, fará com que se maravilhem com a beleza do funcionamento do Universo”.

 


Festa da família e aniversário de 8 anos da Emei Guarani

 

#paratodosverem Descrição: A fotografia contém um mural com os dizeres: “ Sejam bem-vindos à festa da família e aniversário da Emei Guarani”. Na parte de baixo, a retratação de uma família.
#paratodosverem Descrição: A fotografia contém um mural com os dizeres: “ Sejam bem-vindos à festa da família e aniversário da Emei Guarani”. Na parte de baixo, a retratação de uma família.

 

A Escola Municipal de Educação Infantil Guarani reuniu toda a comunidade escolar para comemorar o aniversário de 8 anos da Emei. A comemoração aconteceu no Parque Nossa Senhora da Piedade, no Bairro Aarão Reis, local onde a celebração acontece todos os anos, junto com a festa da família, em consonância com o projeto institucional: Ser criança é natural!

 

A festa contou com a participação e a contribuição de famílias, professores(as) e coordenadores(as) da escola, que levaram cestas de piquenique com lanches. Além disso, a escola ofereceu um chá de capim cidreira, produzido com a erva plantada na própria instituição, bem como sucos naturais e um sanduíche feito pelas cantineiras. Todos se espalharam pela área do parque, que foi reservada para a Emei.

 

A celebração também contou com a participação da Cia. Gato Torto, “que nos trouxe de volta ao mundo da criatividade, com uma oficina de brinquedos com materiais recicláveis, com a participação ativa das famílias e das crianças,” conta a diretora Renata Pereira da Rocha.

 

Ao final da festa, todos cantaram “parabéns” e comeram bolo, que foi decorado com o nome de cada turma da Emei. As crianças plantaram uma muda de árvore em homenagem à escola. “Plantamos, literalmente, a esperança de dias melhores para todos, uma muda de uma árvore para que nossas crianças possam sempre visitar quando retornarem ao parque”, disse a diretora. E, para encerrar a festa, a diretora relatou que, como uma singela lembrança, a escola ofereceu sementes de “Amor Perfeito” para as famílias.


Juntos contra a Dengue

Crianças realizando atividade de conscientização sobre o combate à dengue.
#paratodosverem descrição de imagem: Fotografia de cinco crianças e uma professora olhando um cano, no chão, com uma sacola na mão. Eles estavam realizando a atividade prática de combate à dengue. 

 

A Escola Municipal de Educação Infantil Juliana realizou o projeto Dengue 2022, que propôs ensinar às crianças os cuidados que se deve ter para evitar o crescimento de focos do mosquito Aedes aegypti. A ação surgiu a partir de relatos de casos de dengue próximos à região, o que levou os educadores a escreverem um projeto para conscientização sobre os cuidados para prevenir as doenças provocadas pelo mosquito. As turmas de Educação Infantil realizaram passeios pela escola para observar possíveis criadouros e a higienização dos espaços e brinquedos dos parquinhos foi realizada.  Além disso, a escola desenvolveu algumas ações específicas:

 

  • buscou informativos impressos e cartazes para colar nos espaços externos e internos da escola;
     
  • promoveu rodas de conversas e reflexões sobre o tema com as crianças;
     
  • realizou momentos de contação de histórias e conversas na biblioteca;
     
  • produziu materiais visuais para crianças, como: cartazes, desenhos, painel interativo, pintura, produção de mosquitinhos com material reciclável e papéis.

 

Os passeios pelas áreas externas foram realizados ao longo do mês de março, em um dia específico da semana, que foi chamado de “Dia D”. Segundo  ngela Maria, coordenadora pedagógica da Emei Juliana, “pelas falas das crianças nas rodas de conversas e na biblioteca, deu para perceber que o objetivo de informar e conscientizar foi alcançado”. Atualmente, com notícias sobre os aumentos de casos da doença em Minas Gerais, a equipe da escola pensa em retomar o projeto e ampliar algumas ações.
 


Nova biblioteca da Emei Jardim Guanabara movimenta a criançada

 

A imagem contém várias crianças uniformizadas, sentadas no chão da sala de aula de costas para o quadro e cada criança está segurando um livro.
#paratodosverem descrição de imagem: A imagem contém várias crianças uniformizadas, sentadas no chão da sala de aula de costas para o quadro e cada criança está segurando um livro.

