A Prefeitura de Belo Horizonte promove a inserção segura no mercado de trabalho de adolescentes acompanhados por serviço socioassistencial, por meio do Programa de Promoção ao Adolescente Trabalhador (PPAT). Atualmente, são oferecidas 186 vagas após encaminhamento por equipamentos como Cras e Creas. 

O PPAT contribui para a permanência na escola e é aberto a adolescentes de diversos perfis, por até dois anos. O Programa também inclui adolescentes que nunca trabalharam ou que vivenciaram situações de trabalho infantil, dando oportunidade para que eles construam novas oportunidades para o futuro.

Projeto de vida

Gabriela Dayanne Martins de Souza, de 17 anos ingressou no PPAT e há quatro meses faz estádio na Procuradoria Geral do Município (PGM). “Sem emprego, a pessoa fica sem projeto de vida. Quero ser policial militar”, afirma.

Jordan Mendanha Bilhar, de 18 anos, participa do PPAT no Cras Arthur de Sá (Bairro União), onde ajuda na recepção, colocando avisos no quadro, tirando xerox e organizando reuniões. “Já consegui tirar carteira de motorista, comprar moto e comecei a trabalhar com entregas. Estou sempre disposto a conhecer coisas novas. No futuro, penso em montar um restaurante”. 

Qualificação profissional

O PPAT é executado com a parceria da Associação Profissionalizante do Menor de Belo Horizonte (Assprom), que faz a contratação, qualificação profissional, ações de bem-estar (médica e psicológica), cultura e lazer. Os critérios para a contratação do adolescente são: 

- Ter entre os 16 anos e 17 anos e 11 meses;
- Estar matriculado e frequente na escola;
- Residir em Belo Horizonte; 
- Ser acompanhado/atendido por um dos serviços socioassistenciais.

Em 2024, cerca de 173 adolescentes participaram do Programa, e 165 em 2025.