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Minifloresta muda a cara da paisagem em praça do Bairro Cachoeirinha
Divulgação/PBH

Minifloresta muda a cara da paisagem em praça do Bairro Cachoeirinha

criado em - atualizado em

Mais uma minifloresta está em crescimento na capital mineira. A Prefeitura de Belo Horizonte assumiu os cuidados com a área verde localizada na Praça Júlio Mourão Vasconcelos, Bairro Cachoeirinha, região Nordeste, onde foram plantadas 134 árvores adultas (de três a cinco anos) como compensação ambiental de uma empresa com sede no município. O espaço passou por roçada feita pela PBH.

As árvores em diferentes tons de verde já mudam a paisagem do entorno da trincheira Celso Mello de Azevedo, de grande fluxo de veículos, no entroncamento entre as avenidas Antônio Carlos e Bernardo Vasconcelos. Dentre as espécies que formam a paisagem há exemplares de cássia, angico, ipê, ingá, aroeira, jacarandá e pata-de-vaca, que seguem deliberação do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) quanto ao plantio em espaços públicos de árvores com até 5 metros.

Belo Horizonte conta com 28 miniflorestas, seis na Avenida Antônio Carlos e que compõem o Corredor Verde, com cerca de 2,5 mil mudas plantadas. Segundo Luiza Emanuelly, gerente de Avaliação da Arborização da SMMA, os plantios são feitos de forma mais adensada para criar ilhas de biodiversidade em áreas pouco vegetadas, além de novos espaços de resfriamento, fundamentais no cenário do aumento da temperatura.

“As árvores atraem insetos, novas espécies de plantas, resgatam serviços ambientais, restauram e preservam recursos hídricos, dentre outros benefícios. Além disso, elas podem contribuir com a retenção de carbono, auxiliando no enfrentamento das temperaturas extremas e promovendo a maior sustentabilidade da cidade”, ressalta Luiza Emanuelly.

Moradora do Cachoeirinha, Guilhermina Gardina passa sempre pelo local. A pensionista de 72 anos já nota a diferença. “Aqui tem muito concreto, essas árvores trouxeram outra vida para cá”, comemora.

As miniflorestas começaram a ser implementadas em 2022 como mais uma forma de fortalecer o ecossistema em grandes espaços urbanos da capital. Antes das intervenções, os locais estavam em grande parte degradados e usados como bota-fora. Por meio de parcerias, os empreendimentos interessados ficam responsáveis pela aquisição, implantação e manutenção das mudas dentro de um prazo pré-estabelecido em condicionantes previstas em licenciamento.