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Vacinação contra a Poliomielite e campanha de multivacinação vai até o dia 9
Internet/Divulgação

Campanha contra poliomielite e multivacinação vai até dia 9

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A Prefeitura de Belo Horizonte prossegue com a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação até esta sexta-feira (9). A intenção é atualizar a caderneta de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos e imunizar contra a pólio todo o público de 1 a 4 anos – mesmo aqueles que já estiverem com o cartão em dia –. Além de estar disponível em todos os centros de saúde da capital, de segunda a sexta-feira, a vacina contra a poliomielite também pode ser aplicada na Faminas, na avenida Cristiano Machado, 12.001, bairro Vila Clóris, de 12h30 às 20h. Vale lembrar que não haverá vacinação nesses locais na quarta-feira (7), devido ao feriado da Independência. 

 

Até o momento, a cobertura vacinal em Belo Horizonte está em 38,4% do público-alvo, estimado em 104 mil crianças. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é de 95%. Para garantir que o público mantenha o calendário de vacinação em dia, as equipes dos centros de saúde estão realizando uma busca ativa das crianças que ainda não se vacinaram, além de acompanhar o cartão de vacinação durante os atendimentos presenciais e ainda reforçam, por contato telefônico, a necessidade da vacinação nos acompanhamentos de rotina. 



O que é a paralisia infantil? 

A paralisia infantil (poliomielite ou pólio) é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que infecta crianças e adultos. 


A doença pode ocasionar imobilidade ou enfraquecimento de braços, pernas ou ambos, levando a graves sequelas. A pólio foi erradicada no Brasil graças ao uso das vacinas, e o último caso diagnosticado no nosso país ocorreu em 1989. A vacina oral contra a poliomielite é extremamente importante para evitar que a doença volte a afetar as crianças de 1 a 4 anos. 

No Brasil tem sido observada queda progressiva na cobertura vacinal contra a poliomielite nos últimos anos, sendo o país considerado recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos 10 países do mundo com risco de retorno da doença.