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Educação Ambiental

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QUEM SOMOS?


A Diretoria de Educação Ambiental (DEAM) é o setor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) responsável por promover a educação ambiental em Belo Horizonte. Nosso trabalho é aproximar a população dos temas ambientais por meio de vivências, oficinas, projetos, formações e mobilizações sociais, sempre com foco no cuidado com a cidade, na justiça socioambiental e na construção de uma cultura sustentável.
Nosso espaço de trabalho é a cidade. Atuamos em escolas, praças, parques, vilas, favelas e outros territórios, reconhecendo a diversidade de realidades e saberes presentes em Belo Horizonte. Cada canto da cidade é uma oportunidade de diálogo, aprendizado e transformação.
Acreditamos que a educação ambiental deve ser prática, crítica, participativa e conectada à vida das pessoas. Nosso compromisso é formar cidadãos e cidadãs conscientes, que entendam seu papel na preservação da natureza e na construção de um futuro mais justo para todos.


 

1.1 Princípios que nos orientam

A atuação da Diretoria de Educação Ambiental é guiada pelos seguintes princípios:
Educação ambiental crítica e vivencial, que parte da experiência cotidiana das pessoas e promove o pensamento autônomo;
Enfrentamento da emergência climática, com ações que dialogam com a realidade das mudanças do clima e a construção de cidades resilientes;
Participação social, fortalecendo o protagonismo comunitário e o envolvimento das pessoas nas decisões e ações em seus territórios;
Articulação intersetorial, reconhecendo que o meio ambiente está presente em todas as políticas públicas: saúde, educação, cultura, assistência social, mobilidade, entre outras.


1.2 Organograma da Diretoria


A Diretoria de Educação Ambiental está vinculada à Subsecretaria de Gestão Ambiental da SMMA e conta com duas frentes principais:


Gerência de Programas e Projetos Educacionais (GPRED): responsável pelos projetos educativos desenvolvidos em toda a cidade, como o Escola Verde, o BH Itinerante e as oficinas de educação ambiental.


Gerência dos Centros de Educação Ambiental (GCEAM): responsável por coordenar os seis centros mantidos pela SMMA, é baseada em um Programa Integrado de Educação Ambiental. Cada centro desenvolve suas atividades de forma alinhada às ações propostas pela SMMA e, ao mesmo tempo, incorpora iniciativas próprias, de acordo com as características e demandas específicas de sua região. Os CEAs são fruto de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Fundação de Parques Municipais, a Secretaria Municipal de Educação e as Secretarias de Administração Regional.
Mais do que espaços físicos, os CEAs são locais de encontro, aprendizagem e construção coletiva de soluções para os desafios socioambientais da cidade. Neles são realizadas oficinas, exposições, mutirões, rodas de conversa, visitas escolares, trilhas ecológicas e outras atividades educativas abertas à comunidade.


1.3 Base legal e decreto de criação


A educação ambiental é um direito de todas as pessoas e está assegurada pela Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que criou a Política Nacional de Educação Ambiental. Essa legislação determina que a educação ambiental deve estar presente nas escolas, nas comunidades, nos meios de comunicação, nos serviços públicos e nas políticas de governo, isto é em todos os espaços da vida social, como um processo permanente que contribui para a construção de sociedades mais justas e sustentáveis.
Em Belo Horizonte, a atuação da Prefeitura na área foi fortalecida com a reestruturação da Diretoria de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, formalizada pelo Decreto nº 18.982, de 3 de fevereiro de 2025. O decreto atualiza a organização interna da SMMA e reafirma o papel estratégico da educação ambiental nas ações da Prefeitura, ampliando sua presença nos territórios e seu diálogo com a população.
 

 

 

Escola Verde

O Projeto Escola Verde é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SMED) e com o apoio da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) que surge como resposta aos desafios impostos pela emergência climática e seus impactos crescentes sobre o direito à educação, especialmente em territórios mais vulneráveis. Alterações no clima, como ondas de calor e eventos extremos, têm afetado diretamente a infraestrutura escolar, os processos de aprendizagem e a permanência dos estudantes nas unidades de ensino, agravando desigualdades socioespaciais.


