Pular para o conteúdo principal

Contribuições sobre a Consulta Pública nº 03/2021

INSTRUÇÕES GERAIS


Este Fórum é destinado ao recebimento de contribuições pertinentes ao projeto cicloviário desenvolvido para a Orla da Lagoa da Pampulha - no trecho compreendido entre a Rua das Garoupas e o Clube Belo Horizonte.

Abaixo seguem orientações gerais para participação e contribuição:

  • O projeto e demais informações pertinentes estão disponíveis no portal da BHTRANS, em "Consultas Públicas", na seção "Em Andamento" e referentes à CONSULTA PÚBLICA Nº 03/2021. Você pode acessar também diretamente pela página em: https://prefeitura.pbh.gov.br/bhtrans/licitacao/consulta-publica-003-2021.
     
  • O prazo para envio das contribuições é até o dia 15/07/2021.
     
  • Observação: Para registrar sua contribuição basta preencher as informações requeridas ao final da página em "Comentar", informando seus dados e inserir em "Assunto" e "Comentário" o título e o conteúdo, respectivamente, da sua contribuição ao assunto tratado na Consulta Pública.

 

Devo ter entendido errado, mas parece que irão retirar os bloquinhos e irão construir uma elevação.

O ciclista em treinamento não terá uma área de escape, sempre será obrigado a pedalar na rua e dividir o espaço com os carros, correto? Pelas imagens do projeto, o espaço dos carros serão bem apertados para dividir espação com algum ciclista.

Se for isso, o que era ruim, vai ficar pior.

Hoje temos a opção de entrar para ciclovia, entre um bloquinho e outro, se for necessário e se a ciclovia estiver vazia, mas com a elevação isso não será possível, correto?

Obrigado

Prezado Marlúcio!

Informamos que o projeto cicloviário desenvolvido para este trecho da orla da Pampulha – entre Rua das Garoupas e Clube Belo Horizonte, vem ao encontro dos anseios dos próprios ciclistas, tanto os que utilizam a ciclovia como os ciclistas de alta performance que utilizam a pista de rolamento; tais pleitos solicitando à BHTRANS a elevação da ciclovia ao nível da calçada datam deste 2013 quando o projeto cicloviário atual foi implantado. Ao longo deste período, diversas audiências públicas foram realizadas e em todas elas, a remoção dos prismas de concreto que foram utilizados para segregar a ciclovia da pista de rolamento veicular, foi unanimemente reivindicada pelos diversos grupos de ciclistas ali representados.

Quanto à questão de segurança dos ciclistas de alta performance que trafegam pela pista de rolamento, ao prever a elevação ao nível das calçadas de todas as travessias de pedestres, o nível de segurança viária no trecho irá aumentar, uma vez que – além de propiciar conforto e segurança aos pedestres, sobretudo aqueles com mobilidade reduzida, a implantação dessas medidas de traffic calmig contribuem para acalmar o trânsito e permitir que o compartilhamento do espaço viário seja otimizado, à medida em que reduz a velocidade operacional da via.

Consta no projeto que a ciclovia terá revestimento em "concreto pigmentado na cor vermelha, sobre o pavimento existente". Gostaria de chamar a atenção para que a solução de revestimento adotada não gere ressaltos ou degraus, ainda que pequenos, na pista da ciclovia, o que torna seu uso muito incômodo para o cliclista. Tal situação ocorre nas pistas atuais que estão no mesmo nível das calçadas, que tem ressaltos nas emendas das placas de concreto, o que torna seu uso pelo ciclista muito ruim, obrigando o cliclista a circular pela pista de veículos automotores. As ciclofaixas atuais que estão no mesmo nível da pista de rolamento de veículos automotores são revestidas em asfalto e são muito melhores, pois não apresentam os ressaltos como nas partes da ciclovia em concreto. Grato pela atenção.

Prezado Bernardo!

Informamos que a opção de fazer o revestimento em concreto pigmentado foi definida para diferenciar a pista de caminhada da ciclovia e, com isso, organizar melhor os usos das mesmas. Quanto à existência de degraus na ciclovia existente no trecho posterior ao objeto deste projeto, o fato se deve à existência de árvores de grande porte junto à mesma, sendo afetada pelo sistema radicular das espécies plantadas. Tal fato pode ser corrigido com manutenções periódicas da equipe de manutenção da regional Pampulha, uma vez que as árvores compõem a ambiência local e não há sentido em suprimi-las. Todavia, o novo pavimento da via ciclável será executado dentro da melhor técnica construtiva em concreto armado, o que implica em durabilidade e uma superfície regular.

