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Prefeitura inicia obras para reconstituição da Praça da Independência
Rodrigo Clemente/PBH

Prefeitura inicia obras para reconstituição da Praça da Independência

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A Prefeitura de Belo Horizonte inicia nesta quarta-feira (29) as obras de reconstituição da Praça da Independência, com a demolição do edifício Novo Sulamérica. O projeto faz parte do programa de requalificação do Centro da capital, o Centro de Todo Mundo.

Estão sendo investidos R$ 3 milhões de recursos próprios do município. O prazo de execução da obra é de 150 dias corridos contados da emissão da ordem de serviço e a supervisão do contrato é da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap).

O prefeito Fuad Noman comemorou o início das obras e a garantia dos recursos no cofre da Prefeitura para a conclusão dos trabalhos. “Eu quero que em cinco meses essa área aqui esteja pronta com a praça revitalizada. Vamos limpar isso aqui e transformar em uma área de lazer e de proteção para que a gente possa aproveitar cada vez mais o Centro de Belo Horizonte”, disse o prefeito.  

Com a obra, o objetivo da PBH é resgatar parte da história da cidade e recuperar as características do projeto original da construção do Conjunto, construído nos anos 1940 na Avenida Afonso Pena, no Centro da capital.

Histórico

O Conjunto Sulacap-Sulamérica foi projetado pelo arquiteto italiano Roberto Capello, em estilo protomoderno. Os blocos cubistas eram ladeados por dois edifícios menores, havendo um vazio entre eles possibilitando a visão do viaduto Santa Tereza. A construção do Conjunto Sulacap-Sulamérica foi concluída em 1940 e, três décadas depois, foi construído um anexo ligando os edifícios.

Em 12 de setembro de 2000, o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte, reunido em sessão ordinária, aprovou, com base no estudo do conjunto urbano: Rua da Bahia e adjacências, novas diretrizes de proteção do Conjunto como de interesse cultural, determinando assim a demolição do anexo e a restauração dos jardins anteriormente existentes como espaço público.

 

A decisão foi fundamentada na importância da preservação do conjunto arquitetônico que tem sua história intrinsecamente relacionada à memória de Belo Horizonte e da população.