Com base nos dados do Estudo de Vulnerabilidade Ambiental de Belo Horizonte, o Projeto Escola Verde adota critérios técnicos para a definição das escolas atendidas, considerando o índice de vulnerabilidade climática e a representatividade territorial por regional. Esta abordagem visa garantir que os investimentos em educação ambiental ocorram de forma estratégica, equitativa e orientada pela justiça climática. Instituída no âmbito do município por meio da Portaria Conjunta SMMA/SMED nº 001/2025 e pelo Despacho Governamental nº 2/2025 o Projeto Escola Verde tem como objetivo transformar as escolas em ecossistemas verdes, isto é espaços educativos, regenerativos e resilientes, que integrem o cuidado ambiental à rotina escolar.


As ações desenvolvidas incluem:
Oficinas de educação ambiental: abordam temáticas como biodiversidade, mudanças climáticas, resíduos sólidos, água, arborização urbana, entre outras. As oficinas são adaptadas às faixas etárias e ao contexto de cada escola, promovendo a integração entre teoria e prática.
Plantio de mini florestas escolares: implantação de áreas verdes nos espaços escolares, com espécies nativas e adaptadas ao bioma local.
Instalação de meliponários: inserção de colmeias de abelhas nativas sem ferrão no ambiente escolar, como ferramenta preservação da biodiversidade e fomento de ações educativas para o ensino da polinização e importância dos insetos polinizadores nos ecossistemas urbanos.


Dessa forma, o projeto contribui para o fortalecimento da cultura da sustentabilidade, o despertar do senso de pertencimento territorial e o protagonismo estudantil, promovendo uma educação comprometida com a construção de um futuro ambientalmente justo e sustentável.


Para agendamento e dúvidas: escolaverde@pbh.gov.br

 

BH Itinerante 

 

O Curso BH Itinerante é uma ação consolidada que em 2026 alcançará sua 50ª edição, reafirmando seu papel estratégico na promoção da educação ambiental crítica, participativa e territorializada no município.
A formação é realizada em formato de curso de extensão, voltado a pessoas interessadas em se tornarem agentes ambientais multiplicadores de ideias e práticas socioambientais nos contextos em que vivem e atuam, como família, escola, trabalho, coletivos e movimentos sociais. Seu propósito central é promover o cuidado de si, dos outros, do ambiente e das relações, orientado por uma perspectiva integradora de saúde, sustentabilidade e justiça socioambiental.
Com duração média de um semestre letivo (quatro meses), os encontros são realizados presencialmente às quintas-feiras, das 8h às 12h, e estruturados em cerca de 14 módulos, incluindo momentos especiais de abertura e encerramento com intercâmbio entre cursistas, ex-alunos e futuros participantes. 


As atividades são desenvolvidas tanto na sede da SMMA (Av. Afonso Pena, 342 – Centro), quanto em saídas de campo com o Expresso Ambiental. O curso utiliza metodologias ativas e experiências vivenciais para articular teoria e prática. Entre os recursos didáticos, destacam-se aulas de campo, oficinas, dinâmicas de grupo, trilhas interpretativas, exibição de vídeos, relatos de experiências, visitas guiadas e debates. Os participantes também podem realizar estudos complementares assíncronos e, de forma optativa, desenvolver um trabalho final coletivo, aplicando os aprendizados do curso em ações práticas junto a seus territórios.


O conteúdo programático abrange temas centrais da educação ambiental contemporânea, como Ecologia Integral, Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), Agenda 21, COP 30, aspectos físicos e biológicos do ambiente, redes socioambientais, políticas públicas, conflitos urbanos, percepção ambiental e planejamento de ações educativas.
Ao longo de suas edições, o BH Itinerante tem reunido jovens a partir de 16 anos, adultos e idosos, com perfis diversos de formação e experiência, o que favorece uma aprendizagem coletiva rica em múltiplas perspectivas. A coordenação é realizada por analistas de políticas públicas (uma assistente social e dois biólogos), com o apoio de estagiários, monitores e diversos colaboradores institucionais.


