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Revitalização da Avenida Afonso Pena

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Resumo


O projeto de revitalização da Av. Afonso Pena, um investimento de R$ 24,8 milhões (recursos próprios da PBH) inclui implantação de faixa exclusiva de ônibus, ciclovias e tratamento de calçadas, da Praça Rio Branco (Rodoviária) até a Praça da Bandeira. Este projeto faz parte do Centro de Todo Mundo.

 

Cronologia:
 

  • Setembro de 2015: Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte – PlanMob-BH prevê prioridade para transporte público e eixo cicloviário na Avenida Afonso Pena.
  • Agosto de 2019: Plano Diretor do Município de Belo Horizonte incorpora o PlanMob-BH.
  • 2019: PBH contrata estudos técnicos e projetos executivos de prioridade ao transporte coletivo, incluindo a Avenida Afonso Pena.
  • Abril e Maio de 2022: reuniões com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte - Setra-BH.
  • Maio de 2022: consulta pública.
  • Junho e Julho de 2022: realizadas reuniões com o GT Pedala.
  • Julho e Agosto de 2022: reuniões com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte - CDL-BH.
  • Agosto de 2022: foi realizada, pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário da Câmara Municipal de Belo Horizonte, a audiência pública.
  • Abril de 2023: finalização do projeto.
  • Maio de 2023: em 24 de maio de 2023 houve a aprovação do projeto no Conselho Municipal do Patrimônio.
  • Setembro de 2023: apresentado ao Conselho Municipal de Mobilidade Urbana – Comurb.
  • Setembro 2023: em 12 de setembro de 2023 o edital para a realização das obras foi publicado. 
  • Setembro 2023: em 27 de setembro de 2023 as propostas foram abertas. 
  • Outubro de 2023: em 11 outubro de 2023 a licitação foi homologada. 
  • Outubro de 2023: em 18 de outubro de 2023 contrato foi assinado (publicação do extrato do contrato no DOM dia 20/10/23). 
  • Novembro 2023: em 13 de novembro de 2023 foi assinada a ordem de serviço para o início das obras de revitalização de 4,2 quilômetros da avenida Afonso Pena. 
  • Segundo semestre de 2024:  previsão de conclusão das intervenções.


 

PlanMob-BH e Plano Diretor de Belo Horizonte


O projeto de priorização ao transporte coletivo e mobilidade ativa na avenida Afonso Pena vai ao encontro do Plano Municipal de Mobilidade e do Plano Diretor de Belo Horizonte, que preveem a priorização do transporte individual não motorizado, ou seja, o incentivo à utilização de bicicletas e dos deslocamentos a pé. 


O anexo VIII do Plano Diretor indica a Afonso Pena como uma das vias que devem receber tratamento de calçadas para os pedestres e para o transporte coletivo. Já o anexo X do Plano Diretor, indica a Avenida Afonso Pena como parte da rede estruturante de transporte coletivo e, também, no anexo IX, como uma rota cicloviária. Já o anexo II, indica a avenida como uma “conexão verde”, onde devem ser contempladas iniciativas para preservação e ampliação das áreas de vegetação.


 

Revitalização da Av. Afonso Pena


O redesenho da avenida vai oferecer mais oportunidades e variedades de deslocamentos para todos, além de criar uma infraestrutura que promove a mobilidade sustentável.
Todo o paisagismo será refeito não somente no canteiro central, como também na Praça Tiradentes, na Praça Benjamin Guimarães e na Praça Milton Campos e Praça da Bandeira, além de um projeto de irrigação.  A Praça Rio Branco (praça da rodoviária) já está sendo totalmente reformada pelo projeto Centro de Todo Mundo.


As calçadas e travessias serão renovadas, com mais acessibilidade e segurança, priorizando o pedestre.   Os passeios terão intervenções pontuais para melhoria da acessibilidade e da segurança para pedestres.

 

Clique para acessar os Projetos de Requalificação da Avenida Afonso Pena.

