No âmbito de cada região administrativa de que trata a Lei nº 10.231, de 19 de julho de 2011, funciona uma Coordenadoria de Atendimento Regional, com competências, em suas respectivas circunscrições, de apoiar as secretarias municipais na implementação das políticas públicas relativas à saúde, à educação, ao abastecimento alimentar, aos serviços sociais, à cultura, aos esportes, ao controle urbano e ambiental, à limpeza urbana e patrimonial, à manutenção e obras, por intermédio das atribuições de:
I – realizar a interlocução com o cidadão e com representantes das entidades da sociedade civil organizada, com vistas a subsidiar o direcionamento e priorização de ações dos órgãos e entidades do Poder Executivo no âmbito regional;
II – articular junto aos órgãos e entidades do Poder Executivo e com as demais Coordenadorias de Atendimento Regional a execução de políticas públicas no âmbito regional;
III – coordenar as ações intersetoriais a partir das diretrizes dos órgãos e entidades responsáveis pelas políticas públicas na jurisdição da regional;
IV – operacionalizar iniciativas de parcerias para manutenção de praças, canteiros e demais áreas verdes no âmbito da regional conforme diretrizes da Smaics;
V – administrar os espaços compreendidos pela sede da regional, responsabilizando-se pelo respectivo planejamento e execução orçamentária e financeira, observadas as especificidades dos órgãos e entidades ocupantes.
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Situada na região Norte de Belo Horizonte, a Pampulha surge como a representante legítima da modernidade arquitetônica dos anos 40. O gênio criador de Oscar Niemeyer marcou profundamente o espaço que se estendia para além dos limites de uma cidade projetada e circunscrita ao anel da Avenida do Contorno.
Ao longo dos anos, a Pampulha assumiu sua vocação natural para o turismo e o lazer. A riqueza do complexo arquitetônico atrai milhares de turistas que veem nas curvas de Niemeyer e nas perspectivas desenvolvimentistas de Juscelino Kubitschek ícones da modernidade.
O Conjunto Moderno da Pampulha, composto pelo Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile, o Iate Tênis Clube e a Igreja de São Francisco, que atualmente concorre ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade, representa a interação entre arquitetura, artes plásticas e paisagismo de fino gosto. À arquitetura de Oscar Niemeyer juntam-se a pintura de afrescos e azulejos de Cândido Portinari, as esculturas de Ceschiatti, Zomoiski e José Pedrosa. O painel de Paulo Werneck e o paisagismo de Roberto Burle Marx configuram-se uma das correntes da arquitetura moderna a serviço da beleza plástica.
Na esteira do complexo arquitetônico, incorporou-se o Aeroporto da Pampulha, construído antes mesmo da represa, e mais tarde o Campus da UFMG, a Fundação Zoobotânica, os estádios Mineirão e Mineirinho, entre outros.
A Lagoa da Pampulha é outro destaque da região. Com 18 km de extensão, representa um belo cenário para diversas atividades como: caminhada, ciclismo, competições internacionais, queima de fogos. A sua revitalização significa a preservação de um dos mais conhecidos cartões postais do Brasil. A Lagoa da Pampulha passou pelo processo de desassoreamento e, atualmente, o espelho d'água está em fase de limpeza.
Com área de 51,03 Km² a região da Pampulha possui 41 bairros e 16 vilas agrupados em quatro territórios. De acordo com o censo do IBGE de 2010, a população da região era de 148.370 mil habitantes, estima-se que atualmente seja de cerca de 350 mil habitantes. Esta população possui à sua disposição: 15 escolas municipais, 16 Unidades Municipais de Educação Infantil, 13 escolas estaduais e 14 centros de saúde, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA Pampulha), 01 (um) Centro de Especialidades Médicas, além de hipermercados, shoppings, rede bancária, rede de ensino particular, postos de serviços automotivos, hospitais, clínicas, áreas de lazer, dentre outros.
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