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#paratodosverem: a foto mostra crianças pequenas ao redor de uma grande bacia cheia de água, brincando com barquinhos feitos de papel. Elas observam, atentas, os barquinhos boiando, enquanto algumas colocam as mãos na água.
Acervo Emei Paraúnas

Estudantes em Venda Nova aprendem brincando

criado em - atualizado em

 

As Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis) da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte estão em constante inovação em sua forma de desenvolver as habilidades das crianças. Com um aprendizado de qualidade, as unidades envolvem seus(suas) estudantes, por meio de vivências lúdicas e experiências sensoriais e motoras diversas, em projetos brincantes que favorecem o aprendizado infantil.

 

Emei Paraúnas

 

As turmas de 2 e 3 anos da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Paraúnas fizeram parte do projeto “Brincando com Ivan Cruz”, desenvolvido durante o primeiro semestre de 2025. As obras do artista brasileiro Ivan Cruz retratam brincadeiras infantis tradicionais em pinturas coloridas e expressivas. O projeto da Emei Paraúnas valorizou o brincar como linguagem da infância, promovendo experiências significativas com arte, cultura e movimento.

 

Durante o semestre, as propostas integraram arte, brincadeira, movimento e linguagem, sempre respeitando o tempo da criança, seu modo de ser, de agir e de interagir com o mundo. No âmbito das brincadeiras, houve pula corda, amarelinha, passa anel e músicas populares infantis. As atividades desenvolvidas juntaram a apreciação das obras do artista plástico, brincadeiras tradicionais, pinturas artísticas e sensoriais, cantigas antigas e montagem de painéis.

 

Para a psicóloga Maiana Benilde Silva, foi um projeto rico. “As crianças realmente aprendem muito mais quando têm a oportunidade de vivenciar e experimentar”, afirmou. O projeto “Brincando com Ivan Cruz” possibilitou às crianças experiências significativas com a arte, o corpo, a cultura e a convivência.

 

Emei São João Batista

 

Na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) São João Batista, cada material se torna instrumento de aprendizagem. Nesse processo, tanto a natureza quanto os materiais simples e acessíveis se tornam aliados fundamentais. Na turma de 3 e 4 anos da professora Débora Machado, a inclusão é vivida no brincar coletivo, nas rodas de conversa, no contato com a terra e com as folhas, no pomar, no parquinho e também dentro da sala de aula, onde a criatividade orienta as práticas pedagógicas.

 

As brincadeiras com rolos de papel, potes plásticos, tampinhas, panos, garrafas, caixas de papelão, grãos, barbante e massinha caseira são extremamente valiosas para o desenvolvimento infantil. Os objetos viram instrumentos musicais, jogos de encaixe, bonecos, construções, pistas, casinhas ou cenários de faz de conta.

 

Crianças na natureza

Foto: Acervo Emei São João

#paratodosverem: a  foto mostra crianças sentadas no chão, em uma área gramada e sombreada por árvores, explorando o solo com as mãos. Outras crianças aparecem ao fundo, entre árvores.

 

Na perspectiva da inclusão, esses materiais possibilitam que cada criança encontre sua maneira de interagir com o grupo e com o ambiente. Crianças com diferentes formas de comunicação, com sensibilidades sensoriais distintas ou com ritmos variados de desenvolvimento podem se expressar livremente e se envolver nas atividades. O contato com a natureza também segue essa mesma lógica de estímulos ricos e acessíveis a todas. Sentar-se em roda no chão do pátio, plantar uma semente, observar uma formiga e brincar com a terra foram algumas das atividades da Emei São João Batista.

 

A família do estudante Théo Edgar ficou maravilhada com a inclusão e com o cuidado da proposta escolar. “Estamos gratos pelo trabalho que a professora Débora realizou com o nosso filho na Emei São João Batista. Para nós, que acompanhamos de perto os desafios e as necessidades diárias dele enquanto criança autista, foi muito emocionante ver o quanto ele se sentiu seguro, compreendido e respeitado”, disseram.