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#paratodosverem: na foto, em uma sala de aula, sete mulheres estão em pé, em frente a um quadro branco, posando para a foto e sorrindo.
Acervo EMPMA

Reflexão e protagonismo das mulheres na EJA

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No primeiro semestre de 2025, os(as) estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Professor Moacyr Andrade (EMPMA), em Venda Nova, participaram de um projeto pedagógico especial sobre datas importantes na luta feminina. A iniciativa começou em março, no Dia Internacional da Mulher, e teve como principal objetivo fomentar a reflexão crítica sobre a data, indo além das homenagens simbólicas e destacando o papel histórico das mulheres nas lutas por igualdade de direitos.


O projeto propôs uma abordagem participativa, em que os(as) alunos(as) foram os protagonistas do próprio processo de aprendizagem, refletindo sobre a valorização da mulher na sociedade atual e sobre a construção de uma sociedade igualitária. Com base em orientações do grupo que desenvolveu a proposta, os(as) estudantes foram convidados(as) a analisar e dialogar sobre a importância de datas de marcos importantes e os desafios ainda enfrentados pelas mulheres na sociedade.


Durante as atividades, os(as) alunos(as) conheceram leis fundamentais do ordenamento jurídico nacional voltadas à proteção dos direitos das mulheres, como a Lei Maria da Penha (nº 11.340/06), a Lei Mariana Ferrer (nº 14.245/21), a Lei do Feminicídio (nº 13.104/15) e a Lei de Importunação Sexual (nº 13.718/18). As discussões também abordaram a resistência feminina ao longo da história e a construção da equidade como um elo entre gerações.


A culminância do projeto aconteceu com um diálogo expositivo envolvendo estudantes do turno noturno e toda a equipe da EJA. O resultado foi um espaço de troca, respeito e crescimento coletivo. “A EJA tem estudantes com faixa etária a partir de 15 anos de idade, um público composto por múltiplas idades que compõem as turmas. Isso permitiu fazer um elo entre as mulheres das décadas passadas para as atuais, abordando as conquistas e avanços que as mulheres lutaram e ainda lutam diariamente por seus direitos. Levar ao conhecimento de jovens, adultos e idosos da EJA algumas leis que protegem as mulheres contra qualquer tipo de violência e discriminação permitiu ensinar que as mulheres devem ser tratadas com dignidade, igualdade  e respeito”, avaliou Thiago Brodés, monitor de Informática e desenvolvedor do projeto.