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#paratodosverem: a foto mostra o interior de uma biblioteca decorada para o “Café Literário”. Vários(as) estudantes estão sentados(as) de frente para um telão e duas alunas estão, à frente do grupo, apresentando. À direita da imagem, há uma mesa, coberta com toalha xadrez vermelha e branca, repleta de alimentos como bolos, pães de queijo e sucos. Atrás da mesa, duas mulheres assistem às estudantes.
Acervo EMAVM

Leitura e criatividade na Rede Municipal de Educação

criado em - atualizado em

 

Escolas da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte (RME-BH) incentivam a leitura por meio de projetos que brincam com a imaginação infantil e também com a criatividade de jovens na escrita de poesias. Sendo a leitura um dos pilares do desenvolvimento escolar, os projetos foram engrandecedores para os(as) estudantes das unidades de ensino participantes.

 

EM Acadêmico Vivaldi Moreira

 

No dia 4 de junho, a Biblioteca Ângela Lago, da Escola Municipal Acadêmico Vivaldi Moreira (EMAVM), transformou-se em um espaço de poesia. O “Café Literário: conexão entre livros e sorrisos”, é um projeto que reuniu os(as) estudantes do 9º ano dos Anos Finais do Ensino Fundamental para apresentações poéticas e um momento de confraternização.

 

Orientados pela professora Ísis, os(as) alunos(as) ficaram imersos na leitura e na interpretação de poesias ao longo de todo o mês de maio. A proposta era escolher um poema dos livros da própria biblioteca e declamá-lo para a turma. Assim, em grupos de até três estudantes, todos(as) exploraram as reflexões e a musicalidade das palavras de diferentes autores e autoras.

 

O dia da declamação foi a culminância do processo criativo. A biblioteca foi especialmente preparada para receber os(as) alunos(as) de forma calorosa. Após as apresentações, a manhã foi encerrada com um café da manhã coletivo entre os(as) participantes. O “Café Literário” foi uma ação de destaque, entre tantas programações da EMAVM, que incita a educação criativa e transformadora.

 

Para a vice-diretora Shirlei Luiz de Sá, ações como essa são fundamentais para a formação estudantil: “Procuramos sempre oferecer experiências marcantes, que fiquem na memória deles, pois aprender também é viver momentos que tocam o coração”. A coordenadora Ana Paula também reforçou a importância da leitura na vida dos jovens. “Nunca se esqueçam: a leitura é capaz de mudar nossa visão de mundo. Leiam!”, incentivou.

 

EM Arthur Guimarães

 

Sacolinha literária

Foto: Acervo Emag

 

#paratodosverem: na foto, há uma mesasobre a qual duas sacolinhas literárias estão dispostas. Ao lado de cada uma, está um boneco – um menino e uma menina –, e o livro que acompanha cada sacola com o brinquedo. Em cada sacola, está impresso o título do livro que o acompanha, o autor e o nome da biblioteca escolar.

 

A Escola Municipal Arthur Guimarães (Emag) estimulou a prática da leitura e a formação de vínculos afetivos em um projeto de apreciação compartilhada com a família e com o Amigãozão. Tudo começa com uma sacola literária contendo um livro e uma mascote, o Amigãozão. Semanalmente, as turmas frequentam a biblioteca e um(a) estudante é sorteado(a) para levar a sacolinha com a mascote para casa e realizar uma leitura compartilhada com a família.

 

Após a leitura, o livro é devolvido à biblioteca juntamente com o Amigãozão. Essa atividade será desenvolvida até o final do ano letivo, para que cada estudante possa levar a sacola para casa, pelo menos uma vez. Ao final do ano letivo, um(a) aluno(a) será sorteado(a) para ganhar a mascote. Já as obras literárias serão incorporadas ao acervo da biblioteca escolar.

 

O projeto envolve mães, pais ou responsáveis no processo da leitura com as crianças, em prol de despertar o gosto pela leitura e de contribuir para momentos compartilhados com as famílias. Os pais das alunas Pietra e Bianca adoraram a experiência. “Achamos um trabalho muito legal, que ajudou muito no desenvolvimento da leitura delas e responsabilidade com o Amigãozão”, disseram.
 

 

EM Dr. José Xavier Nogueira

 

Crianças desvendam mistérios de histórias de detetive

Foto: Acervo Jorge Ferraz

 

#paratodosverem: na imagem, há crianças participando de uma atividade em uma biblioteca. Elas estão sentadas em mesas redondas, usando camisetas verdes. Em cima das mesas, há folhas com atividades impressas. Ao fundo, estantes com livros e gibis organizados. As crianças olham concentradas para os papéis.
 

Há 16 anos, a Escola Municipal Dr. José Xavier Nogueira (EMDJXN), Regional Venda Nova, realiza o projeto “Desvende o mistério – somos todos detetives”, que incentiva o hábito de leitura por meio de histórias de detetive.

 

Na iniciativa, todas as turmas matutinas da escola (3º, 4º e 5º anos) são convidadas a participar da leitura coletiva de obras do autor Julian Press (“Turma da Mão Preta” e “Turma do Alcaçuz”) por capítulos, durante quatro semanas. Nos livros, detetives mirins usam de suas habilidades para desvendar mistérios e solucionar crimes na cidade onde vivem. Além da imaginação e da criatividade, são estimulados o raciocínio lógico, o pensamento crítico, a concentração e a memorização.

 

Jorge Ferraz, assistente administrativo educacional (AAE) da biblioteca e idealizador do projeto, comenta sobre a participação dos(as) estudantes na iniciativa: “É nítida a mudança de postura dos alunos na hora da leitura, a concentração, o brilho nos olhos e a satisfação em participar ativamente da solução do mistério.”