A Prefeitura de Belo Horizonte apoia a realização do G20 na capital, que está entre as 15 cidades escolhidas para sediar os encontros no Brasil. Entre esta segunda (27) e quarta-feira (29), o município será palco da 3ª reunião do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas. A expectativa é que 52 delegações, com 250 pessoas participem das agendas. O prefeito Fuad Noman destacou a relevância do encontro, durante a abertura do evento, que irá pautar, entre as discussões, o panorama global da transição para fontes de energia limpas e sustentáveis.

“Belo Horizonte é uma cidade que busca trabalhar na transição energética e ficará na história porque o trabalho desse grupo é extremamente relevante para o planeta. Estamos ansiosos e esperançosos que desses debates surgiram projetos, ideias e ações que possam devolver ao planeta a pureza do ar”, destacou o prefeito, lembrando que Belo Horizonte recebeu recentemente o ´título de Cidade Árvore do Mundo”.

A referida premiação é do programa Tree Cities Of The World, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).  E demonstra que a política ambiental da capital, reconhece o valor do meio ambiente para as atuais e futuras gerações.

Entre as iniciativas da Prefeitura que visam à transição energética destacam-se as instalações de usinas fotovoltaicas em locais como o prédio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente para a ação Usina Escola, e na Escola Municipal Herbert José de Souza para projeto na instituição. O Usina Escola é voltado para capacitação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

A PBH também reformulou o programa de certificação “Selo BH Sustentável”, para reconhecimento de empreendimentos e condomínios residenciais, que adotem medidas para a redução do consumo de água, energia, de emissões de gases de efeito estufa e reciclagem de resíduos sólidos. Toda a iluminação pública, incluindo semáforos, foi substituída por lâmpadas LED.

G20

O G20 reúne países com as maiores economias globais, para tratar de questões econômicas, políticas e sociais. O grupo é composto por líderes de 19 nações, como África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da presença da União Africana e da União Europeia. Neste ano, os convidados não membros incluem Angola, Egito, Nigéria, Espanha, Portugal, Noruega, Emirados Árabes Unidos e Singapura.

Em 2024, o Brasil assumiu a presidência do grupo e incluiu três pilares na agenda: a reforma da governança internacional; o combate à fome, pobreza e desigualdade; e as dimensões do desenvolvimento sustentável. A reunião em Belo Horizonte é coordenada pelo Ministério de Minas e Energia (MME).