O projeto executivo de revitalização da avenida Afonso Pena foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte, durante reunião extraordinária de análise e deliberação realizada nesta quarta-feira (24). O Conselho é o órgão responsável pela proteção do patrimônio cultural da capital, formado por representantes da sociedade civil organizada e por órgãos e instituições públicas.

O projeto da Afonso Pena prevê a implantação de faixas exclusivas e preferenciais para o transporte coletivo, num trecho de 4,2 km, que vai da Praça Rio Branco à Praça da Bandeira, e também uma infraestrutura de ciclovias ao longo da avenida.  Envolve tratamento paisagístico diferenciado, com irrigação especial, tratamento das calçadas com normas de prioridade e acessibilidade universal, privilegiando o deslocamento a pé. 

A sociedade foi envolvida no processo de elaboração e revisão do projeto por meio de consulta, reuniões e audiência pública. Todas as contribuições, sugestões e críticas foram avaliadas. “Esse projeto é mais um passo na direção de reconquistar a via mais icônica da cidade e resgatar uma das maiores referências da arquitetura, história e cultura de Belo Horizonte”, relata André Dantas, superintendente de Mobilidade do município. 

O projeto de priorização ao transporte coletivo e mobilidade ativa na avenida Afonso Pena vai ao encontro do Plano Municipal de Mobilidade (PlanMob-BH) e incentiva o transporte individual não motorizado, o transporte ativo e os deslocamentos a pé. 

O edital deverá ser publicado no segundo semestre deste ano e o início das obras está previsto para ínício de 2024. É importante reforçar que as intervenções não prejudicarão as atividades econômicas e serviços na região.