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Prefeitura realiza limpeza de córrego na região Centro-Sul de Belo Horizonte

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A limpeza dos córregos de Belo Horizonte é realizada durante todo o ano pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). Nesta segunda-feira (4), foi iniciada uma ação no córrego Maria Carmem Valadares, no bairro São Lucas, região Centro-Sul da cidade. A SLU espera retirar 15 toneladas de lixo, em três dias de trabalho. 

O serviço visa impedir o assoreamento dos cursos d’água, diminuindo os riscos de enchentes durante o período chuvoso. Além disso, inclui a capina, roçada, retirada de entulho, lixo e mato. Somente neste ano, de janeiro a maio, a SLU já recolheu 3.830 toneladas de resíduos nos córregos da cidade. O volume corresponde ao lixo retirado dos cursos d’água, da margem e de áreas próximas. No ano passado, foram 11.941 toneladas, em uma área total de 3.885.153 m². 

De acordo com a chefe do Departamento de Serviços de Limpeza Urbana da SLU, Erika Santos Resende, é preciso que a população dê a destinação correta aos resíduos, já que jogar lixo em córregos traz grandes transtornos para a cidade, como o entupimento das galerias pluviais e enchentes. “A população precisa se informar dos dias da coleta para dispor os resíduos nos horários certos. Além disso, quando for descartar entulho ou móveis, o cidadão deve procurar uma Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes (URPV), que recebe estes resíduos gratuitamente. Precisamos contar com o apoio da população, pois só assim o trabalho da Limpeza Urbana terá o efeito esperado”, reforçou.  

Os resíduos recolhidos pelos garis são, em sua maioria, descartados pela população. Um exemplo é o córrego Várzea da Palma, que corta a Vila do Índio, na região de Venda Nova. Em 2021, quatro limpezas no córrego geraram 98,5 toneladas de resíduos. Apesar de a Vila do Índio contar com o serviço de coleta de resíduos domiciliares porta a porta, os garis retiraram do córrego no ano passado, além do lixo comum, objetos como móveis, brinquedos, carrinhos de supermercado e até um cavalo morto. 

Já na Pampulha, dos 18 córregos e seis nascentes públicas, o córrego Sarandi é o que recebe mais sujeira. Localizado na avenida Professor Clóvis Salgado, ele passa pelos bairros Santa Terezinha, Bandeirantes-II e Urca, em uma extensão aproximada de três quilômetros. Nele a população descarta irregularmente entulho, lixo, resíduos de jardinagem como restos de poda, folhas e galhos, além de outros resíduos volumosos jogados às margens do principal afluente da Lagoa da Pampulha. 

A Prefeitura reforça que é imprescindível que a população colabore para manter a cidade limpa e organizada.