 

A Escola Municipal de Educação Infantil Jardim Guanabara, Regional Norte, inaugurou recentemente a sua nova biblioteca, pensada para garantir acessibilidade aos livros, oferecer um ambiente com cores vibrantes e contagiantes e favorecer o desenvolvimento de atividades dentro do espaço.

 

Segundo a direção da escola, a biblioteca era um sonho antigo e, agora, completando 15 anos desde sua fundação, a Emei Jardim Guanabara conseguiu organizar um espaço dedicado à leitura. Para a inauguração, foi convidada uma contadora de histórias, que levou as crianças para um mundo de magia e encantamento, trazendo-as para participar da história e tornando a atividade ainda mais envolvente.

 

Dentro da nova biblioteca,  os livros foram distribuídos entre as prateleiras e os suportes de parede. A cada semana, duas  turmas visitam a biblioteca para realizar os empréstimos, e podem ficar com os livros por sete dias. Junto com o livro, vai uma cartinha da escola para a família, com informações sobre uso e devolução, como dicas para não manusear o livro com as mãos sujas, devolver no mesmo estado em que o material estava quando foi emprestado, ler a história com as crianças etc.

 

O espaço virou sucesso entre as crianças, que passaram pela porta maravilhados com a novidade. A biblioteca  tem sido muito aproveitada por elas, que querem ir com frequência visitar o espaço e se encantar com os livros, suas imagens e palavras.
 


Emei Guarani desenvolve projeto Para Casa Digital
 

Fotografia do mapa do brasil desenhado na cor verde, com animais e árvores da fauna e flora brasileira. Ao redor, desenhos de pessoas e de animais da fauna brasileira.

Fotografia do mapa do brasil desenhado na cor verde, com animais e árvores da fauna e flora brasileira. Ao redor, desenhos de pessoas e de animais da fauna brasileira.

A Emei Guarani criou o projeto Para Casa Digital, com a temática “Meu Brasil Brasileiro”. O projeto está voltado para crianças de 4 anos de idade e foi pensado com o intuito de promover uma educação mais interativa, com a promoção de atividades diferenciadas, com jogos digitais, quebra-cabeças, brincadeiras etc.

No início, surgiu o desafio de adaptar o projeto para aquelas crianças e famílias que não podiam ou não conseguiam acessar as propostas de forma on-line, mas, no segundo semestre de 2021, uma das professoras participantes e idealizadoras do projeto, Elda Lopes, disponibilizou seu aparelho celular para que os alunos pudessem fazer as atividades digitais.

O projeto surgiu após reunião onde foram levantadas diversas ideias, surgindo a temática “Meu Brasil Brasileiro”. Para o desenvolvimento da proposta, foi sugerido que cada sala ficasse responsável por um estado brasileiro. Não era só o para casa digital que era trabalhado, foi feito um levantamento para ver se o projeto estava sendo acessível ou não, de modo que foi possível verificar que os resultados foram positivos.

Havia também a avaliação com os(as) estudantes, que podiam se manifestar, dizendo se o projeto estava agregando. Vale lembrar que o projeto desenvolve variados temas, inclusive os que são abordados em sala de aula.
 


Projeto de fotografia promove um olhar para o cotidiano

Na Escola Municipal Hélio Pellegrino, a professora Ana Lucia Montijo Machado realizou, no período de maio a agosto de 2020, com os(as) estudantes do sexto e  do sétimo ano, o projeto HP- Galeria Cultural Paisagem Urbana.

O trabalho consistiu na criação de uma galeria virtual que permitiu que as crianças pudessem expor as próprias fotografias, inspiradas em situações do cotidiano. Ou seja, a proposta é que elas poderiam fotografar tudo aquilo que se destacasse no seu dia a dia, representando as coisas que fazem parte de sua rotina. Pelo aplicativo de mensagem Whatsapp, os(as) estudantes receberam informações sobre como seria desenvolvido o trabalho e o app Padley foi utilizado para postagem das imagens.

Apesar dos desafios apresentados pela pandemia, tendo em vista que nem todos(as) os(as) estudantes possuíam os meios para realização das atividades, a professora teve o cuidado de integrá-los e promover uma atividade semelhante no período de retorno às aulas.

