Um projeto piloto implantado pela Secretaria Municipal de Educação (Smed) por meio do Centro de Línguas, Linguagens, Inovação e Criatividade (Clic) concebeu salas de tecnologia em 18 escolas municipais nas nove regionais de Belo Horizonte. Assim, a partir do dia 17 de fevereiro, os(as) estudantes do 1º ao 9º ano da Escola Municipal Vila Pinho vêm tendo aulas no laboratório de tecnologia montado a partir dessa iniciativa da Smed. A sala comporta até 26 estudantes por vez, sendo usada tanto por estudantes matriculados(as) na escola, quanto por aqueles(as) do Projeto Escola Integrada (PEI) das escolas da região. 

Visando explorar o vasto universo da tecnologia e suas múltiplas aplicações no contexto educacional, a instituição oferece a disciplina de Tecnologias Integradas para os(as) alunos(as) da Educação Básica. De acordo com a vice-diretora Erika Deolinda Cardoso, as circunstâncias da tecnologia na atualidade mostram a importância de inseri-las no dia-a-dia das crianças e dos adolescentes: “Em um mundo cada vez mais digital, o domínio das ferramentas tecnológicas tornou-se essencial para o desenvolvimento integral dos estudantes.”

Durante as aulas, são abordados desde o uso de softwares educativos e plataformas de comunicação colaborativa até introduções à programação, modelagem 3D, desenvolvimento de games e aplicativos, robótica e muito mais. A metodologia do curso é focada na aprendizagem ativa, com ênfase em projetos integradores que incentivam a curiosidade, a inovação, soluções tecnológicas e o trabalho em equipe, proporcionando uma experiência prática e envolvente para os(as) alunos(as). A equipe escolar planeja que os(as) estudantes apresentem seus trabalhos para a comunidade escolar durante a feira de cultura da instituição, que ocorrerá no segundo semestre de 2025. A escola também está aberta para atender estudantes do PEI de escolas vizinhas. 

Os(as) alunos(as) percebem a importância de aprender sobre tecnologias na escola. Bernardo Antônio Caetano da Silva, estudante do 6º ano, disse se divertir durante as aulas: “As professoras ensinam bem, a gente se diverte e aprende mexer mais com tecnologia e fazer nossos próprios projetos."

A professora Gabriella Bruna de Amorim Bastos, da empresa IP Control, comentou estar satisfeita com a evolução das crianças: "Os alunos estão aprendendo muito rápido. Na terceira aula, eles já trabalharam com prototipagem e fizeram a programação de um micro bit para criar um dado eletrônico."