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#paratodosverem: a foto mostra uma sala, com paredes amarelas e amplas janelas gradeadas. No centro da sala, há duas mesas de tênis de mesa onde quatro alunos estão envolvidos na atividade esportiva, com raquetes nas mãos e atentos ao jogo. As crianças vestem uniformes escolares ou roupas esportivas. Ao fundo, duas crianças estão sentadas próximo à parede.
Acervo EM Luiz Gatti

Projeto da EM Luiz Gatti abraça a inclusão

criado em - atualizado em

 

Desde agosto de 2023, a Escola Municipal Luiz Gatti, no Barreiro, tem desenvolvido o “Projeto Superar”, uma iniciativa voltada para alunos(as) com deficiência, que promove a inclusão desses(as) estudantes em atividades físicas desenvolvidas de forma lúdica. A ação é coordenada pelo professor de Educação Física Fabrício Coutinho Januário e, ao todo, envolve 39 crianças, que participam de duas ou mais modalidades esportivas.


As atividades desenvolvidas no projeto são diversas, como exercícios funcionais, judô e tênis de mesa, além de outras práticas artísticas e esportivas. Todas respeitam as características individuais dos(as) estudantes, iniciando com metodologias mais simples e evoluindo conforme o progresso de cada um(a). As atividades podem ser realizadas tanto individualmente quanto em grupo. Além dos(as) alunos(as) da escola, a iniciativa também se estende a outras instituições da região. Recentemente, a escola participou da  25ª edição da Corrida Rústica, que ocorreu na Avenida Afonso Pena, em setembro do ano passado.


De acordo com Elaine de Oliveira Virgílio, mãe de dois estudantes que participam do projeto, foi possível observar avanços significativos no desenvolvimento deles: “No Isaac, percebi evolução na resposta de comando, diminuição na agitação e aumento de tolerância ao tempo de espera. Ele passou a entrar na escola mais tranquilo e não depende mais da minha presença durante o atendimento. A Giovanna melhorou a atenção, que era difícil de manter, mas vem melhorando e também tem dormido melhor.”


O coordenador do projeto na escola, Fabrício Coutinho, comentou ter notado melhorias na coordenação motora, na socialização e na capacidade de foco dos(as) alunos(as) durante as atividades. “O mais enriquecedor, no entanto, é perceber como a presença e participação desses estudantes transforma também a dinâmica das aulas, promovendo empatia, cooperação e um olhar mais sensível e humano por parte de todos os envolvidos. O esporte, nesse contexto, se consolida como uma ferramenta poderosa de inclusão, desenvolvimento e transformação”, completou.