Além disso, o projeto favoreceu a interação entre os(as) alunos(as), que podiam curtir no app as produções de seus colegas. Cada estudante também era  responsável por escolher uma frase ou pequeno texto poético para acompanhar as imagens.

confira aqui o vídeo realizado pela professora Ana: https://youtu.be/1-EXMFZpUaA 


Escola Municipal Herbert José de Souza instala usina solar fotovoltaica

Referência em ações sustentáveis, a Escola Municipal Herbert José de Souza visa inserir medidas benéficas ao meio ambiente no cotidiano da comunidade. Com o objetivo de incentivar medidas sustentáveis, a escola finalizou, nesta quinta-feira (30), a instalação de uma usina fotovoltaica. A iniciativa reduz os custos mensais, diminui o uso de recursos naturais e mostra para os(as) estudantes, na prática, uma ação sustentável.

O sistema instalado capta, por meio dos painéis, a energia solar, convertendo-a em energia elétrica. Com o componente em funcionamento, a escola contribui com os objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas. Além disso, os(as) docentes pretendem utilizar o recurso para amplificar os debates sobre sustentabilidade com os(as) alunos(as). 

O projeto é idealizado desde 2016 e a Consultoria Accenture, com financiamento do Banco Mundial, realizou um estudo de viabilidade técnica e econômica que constatou um grande potencial de economia de energia nas escolas municipais. Por conta do resultado positivo, foram elaboradas diversas pesquisas a fim de viabilizar a instalação de equipamentos nessas unidades. Em 2018, houve a criação do Projeto Escolas Solares, uma parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o Programa COMPASSO, da escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais. 

As entidades escolhidas para efetivar a ação foram avaliadas a partir de uma série de critérios. A EMHJS cumpria todas as exigências, sendo, até aquele momento, a maior escola municipal da Regional Norte. Situada às margens do Ribeirão do Onça, o maior poluidor do Rio das Velhas atualmente, a instituição busca conscientizar a população, que sofre constantemente com problemas provocados pela poluição.  Em 2015, adotaram o Projeto Ambiental da Bacia do Onça, motivando alunos(as) e professores(as) a participarem de projetos benéficos ao ecossistema. Ademais, o corpo docente sempre envolve a comunidade escolar e os(as) moradores(as) do bairro nas iniciativas.

De acordo com o coordenador da escola, Saint Clair Silva, “[...] a usina fotovoltaica contribuirá para um pensar global e um agir local. Foi uma conquista do projeto da escola, que é um projeto coletivo”.
 


Emei Zilah Spósito promove histórias contadas por “pequenos” jornalistas


A Emei Zilah Spósito criou um telejornal com o intuito de reaproximar os (as) alunos (as) e os familiares, abordando temas relacionados à comunidade. A iniciativa teve início durante a pandemia, buscando ultrapassar os muros da escola e alcançar o cotidiano dos(as) moradores(as). O programa é publicado a cada 15 dias no canal da escola no Youtube.
Para a dinâmica funcionar, é necessária a participação de estudantes, professores(as),  direção escolar e até líderes comunitários. No início do mês, o grupo se reúne para debater as pautas mais emergentes, como eventos escolares e informações de utilidade pública. Durante a reunião, todos têm o direito de participar e sugerir temas. Com os assuntos definidos, a escola grava as matérias, edita e publica. Normalmente, as crianças também contribuem com o envio de vídeos e fotos. Além disso, alguns conteúdos têm como objetivo reafirmar identidades, valorizar a cultura local e trabalhar a imagem do bairro e suas instituições perante o Estado.
Idealizado pela equipe gestora da escola, o programa tem a intenção de estimular a participação das famílias na vida escolar das crianças. Em decorrência do isolamento social, o corpo docente entende a necessidade de reforçar os vínculos entre estudantes e escola. De acordo com Juliana Oliveira, diretora da instituição, “As famílias se sentem representadas porque o programa mostra a realidade do cotidiano delas”.
Em 2020, quando foi fundado, o projeto buscava relatar os acontecimentos dentro da escola. No ano seguinte, a abordagem mudou, passando a considerar os pontos positivos da região, englobando o bairro Zilah Spósito e a Ocupação Izidora.
Segundo Juliana Oliveira, “apesar de não ter atingindo toda a comunidade, o jornal tem sido um instrumento importante de interação, fortalecendo o vínculo entre família e escola”. A ação se tornou matéria do programa “Rolê nas Gerais”, da Rede Globo.
Embora a iniciativa tenha surgido em resposta ao contexto da pandemia, os(as) idealizadores(as) pretendem dar continuidade ao telejornal. Além de ter sido um sucesso, o projeto tem contribuído significativamente para melhorar a imagem da região e desenvolver o sentimento de pertencimento dos(as) estudantes.

