Como mais uma forma de fortalecer o ecossistema em grandes espaços urbanos da capital, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, começou a implantar em 2022 as miniflorestas. Com plantios mais adensados, o objetivo é criar ilhas de biodiversidade em áreas pouco vegetadas, além de novos espaços de resfriamento, fundamentais no cenário do aumento das temperaturas no planeta.
A cidade conta, atualmente, com 16 áreas nesse formato. Antes das intervenções, os espaços estavam degradados e sendo usados como bota-fora. Por meio de parcerias, os empreendimentos interessados ficam responsáveis pela aquisição, implantação e manutenção das mudas dentro de um prazo pré-estabelecido em condicionantes previstas em licenciamento.
As florestas nativas em áreas reduzidas são uma resposta aos desafios ambientais nas grandes cidades. Elas atraem insetos, novas espécies de plantas, resgatam serviços ambientais, restauram e preservam recursos hídricos, entre outros benefícios. Além disso, elas podem contribuir com a retenção de carbono, auxiliando no enfrentamento das temperaturas extremas e promovendo a maior sustentabilidade da cidade.
