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#paratodosverem: A imagem mostra uma coleção de desenhos infantis de cupcakes sorridentes, todos feitos com o mesmo molde básico, mas coloridos e decorados de maneiras diferentes. Eles estão dispostos em três linhas, com três desenhos por linha, totalizando nove cupcakes. Cada um parece ter sido feito por uma criança diferente, com nomes como Isaac, Akio, Tris, Benício, Jamille, Joaquim, Laura, Maria Livia e Kawani escritos ao lado ou embaixo de cada desenho.
Acervo Emei Petrópolis

Bolinho na escola

criado em - atualizado em

 

Eles estão estampados nos viadutos, casarões destruídos e muros da cidade, caracterizados de Homem Aranha, Minion ou até mesmo de Salvador Dalí. Os bolinhos grafitados por Belo Horizonte tornaram-se marca registrada da cidade, o que já é de conhecimento de quem a observa com atenção. Os simpáticos cupcakes, obras da artista Raquel Bolinho, foram o tema do projeto desenvolvido pela professora Josiane de Oliveira na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Petrópolis com estudantes de dois a três anos. A atividade tem sido desenvolvida desde fevereiro, com previsão de culminar, em setembro, com a visita da artista e a confecção de uma pintura na fachada da Emei.


Buscando estratégias lúdicas para a faixa etária, as pinturas dos bolinhos foram apresentadas às crianças em uma roda de conversa. As cores vivas despertaram bastante o interesse por parte dos(as) estudantes, que decidiram contemplar as artes visuais urbanas da cidade de Belo Horizonte, as quais abordam temas contemporâneos com leveza e bom humor, além de cores marcantes e vivas. “Trata-se de uma representação próxima ao universo infantil, com traços simples, e, por estar presente em boa parte da cidade, facilita o acesso das crianças às obras”, pontuou a artista por meio de suas redes sociais.


Entre as atividades desenvolvidas, estão pinturas direcionadas, culinária, construção de móbiles, mascote do Bolinho construídas juntamente com as famílias, estátua do Bolinho, rodas de conversas e lixeiras sustentáveis. De acordo com a professora Josiane de Oliveira, toda a escola está comprometida com as ações: “O projeto envolveu mais turmas no seu decorrer, visto que as crianças viam e se interessavam.”