Link do canal: TELEJORNAL DA EMEI ZILAH
 


Estudantes replantam horta na Emei São Bernardo

Com a intenção de conscientizar as crianças sobre questões ecológicas, a Emei São Bernardo, em parceria com o Programa Ecoescola-BH, replantou a horta da instituição com a contribuição dos(as) alunos (as).
Em decorrência do isolamento social e da consequente necessidade de manter em casa as equipes de trabalho da escola, a horta, presente no local desde a fundação da Emei, não recebeu os devidos cuidados. Por conta disso, o corpo docente aproveitou o retorno gradual do regime presencial para envolver toda a comunidade escolar no replantio. Segundo Geisa Abreu, diretora da escola, “um dos objetivos do projeto é promover atitudes saudáveis”.
A dinâmica incluiu todas as turmas, com as crianças participando de todos os processos, desde o plantio até o regamento. Como brinde, cada estudante levou para casa uma muda de planta. Para intensificar o contato com as famílias, a escola encaminhou um vídeo mostrando a participação dos(as) estudantes nas atividades.
A horta da Emei já faz parte da vida dos(as) estudantes. Em ações passadas, já foram plantados pés de milho e de feijão, de modo que já foi possível, inclusive, desenvolver atividades a partir de histórias infantis como “João e o pé de feijão”.
Atualmente, são cultivadas hortaliças como couve, alface e cebolinha, além de um canteiro de plantas medicinais. Trabalhando os valores de sustentabilidade, as crianças contribuem com a manutenção das plantas, utilizando um regador reciclável feito com uma embalagem vazia de sabão líquido. Na época da colheita, os alimentos são aproveitados na alimentação escolar fornecida pela Emei, o que dá ainda mais sentido às experiências oportunizadas pelo projeto.
 


EM Professor Daniel Alvarenga promove “Jornalzinho” para manter contato com alunos(as)

Na ativa desde 2018, o “Projeto Valores”, promovido pela EM Professor Daniel Alvarenga, precisou se adaptar às circunstâncias geradas pela pandemia do coronavírus.  A iniciativa tem como foco trabalhar os valores humanos essenciais à formação do ser humano e importantes para o convívio social. Diante da impossibilidade de encontros presenciais, o corpo docente encontrou a oportunidade de continuar se comunicando e promovendo o aprendizado dos(as) estudantes. 
O Jornalzinho EMPDA, como é conhecido, foi uma alternativa encontrada pelos(as) professores(as) para manter o projeto em atividade durante o isolamento social. Ao longo de 2020, foram entregues, por meio das redes sociais (Whatsapp, Facebook, Instagram e Youtube), reproduções semanais do periódico. Em suas edições, o exemplar contemplava matérias e atividades pedagógicas das disciplinas convencionais, contendo também uma parte dedicada ao “Projeto Valores”.
Em 2021, após o governo liberar a distribuição de materiais impressos, a iniciativa passou a ser chamada de “Roteiros Pedagógicos”, que passaram a ser entregues aos(às) alunos(as) a cada quinze dias. Apesar de possuir mais páginas e ter um novo nome, a dinâmica dos “Roteiros Pedagógicos” é a mesma do Jornalzinho EMPDA.
De acordo com Raquel Martins, diretora da escola, “dar continuidade ao projeto é uma maneira de demonstrar a preocupação com os alunos e, ao mesmo tempo, tentar evitar parte dos danos causados por conta do regime remoto”.
Por integrar a disciplina Ética e Cidadania, o projeto é inserido na carga horária do(a) aluno(a), pois os(as) professores(as) elaboram provas e atividades avaliativas referentes ao assunto. Atualmente, após retorno das atividades presenciais de forma híbrida, a escola está organizada no sistema de rodízio, de modo que conta atividades virtuais e impressas e com aulas presenciais duas vezes por semana, respeitando todos os protocolos de segurança.
 


