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PBH é certificada pela erradicação da transmissão vertical do HIV e da Sífilis
Foto: PBH/Divulgação

PBH é certificada pela erradicação da transmissão vertical do HIV e da Sífilis

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A Prefeitura de Belo Horizonte recebeu nesta sexta-feira (8), em Brasília, a certificação com o Selo Prata de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e com o Selo Bronze de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de Sífilis Congênita. O reconhecimento, concedido pelo Ministério da Saúde, tem validade de três anos, devendo ser solicitada a manutenção após o fim desse prazo.

 

Em agosto deste ano, uma equipe do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde esteve na capital para verificar as estratégias adotadas pela Prefeitura de Belo Horizonte. Para conter a contaminação vertical pelo HIV, que ocorre durante a gestação, parto ou amamentação, a Secretaria Municipal de Saúde adota uma série de ações. Nos últimos anos, mais de 90% das gestantes receberam a medicação antirretroviral durante o pré-natal.

 

Entre as ações contínuas estão o acompanhamento das grávidas, realização de pelo menos seis consultas de pré-natal, testagem rápida, busca ativa e conscientização sobre o assunto. Com essas estratégias, em 2022, 41 novos casos de gestantes com HIV foram identificados. Também não houve registro de transmissão vertical do HIV em crianças menores de 5 anos.

 

“Estes selos são fruto de anos de trabalho sério e eficiente de todos os profissionais de saúde envolvidos no cuidado da gestante, da criança e dos adultos expostos à sífilis e ao HIV.  Seguimos firmes em busca da eliminação da transmissão vertical dessas e de todas as outras doenças fetais e infantis preveníveis com adequada assistência. Parabenizamos a todos pelo trabalho conjunto dos gestores, das equipes técnicas, dos profissionais e de todos que, em algum momento, ao longo dos anos, contribuíram para a certificação”, reconheceu o secretário municipal de Saúde, Danilo Borges Matias.

 

A Prefeitura ainda oferece serviços de acolhimento às gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade social, por meio do Programa BH de Mãos Dadas contra a Aids, Consultório na Rua e das Equipes Multiprofissionais de Apoio às Gestantes e Puérperas em Situação de Vulnerabilidade Social (EMAP-GPV). Além disso, há o fornecimento da fórmula láctea infantil para crianças, de até um ano de idade, de mulheres que vivem com HIV.

 

A sífilis é uma doença que tem sido um desafio para a rede SUS-BH. Porém, com o projeto de enfrentamento à doença, iniciado em 2018, tem sido possível alcançar grandes resultados. A implementação das ações, de forma contínua e sistematizada nos centros de saúde do município, com a abordagem à gestante durante o pré-natal, possibilitou um aumento do diagnóstico precoce e tratamento adequado.