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Cadastro de famílias para acolhimento temporário de crianças e adolescentes vai até 31 de agosto
Divulgação/PBH

Cadastro de famílias para acolhimento temporário de crianças e adolescentes vai até 31 de agosto

criado em - atualizado em

A Prefeitura de Belo Horizonte começa nesta segunda-feira (18) o cadastramento de famílias residentes no município interessadas em acolher de forma temporária crianças e adolescentes que necessitam de um lar, por meio do Serviço Família Acolhedora. As inscrições poderão ser feitas até 31 de agosto.

Para se tornar uma Família Acolhedora, as interessadas devem entrar em contato com a equipe do Serviço e esclarecer dúvidas pelos telefones (31) 3423-8618 e (31) 99970-9266 (WhatsApp), ou pelo e-mail familiasacolhedorasadm@providens.org.br. Todas as informações estão disponíveis no Portal da PBH.

Para participar do Serviço Família Acolhedora é necessário que as famílias passem por um processo de capacitação e sejam acompanhadas pela equipe técnica, além de manifestar interesse em oferecer acolhimento temporário, sem intenção de adoção. Entre os requisitos está a necessidade de que os candidatos residam em Belo Horizonte há no mínimo, dois anos; que o responsável tenha 21 anos ou mais; que não tenha antecedentes criminais; e que todos os membros da família estejam de acordo com o acolhimento.

Coordenador do Acolhimento Familiar em Famílias Acolhedoras, Carlos Henrique de Oliveira Nunes esclarece como é feito o processo de qualificação das inscrições. “Neste ano, a PBH inovou na forma do cadastro e tivemos muito sucesso na primeira experiência. Passamos a estabelecer prazos para que pessoas interessadas ingressem no Serviço Família Acolhedora. Antes, o cadastro poderia ser feito a qualquer momento. Agora, com períodos definidos, conseguimos aprimorar a entrada de novas famílias e, consequentemente, qualificar o acolhimento de crianças e adolescentes, que é sempre a nossa prioridade”, explica.

Com o Serviço, crianças e adolescentes afastados de suas famílias por situação de risco, que iriam para unidades de acolhimento institucional, podem ser recebidos em um lar provisório, onde encontram cuidado, atenção e a oportunidade de viver em um ambiente familiar enquanto a situação é analisada pela Justiça. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) reconhece a relevância dessa experiência e prioriza o acolhimento em ambiente familiar por compreender que vínculos afetivos e a convivência comunitária são fundamentais para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes.

Acompanhamento social

Os participantes são acompanhados pela equipe técnica do Serviço, executado pela Providens – Ação Social Arquidiocesana, parceira da Prefeitura de Belo Horizonte. O acolhimento familiar reduz os impactos negativos do afastamento e contribui para o desenvolvimento pleno das crianças e adolescentes. O propósito não é a adoção, mas oferecer suporte temporário até que seja possível o retorno à família de origem ou o encaminhamento a uma família substituta.