O curso é gratuito, como política pública de formação socioambiental. As inscrições ocorrem semestralmente, com datas divulgadas no site da Prefeitura de Belo Horizonte, na página dedicada ao BH Itinerante. Tradicionalmente, as vagas são disputadas, e os critérios de seleção buscam garantir diversidade e compromisso com a replicação do conhecimento em diferentes territórios e comunidades.


Para agendamento e dúvidas: gpred@pbh.gov.br
 

 

 Ambiente em Foco Virtual

 

O Ambiente em Foco Virtual surgiu, no contexto da Pandemia de Covid-19, como resposta à necessidade de manter ativa a formação ambiental, mesmo diante da suspensão das atividades presenciais. Desde então, consolidou-se como um espaço permanente de formação, troca de saberes e ampliação do diálogo com a sociedade civil.


Com encontros realizados de forma quinzenal, às terças-feiras, das 14h às 16h30, em plataformas virtuais, o projeto garante acesso democrático ao conhecimento, superando barreiras geográficas e possibilitando a participação de públicos diversos. As palestras, de caráter educativo-formativo, são conduzidas por especialistas convidados e entre os assuntos tratados estão biodiversidade, mudanças climáticas, saúde ambiental, ecologia urbana, sustentabilidade e crises socioambientais.


O público participante é diverso em termos de formação, faixa etária e gênero, abrangendo profissionais das esferas municipal, estadual e federal, com atuação em distintas áreas do conhecimento. Há predominância de educadores, que exercem funções administrativas, pedagógicas e docentes em instituições públicas e privadas. A proposta tem alcançado um público cada vez mais amplo, com participantes de diferentes regiões do Brasil e também de países como Portugal, Moçambique, Espanha e México, evidenciando seu alcance internacional.


A programação quinzenal do projeto é divulgada no site da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, e dúvidas ou solicitações podem ser encaminhadas para o e-mail: ambienteemfoco@pbh.gov.br ou gpred@pbh.gov.br

 

 

Centros de Educação Ambiental – CEAs

 

Com o compromisso de promover a educação ambiental em todas as regiões de nossa cidade, a SMMA desenvolveu um trabalho integrado por meio dos CEAs. Esses centros são estruturados a partir de um Programa Integrado de Educação Ambiental, atuando como multiplicadores das ações da SMMA e incorporando atividades específicas de acordo com as características e necessidades de cada localidade.
Atualmente, contamos com 6 Centros de Educação Ambiental espalhados pela cidade, que têm sido fundamentais na construção de uma consciência ambiental coletiva.
A programação das nossas atividades é divulgada nas redes sociais e nos canais da Prefeitura. Também é possível entrar em contato com nossa equipe para solicitar maiores informações por meio do e-mail gceam@pbh.gov.br

 

 Biofábrica de Joaninhas e Crisopídeos


As joaninhas e crisopídeos são insetos que podem combater, de forma natural, populações de organismos indesejáveis em hortas, jardins, pomares e arborizações. E foi pensando nesse controle de pragas urbanas que, em 2018, a Prefeitura de Belo Horizonte criou, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, uma Biofábrica para produção em massa desses insetos que fazem o controle biológico de pragas em áreas verdes.


   Instalada na Casa Amarela, no Parque das Mangabeiras, a Biofábrica funciona como um laboratório onde os insetos são criados para se reproduzir e promover o controle biológico de pragas - uma forma natural e alternativa ao uso de produtos químicos em áreas de cultivo e jardins. Nesse espaço, eles se desenvolvem com dieta e temperatura controladas, são colocados para acasalar e seus ovos e larvas recebem cuidados para completar o ciclo até atingir a fase adulta. 


   No local também há atividades de educação ambiental. A equipe de profissionais oferece palestras e exposições para divulgação da importância desses "amigos naturais", sua correta utilização e preservação da fauna nas cidades. A princípio, os organismos produzidos pelo projeto começaram a ser utilizados na cidade, na recuperação de serviços do ecossistema em ambientes urbanos, gerando produção de alimentos, matérias-primas, renovação de recursos hídricos, beleza cênica, redução de poluição, entre outros. Depois, passaram a ser entregues sob demanda popular, de forma que quem se interessar em adquirir os kits pode se inscrever, por meio do Portal de Serviços, e fazer a retirada. 