A LEITURA NÃO PARA NA ESCOLA MUNICIPAL MINERVINA AUGUSTA

A Escola Municipal Minervina Augusta tem se destacado no ensino remoto, utilizando a biblioteca online, disponibilizando livros de domínio público para várias faixas etárias e favorecendo que os(as) alunos(as) tenham livre acesso às obras. Portanto, mesmo durante a pandemia, o acesso à leitura não ficou prejudicado, dessa forma, os(as) alunos(as) foram incentivados a manter os hábitos de leitura.
Premiada, a escola já se destacava por sua organização e pelo incentivo à literatura, porém viu seus desafios aumentarem com o distanciamento decorrente da pandemia. O que parecia um grande problema transformou-se em uma oportunidade. Através da direção, a escola criou sua própria biblioteca no Google drive, acessível e organizada detalhadamente por gêneros e faixas etárias.
Luciana Mendonça*, diretora da escola, explicou que o projeto foi realizado através do Assistente Educacional Getúlio Costa*, na intenção de facilitar o acesso à leitura durante o isolamento social. A educadora também afirmou que o principal benefício é que, através da biblioteca, os(as) professores(as) podem realizar atividades e os(as) estudantes podem ler em qualquer lugar, por meio de aparelhos conectados à internet.

Norte 2

A TECNOLOGIA NA ESCOLA ACADÊMICO VIVALDI MOREIRA

A Escola Municipal Acadêmico Vivaldi Moreira, que fica no bairro Jaqueline, tem se destacado pela eficiência no ensino a distância durante a pandemia da covid-19. Sob a direção das professoras Ana Paula Ferreira e Adriana Lameirinhas e com o empenho de sua equipe pedagógica, a escola não demorou para reagir. Em abril de 2020, a equipe decidiu colocar atividades na plataforma Facebook e um perfil no Instagram foi criado, para orientar as famílias. Com o uso do “Google Sala de Aula”, do Meet e do Youtube, os(as) profissionais estão se esforçando, para que os(as) alunos(as) não fiquem prejudicados(as) nesse período tão desafiador para todos(as).
A escola também articulou uma busca ativa por alunos(as), utilizando o Google Forms e o contato telefônico com os familiares. Dando sequência ao trabalho iniciado no ano passado, a escola tem um plano de ensino inovador, em que os(as) professores(as) organizam formações com o uso das ferramentas digitais. Cada sala tem seu próprio canal de distribuição de vídeos no Youtube, adaptados para facilitar o entendimento dos(as) estudantes e de seus familiares. 
Outra ferramenta muito utilizada é o Whatsapp, para permitir que os(as) professores(as) tenham um contato mais direto com os(as) estudantes e para manter a  comunicação ativa com os responsáveis. Nos grupos criados, os(as) professores(as) orientam e conversam sobre atividades e trabalhos, tirando dúvidas e dando sequência aos conteúdos trabalhados.

A educação não pode parar

Mesmo com o sucesso de 2020, a equipe decidiu que poderia inovar ainda mais, de modo que, em 2021, foi criado o jornal virtual “Fala Vivaldi”, com periodicidade mensal, e a escola deu início à entrega de apostilas impressas para todos(as) os(as) alunos(as). A utilização do Google Meet também está mais ativa, facilitando a comunicação entre professores(as) e alunos(as).
A jornada ainda não acabou, a escola continua a busca ativa pelos (as) alunos(as) que ainda não fizeram contato com a direção. Em breve, um canal na plataforma Youtube será inaugurado, com lives para toda a comunidade escolar. Ana Paula e Adriana Lameirinhas agradecem a todos(as) os(as) profissionais da equipe da Escola Municipal Acadêmico Vivaldi Moreira e às famílias que apoiam os projetos.