Sugiro substituir os paralelepípedos que separam a ciclovia da pista de rolamento por divisórias de borracha. Poderiam utilizar pneus cortados ao meio. O atuais paralelepípedos são perigosos, pois um ciclista pode cair e bater o rosto ou a cabeça e acabar sofrendo lesões sérias.

Prezado Arlen!

Informamos que o projeto prevê a remoção de todos os prismas de concreto hoje existentes e a construção de uma nova ciclovia no mesmo nível da pista de caminhada com separação entre ambas por área ajardinada. Não havendo mais tais prismas de concreto segregando a ciclovia da pista de rolamento, os riscos apontados serão inexistentes.

Não deve haver separação física nem desnível entre a ciclovia e a pista de rolamento. Isso potencializa o risco de acidentes, principalmente para ciclistas menos experientes, que são a maioria nos finais de semana e feriados. Todo esse projeto é inútil. O que deve ser feito é a retirada dos bloquetes em toda a orla e a revitalização da sinalização e campanhas orientando sobre o uso das ciclovias e equipamentos de segurança.

Prezado Gustavo!

Em que pese o respeito à sua opinião, divergimos da mesma e informamos que a sua afirmação de que o projeto cicloviário em tela potencializa o risco de acidentes, NÃO coaduna com os mais basilares princípios de segurança viária e/ou cicloviária e com as mais elementares normas de segurança de projetos de engenharia de tráfego.

O projeto em tela foi desenvolvido por técnicos de alta competência, expertise e anos de estudo, se orientando nos diversos manuais cicloviários existentes no Brasil e em outros países. Tal expertise gerou este projeto que, ao contrário do que afirma, vem melhorar a ambiência local requalificando o espaço viário e cicloviário, bem como introduzindo medidas de traffic calming – que resultam no acalmamento do tráfego geral e propicia conforto e segurança a todos os usuários da via.

O projeto parece ser interessante, mas porque não incorporar toda a extensão da lagoa? Fazer apenas 7km não é interessante, tendo em vista que todo o percurso da lagoa equivale à 21km. Essa obra funcionaria apenas para encher os olhos turísticos, porque a situação da lagoa na parte de trás, está muito precária.

Prezada Raquel!

Informamos que o trecho que o projeto em tela contempla está compreendido entre a Rua das Garoupas e o Clube Belo Horizonte, totalizando cerca de 7 km; isto se deve ao fato de que é neste trecho que a ciclovia existente se encontra no mesmo nível do pavimento e separada da pista de rolamento veicular por prismas de concreto.

Ao elevar a ciclovia ao mesmo nível da calçada, integra-se a mesma à outra parte que já se encontra elevada; com isso, os ciclistas poderão circundar toda a extensão da orla no mesmo nível dos pedestres e separados do tráfego de veículos automotores, sem o risco de colisão com prismas de concreto. Informamos ainda que a requalificação do outro trecho da ciclovia será objeto de outro projeto a ser elaborado futuramente.

O projeto não prevê a criação de pista separada para os ciclistas ao longo da barragem? Atualmente o trecho é compartilhado entre ciclistas e pedestres, porém não é alargado para comportar esse compartilhamento sem gerar conflito. A obra de requalificação da ciclovia seria uma boa oportunidade para repensar essa questão e proporcionar mais segurança e conforto aos transeuntes.

Prezado Bruno!

Em resposta, informamos que o trecho sobre a barragem da Pampulha realmente não está contemplado neste projeto, em razão de estudos que estão sendo realizados pela SUDECAP para deslocar a barreira física tipo new-jersey que separa a pista de rolamento veicular da calçada compartilhada por ciclistas e pedestres. Ao final do projeto que será elaborado pela SUDECAP, a calçada supracitada deverá ser alargada, de modo que o espaço compartilhado irá aumentar substancialmente, permitindo, assim, aumento na segurança e uma melhor integração entre os modais a pé e bicicleta neste espaço.

que não sejam usado aqueles bloco de cimento chamados gelo baiano e sim aqueles totens emborrachados. minha mulher quase se feriu gravemente em frente a central de guarda municipal ao cair sobre um daqueles blocos. já vi, usuário assíduo que sou, outros acidentes com pessoas caindo sobre eles. antes que aconteça um mal maior, pensem nisso, por favor. obrigado.

Prezado Tom Paixão!

