2 January 2020 -
Embalagens plásticas, papel, latinhas, copos descartáveis e até restos de alimentos. Essa sujeira toda costuma ir parar no chão e nos jardins da Praça Carlos Chagas, a conhecida Praça da Assembleia, situada no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul da capital. Percebendo a necessidade de oferecer aos frequentadores mais opções de descarte desses resíduos, desde outubro, contêineres com capacidade para 240 litros de lixo passaram a ser disponibilizados pela Prefeitura na praça, durante os fins de semana e feriados. Nesses mesmos dias, a varrição ganhou um incremento com ações pela manhã e à tarde. Ao longo da semana, o local passou a ser varrido diariamente. Antes o serviço ocorria em dias alternados.
Com todos os esforços das equipes da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) e a presença de várias lixeirinhas instaladas naquele espaço, a cada dia, mais e mais pessoas estão se sensibilizando a respeito da necessidade de conservação dessa importante área de lazer, é o que aponta o gerente regional de Limpeza Urbana Centro-Sul, Denilson Pereira de Freitas. “Estamos animados com essa nova fase porque os coletores maiores e o aumento da varrição já estão surtindo efeitos positivos”, comemora.
A praça, a segunda maior da cidade, menor apenas que a Praça do Papa, é repleta de canteiros e bastante arborizada, mas o lixo descartado indevidamente pode tirar a beleza do local. “As pessoas apreciam estar ali, caminhando, andando de bicicleta, fazendo ginástica ou apenas conversando com os amigos. Contudo, é preciso muita responsabilidade com os resíduos produzidos durante esses passeios”, alerta Denilson.
Segundo a gerência regional de Limpeza Urbana Centro-Sul, a lavação da Praça Carlos Chagas ocorre às segundas, quartas e sextas-feiras. Por dia, são recolhidos cerca de 300 quilos de resíduos variados. A capina ao redor da praça é realizada a cada 60 dias. A região é atendida por coleta domiciliar de segunda a sábado, a partir das 20h.
Denilson ainda lembra que a Praça da Assembleia possui outros atrativos como coreto, brinquedos, academia a céu aberto e uma igreja. “Pela proximidade de um importante colégio, a praça recebe visitas de muitos alunos e dos próprios moradores locais. A maioria respeita e não suja o espaço, o que nos deixa satisfeitos e motivados a fazer sempre melhor o nosso trabalho”, garante o gerente.
Robson Ferrari, de 36 anos, é otimista com relação à limpeza da cidade. Ele garante que correr na praça sem obstáculos e o incômodo que o lixo provoca é bem melhor. “Sou personal trainer e, por isso, trago muitos clientes para praticar atividades físicas ao ar livre”, conta. “Na minha opinião, os frequentadores têm colaborado com a limpeza”, observa.
A estudante Júlia Passos, de 22 anos, transita pelo lugar, pelo menos, duas vezes ao dia. “De manhã, cedinho, já vejo os garis trabalhando, fazendo a limpeza”, afirma. “Com tudo limpo, a praça fica mais linda e harmoniosa”, elogia.