8 October 2021 -
Foi encerrada nesta sexta-feira, dia 8, a “Semana do Clima: Belo Horizonte rumo à COP26”, agenda que antecede a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, programada para novembro em Glasgow, na Escócia.
Iniciado no último dia 4, o evento teve como objetivo posicionar Belo Horizonte como referência em sustentabilidade na América Latina, por meio do enfrentamento às mudanças climáticas e da mobilização de esforços para dar centralidade à pauta e engajar os agentes locais em seu debate e implementação.
A Semana reuniu representantes dos setores público e privado, organizações nacionais e internacionais, academia e sociedade civil para discutir projetos, ações e experiências sobre mudanças climáticas, fomentar o desenvolvimento sustentável e de baixo carbono em nível local.
Estiveram envolvidas as secretarias municipais de Meio Ambiente (SMMA); de Planejamento, Orçamento e Gestão (SMPOG); de Obras e Infraestrutura (SMOBI), de Desenvolvimento Econômico (SMDE), de Fazenda (SMFA); de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania (SMASAC); a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU); a BHTrans, entre outros.
Organizações internacionais - como ONU, União Europeia, WWF, Metropolis e ICLEI -, integraram o grupo de mais de mais de 50 painelistas que apresentaram os eixos temáticos da programação oficial da COP 26: natureza; energia; gestão de resíduos; infraestrutura e gestão de riscos; economia e finanças; mobilidade e transporte; e juventude, gênero e participação.
Na oportunidade, foram discutidos temas como o uso sustentável dos recursos naturais, a implantação de uma mobilidade sustentável, transição energética, alternativas de descarte dos resíduos urbanos, mitigação de riscos de eventos climáticos extremos, finanças verdes, bem como a participação social nesses processos.
O secretário de Meio Ambiente, Mário Werneck, responsável por coordenar o primeiro painel do evento, destacou no encerramento a importância do envolvimento de Belo Horizonte e seu entorno em estratégias como esta. “É extremamente fundamental que tenhamos uma visão global em nossas ações municipais. A região metropolitana de Belo Horizonte é a continuidade do nosso espaço, e precisa estar envolvida nesta conversa para debater as questões ambientais coletivas. Para que nos tornemos gabinetes de sustentabilidade, a conversa precisa ser integrada e a promoção de soluções baseada no conflito entre homem e natureza”, afirma.