 

 


 

 

Prioridade para o Transporte Coletivo


O projeto está integrado ainda ao Programa de Priorização do Transporte Coletivo, com implementação de 2,96 km de faixas exclusivas e preferenciais para os ônibus.  Desde 2019, foram contratados mais de 80 km de projetos executivos no âmbito deste Programa. Esse tipo de intervenção visa aumentar a velocidade média dos ônibus nos principais corredores, reduzir o tempo de espera e de embarque e desembarque dos passageiros. 


Novos pontos de ônibus, mais amplos, serão implantados, com o objetivo de melhorar o conforto e o embarque e desembarque dos passageiros. Medidas que vão garantir ao cidadão viagens mais rápidas e um transporte público mais eficiente e atraente para os usuários que desejam economizar tempo. 


Ciclovia


A implantação de ciclovia junto ao canteiro central da Praça Rio Branco à Praça da Bandeira, numa extensão de 4,2 km, propiciará uma integração com outros trechos de ciclovias já existentes, como as das avenidas Santos Dumont, Paraná, Álvares Cabral, Professor Morais e Bernardo Monteiro e rua Piauí.  A ciclovia ocupará uma faixa pequena da pista e o número de faixas destinadas aos veículos se manterá.


Outro ponto a destacar, é a contemplação do projeto de ciclovia, trazendo benefícios para a economia local (entregadores), meio ambiente e saúde da população. A ciclovia trará mais proteção para quem anda de bicicleta na cidade e também para quem anda de carro, já que quando o ciclista ocupa uma ciclovia deixa de disputar espaço com carros.

 

Estudos e relatórios


Foram realizados diversos estudos preliminares: de tráfego, contagem classificada de veículos, velocidade média, acidentes de trânsito, condições das calçadas e dos estacionamentos, semaforização e avaliações sobre pontos de ônibus.


Relatórios: 


•    Relatório Técnico I
Levantamento Cadastral e Diagnóstico de Calçadas


•    Relatório Técnico II
Contagem Classificada de Veículos e Velocidade Média e  Retardamento


•    Relatório Técnico III
Estudos Técnicos e Diagnóstico (análise das condições das vias, estudos de transporte, estudos de capacidade, elaboração de alternativas e concepção)


•    Relatório Técnico IV
Levantamento Topográfico Planialtimétrico e Cadastral


•    Relatório Técnico V
Simulação de tráfego


•    Projetos executivos de geometria e sinalização

 

Participação da sociedade

 

O projeto foi alvo de intensa discussão entre vários setores da sociedade. Primeiramente foi colocado em consulta pública no portal da Prefeitura BH em março de 2022 e  após a consulta pública, foi realizada reunião pública, em 25/05/2022, em ambiente virtual.


Além dessa reunião pública, foram realizadas reuniões com o SETRA-BH nos dias 26/04/2022 e 25/05/2022, com a CDL-BH nos dias 11/07/2022 e 19/08/2022 e reuniões com o GT Pedala nos dias 20/06/2022 e 20/07/2022. E em 25/08/2022, foi realizada a audiência pública na Câmara Municipal. Onde o projeto foi apresentado e debatido. E também foi apresentado, em 21/9/2023 na reunião do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana - COMURB.


É importante destacar que, de forma democrática e inclusiva, após as reuniões, o projeto passou por revisão, para acolher mudanças sugeridas, o que possibilitou a alteração do número de árvores que seriam suprimidas, a revisão do projeto nas praças Tiradentes, Benjamim Guimarães e Milton Campos.  O projeto final foi aprovado no Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural, pelo IEPHA e Conselho Deliberativo dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

 

Apresentações

Revitalização da Afonso Pena - Informações sobre o projeto (.pdf)


Revitalização da Afonso Pena (.pptx)

 

Perguntas Frequentes

1-    Existe alguma diretriz nacional ou legal sobre intervenções para mobilidade urbana dessa natureza que está sendo realizada na Av. Afonso Pena?

 

A lei federal Nº 10.257, de 10/07/2001, regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelecendo o Estatuto da Cidade, que define normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.