    A estratégia, inclusive, já foi reconhecida e premiada. A iniciativa de sucesso já foi pauta em painéis da FutureCom - evento internacional de inovação; concorreu por 3 vezes consecutivas ao World Smart City Awards, saindo finalista de todas as edições. Em 2019, um intercâmbio científico na cidade de Caen, na França, abordou os resultados da implantação por aqui. Além disso, o projeto inspira projetos de sustentabilidade ao redor do país, recebendo visitas de técnicos que têm o interesse de multiplicar a ideia para outros lugares, criando suas próprias biofábricas de insetos.


Localização: Rua Caraça, 900A - Serra, Belo Horizonte 


Agendamentos e dúvidas: biofabricabh@pbh.gov.br

 

CEA Pampulha


Instalado em um charmoso casarão de 1929 e cercado por uma área verde de aproximadamente 10 mil m², o Centro de Educação Ambiental da Pampulha (CEA-PAMPULHA) é um verdadeiro refúgio ecológico e cultural na região. O espaço proporciona uma experiência transformadora, que une ciência, cultura e sensibilização ambiental, promovendo o contato direto com a natureza e o patrimônio da Lagoa da Pampulha.


Integrado ao Consórcio da Pampulha, o CEA-PAMPULHA tem como missão promover ações de educação ambiental e mobilização voltadas à preservação da Bacia Hidrográfica da Lagoa da Pampulha. O público prioritário das atividades são  as escolas, grupos comunitários e visitantes de Belo Horizonte e Contagem.


Muito além de um espaço educativo, o centro atua como um importante agente de mobilização cidadã. Por meio de oficinas, vivências pedagógicas, circuitos de percepção ambiental e práticas interativas, estimula o cuidado coletivo com os recursos hídricos e o fortalecimento do vínculo da população com o território da Pampulha.


As ações desenvolvidas no CEA-PROPAM utilizam metodologias participativas e práticas vivenciais que incentivam o protagonismo dos participantes. Entre os principais instrumentos de formação e sensibilização estão:


Circuitos de percepção ambiental
Exposições itinerantes
Cursos e palestras
Oficinas pedagógicas de artesanato
Centro de Documentação / Biblioteca especializada (Ecoteca)


As visitas escolares ao centro são complementadas por atividades externas em diferentes pontos da Bacia da Pampulha, incluindo o Parque Ursulina de Andrade Mello, a Estação de Tratamento de Águas Fluviais Ressaca-Sarandi, a Igreja São Francisco de Assis, o Museu Casa Kubitschek, entre outros.


Ecoteca


A Ecoteca, biblioteca vinculada à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, está sediada no CEA-PAMPULHA e é especializada em temas ambientais e na história de Belo Horizonte. O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30, oferecendo um ambiente integrado para leitura, pesquisa e empréstimo de materiais.
O empréstimo é aberto ao público mediante apresentação de documento de identidade, comprovante de residência e contato telefônico ou e-mail. Podem ser retirados até cinco itens físicos (livros, CDs e DVDs). Menores de 18 anos precisam apresentar autorização do responsável legal.


A Ecoteca também oferece atendimento virtual. Um acervo digital com obras em regime Copyleft está sendo disponibilizado para compartilhamento por e-mail ou WhatsApp.

 Solicitações podem ser feitas pelo endereço eletrônico: ecoteca@pbh.gov.br

 


Espaço de Leitura Infantojuvenil


Anexo à Ecoteca, o Espaço de Leitura Infantojuvenil é um ambiente lúdico e acolhedor, aberto à comunidade. Com um acervo de aproximadamente mil obras de literatura voltadas ao público infantil e juvenil, o espaço incentiva a leitura e o contato com o universo literário desde a infância, promovendo também o vínculo entre educação, cultura e meio ambiente.


