10 Fevereiro 2021 -
Com o propósito de fomentar a compreensão das questões migratórias, a Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o Ministério da Cidadania (MCid), promove, nesta quarta, dia 10, e quinta-feira, dia 11, oficina virtual "Introdução ao Atendimento a Refugiados e Migrantes”.
A oficina tem o objetivo de sensibilizar e promover uma capacitação de nivelamento a setores estratégicos ligados à Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania de Belo Horizonte, para apoiá-los no atendimento da população migrante e refugiada da cidade.
O Diretor de Proteção Social Especial, Régis Spindola, ressalta que a promoção da oficina pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania é uma oportunidade ímpar de aprimorar o atendimento direto ao migrante. “É fundamental que o refugiado ou migrante tenha uma boa acolhida nos serviços públicos, especialmente aqueles de assistência social, que se constituem portas de acesso à proteção destes indivíduos e famílias. Atualizar os trabalhadores com conhecimentos sobre as questões migratórias é muito enriquecedor”, salienta.
Cerca de 200 servidores e gestores municipais participarão da formação, ministrada por Sílvia Sander, da ACNUR, Juliana Rocha, da OIM e Mônica Alves Silva, do Ministério da Cidadania.
A oficina é inspirada na iniciativa conjunta realizada em 2020 pelo Ministério da Cidadania, OIM e ACNUR, que busca a capacitação de servidores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS-BH), como técnicos dos CRAS, CREAS, Centros POP e equipes vinculadas a abrigos e centros de acolhida da capital, além de profissionais da Subsecretaria de Direitos Humanos e Cidadania.
A formação se insere, ainda, no marco de doações feitas pelo ACNUR aos serviços Albergue Tia Branca, Abrigo São Paulo, Centro Especializado de Atendimento à Mulher – Benvinda e Serviço de Atendimento ao Migrante com o objetivo de fortalecer o atendimento a refugiados e migrantes, e também a brasileiros, na rede pública de Belo Horizonte. As doações incluem beliches, colchões, computadores e móveis, dentre outros equipamentos.