 

O Estatuto da Cidade determina que todas as cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes elaborem um Plano Diretor de Mobilidade, contemplando não apenas os temas tradicionalmente tratados em Planos Diretores de Transporte, tais como trânsito e transporte público, mas incorporando também os modos não motorizados e o transporte de mercadorias.

 

Além disso, a lei federal Nº 12.587, de 13/01/2012, institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana  com prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os modos motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado. Dessa forma, a priorização da circulação do transporte coletivo por ônibus e do transporte não motorizado na Av. Afonso Pena está alinhada à Política Nacional de Mobilidade Urbana.

 


2-    Existe alguma legislação local que define diretrizes para projetos como o da requalificação da Av. Afonso Pena?

 

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTrans, realizou o Plano Diretor de Mobilidade de Belo Horizonte – PlanMob-BH, entre os anos de 2003 e 2010, importante instrumento orientador das políticas e ações em transporte coletivo, individual e não motorizado.

 

Em 03/09/2013, o Decreto Municipal Nº 15.317 instituiu o Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte - PlanMob-BH - e estabeleceu as diretrizes para o acompanhamento e o monitoramento de sua implementação, avaliação e revisão periódica, que foi iniciada em 2014, por meio de debate com a sociedade, na IV Conferência de Política Urbana.

 

As diretrizes do PlanMob-BH são:


I - Priorização dos pedestres e dos modos de transporte não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado;
II - Criação de medidas de desestímulo à utilização do transporte individual motorizado;
(...)
VI - Priorização dos projetos de transporte público coletivo estruturadores do território e indutores do desenvolvimento urbano integrado;
VII - Desenvolvimento do sistema de transporte coletivo do ponto de vista quantitativo e qualitativo;
VIII - Integração dos diversos meios de transporte;
(...)
X - Estímulo ao uso de combustíveis renováveis e menos poluentes;
(...)
XIV - Priorização do investimento público destinado à melhoria e expansão do sistema viário para a implantação da rede estruturante de transporte público coletivo.

 

Em 2015 e 2016, o plano foi revisto com base nas contribuições coletadas na IV Conferência Municipal de Política Urbana e na participação da sociedade civil organizada por meio do Observatório da Mobilidade.

 

Em 2019, o PlanMob-BH foi incorporado à Lei Nº 11.181, de 08/08/2019, que aprova o Plano Diretor do Município de Belo Horizonte. O Anexo IX do Plano Diretor de Belo Horizonte define a rede cicloviária, onde destaca-se a Av. Afonso Pena, em toda a sua extensão, como um eixo cicloviário do Programa Pedala BH. O Anexo X do Plano Diretor de Belo Horizonte define o mapa da Rede Estruturante de Transporte Coletivo, em que destaca-se a Av. Afonso Pena, entre a Praça Rio Branco e a Praça Milton Campos, como um eixo da rede estruturante de média capacidade, para implantação de um corredor de BRT ou outra tecnologia.

 


3-    Como surgiu a ideia de fazer uma obra de mobilidade urbana na Av. Afonso Pena?

 

O Relatório do PlanMob-BH de 2015, que trata do Plano de Gestão da Demanda e Melhoria da Oferta define o Programa Rede Estruturante, com o objetivo de reestruturar as linhas do sistema convencional em sistemas tronco-alimentados, com tratamento do sistema viário para a operação em pistas/faixas exclusivas, proporcionando a racionalização do volume de ônibus em circulação, a redução dos tempos de viagem, visando a melhoria da qualidade do serviço ofertado aos usuários atuais e a atração de novos usuários oriundos do transporte individual.

 

O Relatório define ainda o Programa Pedala BH, com os seguintes objetivos:


●    Inserir e ampliar o transporte por bicicleta nos deslocamentos urbanos, elevando, de forma gradual, a participação do modo bicicleta na matriz de viagens;
●    Promover a integração do modo bicicleta aos sistemas de transporte coletivo;
●    Implantar infraestrutura cicloviária e promover ações que garantam a segurança dos ciclistas nos deslocamentos urbanos;
●    Difundir o conceito de mobilidade urbana sustentável, estimulando os modos ativos de transporte e inserindo-os no desenho urbano.


