Pular para o conteúdo principal

Estudante com saia florida e outros estudantes ao fundo faz apresentação de dança.
Foto: Andréa Moreira/PBH

Festival de Dança das Escolas Integradas da Pampulha movimenta estudantes

criado em - atualizado em

Apresentações de dança contemporânea, hip hop, dança afro, balé, zumba, axé, sertanejo e danças urbanas movimentaram mais de 600 estudantes no Pampdance, o Festival de Dança das Escolas Integradas da Pampulha. Realizado no dia 19 de março, na quadra da Escola Municipal Maria de Magalhães Pinto, bairro Santa Terezinha, o festival teve como objetivo favorecer o processo de construção do conhecimento dos estudantes por meio da dança, como uma das práticas pedagógicas do Programa Escola Integrada.

 

“Foi a primeira vez que realizamos o festival neste formato. As escolas exibiram números de dança que fizeram muito sucesso em apresentações feitas nas próprias escolas no ano anterior”, explicou a referência da Escola Integrada e do Ensino Fundamental na Diretoria Regional de Educação Pampulha, Maria Eunice Dantas.

 

Presente na totalidade das escolas da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte, o programa Escola Integrada oferece atividades diversas como jogos, brincadeiras, aulas de música, teatro, dança, entre outros, que contribuem efetivamente no desenvolvimento pessoal, social, moral e cultural dos estudantes. 

 

 

Cores, ritmos e muita emoção

A quadra da Escola Municipal Maria de Magalhães Pinto estava especialmente decorada para as apresentações e se tornou palco para um festival de cores e ritmos. Todas as coreografias foram criadas e desenvolvidas pelos monitores nas oficinas de dança do programa Escola Integrada nas escolas participantes do Festival.  

 

Giulia Castro, 12 anos, Maria Laura dos Santos ,14 anos, Ana Clara Ferreira, 15 anos, e Emily Reis,13 anos, alunas da Escola Municipal Aurélio Pires, participaram pela primeira vez do Festival com a apresentação de uma parte da dança “Nas Estrelas”, exibida na própria escola em dezembro de 2018.

 

A Escola Municipal Maria de Magalhães Pinto, anfitriã do evento, apresentou o espetáculo musical “Moana, um mar de aventuras”, com a participação de 120 alunos. O musical conta a história de uma corajosa jovem que vive grandes aventuras em mar aberto. A coreografia foi criada pelos monitores Evelyn Araújo e Led, que prepararam os estudantes durante dez semanas.

 

Para Carlos Eduardo e Lucas Borges, ambos de 14 anos, mesmo com a experiência de outras apresentações, a preparação para este número especificamente foi tensa. “Foi difícil. Teve muito choro. Exigiu muito do corpo. Mas no final, deu tudo certo”, afirmaram os estudantes. As amigas Raphaela, 9 anos, Maria Eduarda, 8 anos, Isabelly, 9anos e Eduarda Laís, 9 anos também participaram da apresentação. Embora as coreografias sejam variadas e envolvam momentos diferentes, as estudantes não se intimidaram. “Parece difícil, mas já estamos acostumadas”, disse a estudante Isabelly. A amiga Eduarda Laís concordou. “Nossa professora é muito boa e ensina com muita paciência.” Com lágrimas nos olhos, Maria Laura da Escola Municipal Aurélio Pires ficou emocionada com a apresentação.

 

Com 12 anos de experiência na dança profissional, a monitora de dança na Escola Municipal Marlene Pereira Rancante, Jennifer Beatriz, cujo nome artístico é Jhey Souza, preparou 23 estudantes para a apresentação “Revolution” no estilo hip hop. Ela explicou que a postura dos estudantes facilita muito no desenvolvimento do trabalho. “São disciplinados e ajudam a agregar a coreografia. Encontrei muita novidade e variedade aqui neste Festival. Eu danço profissionalmente, viajo bastante, vejo muita coisa e pude observar a habilidade e a disciplina desses estudantes”, afirmou.

 

A coordenadora de Atendimento Regional Pampulha, Neusa Fonseca prestigiou o Festival e ficou impressionada com o que viu. “São crianças e adolescentes muito talentosos. As apresentações mostraram um alto nível técnico e de criatividade”, salientou.

 

Diretora Regional de Educação Pampulha, Alessandra Luiza Teixeira destacou a importância da ação para desenvolver habilidades estéticas, cênicas e rítmicas dos estudantes. “Hoje, mais do que nunca, é preciso despertar a alegria e o entusiasmo dos jovens em nossas escolas”, considerou.