Contribuições sobre a Consulta Pública nº 03/2021

INSTRUÇÕES GERAIS

Este Fórum é destinado ao recebimento de contribuições pertinentes ao projeto cicloviário desenvolvido para a Orla da Lagoa da Pampulha - no trecho compreendido entre a Rua das Garoupas e o Clube Belo Horizonte.

Abaixo seguem orientações gerais para participação e contribuição:

  • O projeto e demais informações pertinentes estão disponíveis no portal da BHTRANS, em "Consultas Públicas", na seção "Em Andamento" e referentes à CONSULTA PÚBLICA Nº 03/2021. Você pode acessar também diretamente pela página em: https://prefeitura.pbh.gov.br/bhtrans/licitacao/consulta-publica-003-2021.
     
  • O prazo para envio das contribuições é até o dia 15/07/2021.
     
  • Observação: Para registrar sua contribuição basta preencher as informações requeridas ao final da página em "Comentar", informando seus dados e inserir em "Assunto" e "Comentário" o título e o conteúdo, respectivamente, da sua contribuição ao assunto tratado na Consulta Pública.

 

Prezado Cristiano!

De modo a otimizar a execução das referidas obras, a implantação desse projeto cicloviário deverá ser feita em três frentes de trabalho concomitantemente – distribuídas no início, meio e fim do trecho; com isso, a implantação das obras civis ocorrerá de forma célere e dentro do cronograma previsto de 7 meses. Dessa forma, a remoção dos prismas de concreto deve ser feita de forma rápida, uma vez que é imprescindível a remoção dos mesmos para que as outras etapas previstas no projeto possam ser executadas.

Prezados, a demanda por utilizar o entorno da lagoa por caminhantes e ciclistas têm crescido a cada dia, seja para lazer, treino ou deslocamentos. Dessa forma, creio que seria bem vindo que a prefeitura avaliasse em encurtar ainda mais o espaço destinado aos carros e passar a adotar mão única onde for possível ao longo da orla.

Prezado Cristiano!

Nos últimos estudos feitos pela BHTRANS para analisar a implantação de sentido único de circulação na Av. Otacílio Negrão de Lima, foi verificado mais contras do que prós, de modo que – ainda que haja uma parcela da população, sobretudo ciclistas, que defendem a implantação de sentido único em toda a extensão da Orla da Pampulha, esta medida não encontra suporte técnico na BHTRANS, uma vez que penaliza todos os demais usuários da via que utilizam veículos automotores, fazendo com que os seus deslocamentos sejam muito aumentados além de reduzir a acessibilidade destes usuários.

Olá,

Aparentemente a ideia é muito boa, só fico bastante preocupado com a qualidade das vias da ciclovia. Porque atualmente elas são de concreto e em todas as emendas (a cada 1 ou 2m, aproximadamente) existem pequenos ressaltos. O que torna bastante proibitivo para quem pedala em nível mais alto, especialmente em bicicletas de estrada. Pois você fica constantemente sentido a bicicleta batendo nas emendas.
Por isso os ciclistas de maior desempenho e maior velocidade não usam a ciclovia, mas sim a ciclofaixa no bordo da pista. O que, pela regra de trânsito é completamente normal, mas infelizmente muitos condutores de veículos automotores acabam os botando em risco com ultrapassagens perigosas.

O ideal, na melhor das hipóteses, seria reconstruir a ciclovia bem larga e em asfalto.
Porque eu temo que este projeto melhore um pouco a situação dos ciclistas de baixo nível mas piore muito, mas muito a situação dos de alto nível.
Porque pedalar em asfalto não se compara a pedalar no concreto com emendas.
Eu particularmente só gostava do trecho em que a ciclovia é no mesmo nível da rua e separada pelos prismas de concreto (que concordo plenamente, são mesmo perigosos). No resto da ciclovia não conseguia pedalar, sempre usava a ciclofaixa. Porque a ciclovia não é suave e regular.
Em resumo, para mim, atualmente o único problema deste trecho é ser dividido por prismas de concreto. Porque em relação ao conforto durante o pedal ele é o melhor trecho da ciclovia.
Talvez apenas recapear alguns trechos e fazer algum tipo de mureta mais segura que prismas fosse muito melhor para quem pedala.