Em 2015, o PlanMob-BH, através do Plano de Gestão da Demanda e Melhoria da Oferta, define o mapa da rede cicloviária planejada. A rede de curto prazodefine toda a Av. Afonso Pena como um eixo cicloviário.


Em 2019, o PlanMob-BH foi incorporado à Lei Nº 11.181, de 08/08/2019, que aprova o Plano Diretor do Município de Belo Horizonte. O Anexo IX do Plano Diretor de Belo Horizonte define a rede cicloviária, onde destaca-se a Av. Afonso Pena, em toda a sua extensão, como um eixo cicloviário do Programa Pedala BH. O Anexo X do Plano Diretor de Belo Horizonte define o mapa da Rede Estruturante de Transporte Coletivo, onde destaca-se a Av. Afonso Pena, entre a Praça Rio Branco e a Praça Milton Campos, como um eixo da rede estruturante de média capacidade, para implantação de um corredor de BRT ou outra tecnologia.

 

4-    Como foram desenvolvidos os projetos de requalificação da Av. Afonso Pena?

 

Em 2019, a Prefeitura de Belo Horizonte, através da BHTrans - Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte, conduziu a Concorrência Pública Nº 01/2019, cujo objeto foi a contratação de empresa(s) para Elaboração e Desenvolvimento de Estudos Técnicos e Projetos Executivos de Prioridade ao Transporte Coletivo no Sistema Viário do Município de Belo Horizonte.

 

Ainda em 2019, foram contratados os projetos executivos para vários dos trechos da rede estruturante de transporte coletivo prevista no PlanMob-BH.

 

Foram estudados 71 km de vias, que resultaram em 80 km de projetos executivos, sendo:

 

●    24 km de faixa exclusiva das 6h00 às 19h30;
●    7,5 km de faixa exclusiva pico manhã (6h às 9h) e pico tarde (16h30 às 19h30);
●    14 km de faixa exclusiva somente no pico da manhã (6h às 9h);
●    0,8 km de faixa exclusiva somente no pico da tarde (16h30 às 19h30);
●    12,5 km de faixa preferencial;
●    18 km de vias com melhorias nos cruzamentos, novos semáforos, acessibilidade nas interseções e pontos de ônibus que beneficiam também aos usuários de ônibus;
●    24 km de ciclovias e ciclorrotas.

 

Ao todo, foram desenvolvidos projetos para 46,3 km de faixas exclusivas e 12,5 km de faixas preferenciais, totalizando 58,8 km com tratamento prioritário para o transporte coletivo.

 

5-    Houve apresentação prévia para a sociedade civil do projeto de requalificação da Av. Afonso Pena?

 

O projeto foi alvo de intensa discussão entre vários setores da sociedade. Primeiramente, foi colocado em consulta pública no portal da Prefeitura BH, em março de 2022, e após a consulta pública, foi realizada reunião pública, em 25/05/2022, em ambiente virtual. 



Além dessa reunião pública, foram realizadas reuniões com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte - Setra-BH nos dias 26/04/2022 e 25/05/2022, com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte - CDL-BH, nos dias 11/07/2022 e 19/08/2022, e reuniões com o GT Pedala nos dias 20/06/2022 e 20/07/2022. 

 

6-    Houve aprovação dos conselhos pertinentes e da sociedade civil para o projeto de requalificação da Av. Afonso Pena?

 

Em 25/08/2022, foi realizada a audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Na oportunidade, o projeto foi apresentado e debatido.  O projeto de requalificação da av. Afonso Pena também foi apresentado, em 21/09/2023, ao Conselho Municipal de Mobilidade Urbana - Comurb.


É importante destacar que, de forma democrática e inclusiva, após as reuniões, o projeto passou por revisão, para acolher mudanças sugeridas, o que possibilitou a alteração do número de árvores que seriam suprimidas, a revisão do projeto nas praças Tiradentes, Benjamim Guimarães e Milton Campos. O projeto final foi aprovado no Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas gerais – Iepha-MG e Conselho Deliberativo dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Belo Horizonte.
 