Informamos que o projeto em tela vem exatamente ao encontro da sua sugestão, ao prever a remoção de todos os prismas de concreto e elevação da ciclovia ao nível da calçada; com isso, não haverá mais os riscos de acidentes supracitados.

Acredito não ser necessário, por ora, a realização da obra. Como o COVID impediu a atividade esportiva, pela prefeitura (até que fosse tornada essencial a atividade através da Câmara de Vereadores) a reforma fica incoerente com todas as medidas tomadas, até agora, para a contenção da disseminação do COVID, pela atual gestão da prefeitura. No atual cenário a reforma causaria mais prejuízo social que benefícios. Minha sugestão é cancelar. Aplicar os recursos destinados em reformas das escolas, por exemplo.

Prezada Letícia!

Informamos que a referida obra cicloviária, assim como as demais obras em andamento na cidade de Belo Horizonte, não afeta o orçamento público destinado à saúde – principalmente os recursos alocados para o combate ao COVID-19.

Sendo assim, não há qualquer colisão com as demais políticas públicas a cargo da administração municipal; ao sopesar o investimento público na melhoria das condições de deslocamento de milhões de ciclistas que utilizam o espaço cicloviário anualmente, a PBH vem reafirmar o cumprimento de princípios basilares da administração pública - que ensejam o empenho de esforços em melhorar a vida do cidadão em todos os aspectos. E ao investir em formas sustentáveis de deslocamento, estamos contribuindo para a melhoria das condições ambientais e de saúde de toda a população, na medida em que o uso da bicicleta pressupõe menos lançamento de poluentes na atmosfera, entre outros benefícios.

Acredito que o orçamento destinado a obra de reforma da ciclovia está muito alto. Inicialmente, cumpre destacar, que em época de pandemia de COVID a realização de obras como essa são desnecessárias, devendo os recursos serem direcionados para a contenção da pandemia. Minha outra sugestão, caso, não tenha como evitar a obra, é o corte do orçamento destinado à reforma, ser reduzido em 60%. Com o direcionamento do remanescente para reforma das escolas. Essas sim essenciais no período em que vivemos.

Prezada Letícia!

A obra cicloviária abrange uma extensão total de cerca de 7 km, no trecho compreendido entre a Rua das Garoupas e o Clube Belo Horizonte; a PBH realizou processo licitatório para a realização da referida obra cumprindo todos os aspectos legais e infraconstitucionais dispostos na legislação federal que disciplina sobre a normatização de licitações.

Assim, todos os preços praticados estão em conformidade com o mercado e não ferem quaisquer dos princípios que regem a administração, mormente os da LEGALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA; além, é claro, da ECONOMICIDADE, uma vez que houve uma economia da ordem de 15% sobre os preços máximos auferidos.

Não há qualquer embasamento técnico e legal para que haja uma redução de 60% no orçamento da obra, pois isso simplesmente inviabilizaria tal execução. Além disso, os recursos para este investimento em nada afetam os recursos destinados à educação.

Prezado Luiz Augusto!

Informamos que o projeto em tela vem exatamente ao encontro da sua sugestão, ao prever a remoção de todos os prismas de concreto e elevação da ciclovia ao nível da calçada; estaremos encaminhando a sugestão de fechamento da via aos domingos para motoristas.

Minha sugestão é tornar a ciclovia algo totalmente independente do trânsito de carros.
O que acontece hoje é que os ciclistas, profissionais ou não, transitam junto aos carros. É muito perigoso e não é prudente, pois as vias são estreitas.

A ciclovia precisa ser bem sinalizada e acredito que há necessidade de placas com as normas a serem seguidas, pois muitos não respeitam. Seria uma forma de educar.

Prezado Bruno Marques!

O projeto cicloviário em análise prevê a retirada de todos os prismas de concreto que hoje são utilizados como segregadores entre a pista de rolamento veicular e a ciclovia - com a consequente elevação da pista de ciclistas ao nível da calçada. Com isso, não haverá o conflito entre ciclistas que utilizam a ciclovia e motoristas.

Porém, ainda que haja ciclovia no local, não há como impedir que ciclistas de alto rendimento utilizem a pista de rolamento veicular de forma compartilhada com os motoristas.

De modo a permitir que esse compartilhamento se dê de forma segura e com minimização de riscos de acidentes tipo atropelamento de ciclistas pelos motoristas, o projeto prevê a implantação de medidas de traffic calming - com implantação de travessias elevadas em todas as interseções e locais de travessia de pedestres; assim, além de reduzir a velocidade operacional da via, proporciona conforto e segurança aos pedestres, sobretudos aqueles com mobilidade reduzida – bem como aos ciclistas.