Obrigado. Boa sorte à todos nós.

Prezado Gean!

Informamos que o projeto cicloviário em tela prevê pavimento em concreto pigmentado para toda a extensão do trecho. O acabamento do pavimento de concreto para a ciclovia deve ser regularizado, de modo a não existir ressaltos no mesmo. Quanto à utilização de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado à Quente) para o referido pavimento, informamos que não é possível a utilização de material  asfáltico por dois motivos básicos: primeiro, porque não há previsão no projeto e, assim, o orçamento do mesmo não contempla tal quantitativo; segundo, porque não há aprovação dos órgãos de patrimônio histórico, artístico e cultural que cuidam da ambiência e proteção da orla da Pampulha.

Prezado Matheus!

A utilização de qualquer via pública, salvo em casos muito excepcionais, não é e nem pode ser de exclusividade de quem nela reside ou trabalha; de modo que todos os cidadãos podem utilizar todas as vias que compõem o sistema  viário público da cidade. E ao indicar sentido único de circulação numa determinada via, é imprescindível que se tenha outra via nas proximidades para se indicar a circulação no sentido oposto, a fim de favorecer todas as trocas e conexões viárias.

Como a av. Otacílio Negrão de Lima não possui outra via paralela ou nas suas adjacências que pode ser utilizada como sistema binário de circulação (uma via circula num sentido e a outra circula no sentido oposto), não é prudente que se force todos os usuários a circular num único sentido, o que iria prejudicar a acessibilidade dos bairros lindeiros, aumentar a velocidade da via e ocasionar redução na segurança dos pedestres e dos demais usuários da via.

 

Acho ótimo o projeto, considerando as limitações de espaço, culpa da ocupação muito próxima e sem restrições da lagoa no passado. Na época teria sido perfeito se tivessem previsto uma área de no mínimo 50 m entre a margem da lagoa e as vias urbanas, criando um parque linear ao longo na lagoa com áreas verdes, churrasqueiras, equipamentos de ginástica, etc., além da própria via urbana ao longo da lagoa ser estreita, outro erro difícil de corrigir. Esse último erro inviabiliza a prática de treinamento de ciclistas de alta performance, pois as vias tem muito tráfego, muitas curvas, e com isso muitos pontos cegos, e pouca largura para viabilizar o compartilhamento com estes ciclistas, que devem usar a ciclovia ou buscar outro espaço em negociação com a prefeitura, tal como já ocorre em algumas capitais, com a criação de área especial e segura para os treinos e exercícios, ou restringir os veículos em determinados horários e dias, o que é complicado devido ao adensamento populacional ao longo da orla, que ainda funciona como barreira física entre o norte da cidade e o centro, barrei amplificada pelo aeroporto da Pampulha. Já fui ciclista de alta performance, mas em época de frota veicular bem menor. Considerando que o aeroporto Carlos Prates será desativado, pode-se criar no local, caso o terreno seja destinado à PBH, uma área especial para este tipo de treinamento.

Prezado Guilherme!

Em que pese a limitação espacial que temos para desenvolver os projetos viários urbanos, no caso específico desse projeto viário e cicloviário da Av. Otacílio Negrão de Lima, procuramos atender todos os públicos usuários da referida via, ofertando as melhores condições de segurança, conforto e acessibilidade para que todas as pessoas possam utilizar da melhor forma possível tal espaço.

Assim, o projeto contempla tratamento de segurança viária que aufere redução na velocidade dos veículos automotores e permite aos pedestres que o atravessamento da via seja feito no mesmo nível da calçada – garantindo conforto e segurança, sobretudo aos usuários com mobilidade reduzida. Ao reduzir a velocidade operacional da via, além da redução dos riscos potenciais de acidentes de trânsito e de sua gravidade, permite que os ciclistas de alta performance possam utilizar a pista de rolamento de forma compartilhada com os autos e, assim, fazerem os seus treinamentos de modo mais seguro.