 

7-    Qual é o cronograma da obra de requalificação da Av. Afonso Pena?

 

A previsão contratual é de 360 dias corridos de obra. A obra foi iniciada em 16/11/2023.

 

8-    Qual é a previsão para o término das obras?


A previsão contratual é de 360 dias corridos de obra, com previsão de término em 09/11/2024.


9-    Atualmente, em qual etapa se encontra a execução do projeto?


Atualmente (01/02/2024) a obra se encontra na pista do trecho entre a Praça da Bandeira e a Rua Ramalhete, nesse sentido.


10-    Qual é a extensão das obras de “requalificação da avenida Afonso Pena”? 


O trecho requalificado é da Av. Afonso Pena entre à Rua dos Caetés e a Praça da Bandeira, com extensão aproximada de 4,3Km. Serão implantadas ciclovias em toda esta extensão, além de 2,7Km de faixa exclusiva, 0,5Km de faixa preferencial e melhorias em todos os pontos de embarque e desembarque.


11-    Qual é o escopo das obras de “requalificação da avenida Afonso Pena”? 


Estão previstas as seguintes implantações:


●    Obras Físicas - Alargamento de canteiro central, implantação e demolição de calçadas, implantação de dispositivos de acessibilidade, tais como rebaixos para pedestres junto às travessias, ilhas de canalização e refúgio, pisos táteis e implantação de Ciclovia;
●    Pavimentação - Recapeamento do pavimento da Av. Afonso Pena em toda a extensão do projeto;
●    Semáforos - Remoção, realocação e implantação de novos semáforos e do respectivo mobiliário semafórico;
●    Sinalização Horizontal - Implantação de sinalização de Faixa Exclusiva ou Preferencial para o Transporte Coletivo (conforme o trecho), implantação de Sinalização de Ciclovia e implantação de sinalização viária, contemplando faixas de estacionamento, faixas de trânsito, faixas de pedestres, faixas de retenção, canalizações e pontos de embarque e desembarque;
●    Sinalização Vertical - Sinalização de regulamentação de circulação (faixas de trânsito e ciclovia). Sinalização de regulamentações de estacionamento, tais como vagas para rotativo, carga/descarga, motocicletas, vagas reservadas para pessoas com deficiência e para idosos, vagas para veículos oficiais, viaturas policiais e pontos de táxi. Sinalização dos pontos de embarque e desembarque do transporte coletivo;
●    Paisagismo - Implantação de projeto de paisagismo específico, com incremento da arborização da avenida.        

 

12-    Quem é responsável pela realização da obra de requalificação da Av. Afonso Pena?


A obra é de responsabilidade da Smobi – Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura de Belo Horizonte, conforme Edital de Licitação Smobi 26.063/2023-CC da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, com objeto “Serviços para requalificação de mobilidade da Avenida Afonso Pena, compreendendo a implantação de faixas para transporte coletivo e ciclovia com adequação de geometria, fresagem e recapeamento de asfalto, sinalizações vertical e horizontal, mobiliário urbano e paisagismo, incluindo sistema de irrigação”. A documentação está disponível neste link. A fiscalização da obra está sendo realizada pela Sudecap - Superintendência de Desenvolvimento da Capital. 


13-    Quais os objetivos principais do projeto de “requalificação da avenida Afonso Pena”? 


Um dos principais objetivos da requalificação da Av. Afonso Pena é torná-la mais confortável e segura para pedestres, ciclistas, usuários do transporte coletivo e motoristas. O redesenho da avenida vai oferecer mais oportunidades e variedades de deslocamentos para todos, além de criar uma infraestrutura que promove a mobilidade sustentável.


14-    Quais as intervenções e modificações previstas no projeto de requalificação da Av. Afonso Pena? 


