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Crianças sentadas em uma mesa para receber alimentação em escola infantil
Foto: Divulgação PBH

Prefeitura oferece atendimento completo aos alunos das escolas municipais

criado em - atualizado em

A política educacional da Prefeitura de Belo Horizonte, além de um atendimento pedagógico de qualidade, inclui também diversas ações para oferecer um atendimento completo aos estudantes. Um exemplo é o trabalho que a Secretaria Municipal de Educação desenvolve de forma conjunta com a Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, responsável pela alimentação dos alunos da Rede Municipal de Educação. São, em média, 400 mil refeições/dia para os mais de 200 mil alunos. Em 2018, no total, foram servidas 82.566.569 refeições, quase dez milhões a mais em comparação com 2016, em que foram servidas 72.674.388.


O cardápio, preparado por nutricionistas, é pensado para atender a todos de forma balanceada e saudável, incluindo as 713 crianças com restrições alimentares, como alergia ao leite de vaca, doença celíaca e diabetes, matriculadas nas escolas municipais e instituições parceiras. Érika Ferreira, mãe de Bento Miguel, de um ano, relata que foi na rede municipal que encontrou profissionais preparados para o acolhimento de seu filho, que apresenta alergia à proteína do leite de vaca e está matriculado na Escola Municipal de Educação Infantil Sarandi, na regional Pampulha. “A Prefeitura, por meio da coordenação da escola, desenvolve um trabalho lindo e organizado. Nós visitamos tantas escolas particulares e não conseguimos esse objetivo. Hoje temos um filho 'incluído', que está amando a escola”, considerou Érika.


A satisfação com o atendimento da Emei Sarandi é compartilhada por Sirley Araújo Carvalho, mãe de Gabriela, quatro anos, diagnosticada com diabetes. Para Sirley, a participação da escola é vital para o bem-estar da filha. “Quando ela não come, a escola me liga e eu vou até lá para medir a glicemia e, se necessário, aplicar a insulina. Sei que posso contar sempre com a equipe e fico muito feliz, agradecida com a preocupação, carinho e dedicação com a minha filha. Achei incrível a preocupação em separar o suco sem açúcar para a Gabi no dia da Festa da Família”, relatou.

 

Acolhimento diferenciado

 

Diabetes Mellitus, dislipidemias, doença celíaca, fenilcetonúria, intolerância à lactose, alergia à proteína do leite de vaca, obesidade e sobrepeso. Para que seja garantida a adequação dos cardápios para alunos regularmente matriculados na rede pública municipal e na rede parceira, os pais e/ou responsáveis devem comprovar a necessidade, por meio de parecer ou prescrição médico nutricional ou fonoaudiológico, com renovação anual, ou sempre que houver alteração na sua condição de saúde.


A prescrição é encaminhada à direção da escola, que entrega uma cópia para a supervisora de alimentação da Subsecretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional. Ciente do diagnóstico, a supervisora orienta a execução da prescrição dietética, indicando as adaptações nos cardápios e a aquisição de gêneros alimentícios específicos.


As orientações contidas na prescrição devem ser cumpridas rigorosamente. No entanto, é fundamental que a alimentação seja a mais próxima possível daquela oferecida aos demais alunos, buscando garantir a igualdade de acesso e a socialização do aluno ao se alimentar com os colegas.

 

Alimentação escolar em BH

 

Na capital mineira, a Política Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional segue as orientações do Programa Nacional de Alimentação Escolar, garantindo o direito à alimentação escolar, com acesso de forma igualitária, respeitando as diferenças biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos que necessitem de atenção específica e daqueles que se encontrem em vulnerabilidade social.


O programa, em Belo Horizonte, tem a sua gestão realizada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, por meio da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional, de forma compartilhada com a Secretaria Municipal de Educação. Os cardápios da alimentação escolar são elaborados por nutricionistas, com utilização de gêneros alimentícios básicos, observando as referências nutricionais, os hábitos alimentares e a cultura alimentar, pautando-se na sustentabilidade, sazonalidade, diversificação e em uma alimentação saudável e adequada.

 

Crianças se alimentam sentadas em mesa na escola