Localização:  Rua Radialista Ubaldo Ferreira, 20, bairro Castelo, Belo Horizonte 


Funcionamento:  de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h


Para agendamento e dúvidas: agendaceapropam@pbh.gov.br

 

Serra Verde


Localizado na Regional Norte de Belo Horizonte, o Centro de Educação Ambiental do Serra Verde é um espaço dedicado à sensibilização ecológica, à valorização da biodiversidade local e ao fortalecimento da cidadania ambiental. Instalado no  Centro de Vivência Agroecológicas do bairro  Serra Verde, o CEA promove atividades educativas voltadas para diferentes públicos, com foco especial em escolas, grupos comunitários e instituições parceiras.


O centro atua como ponto de referência para ações de educação ambiental na região, oferecendo oficinas, trilhas interpretativas, rodas de conversa, exposições temáticas, campanhas educativas e projetos de mobilização social. Com uma programação voltada para temas como conservação da natureza, gestão de resíduos, recursos hídricos e sustentabilidade urbana, o espaço convida a comunidade a refletir sobre seu papel na construção de uma cidade mais verde e equilibrada.
Além de suas atividades regulares, o CEA Serra Verde também recebe visitas escolares agendadas e encontros de formação para educadores.


Destaques:


Proximidade com o Parque Estadual Serra Verde, unidade de conservação rica em fauna e flora do Cerrado;
Incentivo à educação ambiental em territórios de alta relevância ecológica e social;
Ações integradas com escolas municipais e grupos comunitários;
Atividades adaptadas para diferentes faixas etárias.
Localização:  Rua Sebastião Gomes Pereira, 140 – Bairro Serra Verde,  Belo Horizonte 
Funcionamento:  de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h
Agendamento e dúvidas:


Norte


Instalado em uma área de 59 mil m² no Parque Nossa Senhora da Piedade, na Regional Norte, o CEA Norte é um espaço dedicado à conscientização socioambiental, ao lazer e à participação cidadã. O local é resultado da revitalização da bacia do Córrego Nossa Senhora da Piedade, por meio do programa DRENURBS e da mobilização da comunidade iniciada em 2001 com o Núcleo Manuelzão.


Desde então, o CEA Norte se tornou referência em ações educativas que valorizam o território, promovem a cidadania ecológica e fortalecem os laços entre moradores e natureza urbana. As atividades são desenvolvidas com foco no reconhecimento da biodiversidade local e na preservação do ambiente natural. O parque abriga espécies nativas da Mata Atlântica, como ipês, quaresmeiras, sabiás, corujas e pequenos mamíferos. Trilhas ecológicas e oficinas temáticas permitem a observação da fauna e flora, incentivando atitudes de cuidado com o meio ambiente.


O CEA oferece oficinas, trilhas e vivências voltadas a estudantes de diferentes faixas etárias e para o público geral, com temas como ciclo da água, resíduos sólidos, fauna urbana e cidadania ecológica. As atividades são práticas, interativas e alinhadas às diretrizes educacionais, complementando o aprendizado escolar.
 

Atividades desenvolvidas:


Oficinas temáticas e participativas
Trilhas ecológicas e visitas guiadas
Circuitos ambientais pela bacia do Córrego Nossa Senhora da Piedade
Palestras e encontros educativos


As ações do CEA Norte promovem o engajamento da população, a recuperação ecológica e a valorização do patrimônio natural e cultural da região.


Localização: Parque  Municipal Nossa Senhora da Piedade – Rua Rubens Caporali Ribeiro, Aarão Reis 


Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

 

Poliniza BH


Contribuir para a preservação das espécies nativas de abelhas sem ferrão. Esse é o propósito do Poliniza BH. Criado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o projeto promove o aumento da polinização das áreas verdes da cidade por meio de meliponários, jardins de polinização e campanhas de conscientização e educação ambiental. A importância das abelhas para o ecossistema é fundamental. Elas são responsáveis pela polinização e melhoria de mais de 75% das principais culturas agrícolas em todo o mundo.