 

capa do projeto da EM Vivaldi Moreira
Encontros formativos da EM Acadêmico Vivaldi Moreira.
OESTE

Saúde e educação caminham juntas na Emei Vila Leonina

 

A Emei Vila Leonina, da Regional Oeste, firmou parceria com o Centro de Saúde Vila Leonina e com a Creche Santa Sofia para dar andamento às ações do Programa Saúde na Escola 2021/2022, que tem como objetivo a promoção da saúde e a conscientização das famílias sobre o controle da cobertura vacinal obrigatória como forma de erradicação de doenças.

 

“A temática é relevante para ser trabalhada com as crianças da Educação Infantil por permitir reflexões sobre como podemos evitar ou minimizar os efeitos negativos da falta de conscientização da vacinação”, disse o professor Leandro de Jesus. As famílias dos(as) estudantes enviaram os cartões de vacinação para que fosse realizada a consulta, e aquelas  crianças cujos cartões não estavam em dia receberam as vacinas Tríplice viral e Influenza (gripe).

 

“É importante destacar que essa ação teve a participação de crianças, professores, direção e coordenação pedagógica, contando com equipamento e espaço físico apropriados, de modo a oferecer um ambiente seguro para a vacinação das crianças na escola”, conta o professor.

 

O projeto contou com a presença dos ilustres “Zé Gotinha e Maria Gotinha”, que saudaram crianças, professoras e demais funcionários, incentivando as crianças e a comunidade escolar a cuidarem da saúde. A escola pretende continuar com essa ação educativa e de mobilização das famílias ao longo do ano e/ou quando se fizer necessário, juntamente com o segmento da saúde.

 

 #paratodosverem Descrição: Fotografia de uma pessoa fantasiada representando um vírus, usando uma máscara em formato circular verde, com as roupas também em tom de verde. Foto por: Acervo Emei Vila Leonina

#paratodosverem Descrição: Fotografia de uma pessoa fantasiada representando um vírus, usando uma máscara em formato circular verde, com as roupas também em tom de verde. 
Foto por: Acervo Emei Vila Leonina

Campeonato de Futebol agita a Escola Municipal João do Patrocínio

 

A Escola Municipal João do Patrocínio, Regional Oeste, realizou um torneio de futsal com as turmas de 3º, 4º e 5º ano. Os jogos foram realizados no horário do recreio dos dois turnos (manhã e tarde), tendo duração de 20 minutos por partida, sendo 10 minutos cada um dos dois tempos. Durante a realização dos jogos, os demais estudantes da escola ficaram na arquibancada torcendo pelos(as) colegas que estavam em quadra.

 

Para a realização do torneio, a escola preparou os(as) estudantes ministrando aulas teóricas explicando as regras do esporte, além de disponibilizar vídeo aulas. O torneio ocorreu em formato eliminatório, com quatro equipes participantes, sendo realizada uma partida por dia. As regras do torneio prezavam também por um ambiente esportivo saudável, pelo respeito e pela paz. Caso fossem identificados casos de ofensas, os(as) envolvidos seriam punidos e retirados das festividades do torneio. Também era obrigatória a participação de pelo menos uma garota dentro de quadra. Ao todo, seriam pelo menos 10 pessoas na equipe, com um capitão representante da equipe.

 

O evento foi um sucesso e teve como vencedores as turmas de 5º ano manhã e tarde. A ideia do projeto partiu de Ana Paula Mota, monitora do Programa Escola Integrada da escola, que é formada em Educação Física.

 

#paratodosverem Descrição: Fotografia de troféu no formato de bola de futebol na cor dourada. Foto por: Luiz Fernando A. Veloso

#paratodosverem Descrição: Fotografia de troféu no formato de bola de futebol na cor dourada.
Foto por: Luiz Fernando A. Veloso

 

Dengue? Aqui não!

 

A Emei Vila Leonina realizou um plano de ação sobre a temática “Dengue”, criado a partir da necessidade de conscientização da comunidade escolar e da sociedade em geral. A meta foi alcançar o maior número de moradores do bairro Alpes/Vila Leonina, visto que a maioria das famílias são atendidas pelo Centro de Saúde Vila Leonina, pela Emei Vila Leonina e uma parcela considerável é atendida pela Creche Santa Sofia. O intuito do projeto é promover ações educativas de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti