A SLU intensificou a limpeza na Feira de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades de Belo Horizonte, a Feira Hippie, na Avenida Afonso Pena. Desde o dia 29 de junho, o espaço passou a contar com uma turma extra de garis para a limpeza durante o evento. Antes, o serviço era feito somente após o encerramento das atividades. Além disso, o número de contêineres disponíveis para o descarte de lixo foi ampliado, passando de 80 para 100 unidades.

A chefe do Departamento de Serviços de Limpeza Urbana, Erika Santos Resende, destaca que a presença dos garis durante o evento ajuda a manter o espaço mais organizado e limpo. “Os garis fazem a varrição da via, o esvaziamento dos contêineres que armazenam o lixo e recolhem resíduos maiores caídos ao longo da avenida”, detalha.

A Feira tem um quilômetro de extensão e área com cerca de 45 mil metros quadrados na Afonso Pena, entre a Praça Sete e a Avenida Carandaí. Atualmente, conta com 1.508 barracas ativas, distribuídas em 15 setores, atraindo um público aproximado de 60 mil pessoas a cada edição.

Erika ressalta que a limpeza da feira envolve uma operação especial da SLU. A varrição é realizada por cerca de 35 garis. Em média, são recolhidas sete toneladas de lixo a cada edição do evento. O local é lavado após o término das atividades, com a utilização de dois caminhões-pipa, cerca de 40 mil litros de água, 30 quilos de sabão e 30 litros de cloro.

O quarteirão da Avenida Álvares Cabral, entre a Afonso Pena e Rua Goiás, também é lavado todos os domingos, após o término do evento. A SLU atua na feira com campanhas educativas, que orientam a população e feirantes sobre a forma adequada de descarte dos resíduos.

Reconhecimento

A feira surgiu na Praça da Liberdade em 1969, idealizada por um grupo de artistas mineiros e críticos de arte que se reuniam, expunham e vendiam seus trabalhos. Em 1973, foi reconhecida e oficializada pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Em 1991, a Feira Hippie, nome carinhosamente dado pela população, e outras feiras de artesanato espalhadas pela cidade, foram reunidas e transferidas para a Avenida Afonso Pena, no centro de Belo Horizonte, dando origem à maior feira de artesanato a céu aberto da América Latina. Hoje, é um ícone da economia local, sendo também espaço de manifestações artísticas e culturais.

Erika Resende destaca que cuidar bem da feira é uma forma de apoiar uma das maiores manifestações culturais do município. “Ao zelarmos por ela, estamos também fortalecendo o turismo, incentivando o comércio local e valorizando a nossa cultura. É um benefício que chega a todos: aos feirantes, aos belo-horizontinos e aos visitantes que vêm conhecer a cidade e aproveitar o evento”, diz.