Matripotencializar ações da gestão pública para os quilombos de Belo Horizonte
Os Kilombu e a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Municipal de Cultura e apoio do Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais, realizaram, nos dias 26 e 27 de maio de 2022, o SEMINÁRIO DOS KILOMBU DE BELO HORIZONTE. O evento trouxe o tema "Matripotencializar ações da gestão pública para os quilombos de Belo Horizonte" e aconteceu em formato presencial, no Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais, localizado à Rua Gustavo da Silveira, 1035, bairro Santa Inês. O encontro é voltado para comunidades quilombolas de Belo Horizonte, servidores da Prefeitura de Belo Horizonte, conselheiros dos Conselhos Municipais, e demais interessados da sociedade civil sobre o tema.
O objetivo é proporcionar um debate presencial entre as comunidades quilombolas e diversos atores do poder público, fomentar o letramento racial, tanto para a gestão quanto para a população do município, debater intersetorialmente as demandas e conceitos das políticas públicas para quilombolas, a partir da visão conceitual de transfluência pública, e discutir temas que foram previamente levantados na audiência pública realizada em novembro/2021.
O Seminário dos Kilombu apresenta os debates e as demandas que dialogam com as ações previstas no Plano Municipal de Promoção da Igualdade Racial - PMPIR, a fim de monitorar as políticas públicas voltadas para os quilombos em contexto urbano no município de Belo Horizonte. Atualmente, são quatro quilombos registrados como patrimônio cultural de Belo Horizonte: Comunidade Quilombo Luizes, Comunidade Quilombo Mangueiras, Kilombu Manzo Ngunzo Kaiango, Kilombu Família Souza. A cidade também conta com o Quilombo Família Matias, que está em processo técnico de reconhecimento pela Fundação Palmares. No seminário, são debatidos diversos temas ligados aos Povos e Comunidades Tradicionais - PCT, com ênfase nos quilombos, considerando diferentes abordagens afetas tanto ao conhecimento acadêmico quanto dos integrantes dos quilombos que possuem notório saber em relação ao tema central do seminário.
- Programação 2022
Quinta-feira, dia 26 de maio
8h às 8h30 - Café da manhã
8h30 às 10h30 - Abertura geral
10h30 às 11h30 - Abertura
14h às 17h - Mesa Regularização e garantia de direitos territoriais quilombolas
17h às 18h30 - Fechamento e encerramento da mesa de debate
19h às 19h30 - Apresentação artística - Márcio Antônio Matias (Coral das Gerais)
19h45 às 21h15 - Apresentação artística - Show Sérgio Pererê
Sexta-feira, dia 27 de maio
8h às 8h30 - Café da manhã
8h30 às 8h45 - Axé Inicial
08h45 às 11h45 - Mesa Política de Salvaguarda das Comunidades quilombolas
13h30 às 16h - Mesa Letramento Racial: debate sobre estratégias socioculturais e desafios da equidade racial
16h às 19h - Fechamento e avaliação do seminário (assinatura das propostas apresentadas)
19h às 20h - Apresentação artística -Grupo Mulheres de Rocha e Samba de Quilombo
20h15 às 21h15 - Apresentação artística - Show com Grupo DiBantu
Matripotencializar é quando mulheres de tradição se reúnem para o fortalecimento na defesa de seu povo e proteção do território a fim de gerar autonomia e independência econômica, além de garantir que as tradições sejam transmitidas para as futuras gerações como herança ancestral. |
