Estudantes do 6º ano da Escola Municipal Lídia Angélica, da Regional Pampulha, estruturaram histórias em quadrinhos (HQs) sobre os povos do Oriente Médio, durante a disciplina de História, no mês de maio. A atividade tinha como objetivo consolidar o aprendizado a respeito dos aspectos culturais, sociais, econômicos e religiosos das civilizações da Antiguidade, desenvolvendo a criatividade e a capacidade de síntese por meio da produção histórias em quadrinhos.

O professor de História, Régis Clemente Quintão, orientou os(as) alunos(as) a escolherem um dos referidos povos do Oriente Médio, pesquisarem sobre eles e montarem a história em quadrinhos, que poderia ser elaborada de forma manual ou digital, a partir de aplicativos como Pixton, Canva e PowerPoint. Alguns(mas), inclusive, utilizaram ferramentas de inteligência artificial (IA), já que, segundo o docente, foi possível debater sobre os limites e o uso responsável, ético e seguro da IA:  “É preciso que os alunos sejam conscientizados sobre esse tema. Eu sou um professor que defende a importância do caderno, do livro e do lápis, mas é preciso combinar isso com as novas tecnologias, usá-las a nosso favor, despertando o interesse dos estudantes.”

A inserção de novas linguagens, tecnologias recentes e manifestações artísticas do Ensino Fundamental possui resultados positivos, pois, conforme o professor, “tem o próprio aluno como protagonista, gerando autonomia e apropriação crítica do conhecimento histórico.” Uma das alunas, por exemplo, explorou o zoroastrismo, a religião dos antigos persas, em seus quadrinhos, destacando a importância do fogo como elemento sagrado para os antigos persas. 

Ademais, o professor complementa a recepção positiva do projeto: “Alguns estudantes relataram que adoraram fazer o trabalho. Também recebi feedback das famílias, que disseram que seus filhos estavam muito empolgados com o trabalho.”

A proposta obteve bons resultados, ao promover o uso crítico da cultura digital e incentivar o protagonismo do(a) estudante na produção de conteúdo e no uso criativo das mídias, além de uma boa compreensão dos contextos históricos estudados.