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Agroecologia
Foto: Stênio Lima/PBH

Prefeitura de Belo Horizonte abre inscrições para formação em Agroecologia

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A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) abriu as inscrições para as novas turmas da Trilha da Agroecologia. A formação é gratuita e as pessoas interessadas podem realizar as inscrições até o dia 9 de fevereiro, preenchendo o formulário disponível no Portal da Prefeitura de Belo Horizonte.  Para participar é preciso ter mais de 18 anos e não ter cursado a Trilha anteriormente. A lista de selecionados e de espera da primeira chamada será divulgada no dia 23 de fevereiro.

 

A formação oferece 70 vagas e tem o objetivo de formar agentes multiplicadores dos princípios, fundamentos e práticas da agroecologia e é ofertada pelo Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional (CRESAN) da PBH. As aulas começarão nos dias 4 e 6 de março nos turnos da manhã e tarde, na modalidade presencial.

 

A Trilha da Agroecologia conta com formadores técnicos da Prefeitura e outras instituições, especialistas e mestres do saber popular e atores sociais do movimento agroecológico da capital e região metropolitana.

 

O plano pedagógico é estruturado com metodologias participativas em 12 encontros com carga horária total de 48 horas, e visitas com atividades práticas em territórios que são referências em agroecologia na região.

 

Os temas tratados nos encontros abordam o Manejo Agroecológico de Agroecossistemas, Sistemas Agroflorestais, Plantas Alimentícias Tradicionais e Não Convencionais, Plantas Medicinais e da Ancestralidade, Compostagem, gestão de resíduos, Socioagrobiodiversidade e Sementes Crioulas, entre outros.

 

Todas as informações sobre o curso, prazos das chamadas, listas de espera e procedimentos para as matrículas podem ser acessadas na página da Trilha da Agroecologia.

 

Agentes multiplicadores

 

A partir do primeiro contato com a prática agroecológica como cursista da Trilha da Agroecologia, a gestora pública Kelly Souza implantou a horta na Fundação João Pinheiro como um Projeto de Extensão do Curso de Administração Pública.

 

“A criação da horta foi feita em conjunto com as aulas ministradas na Trilha. O curso é enriquecedor, tanto para a prática da agroecologia quanto para a vida pessoal. As vivências e práticas compartilhadas no semestre permitiram entregar a horta e abriu nosso olhar sobre o espaço público, área urbana e agroecologia”, explica a gestora pública.

 

O agente e multiplicador da agroecologia Edcarlos Bonfim é agricultor da Unidade Produtiva Horta Comunitária São Tomaz, na região Norte da capital, e concluiu a formação na última turma de 2023.

 

De acordo com o agricultor, os conhecimentos sobre as técnicas de preparação e manejo do solo, forma de plantio e controle biológico de pragas estão sendo aplicados na prática. “A Trilha da Agroecologia é uma formação totalmente produtiva e esclarecedora. O contato com outras pessoas, a prática e o resgate de saberes tradicionais com a troca de saberes entre os participantes favorece o processo da produção de alimentos de qualidade e saudáveis, preservando a biodiversidade”, comemora.