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Des crianças e três adultos posam para foto em parque, durante o dia.
Foto: Divulgação PBH

Prefeitura promove Semana da Educação Infantil na Zoobotânica

criado em - atualizado em

Para comemorar a Semana Nacional de Educação Infantil – instituída pela Lei Federal 12.602/2012 em homenagem à doutora Zilda Arns (Fundadora da Pastoral da Criança) – a Prefeitura, por meio da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, realizou uma série de atividades educativas e recreativas com as crianças da Rede Municipal de Educação, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte.

 

As atividades foram realizadas entre 27 e 30 de agosto no anfiteatro e nas imediações da Casa de Répteis do Jardim Zoológico da Fundação. Ao todo, cerca de 200 crianças, entre três e seis anos de idade, participaram de três momentos: contação de história, observação de animais e passeio no bosque no entorno da casa.

 

Partindo da história dos Três Porquinhos, a equipe de educação ambiental da Zoobotânica abordou, por meio da contação da história “De quem é essa casa?”, como os animais constroem seus abrigos na natureza e destacou a importância de se respeitar todos os seres vivos e não agir como o “lobo mau” da fábula.  Após aprender um pouco mais sobre os hábitos e comportamentos de animais como répteis, aves e mamíferos, os estudantes tiveram a oportunidade de ver de perto exemplares de jabuti, cágado e tigre d'água, animais que carregam sua casa nas costas, e conhecer o tipo de alimento que recebem no Jardim Zoológico.

 

Depois da história foi a vez de as crianças descobrirem no bosque onde alguns animais encontram refúgio. Ninhos feitos de palha, gravetos e barro, exoesqueleto de cigarra, furos em troncos de árvore, buracos no chão, formigueiros e cupinzeiros e ainda colmeias de abelhas foram as moradias encontradas.

 

“Além de apresentar o Jardim Zoológico como instituição que abriga e cuida de muitos animais que foram resgatados do tráfico de animais, viviam em más condições ou em áreas de risco impactadas pela ação humana, as atividades proporcionaram um momento lúdico para que as crianças aprendessem sobre o respeito ao meio ambiente”, afirma a agente de visitação Cristiane Sales.

 

 

Respeito aos animais

No dia 28 de agosto, por exemplo, 47 alunos de quatro turmas da Escola Municipal Professora Alice Nacif estiveram no Zoológico e puderam se divertir aprendendo. Os estudantes se empolgaram durante as atividades e demonstraram ter assimilado muito bem algumas lições. “Eu gostei bastante da história. Aprendi que tem que respeitar os animais”, contou Ana Cecília Melo Ribeiro, de cinco anos.

 

Já Luiz Gustavo Lima de Souza, de cinco anos, foi um dos que mais fez perguntas às agentes de visitação e estagiárias. O menino se interessou bastante pelos animais apresentados e fez comparações com sua rotina doméstica. Segundo ele, o interessante mesmo foi aprender sobre os animais. “Gostei de ver um tanto de bicho, de saber sobre as casas deles”, disse. Mikaelly Prado, de cinco anos, também foi outra estudante que demonstrou ter compreendido a relevância de se cuidar do meio ambiente. “Achei muito legal e sei que a gente tem que cuidar da casa dos animais”, ensinou.

 

Para a professora Sabrina Oliveira Carvalho, que trabalha com crianças de quatro e cinco anos, a atividade foi bastante divertida, criativa, emocionante e muito bem elaborada.

 

“As crianças são curiosas e cuidadosas, incentivá-las a dar atenção ao meio ambiente é de extrema importância. Na escola, desde que começamos o projeto de pertencimento, as formigas, que eram vistas como vilãs pelos adultos, passaram a ser assunto pedagógico. As crianças respeitam suas casas, suas filas. Observam o que elas fazem. E isso tem oferecido um material de trabalho incrível, além de propiciar-nos acompanhar o cuidado e atenção que esses insetos passaram a ter por parte das crianças”, explicou.

 

Quanto à atividade realizada no Zoológico, Sabrina destacou o envolvimento com o que foi aprendido. “Nossos alunos gostaram muito. Agora andam pela escola procurando pelas casas dos animais e falam muito sobre os bichos que puderam ver. Além disso, sempre damos continuidade às atividades que realizamos em campo. Exploramos ao máximo, buscamos também o envolvimento das famílias”, salientou.