Faixas Exclusivas e Preferenciais:
Entre as benfeitorias propostas há a implantação de faixas exclusivas e de faixas preferenciais para ônibus, que vão permitir o aumento da velocidade do transporte coletivo, diminuindo o tempo de espera nos pontos. Novos pontos de ônibus, mais amplos, serão implantados, com o objetivo de melhorar o conforto e a segurança no embarque e desembarque dos passageiros. As medidas previstas visam promover viagens mais rápidas e um transporte público mais eficiente e atrativo, em comparação com o transporte individual. O projeto de revitalização da Afonso Pena integra o Programa de Priorização do Transporte Coletivo, com implementação de faixas exclusivas e preferenciais para os ônibus.  


Calçadas:
As calçadas e travessias vão ser renovadas, com mais acessibilidade e segurança, priorizando o pedestre.   


Ciclovia:
Outro ponto a destacar, dentro da perspectiva da mobilidade ativa, é a implantação de ciclovia, criando uma nova alternativa para deslocamentos ao longo da avenida, trazendo ainda benefícios para a economia local (entregadores), para o meio ambiente e para a saúde da população. A ciclovia planejada vai da Praça Rio Branco até a Praça da Bandeira, trazendo mais proteção para quem anda de bicicleta na cidade e também para quem anda de carro, já que quando o ciclista ocupa uma ciclovia deixa de disputar espaço com carros.


Paisagismo:
As intervenções contemplam a revisão de todo o paisagismo, que será refeito não somente no canteiro central, como também na Praça Tiradentes, na Praça Benjamin Guimarães, na Praça Milton Campos e na Praça da Bandeira.  A Praça Rio Branco (praça da rodoviária) já está sendo totalmente reformada pelo projeto Centro de Todo Mundo.


15-    Com relação, especificamente, à “Praça da Bandeira”: quais as intervenções previstas? Qual a justificativa e a perspectiva de melhoria de cada uma delas?


As principais intervenções previstas na Praça da Bandeira são: 


●    Implantação de ciclovia unidirecional, à esquerda, junto à praça, de modo a viabilizar a conexão cicloviária da Av. Afonso Pena com a Av. Bandeirantes e com a Av. Agulhas Negras;
●    Manutenção das três faixas de rolamento no entorno da praça, de modo a manter a capacidade viária existente no local;
●    Tratamento viário para os pedestres acessarem a praça, contemplando inclusive a implantação de travessias elevadas para acesso à praça, para promoção da segurança e conforto nos deslocamentos de pedestres.

 

16-    Quais estudos e planejamentos fundamentam as intervenções a serem realizadas na praça?


O projeto da Av. Afonso Pena conta com sustentação e embasamento técnico, a partir de diversos estudos e análises realizados:


•    Estudos de tráfego;
•    Pesquisa de contagem classificada de veículos;
•    Pesquisa de velocidade média de veículos do transporte individual e do transporte coletivo;
•    Diagnóstico dos sinistros de trânsito com vítimas;
•    Diagnóstico das condições das calçadas e dos estacionamentos;
•    Avaliações técnicas e operacionais de cada uma das interseções semaforizadas das vias envolvidas;
•    Avaliação de cada ponto de ônibus.

 

17-     Com relação à ciclovia que está sendo implantada no entorno da Praça da Bandeira: foi feito estudo prévio de impacto viário global e local?


Sim. A implantação da ciclovia no entorno da Praça da Bandeira não afetou o número de faixas de tráfego disponíveis no local: foram mantidas as três faixas de rolamento no entorno da praça, de modo a preservar a capacidade viária existente no local.


18-     Há especificação dos benefícios e prejuízos que possam advir da implantação do sistema, apontamento da capacidade dos eixos principais, previsão de atendimento da demanda, de eventuais prejuízos causados ao comércio e ao tráfego e à segurança, a ciclistas e a pedestres?


Entre os vários estudos realizados, vale destacar alguns resultados. De acordo com as pesquisas de Contagem Classificada de Veículos realizadas no período de concepção dos projetos, em novembro de 2019, o ônibus representava cerca de 4% na composição da frota em circulação na Avenida Afonso Pena. No pico da manhã, no trecho mais carregado, somando os dois sentidos de tráfego, chegou-se a 472 ônibus/hora. 


