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#paratodosverem: A imagem mostra um grupo de crianças se apresentando em frente a um painel azul com os dizeres “Setembro Azul 26/09 Dia Nacional dos Surdos”. Elas vestem camisetas azuis, shorts ou saias da mesma cor e usam luvas brancas, posicionadas em gestos que sugerem linguagem de sinais. Ao fundo, há cortinas azuis presas a uma estrutura amarela.
Acervo Escola Municipal Professora Eleonora Pieruccetti

Estudantes têm aula especial sobre inclusão

criado em - atualizado em

Para comemorar o Setembro Azul, a Escola Municipal Professora Eleonora Pieruccetti celebrou o Dia Nacional dos Surdos, 26 de setembro, com um evento repleto de entusiasmo e aprendizado para toda a comunidade escolar.

 

Todos os estudantes, do 1º ao 9º ano, participaram de uma programação especial na escola. Primeiramente, Juliana Luiza Torres Gomes, instrutora de libras da escola e pessoa surda, conversou com todos sobre a história e importância do Setembro Azul.

 

Foi ressaltado que o Setembro Azul é um mês de memória, luta e conquistas da comunidade surda no Brasil e no mundo. O movimento visa manter viva a Língua de Sinais (Libras) e a Cultura Surda, além de buscar o direito a uma educação de qualidade para todos.

 

Após a contextualização, Sophia Vitória Silva Alecrim, aluna surda e demais estudantes que participam das aulas de libras na escola, apresentaram a música “Aquarela” em libras.

 

O grupo de dança do Programa de Educação Integral, realizou uma performance em homenagem à Sophia e Juliana. Para finalizar as homenagens, uma turma do 4º ano expressou uma frase em Libras como agradecimento.

 

A ação sensibilizou profundamente toda a escola. Os estudantes demonstraram grande empolgação, e alguns até tentaram sinalizar junto com a música, reforçando o poder da Língua de Sinais e da inclusão.

 

"Acho que foi uma ação que aconteceu de uma forma mais lúdica e diante dos estudantes houve um estímulo que cativou e chamou a atenção deles para a pauta do Setembro Azul. Foi visto a importância da inclusão. Durante a apresentação presenciei que alguns alunos tentaram reproduzir alguns sinais. Acredito que foi uma maneira de instigar os estudantes na aprendizagem da Libras”, comentou Flaviana Camargos Martins, estagiária na escola.