Sugestões:

Melhorar a sinalização e placas com normas para os ciclistas. Muitos não seguem, seria uma maneira de iniciar essa Cultura;

Fazer uma ciclovia totalmente independente do trânsito de carros. Atualmente muitos ciclistas profissionais ou amadores compartilham o asfalto com os carros. A maior parte da Orla é estreita. Isso não é prudente e tem ocasionado acidentes.

Não consegui observar se há no projeto rampas de acesso à ciclovia, que podem ser as mesmas de acessibilidade a cadeirantes. Poderia ter dessas rampas por todas as esquinas, por onde provavelmente chegariam os usuários, pois assim haveria uma lógica de acesso, sem ter que "ficar procurando".

Além disso seria importante implementar mais faixas de pedestre e ciclista no entorno da orla.

É muito difícil, e as vezes perigoso, atravessar a Otacílio de Lima de bicicleta nos horários de pico.

Muitas vezes preciso descer da bicicleta e atravessar empurrando, primeiro porque não há faixa de pedestres/ciclistas, segundo porque não há rampa (em 2019, quando fui subir o degrau direto com a bicicleta, torci meu joelho, precisei de cirurgia e 6 meses de afastamento do trabalho).

Outra coisa que eu não sei se foi contemplada na lógica do projeto (a resolução está bem ruim na versão que vi), é que há 3 tipos de ciclistas pedalando na orla: os atletas que costumam estar na pista dos carros, os que pedalam mais devagar na ciclovia do passeio e os turistas, que muitas vezes alugam triciclos e costumam passear mais distraídos (e com bastante obstáculos) pela ciclovia.

Não sou profissional nem do ciclismo, nem do urbanismo, mas como usuária constante da ciclovia, espero contribuir com meus apontamentos.

Agradeço à PBH pela iniciativa de conservar uma área de ciclismo intenso e por dar espaço para ouvir a comunidade. Fico no aguardo da obra no resto do entorno da orla! Muito obrigada.

Prezada Ana Sílvia!

Agradecemos sua contribuição e informamos que em todas as interseções, o projeto prevê sim a execução de rampas para acesso dos ciclistas; além disso, em todas as travessias de pedestres existentes há previsão de implantação de medidas de traffic calming – do tipo plataformas, para permitir que os pedestres e ciclistas possam realizar a travessia com conforto e segurança. Com a implantação dessas medidas, a velocidade operacional da via deverá ser reduzida favorecendo, assim, o compartilhamento da pista veicular por motoristas e ciclistas de alta performance.

Como oq acontece nas avenidas das principais cidades do mundo. A pista de carros da orla deveria ser fechada aos domingos, não sendo possível esse, pelo menos um domingo por mês para uso exclusivamente de pedestres.

Acredito que o trajeto deveria compreender o mínimo de 12 km . Uma vez que a maior parte do ciclistas fazem o trajeto quase inteiro.

A abertura licitatória para mais empresas fornecerem bikes de qualidade a preços populares.

Prezada Juliana!

Informamos que estaremos encaminhando sua sugestão de fechamento aos domingos da pista da orla da Pampulha, de modo a favorecer o uso por ciclistas e pedestres, sem correr o risco de acidentes com veículos automotores.

Acredito que o trajeto deveria compreender o mínimo de 12 km . Uma vez que a maior parte do ciclistas fazem o trajeto quase inteiro.

Um domingo por mês poderia ser fechado o trânsito de veículos na avenida para uso exclusivamente de pedestres como feitos nas avenidas de principais cidades do mundo. Fato que irá incentivar ao turismo

Prezada Juliana!

Informamos que estaremos encaminhando sua sugestão de fechamento aos domingos da pista da orla da Pampulha, de modo a favorecer o uso por ciclistas e pedestres, sem correr o risco de acidentes com veículos automotores, incentivando, assim, o turismo no local.

Muito interessante o projeto, mas tenho alguns pontos:
1. Grande parte dos ciclistas faz a volta INTEIRA na lagoa, com esse projeto vocês vão continuar incluindo apenas 50% da lagoa. O principal seria PRIMEIRO completar o circuito inteiro da lagoa (tem pontos que a ciclovia mistura com a via de pedestres e com a via de carros)
2. Elevar a ciclovia ao nível da pista de pedestres ficou ótimo, evita algumas possibilidades de acidentes com carros. E importante que fique MUITO bem apartado da via de pedestres, para inibir o máximo possível o trânsito testes pela ciclovia

Prezado Daniel!