A análise da velocidade média dos ônibus na avenida indicou a necessidade de implementação de prioridade ao transporte público. Com as faixas exclusivas e preferenciais, estima-se que a velocidade média dos ônibus na Av. Afonso Pena, que é de cerca de 9,1 km/h, vai passar para 13,4 km/h no sentido Centro-Bairro (aumento de 47%) e de 14,3 km/h para 15,1 km/h no sentido Bairro-Centro (aumento de 6%). Conforme projeções realizadas, até a velocidade média do tráfego geral melhorou com as faixas prioritárias, saltando de 11,7 km/h para 17,6 km/h (aumento de 50%). 


Estes resultados implicam na redução do tempo de viagem do passageiro, na melhoria da pontualidade do cumprimento das viagens e na redução dos custos operacionais do transporte coletivo.


O impacto ambiental também foi avaliado por meio do software Aimsun Next, que calculou a emissão de poluentes. Foi estimada uma redução de 36% na emissão de Compostos Orgânicos Voláteis.


19-    Em que trecho da Av. Afonso Pena será implantada faixa exclusiva de ônibus?

 

No sentido Centro/Bairro, entre Rua dos Caetés e Av. Getúlio Vargas, e no sentido Bairro/Centro, entre Av. Bernardo Monteiro e Rua dos Caetés.

 

20-    Em que trecho da Av. Afonso Pena será implantada faixa preferencial de ônibus?

 

O trecho da Avenida Afonso Pena onde haverá faixa preferencial para ônibus, durante todo o dia, é entre a Avenida Getúlio Vargas e a Praça Milton Campos, no sentido Centro/Bairro e, entre a Praça Milton Campos e a Rua Professor Moraes, no sentido Bairro/Centro. Esse trecho tem cerca de 0,5 km de extensão.

 

21-    Quais as alterações previstas nos estacionamentos da Av. Afonso Pena?

 

As alterações de estacionamento na Av. Afonso Pena, de modo geral, não foram definidas em função da faixa exclusiva ou da ciclovia, mas sim em função da requalificação dos Pontos de Embarque e Desembarque, com aumentos das baías, proporcionando maior agilidade, conforto e segurança para as operações de embarque/desembarque de passageiros.

 

O que está previsto é a readequação das áreas destinadas aos diversos tipos de estacionamento, principalmente em razão da requalificação dos Pontos de Embarque e Desembarque.


Ao longo da Av. Afonso Pena, temos hoje estacionamento rotativo, pontos de táxi, vagas para carga e descarga, vagas reservadas para pessoas com deficiência, vagas reservadas para idosos, vagas para motocicletas, vagas para ambulâncias, vagas para viaturas policiais, dentre outros usos.

 

Trecho 1 – FAIXA EXCLUSIVA DE ÔNIBUS 
No sentido Centro/Bairro (Av. Afonso Pena entre Praça Rio Branco e Av. Getúlio Vargas), as supressões de vagas de estacionamento previstas são:
●    Duas vagas de estacionamento de táxi lotação;
●    Três vagas de estacionamento de táxi;
●    Seis vagas de estacionamento de motos;
●    Dez vagas de estacionamento rotativo.

 

No sentido Bairro/Centro (Av. Afonso Pena entre Rua Professor Moraes e Praça Rio Branco), as supressões de vagas de estacionamento previstas são:
●    Oito vagas de estacionamento de táxi;
●    Uma vaga reservada para estacionamento para pessoas com necessidades especiais;
●    Uma vaga de estacionamento para carga e descarga;
●    Seis vagas de estacionamento rotativo.

 

Trecho 2 – FAIXA PREFERENCIAL DE ÔNIBUS 
No sentido Centro/Bairro (Av. Afonso Pena entre Av. Getúlio Vargas e Praça Milton Campos), as supressões de vagas de estacionamento previstas são:
●    Quatro vagas de estacionamento rotativo.

 

Trecho 3 – TRECHO SEM FAIXA EXCLUSIVA OU FAIXA PREFRENCIAL DE ÔNIBUS
No sentido Centro/Bairro (Av. Afonso Pena entre Praça Milton Campos e Praça da Bandeira), as supressões de vagas de estacionamento previstas são:
●    18 vagas, todas elas de Estacionamento Rotativo.

