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Cerca de nove alunos do programa de Educação de Jovens e Adultos sentados em mesas tendo aulas de arte no Centro de Referência da Pessoa Idosa
Foto: Arquivo Políticas Sociais

Arte muda rotina do programa de Educação de Jovens e Adultos

criado em - atualizado em

Promover a melhoria na integração social, a criatividade, o protagonismo e a autoestima. Esses são alguns dos objetivos das aulas de artes ofertadas aos alunos do programa de  Educação de Jovens e Adultos (EJA), que funciona no Centro de Referência da Pessoa Idosa (CRPI).

 

Ministradas uma vez por semana, após o horário regular da turma, que vai das 8h30 às 11h, as aulas de arte buscam aliar o resgate da história de vida dos idosos à produção de arte e cultura por meio da música, da dança e da produção literária.

 

Em 2016, os alunos da EJA do CRPI trabalharam na produção de um pequeno livro que contava a história de vida de cada um deles. Nos textos, que serviram para treinar a caligrafia e a ortografia, foram registrados relatos de épocas saudosas da infância, da brincadeira nas bicas de água, do cheiro do mato na roça.

 

Este ano, quatro alunos com deficiência integram a turma do EJA do CRPI. Com eles, a professora Beth Haas investe no desenvolvimento da expressão corporal e da linguagem e na produção de movimentos ligados à sensibilidade e à emoção.

 

Segundo Beth Haas, a proposta é que as aulas de arte despertem nos alunos suas melhores potencialidades. “A música, a dança, o teatro e a poesia, bem como outras inúmeras extensões da arte, contribuem efetivamente para aquisição de aprendizagens ligadas ao conteúdo e, além disso, melhoram a autoestima, o desenvolvimento afetivo e facilitam a capacidade de se relacionar e de se adequar à sociedade”, explicou Beth.