Informamos que ao elevarmos a ciclovia ao nível da calçada neste trecho de cerca de 7 km – compreendido entre a Rua das Garoupas e o Clube Belo Horizonte, possibilitamos aos usuários da ciclovia fazer 100% de todo o percurso no mesmo nível dos pedestres e separados da pista de rolamento de veículos automotores; assim, não há como os automóveis invadir a ciclovia (salvo em casos de acidentes).

Muito bacana a iniciativa.... Que ela possa se estender não somente à orla, mas em vários outros pontos da cidade... Por que não integrar ciclovias à pista do move, e investir também mais em outras regiões, como em venda nova? A da Dr. Álvaro Camargos está em péssimas condições em alguns trechos.

Prezada Keila!

Informamos que está prevista na ciclovia da Av. Dom Pedro I a ligação com a rota cicloviária Orla da Pampulha e conexão com a Estação Move Pampulha; com isso, haverá a integração modal ônibus / bicicleta – o que poderá permitir que usuários da bicicleta façam parte de suas viagens utilizando-se da bike e a outra parte utilizando o transporte público por ônibus.

Informamos ainda que junto de todas as Estações do Move das avenidas Vilarinho, Dom Pedro I, Antônio Carlos e Cristiano Machado a BHTRANS implantou paraciclos, de modo a permitir a integração modal entre bicicletas e ônibus.

Informamos também que a BHTRANS revitalizou neste ano de 2021 toda a ciclovia da Av. Dr. Álvaro Camargos no trecho compreendido entre a Rua Padre Pedro Pinto e Av. Martinica. Recentemente, a BHTRANS contratou mais de 50 km de projetos cicloviários em vias que fazem a conexão de ciclovias com o transporte público por ônibus; estamos em busca de recursos para viabilizar a implantação dessas rotas que contemplam todas as regiões da cidade.

Em reunião realizada com o Sr. Presidente Diogo Prosdoscimi e o Sr. Secretário Josué Valadão em Junho foi relatado que eles disseram que toda a ciclovia da Orla será revitalizada. Não é o que prevê o edital desta licitação. No entanto isso vem sendo replicado desde então por vereadores como o Sr. Jorge Santos, redes sociais de grupos de ciclistas e até mesmo na imprensa (ex. reportagem na Rede Minas em 18/06).
Pergunto: qual a previsão para reforma do restante da ciclovia, visto que ela não tem os 2.5m de largura mínimos recomendados pelas normas técnicas? Atualmente ela conta com piso irregular, estreitamentos diversos, já que ela não dá a volta em árvores (que não devem ser suprimidas obviamente), notadamente na região do Parque Ecológico e no Bandeirantes, além da região próxima à Delagacia da Policia Civil e o PIC (antes do trecho da licitação).

Prezado Vinícius!

O trecho objeto deste projeto cicloviário está compreendido entre a Rua das Garoupas e o Clube Belo Horizonte, numa extensão de cerca de 7,1 km; o trecho subsequente deverá ser objeto de outro projeto cicloviário a ser contratado e, consequentemente, outro contrato de implantação a ser efetivado no futuro; o status atual é de elaboração de Termo de Referência para a contratação do projeto executivo; após a elaboração do projeto, a BHTRANS buscará recursos para a sua implantação, de modo a requalificar toda a extensão da ciclovia da Orla da Pampulha.

O projeto de sinalização viária desta licitação não contempla a sinalização horizontal sobre o fluxo de ciclistas na orla, e também não observei placas sobre a velocidade máxima permitida na via (que não deveria ser superior a 40km/h).
Atualmente, nos outros 12km da orla há minúsculos (ou seja, inúteis) pictogramas de bicicleta no asfalto.
Solicito que sejam aplicados, não apenas no trecho desta licitação, mas em toda a orla de 18km, a implantação das "Sharrows", pictogramas grandes orientando sobre o fluxo/sentido de bicicletas na via. Esses pictogramas foram aplicados recentemente pela BHTrans em Zonas 30, como no Santa Tereza e de uma maneira ainda mais destacada na aproximação da Rua Prof. Patrocínio Filho com a ciclovia da via 710.
Esses pictogramas ajudarão de fato a informar para os motoristas que os ciclistas (principalmente o público de ciclistas em treinamento) podem trafegar no asfalto, como previsto no CTB.

Prezado Vinícius!