No sentido Bairro/Centro (Av. Afonso Pena entre Praça da Bandeira e Praça Milton Campos), as supressões de vagas de estacionamento previstas são:
●    23 vagas, todas elas de Estacionamento Rotativo.


22-    Haverá diminuição das faixas de rolamento no trecho perto da Praça da Bandeira?

 

No trecho da Av. Afonso Pena, entre Praça Milton Campos e Praça da Bandeira (sentido Centro/Bairro), considerando a manutenção do estacionamento para veículos no trecho, haverá a redistribuição da largura das faixas. Hoje, o trecho opera com 1 (uma) faixa de estacionamento e 3 (três) destinadas à circulação. Esta configuração será mantida com a implantação do projeto.

 

Já no sentido inverso, no trecho da Av. Afonso Pena entre a Praça da Bandeira e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (sentido Bairro/Centro), com a implantação da ciclovia no lado esquerdo da pista, junto ao canteiro central, foi necessária a retirada de uma faixa de circulação de veículos, estabelecendo-se assim a manutenção da faixa de estacionamento e de 2 (duas) faixas para circulação, conforme detalhado a seguir:


●    Praça da Bandeira / Rua Bambuí – Redução de 3 para 2 faixas, com largura de 3,00 metros;
●    Rua Bambuí / Rua Muzambinho – Redução de 3 para 2 faixas, com largura de 3,00 metros;   
●    Rua Muzambinho / TJMG - Redução de 3 para 2 faixas, com largura de 3,00 metros;
●     TJMG / Rua Trifana - Mantido o número de Faixas de Trânsito (3), com largura de 2,90 metros; 
●    Rua Trifana / Rua Bernardo Figueiredo - Mantido o número de Faixas de Trânsito (3), com largura de 3,00 metros; 
●    Rua Bernardo Figueiredo / Praça Milton Campos - Redução de 4 para 3 faixas, com largura de 3,00 metros, até a altura do número 3355, onde ocorre a conversão à esquerda para acesso à Av. do Contorno, sentido Savassi; 
●    Manutenção de 4 faixas, com largura de 3,00 metros, no trecho da Praça Milton Campos, entre a conversão à esquerda e a Av. do Contorno.

 

23-    Há previsão de tratamento paisagístico para a Av. Afonso Pena?

 

O projeto de paisagismo da Av. Afonso Pena tem por finalidade a revitalização e melhoria do sistema ambiental dos canteiros ajardinados da avenida, de acordo com projeto de implantação da ciclovia e nova geometria desenvolvida.


Sendo uma região com vários bens e materiais tombados, o projeto exigiu estudo e entendimento de toda sua complexidade para a implementação de soluções adequadas e adaptáveis, no sentido da preservação de sua finalidade e valor histórico, arquitetônico, urbano e cultural para a cidade e população de Belo Horizonte.


Nesse sentido, o conceito do projeto paisagístico proposto foi o resgate à memória e história do paisagismo da Av. Afonso Pena, com curvas sinuosas, antigamente marcadas pela visão da serra do curral ao fundo e marcos com a inserção do jequitibá-rosa, em cruzamentos estratégicos (esquina com Av. Brasil, Av. Getúlio Vargas), relembrando as majestosas fícus de antigamente.


O projeto faz a indicação de plantio de 48 (quarenta e oito) árvores (ipê roxo, sibipiruna e sapucaia), além de 3 (três) jequitibá-rosa. O projeto ainda apresenta as recomendações para preparo do solo, adubação e calagem, padrões das espécies vegetais e especificações de plantio.


As intervenções propostas no projeto de requalificação na avenida como um todo não demandaram a necessidade de supressões arbóreas, mas de transplantio de um indivíduo arbóreo, para viabilizar as melhorias operacionais em um ponto de embarque e desembarque de ônibus. Como medida mitigadora foi indicado o plantio de 28 espécies, além das espécies já indicadas no projeto de paisagismo.

 

 

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