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Imagem de um Drone no céu de BH
Foto: Divulgação Vale

Prefeitura usará drones para monitorar e combater focos do Aedes Aegypti em BH

criado em - atualizado em

Belo Horizonte vai ganhar mais um reforço no combate ao mosquito Aedes Aegypti, que transmite a dengue, a Zika e a Chikungunya. Foi assinado nesta quinta-feira (6) o termo de cooperação entre a Prefeitura e a Vale para o uso de drones no monitoramento e combate de focos pela cidade.


As ações começam na segunda quinzena de agosto. A tecnologia inovadora usada pela Secretaria Municipal de Saúde facilitará o processo de identificação de focos em locais de difícil acesso para as equipe de Agentes de Combate a Endemias.


Os equipamentos possuem um sistema de monitoramento capaz de mapear criadouros em caixas d'água, depósitos, imóveis abandonados e lotes vagos, fazer o cálculo do volume de água acumulada e realizar a aplicação de larvicida diretamente no local.


Após identificação e o mapeamento do foco, a equipe de Vigilância Epidemiológica vai entrar em contato com o proprietário do imóvel para solicitar a autorização para aplicar o produto.


A Prefeitura manteve durante a pandemia da Covid-19  todas as ações de vigilância e combate ao Aedes aegypti. Os agentes de Combate a Endemias estão devidamente uniformizados, com máscaras de proteção e foram orientados a manter as medidas de segurança para evitar qualquer risco de contaminação pelo Coronavírus.


Nos seis primeiros meses deste ano foram realizadas mais de 1,7 milhão de vistorias em imóveis da capital. Durante as abordagens, que além de preventivas possuem caráter educativo, são repassadas orientações sobre as formas de eliminar potenciais criadouros e combater o mosquito. 


A iniciativa será custeada pela Vale.

 

Número de casos



Em 2020, até 30 de julho foram confirmados 4.337 casos de dengue em Belo Horizonte. Há 2.460 casos notificados pendentes de resultados das análises laboratoriais. Foram investigados e descartados 9.080 casos. Uma morte foi confirmada.


Foram notificados ainda 45 casos de Chikungunya em residentes de Belo Horizonte. Destes, 22 casos foram confirmados, dentre os quais, nove autóctones, quatro importados e nove em locais com origem indefinida. Há 23 casos em investigação para a doença. Em todos os locais com suspeita de casos de  Chikungunya, a Secretaria Municipal de Saúde intensificou as ações de combate ao vetor, como uma estratégia para evitar a propagação da doença.