Informamos que estaremos procedendo a incorporação de sua sugestão de implantação de pictogramas de bicicletas na pista de rolamento veicular compartilhada com ciclistas ao longo de toda a extensão do trecho do projeto e no trecho subsequente, de modo a melhorar a visibilidade tanto para ciclistas quanto para motoristas sobre o uso compartilhado da referida pista de rolamento, melhorando assim, a segurança dos usuários da bicicleta.

Quanto à sinalização de regulamentação de velocidade, informamos que todo o projeto está devidamente sinalizado com placas de 30 km/h e 40 km/h; como o projeto prevê a implantação de Redutores de Velocidade e Travessias elevadas para pedestres, a sinalização vertical de regulamentação de velocidade que antecede tais elementos físicos é sempre de 30 km/h; no trecho seguinte está prevista a regulamentação máxima de 40 km/h.

Sugestão para o piso da ciclovia, asfalto de granulometria fina sobre o piso de cimento atual que deverá ser nivelado antes. O piso de cimento conforme o atual é desconfortável em função das juntas de dilatação que causam baques em todo o percurso.

Prezado Haldane!

Informamos que o projeto cicloviário em tela prevê pavimento em concreto pigmentado para toda a extensão do trecho. Não é possível o seu recobrimento com material asfáltico por dois motivos básicos: primeiro, porque não há previsão no projeto e, assim, o orçamento do mesmo não contempla tal quantitativo; segundo, porque não há aprovação dos órgãos de patrimônio histórico, artístico e cultural que cuidam da ambiência e proteção da orla da Pampulha.

Embora nos arquivos do Edital haja menção à obrigatoriedade da empresa contratada fazer a devida sinalização da obra, garantindo a passagem segura de ciclistas e pedestres, não há uma previsão de quais trechos serão os primeiros a ter as intervenções para a construção da nova ciclovia. Qual será o cronograma das frentes de obra?

Prezado Vinícius!

De modo a otimizar a execução das referidas obras, a implantação desse projeto cicloviário deverá ser feita em três frentes de trabalho concomitantemente – distribuídas no início, meio e fim do trecho; com isso, a implantação das obras civis ocorrerá de forma célere e dentro do cronograma previsto de 7 meses.

acredito que no trecho parte do fluxo de veículos poderia ser em mão única e assim poder ampliar o espaço para ciclistas e pedestres, já que em determinadas horas e dias as calçadas já não comportam mais o numero de usuários transitando no espaço já diminuto. Outro ponto são os acessos limitados a av. flaming e o novo acesso que esta previsto para a estação bhbus, ter outras sinalizações de acesso ajudaria a muitos ciclistas a chegar ou sair da ciclovia com mais segurança.

Prezado Vinícius!

Informamos que estaremos verificando a implantação de sinalização vertical complementar no referido projeto de sinalização, de modo a melhorar a indicação da Av. Fleming e outras vias de interesse, assim como da Estação BHBUS que se encontra nas adjacências da referida ciclovia da orla da Pampulha.

Antes de tudo, acho importante ressaltar que nunca existiu a tal unanimidade dita em outras respostas contra os blocos de concreto. Geralmente, somente os grupos de pelotão de esportistas é que eram contra e os grupos a favor da mobilidade, lazer e deslocamento eram a favor de medidas de separação da via. Muitos ciclistas sempre defenderam que o bloco de concreto apesar de não ser a melhor opção, ainda assim era melhor do que não ter nenhuma medida de proteção que separasse os ciclistas de lazer e de deslocamento da via principal dos carros.

Dessa forma, a atual proposta parece contemplar em parte os dois públicos (já deu para ver que existem atletas que querem apenas que retire os blocos), o que é sim melhor do que a situação anterior. Mas cabe frisar que simplesmente retirar os blocos para deixar os ciclistas sem proteção, nunca foi defendido de forma unânime. Uma simples consulta com quem anda com família e crianças pela orla seria fácil de constatar isso ou consultar algumas associações de ciclistas da cidade.

Assim sendo e feito este esclarecimento, pergunto se o cronograma das obras está adequado? Afinal, a retirada dos blocos está prometida para o primeiro mês, enquanto as obras a princípio podem durar vários meses. E tendo em vista os tradicionais atrasos que se dão nas obras em Belo Horizonte, como a da Via-710, prometida para 2014 e ainda não entregue em 2021, fica a pergunta se não corremos o risco de os ciclistas ficarem sem os blocos de proteção (ruins, mas melhor do que nada) por vários meses ou anos, até que a obra fique pronta. Dessa forma, pergunto se não seria melhor ir retirando os blocos à medida que as obras forem sendo realizadas em cada trecho?