No Brasil, 90% das plantas nativas dependem do trabalho realizado pelas abelhas locais. Por esse motivo, a Prefeitura vem montando uma rede de meliponários, locais dedicados à criação de diversas espécies de abelhas sem ferrão para, entre outros fins, promover o manejo sustentável na recuperação de áreas degradadas da cidade. Esses insetos, também conhecidos como abelhas nativas ou indígenas, são encontrados principalmente em regiões tropicais e subtropicais (só no Brasil há mais de trezentas espécies). Ao contrário das abelhas europeias ou africanizadas, seu ferrão atrofiado possibilita criá-las até mesmo em áreas urbanas.


Os meliponários mantêm as abelhas tanto para polinização de plantas e árvores (essencial para a agricultura e a preservação socioambiental) quanto para educação ambiental. Nesses locais a Prefeitura de BH oferece, por exemplo, oficinas nas quais os participantes aprendem a fazer iscas-pet para atrair enxames de abelhas sem ferrão às suas casas e, dessa forma, possibilitar a polinização de áreas verdes próximas. Além disso, o meliponário é importante para a conservação dessas espécies, muitas das quais enfrentam ameaças devido à perda de habitat e à degradação ambiental.


Atualmente, a Prefeitura possui cinco meliponários na capital: o pioneiro, na Biofábrica do Parque das Mangabeiras; no CEA PROPAM, na Pampulha; no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, no Horto; no CEMAR, no Estoril; e na Fundação Zoobotânica e Jardim Zoológico, na Pampulha. À medida que as colônias aumentarem significativamente, elas serão destinadas a outros meliponários da capital. Essa estratégia contribuirá para a melhoria da produção das hortas comunitárias e dos pomares, além de conscientizar a população sobre a necessidade de conhecer e preservar as abelhas sem ferrão.  


INFORMAÇÕES:

Meliponário Biofábrica: Parque das Mangabeiras Maurício Campos, Rua Caraça, N 900 – Bairro Serra.
Meliponário CEA PROPAM:  Centro de Educação Ambiental - Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha. Rua  Rad. Ubaldo Ferreira, N 20 -  Bairro Castelo.
Meliponário Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG: Rua Gustavo da Silveira, N1035 – Bairro Santa Inês.
Meliponário CEMAR (Centro Municipal De Agroecologia e Educação Ambiental para Resíduos Orgânicos): Rua Nilo Antônio Gazire, 147 - Estoril, Belo Horizonte – MG.
Meliponário Zoobotânica (Jardim Zoológico e Jardim Botânico): Av. Otacílio Negrão de Lima, 8000 - Pampulha, Belo Horizonte - MG.


Oficinas de iscas-pet
    

Uma das atividades de educação ambiental que ocorrem no projeto são as oficinas de iscas-pet, que ensinam os participantes a atrair as espécies de abelhas sem ferrão e iniciar a formação de enxames. Essas colônias poderão ser implantadas nas próprias residências dos participantes. A maior parte das oficinas acontece na Biofábrica do Parque das Mangabeiras.

Funcionamento:  terça a domingo, das 8h às 17h


Agendamento e dúvidas: polinizabh@pbh.gov.br

 

 CEMAR (Centro Municipal de Agroecologia e Educação Ambiental para Resíduos Orgânicos)


O antigo terreno da Estação de Reciclagem de Entulho, no bairro Estoril, deu lugar ao CEMAR.  Onde antes havia degradação e erosão, agora há vida, aprendizado e convivência comunitária. O espaço conta com jardins, colmeias do Projeto Poliniza BH, pomares, estufas, viveiros, trilha para caminhada e uma horta comunitária.


Além disso, o Centro oferece oficinas educativas sobre alimentação saudável, compostagem e redução de resíduos.
A compostagem – que transforma restos de alimentos em adubo natural – é uma das principais ações do CEMAR. Com ela, qualquer pessoa pode ajudar a diminuir o volume de lixo orgânico em casa, promovendo mais sustentabilidade.
Oficinas sobre hortas verticais, cultivo em pequenos espaços e práticas sustentáveis incentivam um novo olhar sobre o consumo e o cuidado com o meio ambiente.


O CEMAR é fruto de uma parceria entre a Prefeitura, a SLU e outras secretarias municipais, e representa um passo importante rumo a uma cidade mais verde e consciente.