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Prefeitura requalifica galpão da Asmare com ampla reforma
Rogério França/PBH

Prefeitura requalifica galpão da Asmare com ampla reforma

criado em - atualizado em

A Prefeitura de Belo Horizonte reformou o galpão da Unidade II da Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reciclável (Asmare), na Rua Ituiutaba, 460, no Prado. As intervenções serão divididas em três etapas e realizadas sem interromper o trabalho de reciclagem, iniciando pelos banheiros/vestiários e cozinha, posteriormente o meio do galpão e o escritório administrativo, para finalmente, reformar os fundos do galpão. As obras começaram em junho deste ano com previsão de término no final de 2024 e estão sendo supervisionadas pela Subsecretaria de Zeladoria Urbana (Suzurb). Estão sendo investidos cerca de R$ 1,8 milhão.

A intervenção vai promover uma melhora abrangente no espaço físico do local, proporcionando mais segurança operacional, funcionalidade e organização nos processos e fluxos de trabalho, assim como mais bem-estar aos trabalhadores e usuários da associação. "A reforma compreende a manutenção e adequação de toda a rede elétrica e hidráulica, com adequação de novas instalações sanitárias; substituição de pisos e revestimentos da cozinha, vestiários/banheiros e pátio; pinturas de paredes e portões, trocas de portas e instalação de grades em janelas; substituição de forros e manutenção de telhados e outros acabamentos. Enfim, temos uma reforma considerável aí pela frente para requalificar o galpão da Asmare", detalha o subsecretário da Suzurb, Leonardo Gomes.


A iniciativa faz parte de mais uma das ações da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) de estruturação e apoio às cooperativas de materiais recicláveis parceiras do município. Além de destinar socialmente todo o material recolhido na coleta seletiva para as associações e cooperativas de trabalhadores com materiais recicláveis, integrantes do Fórum Municipal Lixo e Cidadania de Belo Horizonte, a SLU também oferece algumas estruturas importantes como o pagamento do aluguel dos galpões, a compra de equipamentos para a melhoria das condições de trabalho e, como agora, o investimento na reforma de galpões para a triagem de recicláveis (papel, metal, plástico, isopor e vidro).


Desde setembro de 2019, a coleta seletiva porta a porta passou a ser feita por seis associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, credenciadas em chamamento público. Elas foram contratadas pela SLU e são remuneradas pela autarquia, que também cedeu seis caminhões compactadores para a atividade. A SLU continua sendo responsável pelo planejamento e fiscalização do serviço. “A inclusão dos catadores é uma das premissas da coleta seletiva em Belo Horizonte”, relata Pedro Assis, diretor operacional da SLU.