Pular para o conteúdo principal

Funcionário da Slu realiza limpeza de mais de cinco bocas-de-lobo em rua da regional Noroeste.
Foto: Divulgação PBH

Prefeitura assegura serviços de limpeza na região Noroeste

criado em - atualizado em
Os números da limpeza urbana muitas vezes impressionam. A região Noroeste, a mais antiga de Belo Horizonte, produz, por mês, cerca de seis mil toneladas de resíduos de coleta domiciliar. Com a maior população da capital, estimada em 340 mil habitantes, os quase 70 bairros são responsáveis por 72 mil toneladas de lixo produzidas nas residências e no comércio, todos os anos. A região abriga importantes corredores viários como as avenidas Antônio Carlos, Pedro II e Tereza Cristina, além de pontos bastante conhecidos do como o Conjunto Habitacional do IAPI, no bairro São Cristóvão, e a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), no Coração Eucarístico.

 
Hélio Viana Rodrigues, chefe do Serviço de Limpeza Urbana na região Noroeste, informa que cerca de 200 garis compõem o batalhão diário de cuidadores da limpeza. “Estamos em dia com as solicitações do cidadão. Uma das nossas principais metas é cumprir criteriosamente os horários de recolhimento de lixo”, explica. Hélio lembra que todas as bocas de lobo da área de sua atuação são limpas, pelo menos, uma vez por mês. A capina, segundo ele, é realizada quatro vezes ao ano, e a varrição contempla intervalos de 15 dias nos locais de grande circulação de pedestres. São 14 distritos de coleta: sete deles recebem a coleta domiciliar no período diurno. Nos outros sete, o recolhimento de resíduos ocorre a partir das 20h. Em vilas e aglomerados urbanos, a coleta de resíduos é sempre pela manhã, totalizando uma média diária de 12 toneladas de lixo.


Sobre as deposições clandestinas, Hélio esclarece que a SLU realiza um trabalho rotineiro de remoção desses resíduos volumosos. Por ano, são retiradas quase 12 mil toneladas de entulho e outros inservíveis dos espaços públicos. “Fico feliz por saber que o número de pontos de descartes irregulares de lixo da região tem diminuído, graças a nossos esforços constantes.” Hoje restam apenas dois de maior volume: um na Praça do Peixe, na avenida Pedro II com rua Paquequer, no Bonfim; outro na rua Padre Paraíso, próximo à passarela do restaurante popular do Centro”, orgulha-se. O gerente conta que, todos os dias, no início da manhã, o local é limpo, “mas, infelizmente, à noite já é possível encontrar algum lixo espalhado pelas vias”, lamenta. 


“Recebemos muitas solicitações para instalação de placas de Ponto Limpo, o que nos deixa confiantes com relação à percepção das pessoas a respeito da importância da limpeza urbana e dos cuidados com o meio ambiente”, enfatiza. “Isso significa que nosso trabalho de conscientização tem dado certo”, comemora.
  


Vila e aglomerados

Quatro vilas da região recebem assistência especial de limpeza: Pedreira Prado Lopes, Vila São Francisco, Vila Sumaré e Vila Califórnia. “Pelo menos uma vez por mês, realizamos um mutirão com o auxílio de 32 garis da SLU. Parte deles são moradores das próprias comunidades atendidas. As vilas são varridas, capinadas e limpas. No dia da coleta, os garis recolhem o lixo, porta a porta, e o levam até o caminhão coletor, oferecendo mais comodidade aos cidadãos”, conta Hélio Viana.

  
A estudante Angélica Mendes, moradora do bairro Coração Eucarístico, reconhece o trabalho das turmas de limpeza que se desdobram dia e noite, cuidando da cidade. “O caminho da minha casa até a PUC está sempre limpo. Mesmo assim, acredito que a contribuição das pessoas é indispensável para que o empenho dos garis seja preservado”, declara. “Um ambiente limpo é mais harmonioso e seguro para todos”, conclui.

 

 

15/03/2018. Limpeza de bocas de lobo. Fotos: SLU/Divulgação