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Muro com azulejos da marca Pampulha
Foto: Pedro Gontijo

Projeto com a marca ‘Pampulha’ vai comercializar azulejos

criado em - atualizado em

Belo Horizonte já tem o primeiro projeto contemplado com o edital que licencia o uso da marca Pampulha, mundialmente conhecida após o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela Unesco. A empresa Terra Revestimentos (Terra Tile) vai utilizar a marca em azulejos.
 

De acordo com Aluizer Malab, presidente da Belotur, o licenciamento da marca é um importante mecanismo de fomento ao setor, possibilitando maior projeção à marca da cidade, por meio da Pampulha. “Produtos comerciais com esta marca vão fortalecer ainda mais a imagem de Belo Horizonte, por meio de um dos nossos principais atrativos turísticos, o Conjunto Moderno da Pampulha. Além disso, gera negócios e fomenta a cadeia produtiva da cidade. Nossos atrativos tem muito potencial de exploração comercial. Licenciando nossas marcas, divulgamos e geramos receita através dos royalties. Temos muito a avançar neste sentido”, afirma Malab.
 

De acordo com João Grillo, arquiteto e responsável pela comercialização dos azulejos, a inspiração veio dos próprios azulejos que fazem parte da arquitetura do Conjunto Moderno da Pampulha. “Fico feliz em saber que o primeiro produto licenciado para receber esta marca seja o azulejo, pois fica nítida a coerência com a arquitetura modernista da Pampulha”, comenta Grillo.
 

A marca, reconhecida mundialmente após o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, poderá também ser utilizada em produtos de diversos segmentos como vestuário, calçadista e acessórios, materiais de escritório, souvenir, artigos para recreação, literário e impressos, eletrodomésticos e eletrônicos, bijuterias e joias, roupa de cama, mesa e banho, mobiliário e decoração, aplicativos e jogos eletrônicos, alimentos e bebidas, entre outros.
 

A Marca Pampulha tem em seu conceito a relação das formas geométricas presentes em seus equipamentos e que compõem os três principais elementos do Conjunto Moderno: a arquitetura de Niemeyer, o paisagismo de Burle Marx e o espelho d’água da Lagoa da Pampulha. O resultado dessa integração foi a criação de uma tipografia, revelando a palavra Pampulha quando aplicada em conjunto, unindo arquitetura (quadrado), paisagismo (círculo) e espelho d’água (um quarto de círculo). A proposta é de que a Pampulha só exista enquanto conjunto em que os referidos elementos são indissociáveis.
 

Integram o Conjunto Moderno da Pampulha, reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, a Igreja de São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile, o Iate Tênis Clube, as praças Dino Barbieri e Dalva Simão, além do espelho d’água da lagoa no trecho que os articula.
 

O edital permanece aberto até o dia 29 de dezembro. Interessados podem solicitar o documento pelo email licitaçoes.belotur@pbh.gov.br ou pessoalmente junto à Comissão Permanente de Licitação da Belotur (Rua da Bahia, 888, 6º andar).