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Prefeitura lança campanha de prevenção à dengue e outras arboviroses
Arte/PBH

Prefeitura lança campanha de prevenção à dengue e outras arboviroses

criado em - atualizado em

A Prefeitura de Belo Horizonte lançou uma campanha para reforçar a importância da prevenção ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e outras arboviroses, como zika e chikungunya. Para manter a vigilância e controle dessas doenças na capital, é necessário que a população reforce os cuidados, além das ações que já são desenvolvidas pelo município. Por isso, o conteúdo propõe missões que devem ser seguidas por toda a família para a efetiva eliminação dos possíveis criadouros. As dicas são repassadas pela "Turma do Quintal" (Penélope, Beatriz e Hugo). Confira aqui.

Em 2023, até o momento, foram confirmados 12.198 casos de dengue e outros 5.737 de chikungunya. Em relação à zika, foram notificados 49 casos, sendo que 48 já foram descartados e um permanece em investigação. Durante todo o ano, os Agentes de Combate a Endemias (ACE) percorrem imóveis reforçando as orientações sobre os riscos do acúmulo de água, já que esses locais podem se tornar criadouros do mosquito. Nessas visitas também são repassadas orientações sobre como eliminar os focos e, se necessário, é feita a aplicação de biolarvicidas. Neste ano, foram realizadas mais de 4,7 milhões de vistorias.

Há também a aplicação de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV) para o combate a mosquitos adultos em áreas com casos suspeitos de transmissão local e também após avaliação ambiental pelas equipes da Zoonoses. Em 2023 foram realizadas ações em mais de 45 mil imóveis. Outra importante ação é o monitoramento de focos por meio do uso de drones, que são utilizados para a captação de imagens e aplicação de larvicida diretamente nos locais de risco. Até o momento, foram realizados mais de 100 sobrevoos considerando as nove regionais do município.

Há também mais de 1,7 mil ovitrampas, que são armadilhas instaladas em pontos estratégicos das nove regionais do município para monitorar a circulação do Aedes aegypti e intensificar ações preventivas em áreas com maior número de mosquitos. As estruturas simulam o ambiente ideal para a reprodução e possuem uma substância que atrai as fêmeas. Somente neste ano já foram realizadas cerca de 78 mil visitas para o monitoramento.

Essas armadilhas são colocadas em imóveis selecionados pela equipe de Zoonoses, sendo georreferenciados locais sombreados, abrigados da chuva e com menor fluxo de pessoas e animais. Após sete dias de instalação são feitos o recolhimento e a contagem de ovos no Laboratório de Entomologia da Prefeitura. A partir desses resultados, são realizadas análises para o direcionamento estratégico das ações em campo, como por exemplo o sobrevoo de drones para a aplicação de larvicida diretamente nos pontos de risco, mutirões de limpeza e ações de bloqueio.

Wolbachia  

O método Wolbachia é outra ação que segue em andamento em Belo Horizonte. O método é complementar às demais ações de controle e prevenção da dengue, zika e chikungunya. Trata-se de uma bactéria que não pode ser transmitida para humanos ou animais. Os mosquitos que carregam esse microrganismo têm a capacidade reduzida na transmissão das arboviroses, diminuindo o risco dessas doenças. Cabe esclarecer que esse método não envolve qualquer modificação genética do vetor Aedes aegypti.

EducaZoo

Há ainda uma ação educativa da Secretaria Municipal de Saúde, realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, que é o projeto EducaZoo. O objetivo é levar orientações aos alunos de escolas municipais da capital para que eles atuem como multiplicadores das informações.

A abordagem a esses assuntos é realizada de forma divertida e descontraída, com jogos de trilha do saber e memória, dominós, cruzadinhas e caça-palavras. São feitas ainda apresentações do grupo MobilizaSUS.