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#paratodosverem: em uma sala equipada com computadores, seis estudantes estão sentados(as) em suas mesas, atentos(as) a oito formadores(as) que estão em pé, sobre um piso azul, à frente da sala. Atrás destes(as), está afixado um quadro branco, e, nas paredes laterais, há uma decoração colorida com palavras como “tecnologia” e “cidadão”.
Acervo EMPFCM

SEJA TEC: inclusão digital na EJA da EMPFCM

criado em - atualizado em

 

Os(as) estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Padre Francisco Carvalho Moreira (EMPFCM), na região Leste, participam de uma parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e a Empresa Nacional de Inteligência em Governo Digital e Tecnologia da Informação, por meio da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte. O projeto “SEJA TEC” leva inclusão digital e formação tecnológica para os(as) alunos(as) que não tenham concluído o Ensino Fundamental.


A iniciativa começou com a utilização de uma sala no espaço do Serpro, para abrigar uma turma externa da EMPFCM, contudo, para além de acolher os(as) estudantes, a parceria passou a oferecer cursos gratuitos de informática básica, com infraestrutura educacional moderna e recursos tecnológicos de ponta. A iniciativa, desenvolvida internamente pela EMPFCM e pelo Serpro, já atende a uma turma de certificação. 


Todo o suporte tecnológico e físico é oferecido gratuitamente, no compromisso de proporcionar a Formação Inicial e Continuada na área de Tecnologia da Informação e Comunicação. O “SEJA TEC” une Educação, Tecnologia e Cidadania para transformar a trajetória de alunos(as), com oportunidades e autonomia.


O professor da turma, Carlos Ely Pimenta, afirma que o impacto vai muito além do ensino técnico. “A Educação de Jovens e Adultos, para mim, é uma das formas mais bonitas de resistência. Mas não podemos falar em Educação no século XXI, sem falarmos da tecnologia. No contexto da EJA, ela é ainda mais poderosa porque oferece aos nossos alunos oportunidades de acesso à informação, inclusão digital e autonomia no aprender. Nosso papel, como educadores, é garantir que essas ferramentas estejam disponíveis e que sejam utilizadas com propósito”, afirmou.