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Teatros municipais recebem espetáculo que retrata cenário familiar
Foto: Guto Muniz

Teatros municipais recebem espetáculo que retrata cenário familiar

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O Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado e o Teatro Marília recebem o espetáculo “Enquanto Houver Vida”, do Grupo Tranca. A peça retrata as alegrias, celebrações e dramas de uma família em um cenário realista complexo, que remete ao espaço físico de uma casa. As apresentações acontecem de 9 a 12 de março, quinta-feira a domingo, às 19h, no Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado, e de 16 a 19 de março, quinta e sexta-feira, às 15h, sábado e domingo, às 19h, no Teatro Marília. Após as apresentações de sábado e domingo, nos dois teatros, haverá um bate-papo do elenco com o público.

 

Os ingressos variam entre R$10 (meia) e R$20 (inteira), e podem ser adquiridos no site www.sympla.com.br ou nas bilheterias dos teatros a partir de duas horas antes das apresentações. A programação completa dos teatros públicos municipais pode ser acessada no Portal Belo Horizonte.

 

“Enquanto Houver Vida” tem direção de Cláudia Assunção e Mariana Ruggiero e texto original de Cris Moreira. O elenco é formado por oito atores, que permanecem em cena durante todo o espetáculo. A história do espetáculo acontece durante uma festa, na qual os personagens, que precisam lidar com os reflexos da pandemia e conflitos entre gerações e ideologias, redescobrem lugares de afeto e encaram a saudade como forma de celebração.

 

Dentro deste contexto, o espectador poderá se identificar com a família de Rosa, a matriarca e organizadora da celebração. Uma história marcada pela presença de personagens femininos, fundamentais para o desenvolvimento da trama. A proposta do espetáculo é levar ao público uma experiência múltipla, pautada pelos acontecimentos cotidianos de uma festa de aniversário, como a confecção de um bolo de aniversário em cena e, até mesmo, cenas privadas que serão reveladas através de uma projeção cinematográfica.

 

A incorporação da linguagem cinematográfica é uma marca de “Enquanto Houver Vida”, que contou com a direção de Silvia Godinho nas cenas de audiovisual que compõem a trama. A proposta é criar uma comunicação diferente, através do olhar da câmera. As janelas da casa, que formam o cenário, funcionam como se fossem telas de cinema. As cenas gravadas são projetadas durante o espetáculo, em que revela as memórias vivenciadas pelos personagens além do espaço do palco.